por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 10 de maio de 2011

Bob Marley



Bob Marley, nome artístico de Robert Nesta Marley (Nine Mile, 6 de fevereiro de 1945 — Miami, 11 de maio de 1981), foi um cantor, guitarrista e compositor jamaicano, o mais conhecido músico de reggae de todos os tempos, famoso por popularizar o gênero. Grande parte do seu trabalho lidava com os problemas dos pobres e oprimidos. Ele foi chamado de "Charles Wesley dos rastafáris" pela maneira com que divulgava a religião através de suas músicas.

Bob foi casado com Rita Marley, uma das I Threes, que passaram a cantar com os Wailers depois que eles alcançaram sucesso internacional. Ela foi mãe de quatro de seus doze filhos (dois deles adotados), os renomados Ziggy e Stephen Marley, que continuam o legado musical de seu pai na banda Melody Makers. Outros de seus filhos, Kymani Marley e Damian Marley (vulgo Jr. Gong) também seguiram carreira musical.

wikipédia

Carlos Lyra



Carlos Eduardo Lyra Barbosa (Rio de Janeiro, 11 de maio de 1939) é um cantor, compositor e violonista brasileiro. Junto com Roberto Menescal, era uma das figuras jovens da bossa nova. Mais tarde, se juntou fez parte de uma bossa nova mais ativista, propondo o retorno do ritmo às suas raízes no samba.

Dentre suas canções mais famosas estão "Maria Ninguém", "Minha Namorada", "Ciúme", "Lobo bobo", "Menina", "Maria moita" e "Se é tarde me perdoa".

Rubem Fonseca



José Rubem Fonseca (Juiz de Fora, 11 de maio de 1925) é um escritor e roteirista de cinema brasileiro.

É formado em Direito, tendo exercido várias atividades antes de dedicar-se inteiramente à literatura. Em 2003, venceu o Prémio Camões, o mais prestigiado galardão literário para a língua portuguesa, uma espécie de Prémio Nobel para escritores lusófonos.


Despedida

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.


Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.
Rubem Braga

Salvador Dalí


Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech, 1º Marquês de Dalí de Púbol (Figueres, 11 de Maio de 1904 — Figueres, 23 de Janeiro de 1989), conhecido apenas como Salvador Dalí, foi um importante pintor catalão, conhecido pelo seu trabalho surrealista. O trabalho de Dalí chama a atenção pela incrível combinação de imagens bizarras, oníricas, com excelente qualidade plástica. Dalí foi influenciado pelos mestres do Renascimento. O seu trabalho mais conhecido, A Persistência da Memória, foi concluído em 1931. Salvador Dalí teve também trabalhos artísticos no cinema, escultura, e fotografia. Ele colaborou com a Walt Disney no curta de animação Destino, que foi lançado postumamente em 2003 e, ao lado de Alfred Hitchcock, no filme Spellbound Também foi autor de poemas dentro da mesma linha surrealista.

Dalí insistiu em sua "linhagem árabe", alegando que os seus antepassados eram descendentes de mouros que ocuparam o sul da Espanha por quase 800 anos (711 a 1492), e atribui a isso o seu amor de tudo o que é excessivo e dourado, sua paixão pelo luxo e seu amor oriental por roupas. Tinha uma reconhecida tendência a atitudes e realizações extravagantes destinadas a chamar a atenção, o que por vezes aborrecia aqueles que apreciavam a sua arte. Ao mesmo tempo que incomodava os seus críticos, já que sua forma de estar teatral e excêntrica tendia a eclipsar o seu trabalho artístico.

DOIS ANOS SEM MINHA MÃE POR JOÃO MARNI

Devia te-la beijado mais, conversado mais, saído mais com ela. Mãe, o amor in natura que assegura a perpertuação da espécie. 
Perde-la, causa vertigem existencial e a queda em seguida, rumo a profundezas abissais da alma. Saudade, mãe.


João Marni de Figueiredo
maio/2011

Efeito agregador - Emerson Monteiro

Noto que as ideias formam blocos parecidos com a evaporação que forma as nuvens no céu. À medida que essa formação das ideias ganha densidade, tende a produzir palavras e ações. Quais as nuvens carregadas de água da evaporação, as ideias também resultam em resultados novos. As nuvens, na chuva. As ideias, nas palavras e atitudes. Quando chovem, as nuvens perdem suas características iniciais e, já na terra, criam os córregos, rios, reservatórios e mares. As ideias, colhidas pelos que ouvem e leem, geram outras ideias, ações, e seus frutos. No andar de tal raciocínio, lembrei dos versos de Castro Alves, no poema “O livro e a América”, quando dizer: “O livro caindo n'alma / É germe - que faz a palma, / É chuva -- que faz o mar”.
Veja só aonde vou chegar neste raciocínio de agregação das águas em nuvens e das ideias em palavras e praticados. Derivo a considerar o efeito multiplicador da moeda, que antes era só uma ideia, hoje assunto técnico de economia, e aspecto importante das transações sociais. A moeda que gira, e o mundo gira com ela. Lá nos primórdios, quando ela ainda não existia, se dava o contrário, o mundo apenas girava, e a moeda dormia no celeiro inocente das ideais.
Nasceu o dinheiro, inventado, ou descoberto fruto da necessidade das pessoas, ocasionando todo movimento conhecido de portos e navegações, indústrias e mercados. Indústria, comércio, serviços. Patrões e operários.
O dinheiro existe para ser utilizado. Dinheiro guardado representaria água retida, sujeita à estagnação. A poupança pública, tão decantada no tempo do presente, por exemplo, trabalha em mãos dos bruxos financeiros, a fim de gerar a riqueza dos povos e das nações.
Essa moeda, que pode ser de papel, de metal ou, apenas, de números escriturados nas contas das instituições, circula e multiplica a riqueza que representa. Este o denominado “efeito multiplicador da moeda escritural”, estudado nas academias, quando pagamentos e recebimentos passam a acontecer por meio da multiplicação do uso do dinheiro e representa o maior volume da riqueza em circulação nos mercados mundiais.
Bom, cheguei enfim ao instante contar do que me trouxe nesse encaminhamento.
Isso, de falar na lei de acumulação de águas, ideias e moedas, em que funcionam os barcos da coletividade. Ainda que, por vezes, achemos que há dinheiro escuso, mal ganho, sujo, capital não tem pátria, nem mortalha tem bolso, na voz da experiência. Enquanto corrompidos costumes políticos, morais, econômicos, financeiros, ainda assim a riqueza segue seu curso na história e a vida continua. Visto que leis maiores a tudo isso regem, dentro da mais sábia das ordens universais de todos os acontecimentos, aqui nos achamos, sim, no firme propósito de salvar as nossas consciências.

Canção das mulheres-lya luft



Canção das mulheres

Que o outro saiba quando estou com medo, e me tome nos braços sem fazer perguntas demais.

Que o outro note quando preciso de silêncio e não vá embora batendo a porta, mas entenda que não o amarei menos porque estou quieta.

Que o outro aceite que me preocupo com ele e não se irrite com minha solicitude, e se ela for excessiva saiba me dizer isso com delicadeza ou bom humor.

Que o outro perceba minha fragilidade e não ria de mim, nem se aproveite disso.

Que se eu faço uma bobagem o outro goste um pouco mais de mim, porque também preciso poder fazer tolices tantas vezes.

Que se estou apenas cansada o outro não pense logo que estou nervosa, ou doente, ou agressiva, nem diga que reclamo demais.

Que o outro sinta quanto me dóia idéia da perda, e ouse ficar comigo um pouco - em lugar de voltar logo à sua vida.

Que se estou numa fase ruim o outro seja meu cúmplice, mas sem fazer alarde nem dizendo ''Olha que estou tendo muita paciência com você!''

Que quando sem querer eu digo uma coisa bem inadequada diante de mais pessoas, o outro não me exponha nem me ridicularize.

Que se eventualmente perco a paciência, perco a graça e perco a compostura, o outro ainda assim me ache linda e me admire.

Que o outro não me considere sempre disponível, sempre necessariamente compreensiva, mas me aceite quando não estou podendo ser nada disso.

Que, finalmente, o outro entenda que mesmo se às vezes me esforço, não sou, nem devo ser, a mulher-maravilha, mas apenas uma pessoa: vulnerável e forte, incapaz e gloriosa, assustada e audaciosa - uma mulher.
Lya Luft

CATULO DA PAIXÃO CEARENSE



TALENTO E FORMOSURA

Tu podes bem guardar os dons da formosura,
Que o tempo um dia há de implacável trucidar.
Tu podes bem viver ufana da ventura,
Que a natureza cegamente quis te dar.
Prossegue, embora,
Em flóreas sendas sempre avante,
De glórias cheias no seu solo triunfante,
Que antes que a morte vibre em ti funéreo golpe seu,
A natureza irá roubando o que te deu.

E quanto a mim, irei cantando meu ideal de amor,
Que é sempre novo, no vigor da primavera.
Na lira austera em que o Senhor me fez tão destro,
Será meu estro só do que for imortal.

Terei mais glória em conquistar com sentimento,
Pensantes almas de varões de alto saber.
E com amor e com pujança de talento,
Fazer um bardo ternas lágrimas verter.
Isso é mais nobre, é mais sublime e edificante
Do que vencer um coração ignorante.
Porque a beleza é só matéria e nada mais traduz
Mas o talento é só espírito e só luz.

Descantarei na minha lira as obras-primas do Criador,
O mago olor da flor, desabrochando à luz do luar.
O incenso dágua que nos olhos faz a mágoa rutilar
Nuns olhos onde o amor tem seu altar.

E o verde mar que se debruça na alva areia a espumejar
E a noite que soluça e faz a lua soluçar.
E a Estrela Dalva e a Estrela Vésper langüescente
Basta somente para os bardos inspirar.
Mas quando a morte conduzir-te à sepultura,
O teu supremo orgulho, em pó, reduzirá.
E após a morte profanar-te a formosura
Dos teus encantos mais ninguém se lembrará.
Mas quando Deus fechar meus olhos sonhadores
Serei lembrado pelo bardos trovadores,
Que os versos meus hão de na lira em magos tons gemer
E eu morto, embora, nas canções hei de viver.

Ufa!!! Penso que para entender bem esses versos, será necessário o uso de um
dicionário.

Catulo faleceu em 10 de maio de 1946, aqui no Rio de Janeiro e hoje, 65 anos após sua morte, ele morto, embora, nas canções está vivendo.

Norma

Quem namora agrada a Deus.- Arturn da Távola




Namorar é a forma bonita de viver um amor.

Namora, quem lê nos olhos e sente no coração as vontades saborosas do outro.

Namora, quem se embeleza em estado de amor A pele melhora, o olhar com brilho de manhã.Namora, quem suspira, quem não sabe esperar, mas espera, quem se sacode de taquicardia e timidez diante da paixão, quem ri por bobagem, quem entra em estado de música, quem sente frios e calores nas horas menos recomendáveis.

Namorados que se prezam têm a sua música.

E não temem se derreter quando ela toca. Ou, se o namoro acabou, nunca mais dela se esquecem.Namorados que se prezam gostam de beijo, suspiro, morderem o mesmo pastel, dividir a empada, beber no mesmo copo.

Apreciam ternurinhas que matam de vergonha fora do namoro ou lhes parecem ridículas nos outros.Por falar em beijo, só namora quem beija de mil maneiras e sabe cada pedaço e gostinho da boca amada.

Beijo de roçar, beijo fundo, inteirão, os molhados, os de língua, beijo na testa, beijo livre como o pensamento, beijo na hora certa e no lugar desejado.

Sem medo nem preconceito.

Beijo na face, na nuca e aquele especial atrás da orelha no lugar que só ele ou ela conhece.Namora, quem começa a ver muito mais no mesmo lugar que sempre viu e jamais reparou. Flores, árvores, a santidade, o perdão, Deus, tudo fica mais fácil para quem sabe de verdade o que é namorar.

Por isso só namora quem se descobre dono de um lindo amor, tecido do melhor de si mesmo e do outro.

Só namora quem não precisa explicar, quem já começa a falar pelo fim, quem consegue manifestar com clareza e facilidade tudo o que fora do namoro é complicado.

Namora, quem diz: "Precisamos muito conversar"; e quem é capaz de perder tempo, muito tempo, com a mais útil das inutilidades e pensar no ser amado, degustar cada momento vivido e recordar palavras, fotos e carícias com uma vontade doida de estourar o tempo e embebedar-se de flores astrais.

Namora, quem fala da infância e da fazenda das férias, quem aguarda com aflição, o telefone tocar e dá um salto para atendê-lo antes mesmo do primeiro trim.

Namora quem namora, quem à toa chora, quem rememora, quem comemora datas que o outro esqueceu.

Namora quem é bom, quem gosta da vida, de nuvem, de rio gelado e de parque de diversões.

Namora quem sonha, quem teima, quem vive morrendo de amor e quem morre vivendo de amar.

FELISBERTO MARTINS - Por Norma Hauer


Foi a 9 de maio de 1904 que nasceu aqui no Rio de Janeiro um compositor não muito citado, mas que é responsável, como co-autor, de dois grandes sucessos de Lupicínio Rodrigues.
Seu nome: FELISBERTO MARTINS

Uma de suas composições "Brasa", de co-autoria com Lupicínio Rodrigues, foi inicialmente gravada por Orlando Silva com alguns erros crassos de português. Como ficou muito marcante, Orlando fez uma nova gravação corrigindo alguns dos erros.
Na gravação original um verso era assim:"desculpe a minha pergunta, mas QUEM tanta asneira junta ENSINARAM a falar...", que na nova foi corrigido para "desculpe a minha pergunta, mas QUEM tanta asneira junta ENSINOU-LHE a falar...".
Outro verso errado e corrigido: "se às vezes eu me demoro, é diminuindo a hora, para CONSIGO eu estar...substituído para "se às vezes eu me demoro, é diminuindo a hora, para COM VOCÊ estar"...
O último verso continuou errado:"se apagasse essa brasa, eu não sairia de casa ,dia e noite a LHE ADORAR",quando o certo seria : a A ADORAR (não seria eufônico).
Outra composição de Lupicínio, com FELISBERTO MARTINS (e só o nome do 1º é citado) é o primeiro sucesso de Ciro Monteiro: "Se Acaso Você Chegasse", gravado em 1938, anos depois regravado por Elza Soares.

Quando ainda não se gravavam sambas das Escolas, FELISBERTO MARTINS teve o 1° gravado: "Natureza Bela", na voz de Gilberto Alves.

Para terminar deixo aqui o final de uma das mais belas canções feitas para o Dia das Mães, gravada por Carlos Galhardo e da autoria de FELISBERTO MARTINS e Mário Róssi:

"SUBLIME HERANÇA
"Tu guardas em teus olhos a criança,
Que ainda continuas vendo em mim.
E eu vejo em ti a mais sublime herança,
A jóia que amarei até o fim"..

Felisberto Martins faleceu em 26 de outubro de 1980, aos 76 anos.

NORMA

Código Florestal. O futuro é hoje, agora! - Por José de Arimatéa dos Santos

Acompanho as discussões a respeito do novo Código Florestal desde o ano passado quando foi aprovado o relatório do deputado Aldo Rebelo(PCdoB/SP) e desde a sua aprovação fiquei bastante impressionado e desconfiado pelo fato de grande parte dos deputados vibrarem com o resultado da votação desse relatório. Os que comemoraram foram os representantes do agronegócio e vi ali a derrota, ao menos naquele momento, dos ambientalistas. Hoje é diferente e a mobilização dos que querem um Código Florestal que contemple o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente ganha corpo.
Acredito ser possível explorar os recursos naturais de uma forma que agrida o mínimo possível ao meio ambiente. Agora é necessário o bom senso e a lei tem que valer para hoje e para o futuro. Está em jogo o futuro do Brasil tanto na cidade como no campo. Já vemos as consequências dos péssimos exemplos de exploração da natureza, da falta de cuidado com o solo, enchentes que causam grandes transtornos nas cidades, uso excessivo de agrotóxicos que contaminam a água e peixes nos rios,...
Mas o que mais me preocupa nesse relatório do dep Aldo Rebelo é a diminuição da área de mata ciliar nos rios e a suspensão das multas e anistia a crimes ambientais. Os casos de desmatamentos a toda hora a mídia denuncia e nesse momento lembro daquela reportagem da rede Globo em que o fazendeiro usa correntes e máquinas que derrubam de uma vez só as árvores de uma grande área de terra. E quanto aos rios e nascentes é mais do que necessário mais cuidado e preservação, pois a água é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos e para toda atividade econômica.
Enfim, acredito no bom senso dos políticos e na força da pressão da sociedade para se ter uma lei que realmente proteja os biomas do nosso país e por tabela a vida no campo e na cidade. O Brasil tem grandes áreas para sua agricultura e pecuária e não se precisa mais fazer derrubadas de mata para tão somente criar gado e para a monocultura. Preservar e explorar de forma sustentável os nossos ricos e cobiçados recursos naturais deve ser o pensamento de todos os brasileiros. As gerações futuras merecem viver também nesse país tão rico e belo e de grande potencialidades. E com suas matas e rios cada vez mais preservados. 
José de Arimatéa dos Santos, texto e foto

Pensamento para o Dia 10/05/2011


“É o amor puro que concede a libertação. Você deve esforçar-se para atingir esse amor holístico. Para alcançar a libertação, as pessoas empreendem todos os tipos de práticas espirituais, mas o amor é o anseio profundo de todos os esforços espirituais. Bhakti (devoção) é uma prática espiritual baseada no amor. A devoção não é apenas entoar cânticos (Bhajans) ou realizar rituais sagrados. A verdadeira devoção é um fluxo direto de amor gratuito e incondicional do seu coração para Deus. Na prática espiritual que as pessoas empreendem, há um certo egoísmo. Ofereça o seu amor a Deus sem o menor traço de egoísmo ou desejo. A aniquilação do desejo é, na verdade, libertação.”
Sathya Sai Baba

BÁRBARA DE ALENCAR na Revista Overmundo, com os meus agradecimentos aos amigos do Crato



Quero agradecer aqui aos amigos do Crato que me enviaram colaborações para um texto sobre Bárbara de Alencar.

A intenção era enriquecer o texto com depoimentos de moradores, artistas, historiadores... Mas o tempo passou, não saiu a verba do Minc para fazer a revista impressa, saiu apenas a do Prêmio Sesc de Incentivo à Cultura para a edição digital.

E a revista precisou editar os textos, para deixá-los uniformes – com isso metade do meu texto foi cortada, especialmente o meu poema sobre o cárcere de Bárbara de Alencar, a letra da canção de Ednardo, e vários depoimentos, como o da Edilma Rocha, com os meus comentários. Senti falta porque eu não sou historiador, e era a parte mais pessoal do meu texto, que lhe dava certa graça, se é que tinha alguma.

Peço ainda aos amigos que me desculpem alguma impropriedade. Estou escrevendo à distância, e, repito, a História não é o meu campo.

Deixo aqui o link da Revista Overmundo, que foi lançada no Rio, neste 9 de maio de 2011: http://overmundo.com.br/revista/revista_overmundo_1.pdf

O PDF demora um pouco para abrir... Aguardem.

O meu texto está nas páginas 27 e 28 do PDF, sob o título A NOSSA PRIMEIRA PRESIDENTE.