por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 4 de janeiro de 2011

destino

Consistente e insistente
Persiste minha agonia
Processo da dúvida,
Que se afasta todo o dia .
Dias de silêncio
Coração em guerra,
Passa frio...
Come o que sobrou do ontem
Engorda de esperança
Para morrer de alegria!


Risos, gargalhadas
Numa sintonia errada
Sinalizando caminhos
Quando eu crescer
Quero ser gueixa ou ameixa...
Um doce, que se derreta.
Na boca do teu carinho!

Nem tudo pode
No tempo,
Desenhar o seu destino
Fica faltando um arabesco
O nome de um brinquedo,
Um cofrinho ou um potinho...
Nem tudo dói, quando falta ...
Mas a dor de uma saudade
Machuca e deixa roxinho
O canto de qualquer braço!

Se não fosse a poesia
Que me transporta a um oásis
Eu morreria de tédio!

Oásis que mata a sede
Mostra a beleza do céu
O poder do sol,
A magia da lua
E verdeja o sono
No vento de uma palmeira,
Enquanto você não chega!

Vem...
De capa e espada
Como um personagem de fadas
Ou um cavaleiro antigo
Vem,
Meu bem...
A espera é ansiosa, cansada.
Aflita e medrosa
Vem, que a vida é curta
E não quero encurtar a vida
Sem provar a tua volta!

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