por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 7 de julho de 2014

Vamos à "FINAL", sim !!! - José Nilton Mariano Saraiva

Contestar que a Alemanha tem um time forte, duro de bater e bem treinado, quem há de ??? Negar a excelência de alguns dos seus craques, como ??? Inadmitir que em termos de estratégia-planejamento extra-campo eles são exemplo, pra que ???

Entretanto, a perspectiva de bater de frente com o Brasil no meio do caminho, nessa fase - não prevista no pragmatismo alemão objetivando disputar a final da Copa do Mundo - acabou por acontecer. E, em acontecendo, acabou por abalar seus fundamentos, balançar com a sua estrutura (inclusive e principalmente psíquica).

Assim, os alemães terão que obliterar tal pretensão, porquanto se defrontarão (antes da final) com uma seleção que lhes provoca calafrios e temores. Tanto que, em 21 confrontos (aqui ou lá fora, inclusive em Copa do Mundo) vencemos 12, empatamos 05 e deixamos de ganhar apenas 04. Portanto, o favoritismo é nosso, sim senhor. Para eles, reservado se acha o terceiro lugar no pódio.

O fato do tal Neimar não jogar, que os pessimistas de plantão tentam transformar numa monumental tragédia, verdadeiro fim de mundo, ao contrário, só nos beneficia e favorece. É que o time, agora não dependente (ou não centralizando todas as jogadas) numa só peça, tenderá a render mais em termos coletivos. E, historicamente, em qualquer ramo de atividade quando a individualidade é olvidada o conjunto tende à superação, ao crescimento.

No mais, como já expressamos numa postagem anterior, um evento milionário e do porte de uma Copa do Mundo de Futebol tem, nos bastidores, interesses inconfessáveis. E é, pois, digno de registro, o depoimento e a atitude extremamente corajosa do chefe da Departamento Médico da seleção, Doutor Runco, ao garantir, em horário nobre, ao vivo a a cores, num dos programas da emissora global, que o tal Neimar não tem a mínima condição de jogar as partidas restantes e, definitivamente, não será escalado, tá fora.

A importância de tal registro é vital, porquanto a própria mídia já começa a ventilar com insistência tal possibilidade, numa “forçação de barra” sem precedentes, evidentemente que “dirigida e pautada” pelos patrocinadores (por motivos óbvios); além do que, inflado pelo “disse-me-disse”, pela possibilidade de transformar-se numa espécie de “salvador-da-pátria”, o próprio jogador já manifestou sua intenção de entrar em campo, sim, de qualquer maneira (mesmo que de muletas e empacotado em coletes ortopédicos). Não escalaram o Ronaldo-Gordo, por imposição do patrocinador, na final da Copa de 1998, sem a mínima condição de jogo ???

Particularmente, desacreditamos que, em passando pela Alemanha (como o faremos) Felipão e sua comissão técnica se vergarão à pressão descomunal da torcida e ao rolo compressor de uma mídia desonesta e hipócrita (inclusive internacional) escalando o tal Neimar. E por uma razão objetiva: seria aético e uma “desmoralização pública” e sem precedentes dos integrantes do Departamento Médico da seleção, chefiado pelo Dr. Runco. E o perfil do comandante-técnico da seleção não nos encaminha nessa direção.

Alfim, uma pertinente indagação: será que o uso do uniforme “genérico-prostituto-rubro-negro-alemão” (igual ao do Flamengo) de alguma forma atiçará a fome de gols do “carente” atacante Fred, useiro e vezeiro em balançar as redes de tal time, nos jogos do Fluminense ???


Quem sabe... Torçamos para que sim.