por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Colaboração de Ismênia Maia




O que você faria se cada vez que você quisesse uma pessoa, ela não estivesse por perto????


O que você faria se a cada momento que você estivesse super feliz...existisse 10 de tristezas????


O que você faria se seu amigo morresse amanhã e você nunca tivesse oportunidade de dizê-lo como você se sentia??
Então,eu só queria dizer que, se nunca mais eu falar com você em minha vida, você é muito especial e tem feito uma grande
diferença em minha vida!!!!


Eu olho pra você, respeito você e tenho um grande carinho por você.


Deixe velhos amigos saberem que você nunca os esqueceu, e fale para os novos que você nunca irá esquecê-los...




Lembre-se, todos precisam de amigos. Algum dia você irá sentir
que não tem nenhum, mas apenas lembre-se desse e-mail e se conforte sabendo que tem alguém, em algum lugar que gosta de ti, e sempre gostará....




Eu sempre estarei por perto....




Em tempos de dificuldades
Em tempos de precisão,
Se você está se sentindo triste,


Você pode contar comigo.


Eu irei piscar,




Até você sorrir,


darei-lhe um abraço,


E ficarei ao teu lado.


Estarei com você aqui até o fim,


Eu sempre e pra sempre serei seu amigo!
a liberdade tem cor de carvão
e dois peitos esplendorosos
nervosa
quem cavalga
nessa égua portentosa?
mas ela tem olhos românticos
ela ama os poetas
até os como eu
que tem medo dela
deslizando como um relâmpago
lá vai ela
sempre livre a liberdade sempre bela

Geraldo Urano

CARMEN MIRANDA - por Norma Hauer


Foi no dia 9 de fevereiro de 1909 que nasceu, na freguesia da Várzea da Ovelha, em São Martinho da Alvorada, distrito de Porto-Portugal , Maria do Carmo Miranda da Cunha, a nossa CARMEN MIRANDA.

E no dia 5 de agosto de 1955 ela faleceu nos Estados Unidos, com apenas 46 anos, preparando-se para entra em cena em um programa de Jimmy Durant.

Muito já se falou dela em revistas, livros biográficos, jornais, rádios e televisão, além de tudo que consta na Internet. Assim, vou expor algo não encontrado nesses meios de comunicação. Ou por desnecessários, ou por não interessar ao público, ou por não marcarem nada especial. Mas que fizeram parte da vida de Carmen.

Não sei quem "descobriu", no início de sua triunfante carreira, que Carmen não nascera no Brasil. Ela (que para aqui viera com apenas 1 ano ) negou dizendo que era brasileira de fato. Era de fato, mas não de direito
Posteriormente, pelas dúvidas então lançadas, ela confessou ter nascido em Portugal e que para aqui viera muito pequena e se sentia brasileira. Entendo bem, porque com Carlos Galhardo aconteceu fato semelhante. Ele nasceu na Argentina, mas sempre se disse brasileiro, visto que veio para cá com apenas dois meses.

Outro fato não registrado é que Carmen viveu algum tempo em Santa Teresa quase no final de Rua André Cavalcanti, exatamente na parte da rua em que termina a ladeira e começa uma escadaria, diferente de todas as outras existentes no bairro .
Sua casa ainda está lá.
A molecada dessa época, descia as escadas para vê-la e a sua irmã Aurora; estas também a subiam para passear na Rua Almirante Alexandrino. Minhas irmãs mais velhas sempre iam vê-las. Uma vez me levaram.

Pouca gente (adulta em 1955) deve se lembrar que na data de seu falecimento (5 de agosto de 1955) a cidade amanheceu coberta de luto.

Era por Carmen? Não, mas passou a ser. Fazia 1 ano que o Major Rubens Vaz fora morto (quem seria assassinado era Carlos Lacerda) mas o povo, vendo as bandeiras pretas pensou em Carmen, uma estrela que, naquela data, deixara de brilhar.

Mais uma que talvez poucos tenham ligado: Carmen viveu 46 anos e sua irmã Aurora, viveu quase o dobro: 90 anos.
Nascida em 1915, faleceu em 2005, enquanto Carmen nasceu em 1909 e faleceu em 1955.


Norma

Súplicas do Entardecer - José do Vale Pinheiro Feitosa




Paracuru, 6 de maio


Oh! Deus do tempo,
Do espaço criado,
Dos vivos colocados,

Dê-me o silêncio dos ventos,
O frio das vésperas da noite,
O farfalhar das folhas,
O rumorejar da água,
O canto da cigarra,
O latido do vira lata,
O choro da criança,
Sedenta do amor materno,

Oh! Deus da narrativa,
Cale a voz do carro de som,
Com seu grito de voto,
Genecias Federal,

Tão banal como a axé music,
O forró desfibrado,
A mentira descarada
Federal, estadual,
E com pouco a municipal.

Oh! Deus do mundo,
Não cale a voz da política,
Emudeça o grito dos farsantes,
Silencie a palavra vazia,
Abra o coração dos enganos,
Chute os templos vendidos,
Solte a consciência do mundo,
O pássaro do claro dia.

Respingos de certezas-José do Vale Pinheiro Feitosa

Respingos de certezas


Tantas certezas amolecem e dão lugar a outras que minha vida fica um tanto quanto sobre o pântano (no sentido não do cheiro, mas do insustentável). É que certezas podem ser forjadas, como um ferreiro forja um estribo. Com o qual subimos até a sela (sem dicionário fiquei entre o “c” e o “s”, este português é muito cheio de passados do latim). Sem contar que certezas podem se compor como um medicamento, uma pílula com fórmulas, cujas substâncias são as leituras iconográficas com as quais nascemos ou adquirimos. Enfim, já dizia alguém numa manhã plena de novidades, não tenha tantas certezas assim. Elas são como os dentes, ficam cariadas, sujeitam-se às doenças da gengiva.
Mas não venha me pegar desprevenido. Sem certezas meu corpo nu não suporta os raios do sol, sofrerá um câncer de pele. Por isso já se aproxime sabendo que tenho um balaio de certezas, verdadeiros cachos, como aqueles de pitomba, com folhagem, talo e o fruto maduro. Enquanto nos sentamos sob este teto de trepadeira das flores vermelha, eu vou chupando minhas certezas, depositando as cascas numa lixeira ao lado e cuspindo os caroços chupados como se fosse uma metralhadora.
Ao final encontrarás meus dentes adoecidos por tanto ácido das frutas e não tarda que sairemos de baladeira em punho à busca de novas certezas. Aí já serão certezas compartilhadas por nós. Podem ser salgadas para uso futuro, podem ser consumidas ainda frescas, mas certamente se estenderão sobre o varal para secar ao sol destes vastos sertões. E virão como certezas curtidas, tão profundamente curtidas que parecerão mitos de uma longa história dos povos.
Sim, mas existem certezas que são ludibrios. Fazem parte como de uma performance grupal, em que os acadêmicos desfolham teses e novidades, rodapés de páginas, longos conflitos de escolas, uma esgrima mental para a conquista da alma. Estas certezas costumam se escrever, como verdades em última análise. Aí se tornam troféus de algum metal pesado que podem ser arremessados contra o adversário no calor de alguma opinião trocada.
Tenho certezas estéticas, éticas, etílicas (se o produto é ruim uma ressaca desaba ao amanhecer), filosóficas, religiosas (ou atéias), certezas como se vê, embaladas em alguma caixa tetra pak, próprias para a conservação de longa vida. Mas podem azedar, podem talhar, é possível um doce de leite caroçudo, que se adoça numa noitada desprovida de novidades.

(...)
José do vale Pinheiro Feitosa

Carmen Miranda



Maria do Carmo Miranda da Cunha GO IH (Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 — Los Angeles, 5 de agosto de 1955), mais conhecida como Carmen Miranda, foi uma cantora e atriz luso-brasileira.[nota 1] Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos entre as décadas de 1930 e 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro surgido no final da década de 1960.

wikipédia

João Paulo II - Emerson Monteiro


Veja só como os assuntos se organizam na cabeça da gente para chegar ao papel. Ontem, no início da tarde, me preparando para rápido cochilo, no programa Forró do Povo de Deus, da Rádio FM Padre Cícero, ouvi J. Farias cantar a música Obrigado, João Paulo, de Luiz Gonzaga.

Mais tarde, ao despertar, o baião ainda persistiu rondando meus pensamentos por mais algum tempo, João Paulo II / De Deus, grande graça / O povo te abraça / Em ti, vê Jesus / Feliz te agradece / Por o visitares / E a Cristo adorares / Na Terra da Luz.

Já à noite, na casa de um amigo, me deparei com álbum editado pelo jornal O Povo, de Fortaleza, com a retrospectiva da publicação desde seus inícios em 1928, fundada que fora pelo jornalista Demócrito Rocha. Lá estavam, no meio de muitos acontecimentos que marcara o período, as andanças de João Paulo II pelo mundo, a visitar os fiéis católicos, nas inúmeras viagens que realizou, inclusive duas vezes nas terras do Brasil. Fotografias das figuras importantes que marcaram o século XX desfilavam pelas páginas, Nelson Mandela, John Lennon, Mahatma Gandhi, John Kennedy, Che Guevara, Mao-Tsé-Tung, Martin Luther King e tantos, e tantos outros.

Das personalidades mais influentes dos séculos do Catolicismo, João Paulo trouxe na divisa latina do seu papado a insígnia De labore solis, que, em português, significa Do trabalho do Sol, interpretando qual seu modo de acompanhar a Terra nos movimentos constantes de rotação e translação em volta do Sol e do próprio eixo.

Incansável, realizou excursões ao resto do mundo, descentralizado das preocupações anteriores do Vaticano, com isto demonstrando carinho imenso pelos povos e lugares onde andou a beijar o solo em que chegasse.

No Ceará, receberia a feliz homenagem nessa canção sertaneja de bela feitura. João Paulo II... / A tua visita / É graça bendita / Pro povo cristão / É felicidade / Privar da amizade / Do teu coração. / Pastor muito amado / De amor nosso brado / A Deus levarás. / E a Roma voltando / Saudades deixando / Entre nós ficarás. Letra inspirada do padre Gothardo Lemos e música do Rei do Baião, que este interpretou com alegria, expressou com propriedade o tributo dos nordestinos a quem a Igreja cogita tornar santo e o transformou em beato neste ano de 2011.

Raros papas de outra nacionalidade que não a italiana ocuparam o trono de São Pedro. Karol Jósef Wojtyla foi um desses, que deixaria lembranças imorredouras no seio da humanidade. Virtuoso, amigo, desempenhou relevante papel sociopolítico no milênio que passou, dando exemplo de bondade entre os líderes da cena mundial, agora motivo deste rápido comentário.

Conversas Fotograficas

Conversas Fotográficas
Encontro com fotógrafos, fotógrafas, artistas, estudantes e pesquisadores, que será realizado no Centro de Artes Violeta Arraes de Alencar Gervaiseau, Campus Pirajá – URCA Universidade Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte – CE, nos dias 24, 25 e 26 de agosto de 2011, como parte das celebrações do dia mundial da fotografia. O evento é aberto à comunidade em geral.
A programação se constitui de palestras, mesa redonda, exibição de filmes, mostras fotografias, projeções. O evento tem apoio do Centro Cultural Banco do Nordeste, e do Fórum de Fotografia de Fortaleza e Poesia da Luz - Fotografia.
Como enviar suas fotos para projeção:
 Através do link www.wetransfer.com
 Fotos  JPG em tamanho 3MB com dimensões no máximo
5184x3456  e  15 fotos
As fotografias podem ser ensaios ou fotos avulsas.
Receberemos as inscrições até o dia 18 de Agosto de 2011 até 0:00
Aqui nós preparamos a projeção.
Os selecionados receberão certificado de participação.
Só receberemos as fotografias nesse e-mail conversasfotograficas@gmail.com
 Ficamos no aguardo da sua inscrição
 Cordialmente
 Conversas Fotográficas