Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
Anna Matveievna Pavlova foi uma bailarina russa, nascida em São Petersburgo, a 31 de janeiro (segundo o calendário juliano) ou a 12 de fevereiro (pelo calendário gregoriano) de 1881 e falecida na Haia, em 23 de janeiro de 1931. De talento e carisma excepcionais, fascinou o mundo da dança no fim do século XIX e na primeira metade do século XX. Seu extraordinário talento e suas interpretações extremamente pessoais deram um novo sentido ao balé clássico. Também era conhecida como Anna Pavlovna Pavlova.
João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro (Itaparica, 23 de janeiro de 1941) é um advogado, escritor, jornalista, roteirista e professor brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras. É ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa. Ubaldo Ribeiro teve algumas obras adaptadas para a televisão e para o cinema, além de ter sido distinguido em outros países, como a Alemanha. É autor de romances como Sargento Getúlio, O Sorriso do Lagarto, A Casa dos Budas Ditosos, que causou polêmica e ficou proibido em alguns estabelecimentos, e Viva o Povo Brasileiro, tendo sido, esse último, destacado como samba-enredo pela escola de samba Império da Tijuca, no Carnaval de 1987.
wikipédia
Estrada da Saudade
Gilton Della Cella
No meu coração cabe tanto amor e tanta saudade
Tanta solidão que o peito até parece um campo sem flor
Como um girassol no tempo que sobreviveu
Sobrevive a esperança de um amor que não morreu
Manhã de calor, tarde trovejou, noite de frio
São tantos caminhos que me levam pros braços do meu amor
A estrada da saudade está dentro de mim
Vai correndo feito um rio que parece não ter fim
Por onde for, quero levar
A certeza que esse nosso amor
Nunca vai se acabar
Na terra ou no mar
Nem que a luz do luar
Se apague no sertão
Esse amor, não se apaga
No meu coração
Cantor e compositor de melodias arrojadas e letras inteligentes.
Detalhes do Artista
Nascido na cidade de Ubaíra-Ba, no verde vale do Jequiriçá, Gilton Della Cella, lançou-se ao público em 1984 no Festival dos Bancários da Bahia, onde arrebatou o 2º lugar com a música “Grande Circo Brasileiro”, ganhando também naquela noite,o prêmio de melhor letrista. Em 1997 voltou a vencer o mesmo festival desta vez com a música “Canto de Açoite”, interpretada por Anna Magdalla, aliás, nos festivais, Gilton Della Cella teve presença marcante, vencendo o Festival Disparada – 1984, promovido pelo Sistema Nordeste de Comunicação , com a música “Destino Lavrador” , de parceria com Kleber Ramos e Renato Fechine , festival de música de Itaberaba 1984 e 1985 com as músicas “Grande Circo Brasileiro” e “Canto de Açoite”, participante do projeto Banco de Talentos, promovido pela Febraban em 1994-1998-2000-2002-2004 e 2006, com apresentações no Memorial da América Latina, Tom Brasil e Citibank Hall –São Paulo, sob a batuta dos maestros Nelson Ayres e Marco Romera. Selecionado pelo projeto Circuito Cultural Banco do Brasil - 2003, dividiu o palco com Luiz Melodia. Classificado no festival da rádio Educadora da Bahia em 2004, 2005 e 2006 com as músicas “Brasis” e “Navegador de Sonhos” e "Solidão Pirata"; classificado no festival Canta Nordeste 1996; finalista dos festivais de Serra Negra-SP-2004, Toledo-PR –2004 e Tatuí-SP 2005, Seabra-Ba 2007, Ribeirão Preto-Sp 2007, Angra dos Reis-Sp 2007, Festival de samba paulista no Tuca-Sp 2007, Garanhuns-Pe 2007.
Já participou de eventos junto com Fagner, Ney Matogrosso, Zé Ramalho e Dominguinhos.
DEPOIMENTO DE JORGE PORTUGAL (consagrado compositor e intelectual baiano):
"Conheço Gilton há muito tempo e, desde lá, sou testemunha e admirador do seu talento. Dos
últimos festivais de música realizados na Bahia ele foi participante ativo, levando sempre a contribuição de sua destacada inteligência. Músico de melodias invulgares. Poeta de imagens arrebatadoras. Gilton sempre trilhou o caminho da coerência, não se deixando seduzir pelas vias fáceis das produções descartáveis.
Agora, nos apresenta este belíssimo CD, onde confirma, com suas canções, a condição de um dos melhores de sua geração. A atmosfera de sons nordestinos que perpassa o disco, o passeio que a poesia traz através das letras, atestam que é possível ser popular sem inclinar-se à vulgaridade e, quando se é autêntico intérprete do povo, pode-se captar toda a musicalidade essencial de sua gente e devolvê-la com lapidação de mestre.
Gilton é isso mesmo: um toque de mestre na alma das canções."