por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 3 de março de 2024

 

“MELAR O BICO” + “USO DO CELULAR” – José Nílton Mariano Saraiva

As estatísticas disponibilizadas à sociedade não deixam dúvidas: apesar das recorrentes reclamações dos apreciadores de uma cervejinha estupidamente gelada (preferencialmente nos fins de semana) ou de uma dose revigorante (aqui diária) da tradicional  “MARVADA” (a cachacinha, só pra “abrir o apetite”), a verdade verdadeira é que, após a adoção da chamada “Lei Seca”, não mais que de repente caíram paulatinamente o número de acidentes no trânsito (embora pontualmente ainda aconteçam), as brigas e agressões nas vias públicas, os atendimentos hospitalares, queixas policiais e por aí afora.

É que, de par com a perspectiva (apavorante para alguns) proibição de dirigir, via cassação da habilitação, a salgadíssima multa aplicada (quase três mil reais) a quem for de encontro à nova ordem constituída, leva o indivíduo a pensar duas vezes antes de decidir “MELAR O BICO” e sair por aí desrespeitando gregos e troianos.

No entanto (e complementarmente), um outro hábito, tão ou mais nocivo e pernicioso envolvendo o trânsito, ficou um bom tempo de fora (agora não mais) e provocou acidentes diversos e até com gravidade: referimo-nos ao hábito de se dirigir falando ao celular o que, comprovadamente, desvia a atenção do guiador e o induz ao erro, muitas vezes fatal.

Hoje, com a correção devida, além da inabilitação temporária para guiar, aquele que for flagrado dirigindo e falando ao celular ao mesmo tempo, receberá como “PRÊMIO” a obrigação de pagar aquela multa draconiana.

Em termos de coletividade, no entanto, tal providência (vigente dos dias atuais), certamente complementa as benesses já propiciadas pela temida e antipática, mas paradoxalmente benfazeja Lei Seca, apesar dos muxoxos, chiliques e inconformismo daqueles que vivem eternamente com uma sede insaciável, os famosos “papudinhos” da vida.