por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 22 de abril de 2012

BNB - Começo do Fim ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Para os que desconhecem (ou não guardam qualquer preocupação com o desenvolvimento regional), a aprovação do FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) foi resultado do esforço conjunto da então bancada federal nordestina (Deputados e Senadores) e o Governo Federal, numa tentativa de estimular o desenvolvimento dessa carente Região do Brasil.
Criado em 1988 (vide artigo 159, inciso I, alínea “c”, da Constituição Federal e regulamentado em 1989, via Lei nº 7.827, de 27/09/89), o FNE tem como objetivo maior o financiamento dos setores produtivos (com a conseqüente criação de emprego e redistribuição de renda) visando, assim, debelar a desigualdade e a pobreza na região que lhe empresta o nome.
Para assegurar que não houvesse solução de continuidade na administração e aplicação dos seus recursos, o Banco do Nordeste do Brasil S/A-BNB, na condição de instituição eminentemente regional, já que criada com a nobre missão de fazer do Nordeste uma região auto-sustentável, foi nomeado seu agente exclusivo (assim como o Banco da Amazônia-BASA, na Região Norte do país).
Tal decisão do “poder central” findou por gerar certo mal-estar por parte de outras instituições de crédito do Governo Federal, já que pretendiam “beliscar” o apetitoso patrimônio do novo Fundo, deveras atraente; tal manobra, no entanto, não se configurou em razão da elogiável conduta dos parlamentares nordestinos e da então Diretoria do BNB que, num raro momento de união, cerraram fileiras e conseguiram com que o BNB detivesse a exclusividade para administrar o FNE, ao tempo em que o fortalecia como agência bancária de desenvolvimento regional.
De lá para cá, sempre sob a batuta da seriedade e criteriosidade administrativa do Banco do Nordeste do Brasil S/A-BNB (salvo durante a caótica administração Byron Queiroz), o que se constatou é que os recursos (bilhões de reais) do FNE mudaram a face da Região Nordeste, já que tanto fortaleceu a agricultura e lavoura, o mini, médio e pequeno produtor, como foi decisivo na alavancagem e consolidação do nosso hoje eclético parque industrial. Pode-se afirmar, sem medo de cair em nenhuma esparrela, que a Região Nordeste experimentou nos últimos 20 anos dois momentos distintos: antes e depois do FNE.
Mas eis que agora o BNB sofre um duro revés, um golpe por demais contundente, uma espécie de “esvaziamento-progressivo”, capaz até de desestabilizá-lo de vez (ou simplesmente extingui-lo), porquanto, de tanto insistir, persistir e nunca desistir, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal foram distinguidos com 2/3 (dois terços) dos recursos do FNE, ficando o BNB com o 1/3 (um terço) restante; muito pouco, para quem, mesmo quando detinha a exclusividade, nunca conseguiu atender à demanda, já que centenas e centenas de projetos ficaram à espera dos recursos necessários à sua implementação.
O lamentável nisso tudo é que ninguém até aqui veio a público para questionar tão estapafúrdia decisão do governo federal (certamente que por pressão das bancadas do sul-sudeste), ou mostrar o relevante papel que o BNB desempenhou ao longo dos anos como administrador do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste (FNE).
Pelo contrário, entre os políticos da Região Nordeste, as diversas universidades, os formadores de opinião, parlamentares, mídia em geral, religiosos, intelectuais ou membros das associações representativas (Capef, Camed, Sindicato dos Bancários, etc), reina um absoluto e incompreensível sepulcral silêncio, como se estivessem pouco ligando para o destino de uma instituição da tradição, honradez e respeitabilidade como o é o BNB (e seus milhares de funcionários ativos e aposentados).
Lamentável, imperdoável e injustificável.
Acordem, senhores, antes que a tragédia se consume.

Na Rádio Azul


Esperas - por Socorro Moreira





Nas esperas prolongadas
A sucessão das horas
contam dias,
contam anos,
e param na eternidade!

A espera é vazia ou apipocada...
Com clássicos do cinema,
Um samba de Chico,
Cigarros e líquidos...

Esperas nutrem o aprendiz!
A grande espera
É amorosa...
As pequenas esperas
São vaidosas!
Outras são ilusórias,
Inesperadas...
Impactam a alma!

Existem esperas
Piedosas, chorosas
Dolentes, gementes...
O alívio é sempre a morte...

Amanhece, entardece
O sono e o sonho...
Enquanto a pele envelhece!

Espera do encomendado
Espera do que virá
Espera do que não chega
Espera por esperar!
Mortes e nascimentos
Festas e casamentos
Atraso no entendimento,
E  pressa no esquecimento!



Consistente e insistente
Persiste minha agonia
Processo da dúvida
Que se afasta todo o dia
.
Dias de silêncio
Coração em guerra,
Passa frio...
Come o que sobrou do ontem
Engorda de esperança
Para morrer de alegria!


Risos, gargalhadas
Numa sintonia errada
Sinalizando caminhos

Quando eu crescer
Quero ser gueixa ou ameixa...
Um doce, que se derreta.
Na boca do teu carinho!

Nem tudo pode
No tempo
Desenhar o seu destino
Fica faltando um arabesco
O nome de um brinquedo
Um cofrinho ou um potinho...
Nem tudo dói, quando falta ...
Mas a dor de uma saudade
Machuca e deixa roxinho
O canto de qualquer braço!

Se não fosse a poesia
Que me transporta a um oásis
Eu morreria de tédio!

Oásis que mata a sede
Mostra a beleza do céu
O poder do sol,
A magia da lua
E verdeja o sono
No vento de uma palmeira,
Enquanto você não chega!

Vem...
De capa e espada
Como um personagem de fadas
Ou um cavaleiro antigo
Vem,
Meu bem...
A espera é ansiosa, cansada.
Aflita e medrosa
Vem, que a vida é curta
E não quero encurtar a vida
Sem provar a tua volta!

Pensamento te libera
Suave e alegremente
Tal qual soltamos um pássaro
Da gaiola ou do viveiro!

Solta de ti,
Ainda seguro teu cheiro
No fio do teu cabelo
Que não se aparta de mim

Brusca, abrupta
Inconseqüente demência
Qualquer coisa justifica
O impulso do desejo

Mas o vazio que fica
Na dor de qualquer partida
É fruta que não almejo
Na fome do meio-dia!

Mas o que resta de pendência
Também pode ser zerado
Na conta do nosso tempo
Tudo já foi perdoado!

Fim do dia
Mais um Domingo que finda
Sem passeio no campo
Sem a tua companhia
Meu canto é no travesseiro
Que arrumo noite e dia
Fica difícil aturar
A falta que não existe
Mas a morte
Tem seu dia!


Nestas horas lentas
Em que o dia se escoa
Como um rio na planície...
Vivo um abraço imaginário
Esperando a noite chegar.
Quem te acorda
Da corda e do som?
Uma angústia, uma ausência
Gole amargo é fel do não!

Abre a janela
A luz te invade
Como em labirintos
A deixar passar o vento.
Que se sente, sem se ver...

Sono que se vai
O lado vazio e silencioso da cama
Arrumo o lençol que fala...

Exposta ao tempo,
Que a cor vem tomar...
Exposta ao vento,
Que seu calor vem esfriar...
Mesmo assim quero ativo
Na primeira
Na Segunda
Pessoal e sempre interno!

Chão acaba
Falta o ar.
Respirar para aturar.
Respirar para esperar
Presente com tinta
Futuro sem papel
Passado amarrado
Pipas voam alto do além para cá...
Conquista espaço,
Na janela do quarto
Vejo um pedaço do céu!


por Socorro

Madrugada em claro - por Socorro Moreira




Madrugada que chora

Nuvens aliviadas

Lua ausente



Recife dos meus endereços!

Ressonam teus sinais...

Stand by!

Namoro da alma

Numa carne viva

Pra que transcendência?

Um encontro é lenda

Mas se faz carente quando a noite é paz!

O céu ligou todos os sons

Eefeitos faiscantes marcam esse momento!

Beijo teu mistério,e furtivamente

Aquieto o meu desejo!

Verso, eu te desejo!- por socorro moreira



Voltou a inquietação.

Meu amor se declara

É paz ou paz!

E o passado some

Misturado em tantos

Que eu não espero

Agora és tu...

Presente no futuro

Apronto esse tormento,em ventos mensageiros

Chegas em perfume

Pele imaginada

Esboço enluarado de obscuro êxtase!

Ópio que penetra...

Sem perda de tempo

Te concedo a chave

Dessa nova casa!

Ele é louco

Lobo e claro

como as manhãs de maio

Caminha para mim num passinho lento

Chega descansado, mas com fome intensa...

E nesse entrelaçado de tantos segredos

Eu procuro em versos matar seu desejo!

Tudo ameaça nascer

Tudo chegou outra vez

Explode como bomba,no contentamento!

Ainda pode ser

E pode também não ser...

O verbo desconjugado

Alínea eu e você!

Beijo a boca que fala pelos dedos

Beijo esse corpo com muito desvelo

E nesse engate

De sentido fálico

A poesia é sexo...

Verso, eu te desejo!

E-mail do mar- por Socorro Moreira



Caixa de entrada

É como se eu estivesse
No convés de um navio
Somos olhares que se acariciam

Lá fora tudo arvora
Pancada do mar
Lá e cá ...
Mas o zen, meu infinito
É ficar até passar

Frêmito
Frio e medo
Emoção explodindo
O que não foi dito...
Nem dito preciso

No silêncio, sinto .
Meu amor , tanto faz ...
Viver ou esperar
Que os dias nunca corram
E que nunca cheguem já

Que o momento se congele
Nesse convés , que convém...
Nesse barco que nos leva
Muito pra lá de além mar .


por Socorro Moreira
Depois de tantos  anos corridos, um dia é maior  que muitas décadas.

Liturgia dos Olhares de Esquina - por José do Vale Pinheiro Feitosa


Andei pelos caminhos da política. Na planície em que as partes de afastam.
E ela dizia: poesia.
No contraste entre o vale e as montanhas. E ela publicava um poema.
Quando eu dizia disputa, ela versejava.
Se falasse em vitória, ela rimava.
E quando disse movimento, ela colhia uma flor de maracujá peroba.
No alto da Chapada do Araripe.

Daí, nesta manhã, o encontro na rua Jardim Botânico:

Nossos olhares separados,
Na esquina de cada lado,
Com mel todo esparramado,
O dela no outro perfumado.

Meu olhar descobriu,
O dela, num lance, seduziu.

Enquanto o sinal nos separava,
Meu olhar ao dela se juntava,
Em simbiose digestiva,

O meu intrusivo,
O dela eruptivo.

O verde moveu os olhares,
O meu? Farol de milha!
O dela, véu em oração.

Passou de pálpebras abaixadas,
Toda exposição de corpo nu,
Assim como sempre fazem,

Na distância nos laçam,
Perto, trêmulas se acalmam,

Por meu olhar em ebulição,
O dela, guia da liturgia da fusão.

ARMANDO CAVALCANTI- Norma Hauer






No dia 19 de abril de 1914, nasceu em Recife-Pernambuco o compositor Armando Cavalcanti de Albuquerque, que ficou conhecido como ARMANDO CAVALCANTI.

Vindo para o Rio, ingressou na carreira militar e foi reformado como General. Foi no Exército que conheceu seu parceiro mais constante :Klécius Caldas.

. Na carreira militar ele foi reformado como General.

Foi considerado um dos expoentes do grupo dos capitães da MPB, jovens oficiais do Exército Brasileiro que nos anos 1950 e 1960 se dedicaram à música popular brasileira, além dele figuravam Luis Antônio, Jota Júnior e Klecius Caldas.



A primeira gravação de Armando Cavalcanti foi o samba “Somos dois” de parceria com Klécius Caldas seu parceiro mais constante, gravado por Dick Farney.

Como a composição contava uma história, ela se transformou em um filme ainda com Dick Farney.

As mais interessantes composições da dupla foram as de “gozação”, como “Lua dos Namorados”; “Maria Escandalosa”; ”Marcha dos Brotinhos “; “Marcha do Gago” e a mais famosa “Maria Candelária”, esta gravada por Blecaute.

Para lembrar de Armando Cavalcanti, eis a letra de





MARIA CANDELÁRIA





Maria candelaria
É alta funcionaria
Saltou de paraquedas
Caiu na letra ó,ó,ó
Começa aomeio dia
Coitada da Maria
Trabalha,trablha
Trabalha de fazer dó

Á uma vai ao dentista
Ás duas vai ao café
Ás tres vai a modista
Ás quatro assina o ponto e da no pé
Que grande vigarista que ela é



Armando Cavalcanti faleceu em 15 de maio de 1964, aos 50 anos.

Norma



Fases. Liduina Vilar.


Há épocas em minha vida que escrevo muito e eu própria me embebo das letras, pontos e vírgulas, relatos e descrições de sentimentos e comportamentos que expresso. É um encontro de mim comigo... Existo no que redijo.
Outras vezes me recolho num quarto sabático, onde fico a pensar, meditar, amar, morrer e renascer algum tempo depois, para a superfície de uma vida bela, não esquecida. Estou num momento de transição; entre uma fase e outra, gestando os próximos escritos.
Boa semana que se aproxima e beijos..

pra começar um novo dia....



Esperando na janela- socorro moreira


Poetar
É espreguiçar o pensamento
Condensar o sentimento
Sorvê-lo em gotas
- Respingo da emoção

Poetar
È revelar o implícito
O que vive entre linhas

Relembro na imaginação
Coleciono janelas...
- Abri-las, fechá-las
É cotidiano

Cortinas empoeiradas
Que o tempo gastou
Transformo em almofadas
Nelas repouso
O cansaço da estrada

Meu amor,
Alado, surge nos ares
Pousa na janela que o liberou

Contagem regressiva...
Nos altos, o primeiro olhar
Beijo em terra firme
- Colheita de estrelas perdidas.

(socorro moreira)


Pérola da MPB


Composição de Sueli Costa e Abel Silva


Canção Brasileira


A canção brasileira chegou
Com o fim do verão
O sol está presente
Como continua o impossível amor
Pela primeira vez, meu amor
Eu me sinto feliz
Sabendo que sou
Sabendo que dou
O amor mais bonito

Quantas vezes vagueio no quarto
Ou nos bares tão só
Mas eu nunca fui triste
Os corredores da vida, eu já sei de cor
Já não sinto temor em sentir
Já não sei mais chorar
É que o choro não vem
Quando quero sorrir,
Quando quero sorrir ...

Bilhete -socorro moreira


Madruguei num céu nublado
Arrumei  o guarda-roupa
Deixei um lado ocupado
Soltei a cópia da chave
Quis o amor já sonhado
O tempo desacordado
Fez-me sonhar azulado

Movimento ondulante
A vida leva e traz...
Quem espera não embarca

Tenho o olhar arrastado
Eles parecem brilhar
No presente do passado

Vejo você no caminho
E lhe fecho num abraço.









"I've Got You My Skim "- por Socorro Moreira"



Caprichei no almoço. Fiz camarão ensopado, arroz à grega e salada de acelga. Salguei o molho. Não sei se a batata salvou o paladar. O sal precisa de mãos leves e olhos experientes. Costumo tê-los, mas hoje eu errei a mão, e consertei o prato com os meus olhos de fome... Nem por isso menos exigentes.
Lembro a minha mãe e os seus conselhos: “a gente conquista o homem pelo estômago”.
Quando aprendi a cozinhar, já me faltava a magia da sedução. Alimentar um amor faz parte do kit de manutenção. Está fora dos preâmbulos... Nos primeiros tempos visitamos juntos todos os restaurantes.Depois utilizamos a verba no supermercado, lotando o carrinho de temperos exóticos, vinhos e latinhas especiais.Já comprei “ Chat neuf du pape “, figos Ramy, tâmaras, “ Drambuie”, nozes...Já flambei meus quitutes com o melhor dos destilados.Depois começa a simplificação: café com torradas, baião de dois com ovos caipira, carne de sol com macaxeira, guisado com batata doce... E esse trivial, representado por café com pão, arroz e feijão, bife e batata frita é o cardápio que segura a união.
Minhas experiências culinárias evitaram doenças primárias, como: anemia, gastrite ... Ficaram as mais complexas: diverticulite, diabetes, hipertensão...
Agora sou adepta do arroz integral, do mingau de aveia, das sopinhas de legumes, frutinhas, integrais e grelhados. Saudades da quase total irresponsabilidade alimentar. Dos biscoitos amanteigados, dos molhos a quatro queijos, da comida incrementada com tudo que não pode.
Tenho a limitação da paixão... Ou melhor, tenho a transcendência da paixão. Ela hoje é ocular. Observo-a nos personagens do cinema e das novelas. Sei que representam um papel. Um papel que vivi, sem representar.
Frank continua na agulha. Danço em pensamento, e desacompanhada. A fila é finita. Não tenho um par de olhos que me enlace. Tenho um par de óculos, que me fazem enxergar o que está próximo. Rodopio, na ponta dos pés... “I’ve got you under my skin”.
Assim conto o tempo que me resta. Assim conto o que farei da vida nos interva-los do dia.Conto os tempos das surpresas. O melhor da vida é o que está por(vir).
Que venham as chuvas
Que venham os silêncios
Os encontros ensolarados
Os sonhos por baixo das cobertas ...
Olho a Chapada nesse marasmo domingueiro. Parece estática.Mas tudo é móvel , e é passado.Como é passado a manhã desse dia, que já se fez tarde, e precisa da noite para amanhecer.

por Socorro Moreira

Escrevi este texto há dois anos atrás...
Novo momento.  Continuação de sonhos interrompidos. Estou cheia de esperanças, equilibrada e viva!
Um excelente domingo para todos!
Esta música  ainda é uma das minhas preferidas!



Registro.

Hugo Linard, o maestro dos teclados e acordeon, no Cariri Encantado , dia 20 de abril
Até que enfim! O Cariri Encantado recebe hoje, a partir das 14 horas pelas ondas sonoras da Rádio Educadora do Cariri, 1020 khz, o maestro Hugo Linard já de brincadeira com seu novo acordeon ROLAND digital. Na conversa, com uma trilha sonora ao vivo, vamos ouvir estórias e conferir o caminho que percorreu o menino Hugo que desde os 5 anos de idade já empunhava uma sanfona como gente grande. Hugo, recentemente, completou 65 anos de idade e comemorou, em grande estilo com uma festa no Crato Tenis Clube, os 60 anos dedicados à musica. Pela internet, você pode sintonizar o Cariri Encantado - Protagonistas! no endereço: www.radioeducadoradocariri.com.br. 

Luís Carlos Salatiel