por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 10 de maio de 2011

Código Florestal. O futuro é hoje, agora! - Por José de Arimatéa dos Santos

Acompanho as discussões a respeito do novo Código Florestal desde o ano passado quando foi aprovado o relatório do deputado Aldo Rebelo(PCdoB/SP) e desde a sua aprovação fiquei bastante impressionado e desconfiado pelo fato de grande parte dos deputados vibrarem com o resultado da votação desse relatório. Os que comemoraram foram os representantes do agronegócio e vi ali a derrota, ao menos naquele momento, dos ambientalistas. Hoje é diferente e a mobilização dos que querem um Código Florestal que contemple o desenvolvimento e a preservação do meio ambiente ganha corpo.
Acredito ser possível explorar os recursos naturais de uma forma que agrida o mínimo possível ao meio ambiente. Agora é necessário o bom senso e a lei tem que valer para hoje e para o futuro. Está em jogo o futuro do Brasil tanto na cidade como no campo. Já vemos as consequências dos péssimos exemplos de exploração da natureza, da falta de cuidado com o solo, enchentes que causam grandes transtornos nas cidades, uso excessivo de agrotóxicos que contaminam a água e peixes nos rios,...
Mas o que mais me preocupa nesse relatório do dep Aldo Rebelo é a diminuição da área de mata ciliar nos rios e a suspensão das multas e anistia a crimes ambientais. Os casos de desmatamentos a toda hora a mídia denuncia e nesse momento lembro daquela reportagem da rede Globo em que o fazendeiro usa correntes e máquinas que derrubam de uma vez só as árvores de uma grande área de terra. E quanto aos rios e nascentes é mais do que necessário mais cuidado e preservação, pois a água é fundamental para a sobrevivência de todos os seres vivos e para toda atividade econômica.
Enfim, acredito no bom senso dos políticos e na força da pressão da sociedade para se ter uma lei que realmente proteja os biomas do nosso país e por tabela a vida no campo e na cidade. O Brasil tem grandes áreas para sua agricultura e pecuária e não se precisa mais fazer derrubadas de mata para tão somente criar gado e para a monocultura. Preservar e explorar de forma sustentável os nossos ricos e cobiçados recursos naturais deve ser o pensamento de todos os brasileiros. As gerações futuras merecem viver também nesse país tão rico e belo e de grande potencialidades. E com suas matas e rios cada vez mais preservados. 
José de Arimatéa dos Santos, texto e foto

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