por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sábado, 20 de outubro de 2012
O remédio é son(h)ar!- socorro moreira
As luzes estão
apagadas
-As luzes da vida...
O Sono é soberano
Os sonhos em preto e
branco
Descontam histórias
Ignoram o pulsar onírico
O sol teimosamente
Alterna-se com um luar
sombrio
O silêncio é música
insistente
Um pardal ensaia
Um tedioso sarau
No alto do meu
pensamento
Um dia a casa cai...
No meio das ruínas
Acharei um poema
antigo
Que fala do mar, de
amar...
Em homenagem a todos os poetas, no dia de hoje.
E o Homem, Onde Está ?
Cadê o homem que devastou a floresta,
o meu coração e partiu?
Cadê os lobos que de um só pulo assustaram,
protegeram e saíram?
Cadê os meninos, amigos das meninas
que brincaram de roda, soltaram um sorriso
e depois fugiram?
Cadê a alma, que em devaneios foi conversar
com os pássaros, com as borboletas
e se foi?...
O bom seria que pudéssemos reter:
o homem, o lobo, os meninos e as meninas,
a alma dos seres e fazer da nossa tenda
um habitat iluminado, onde em círculo, todos
sofreriam mas brincariam; entoariam o canto
das águas, ensaiariam a dança sagrada e colocariam
o universo todo na palma de suas mãos.
Cadê os lobos que de um só pulo assustaram,
protegeram e saíram?
Cadê os meninos, amigos das meninas
que brincaram de roda, soltaram um sorriso
e depois fugiram?
Cadê a alma, que em devaneios foi conversar
com os pássaros, com as borboletas
e se foi?...
O bom seria que pudéssemos reter:
o homem, o lobo, os meninos e as meninas,
a alma dos seres e fazer da nossa tenda
um habitat iluminado, onde em círculo, todos
sofreriam mas brincariam; entoariam o canto
das águas, ensaiariam a dança sagrada e colocariam
o universo todo na palma de suas mãos.
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