por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 16 de agosto de 2014

Derrotado, mas... Vitorioso - José Nilton Mariano Saraiva

A “prova mais que provada” de que é possível se sair vitorioso, mesmo tendo passando por uma humilhante e vexatória derrota, nos foi dada recentemente após o desastre acontecido com a seleção brasileira de futebol, nos 7 x 1 que a Alemanha nos impôs sem nenhuma dificuldade, sem dó nem piedade.

É que, compreensivelmente pressionada pela mídia e torcedores brasileiros, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), à frente seus corruptos dirigentes, houve por bem demitir sumariamente todos os componentes da comissão técnica (convocando uma outra a peso de ouro), porquanto a repercussão negativa (inclusive internacional) foi de proporções amazônicas.

E como os integrantes dessa tal comissão técnica tinham um vínculo contratual de trabalho que só se expiraria lá na frente, a quebra de tal vínculo, de forma abrupta e unilateral, evidentemente que caracterizou demissão “sem justa causa”, daí os atingidos terem direito à indenização prescrita na lei trabalhista.

E aí, de forma absolutamente legal, transparente e incontestável, o técnico Felipão e o supervisor Parreira (principais responsáveis pela escalação equivocada do time) “lavaram a burra”, já que embolsaram cada um cerca de R$ 4.100.000,00 (quatro milhões e cem mil reais) o equivalente a 612 salários mínimos ou a 51 anos de trabalho de um mortal-comum), enquanto os demais integrantes perceberam valores menos significativo, mas mesmo assim expressivos.

Trata-se, ou não, de uma “vitória... na derrota” ??? Ou alguém se importaria de ser derrotado se ao final saísse com uma grana dessas no bolso ???