por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 18 de abril de 2012

erosão



Uma terra muda tanto
que já é de não pertencer mais.
Mudam as ruas que passam
no meio do peito.
Os becos que cruzam a palma da mão
desbotam-se,
perdem os sulcos das águas da chuva,
silêncio.


Fogem na esquina da primeira rua
os restos de pão seco que
um velho, ao comê-los, se esquece
de engolir as lágrimas do menino que viu.


Outro come pão com açúcar
no almoço,
numa casa em construção ao lado
da casa da avó do menino ali,
ambas formando um enclave
nas costas, subindo até a garganta,
de onde se vê: não há sinal das portas.
E os jardins são um intrincado
de horas corroendo a memória.





Cazuza



Cazuza, nome artístico de Agenor de Miranda Araújo Neto, (Rio de Janeiro, 4 de abril de 1958 — Rio de Janeiro, 7 de julho de 1990) foi um cantor e compositor brasileiro que ganhou fama como vocalista e principal letrista da banda Barão Vermelho. Sua parceria com Roberto Frejat foi criticamente aclamada. Dentre as composições famosas junto ao Barão Vermelho estão "Todo Amor que Houver Nessa Vida", "Pro Dia Nascer Feliz", "Maior Abandonado", "Bete Balanço" e "Bilhetinho Azul".

Cazuza é considerado um dos melhores compositores da música brasileira. Dentre seus sucessos musicais em carreira solo, destacam-se "Exagerado", "Codinome Beija-Flor", "Ideologia", "Brasil", "Faz Parte do meu Show", "O Tempo não Pára" e "O Nosso Amor a Gente Inventa".

Cazuza também ficou conhecido por ser rebelde, boêmio e polêmico, tendo declarado em entrevistas que era bissexual. Em 1989 declarou ser soropositivo e sucumbiu à doença em 1990, no Rio de Janeiro.

por socorro moreira


Chove a vontade de ficar na cama
Molhado passado , verde na lembrança
Tudo novo , com seus resfriados...
Um portal aberto nessa longa estrada

Paixões nascentes não apagam o amor
Amor presente é um fruto em flor

Vazante de medos...

Daqui a pouco
Secam as minhas roupas
Sonhos pendurados
Pesam, encharcados

Mas o sol não tarda...
Halo encantado !

por João Nicodemos

por socorro moreira



Tristeza inexplicável
Alegria medrosa
Sem vitórias.

Energia minada
Canto silencioso
Samba sem batucada

Pôr-do-sol abrindo
a cortina
Janelas mirantes
colhem a cor-da-rosa
que o céu derrama

Lembro o tempo de colar de estrelas
quando estrelas sobravam
e viravam brincos...

Eu preciso de coragem
para ser feliz , sem morrer de açúcar !

Os dias me enchem de ideias
No entardecer, elas adormecem
E eu vivo o sonho
Guardado pela madrugada
Na espera serena
Que o dia amanheça

Não corro atrás dos desejos
Eles são ofensivos
Cheiram a vícios ...

Espero o prazer em gotas
Que  pinguem nos meus olhos
E se espalhem no meu corpo.

socorro moreira

Nonato Luiz - Emerson Monteiro


Nestes próximos dias 20 e 21 de abril, sexta-feira e sábado, no Auditório da Rádio Educadora, em Crato, e no Memorial Padre Cícero, em Juazeiro do Norte, respectivamente, às 20h, dar-se-ão shows comemorativos aos 35 anos de carreira do artista cearense Nonato Luiz, consagrado no mundo inteiro, e que agora vem ao Cariri para reencontrar seu público em noitadas musicais do mais alto nível, como avaliaram noutros lugares os melhores críticos.

Um dos onze filhos de Pedro Luiz, agricultor, violeiro e repentista, Raimundo Nonato de Oliveira nasceu em 1953, no vilarejo de Aroeiras, município de Lavras da Mangabeira, sul do Ceará. Ainda na infância, ganharia um cavaquinho e descobriria a música através do rádio e das apresentações dos tocadores do sertão, músicos que marcariam sua vida, sanfoneiros que animavam as festas do lugar onde vivia. Aos 11 anos mudou-se com a fimília para Fortaleza. Dois anos depois, começaria estudos de violino junto ao Conservatório Alberto Nepomuceno, da Universidade Federal do Ceará, quando se desenvolveu na técnica, sendo, então, convidado pelo maestro Orlando Leite para a Orquestra Sinfônica Henrique Jorge, na qual permaneceria por dois anos. Observou, nesta fase, sua indentificação instrumental com o violão. Aprofundou conhecimentos musicais por meio dos autores clássicos, dentre eles, com destaque, Mozart e Beethoven, distinguindo sua intuição voltada também para as origens populares da nossa música, escutando Valdir Azevedo, Jacob do Bandolim, Pixinguinha, Luiz Gonzaga e outros intérpretes.

- Numa fase mais madura, interessei-me pelo trabalho de Baden Powell, no campo do violão popular, e Andrés Segóvia, na área erudita. Também foi importante meu convívio com o violonista clássico Darcy Villaverde, amigo e parceiro carioca, com quem percorri grande parte do Brasil, em inesquecível turnê – afirma Nonato Luiz.
No ano de 1977, iniciou o Curso de Licenciatura em Música, também na Universidade Federal cearense, que interrompeu dois anos depois, ao se transferir para o Rio de Janeiro e iniciar carreira profissional como violonista. Das aulas, no entanto, obteve muitas informações sobre teoria musical, harmonia, arranjos e sobre outros instrumentos. Como autodidata, estudou intensamente a obra dos compositores brasileiros.
- Assim os adaptei para o violão e executei, como o faço até hoje, as maravilhosas composições desses mestres. Ao mesmo tempo, recebi deles a influência que dá alicerce às minhas composições – assegura o artista.

Nonato Luiz é ocupante da cadeira n.º 18 da Academia Lavrense de Letras, possui mais de 500 composições musicais e de 30 discos gravados e viaja noutros países a propagar o tesouro musical brasileiro, a demonstrar a qualidade do talento por todos respeitado.

MEDO por Rosa Guerrera


É curioso esse sentimento
Que você me dá .
Doce esse olhar que acompanha meus gestos ...
Forte a essência que vem do seu coração.
Profundo o seu modo de falar .

Inesperado o nosso encontro!
Tantas coisas poderíamos dizer ...

Mas nos limitamos ao silêncio,
Participante único de algo diferente
Que estamos vivendo e que nos falta até agora
A coragem de desnudar !

20 de Abril às 20:00 até 21 de Abril às 21:00



Auditório da Rádio Educadora do Cariri (Crato) e Memorial Padre Cícero (Juazeiro)




O violonista Nonato Luiz está vindo ao Cariri comemorar os 35 anos de carreira de um trabalho bastante significativo para a música brasileira, e porque não mundial. O Cariri é a casa de Nonato e aqui ele não poderia deixar de nos dar a alegria deste brinde e desta comemoração tão marcante. Serão dois shows, um em Crato, no auditório da Rádio Educadora, no dia 20 de abril, sexta-feira, e o outro em Juazeiro do Norte, no Memorial Padre Cícero, no dia 21 de abril, sábado. Ambos os shows começarão as 20h e as entradas serão gratuitas. Quem quiser participar desta maravilhosa comemoração, deixe aqui o seu recado para separarmos os convites, inclusive dizendo em que cidade você quer ver o show. Vamos juntos abraçar o Nonato Luiz nesta noite de muita música de qualidade no nosso Cariri.

Jaquelina Rolim – Uma visão além dos olhos



Deficiente visual, massoterapeuta, fotografa e presidenta do Centro Educativo do Cariri de Apoio as Pessoas com Deficiência Visual - CEC, Jaquelina Rolim de Oliveira consegue enxergar além do seu umbigo e diz que qualquer deficiência só tem dificuldade quando não existe acessibilidade e acrescenta que não se admite a inclusão social sem o acesso à formação pessoal e profissional.

Alexandre Lucas – Quem é Jaquelina Rolim de Oliveira?

Jaquelina Rolim - Sonhadora com um mundo igualitário onde “ser diferente é normal”. Com baixa visão decorrente da perda gradual da visão na área central da retina, luto por uma sociedade justa e inclusiva, sem indiferença e com melhorias de vidas. Humilde serva de Deus com fé para enfrentar os desafios do dia a dia crendo na vitória.

Alexandre Lucas – Como teve inicio seu contato com a fotografia?

Jaquelina Rolim - Lendo alguns livros do fotógrafo cego EvgenBavcar despertou em mim o interesse pela fotografia.Espelhada no seu exemplo de superação decidi ir além dos meus limites e entrar no universo da arte.O primeiro contato foi no curso de fotografia ministrado pela professora Nívea Uchôa no SENAC Crato-CE.

Alexandre Lucas – Fale da sua trajetória:

Jaquelina Rolim - Comecei a fotografar a partir das experiências adquiridas no curso básico de Fotografia Digital, promovido pelo SENAC do Crato – CE e após fazer o curso de aperfeiçoamento, ministrado pelo renomado professor e profissional de fotografia, Dimang Kon Beu, radicado em Minas Gerais.

Alexandre Lucas - O que você gosta de fotografar?

Jaquelina Rolim - Prefiro registrar imagens do dia a dia que muitas vezes passam despercebidas para a maioria das pessoas. Imagens de lugares, pessoas e situações que nos remetem a sensações de tranquilidade, quietude e vida.

Alexandre Lucas - Você acha que a fotografia é um instrumento político?

Jaquelina Rolim - Com certeza. A fotografia apresenta e denuncia situações de lugares e pessoas no seu cotidiano.

Alexandre Lucas – Você tem deficiência visual e é fotografa. Quais as dificuldades?

Jaquelina Rolim – Qualquer deficiência só tem dificuldade quando não existe acessibilidade. As melhores câmaras digitais ainda não oferecem acessibilidade completa, sendo a principal dificuldade encontrada.

Alexandre Lucas – Os deficientes visuais criaram o Centro Educativo do Cariri de Apoio as Pessoas com Deficiência Visual e você é a presidenta. Qual a função desse Centro?

Jaquelina Rolim - O CEC é uma Associação de Utilidade Pública, sem fins lucrativos.
Objetiva se estabelecer na região do Cariri, como referência na prestação de serviços de apoio para pessoas com deficiência visual. Através da educação, cultura e lazer oferece atendimentos de formação com reforço escolar, atendimentos psicológicos, oficinas de música, teatro, dança, gastronomia, esporte, cursos de braille, informática, esculturas em argila, fotografia entre outros.
Não se admite a inclusão social sem o acesso à formação pessoal e profissional. Esse é o caminho para alcançar o sucesso.

Alexandre Lucas – Quais as principais bandeiras de lutas dos deficientes visuais do Cariri?

Jaquelina Rolim - Inclusão no mercado de trabalho, acessibilidade na educação e em ambientes culturais com a presença de um profissional audiodescritor.

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos?

Jaquelina Rolim - Continuarei com a Exposição Fotográfica Olhar do Coração. Em parceria com o CEC lutando pela inclusão. Estaremos na Expocrato 2012 com stand mostrando nossa proposta e acolhendo os deficientes.

Contatos:

Jaquelina Caldas Rolim de Oliveira
E-mail: jmjkea1@gmail.com

Exposição Fotográfica Olhar do Coração
www.olhardocoracao.com
E-mail: olhardocoracao@gmail.com

CEC
www.cecariri.com
E-mail: ceccariri@gmail.com


SABER PARAR  - por Maria Lúcia Lee

http://diariodepraticascorporais.wordpress.com/


Tempo

Para flor

E ser      (Foto-haicai: Michela Brígida)



Ninguém mais tem tempo para olhar uma flor, como uma vez disse a artista plástica norte-americana Georgia O’Keefe.

A agitação que sinto nas pessoas hoje em dia me lembra muito um dito popular chinês que define como é fazer muitas coisas ao mesmo tempo: “contemplar flores galopando a cavalo”.

Eu agia assim quando comecei a me dedicar às artes corporais chinesas na década de 80. Queria aprender tudo o que me aparecia pela frente. Treinava o Tai Ji Quan, o Bagua Quan, a Espada Simples e Dupla, Os Oito Brocados de Seda, o Sentar na Calma, a Circulação do Circuito Microcósmico e, como se isso não fosse o suficiente, acompanhava os médicos chineses para aprender acupuntura e massagem, entre outras coisas.

Naquela época, confundia as práticas, não conseguia enxergá-las com uma clareza necessária e sequer tinha tempo para me aprofundar nelas. Era como alguém que galopa rapidamente sem conseguir distinguir as flores do caminho.

Quando me dei conta de que estava sendo gananciosa, limitei minhas atividades. Desde então, venho direcionando o foco do meu trabalho para a pesquisa e o ensino das artes corporais terapêuticas da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), que é o meu objetivo de vida.

É preciso ter foco. Hoje, em meu treinamento individual, não faço todas as práticas que sei. Escolho as que são mais adequadas de acordo com a minha necessidade. Quando ela muda, eu mudo também os exercícios.

E para treinar junto aos grupos que oriento nos parques, escolho dois ou três métodos corporais da MTC conforme a estação do ano. Nesse caso, o foco é fazer uma atividade em harmonia com a natureza, que mantenha o equilíbrio e a vitalidade dos praticantes.

Assim procuro orientar meu trabalho em meio à grande profusão de métodos e técnicas corporais que existem.

No Ocidente, percebo uma tendência exagerada à criação desmedida de métodos e técnicas. Para mim, isso é motivado pela ganância de se querer mais e mais e provoca uma fragmentação das coisas em muitos nomes específicos.

A respeito disso, o capítulo 32 do Dao De Jing nos adverte que: “quando se começa a dar forma, surgem os nomes. Com os nomes, criam-se existências. Na plenitude da criação, deve-se saber parar. Saber parar evita o perigo”.

O perigo de não saber parar é chegar ao esgotamento e à desintegração, colocando em risco a saúde. Quanto mais coisas queremos fazer ou saber, mais acelerados ficamos internamente. Se não soubermos parar e limitar as nossas atividades, no que diz respeito à saúde, diversas doenças podem nos acometer.

A aceleração interna se caracteriza por um estado de excitação que provoca um aquecimento prejudicial ao organismo. Esse calor interno é chamado na MTC de “fogo falso” e é produzido pelo excesso de atividades, pensamentos e desejos.

Essa sobrecarga provoca uma disfunção do órgão Fígado (elemento madeira), que rege a vontade, e do órgão Coração (elemento Fogo), que rege os pensamentos.

O fogo falso provoca, principalmente, insônia e pesadelos, depressão, distúrbios de digestão, palpitação, ansiedade, entre outros sintomas. O prolongamento desses distúrbios pode gerar doenças mais graves.

O que fazer? Podemos escolher não participar dessa fragmentação vigente. Sair dela e saber parar. Limitar as nossas atividades, procurando ter foco e seletividade.

Além de se reduzir as atividades, devemos repousar, cuidar da alimentação e fazer exercícios apropriados.

Saber repousar não significa ficar muito tempo descansando. Dormir demais, por exemplo, pode desgastar o Qi (sopro vital) em vez de eliminar o cansaço. É importante saber, então, quais os momentos mais adequados do dia para repousar.

Pela MTC, a cada duas horas, a energia está passando por uma determinada víscera ou órgão. O horário da Vesícula Biliar, interligada ao Fígado, é das 23h à 1h da manhã. Para diminuir o excesso da função do Fígado (um dos causadores do “fogo falso”), portanto, é necessário procurar dormir antes das 23h.

O horário do Coração é entre 11h e 13h. Nesse período, para não sobrecarregar o Coração, é bom fechar os olhos e se recolher um pouco, nem que seja por alguns minutos. Podemos também tirar um rápido cochilo.

No horário das 17h às 19h, podemos fazer uma prática relaxante para fortalecer o Rim. Esse órgão, por ser do elemento água, pode auxiliar a refrescar o organismo.

Saber parar e retornar para si mesmo é seguir o Dao. Como diz o capítulo 32 do Dao De Jing, o Dao no mundo é igual às fontes dos vales que retornam para os rios e o mar.

Seguir o Dao é seguir a natureza. Acompanhar o ritmo dela, dormir quando se tem sono, comer quando se tem fome, como se diz também no zen budismo. Estando em sintonia com a natureza, fazemos o que tem de ser feito, nem a mais, nem a menos, apenas dentro de nossas possibilidades.

Isso parece simples, pequeno. Tão pequeno quanto uma flor. Ou como o Dao que, segundo o poema de número 32 “é simples e, embora pequeno, nada abaixo do Céu pode submetê-lo”.

Como disse Georgia O’Keeffe, que se dedicava a pintar pequenas flores, “se você pegar uma flor em sua mão e realmente olhar para ela, é seu mundo por um momento”.

Mantendo o Dao, seguindo a natureza sem ganância para com a vida, “o Céu e a Terra se unem para fazer cair um doce sereno”. E “o povo, sem que se dê ordens, por si mesmo se ordena”.

Para mim, isso quer dizer que somente dessa maneira o universo conspira a favor, ou seja, as coisas que a gente precisa chegam no tempo certo.

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Recebido por e-mail- Notícias de Luís Eduardo



Oi, Socorro,


Fico feliz de vocês estarem bem, que sua vida transcorra em paz e alegria! Aqui vamos naturalmente bem, muito trabalho, sem folgas, praticamente. Mas como sempre com perspectivas maravilhosas. Aquilo de perseguir o sonho...

A vida da nossa humanidade está muito complexa, vivemos em extremos, não é mesmo? Mas esperamos que vença a sanidade, que banamos a corrupção da sociedade, que a convertamos finalmente em comunidade, e que recuperemos assim a felicidade da pureza infantil, nossa alegre originalidade natural.


Graças à conformação da nossa gente brasileira, miscigenação e sincretismo extraordinários, parece que somos nós mesmos que organizaremos o planeta, que disseminaremos afabilidade a toda a gente da Terra. Você não acha? Nossa boa vontade é quem nos credencia, nossa “cordialidade”.


Espero finalmente organizar meu trabalho com a nossa Língua Portuguesa Brasileira, na expectativa de participar da grande transformação que se avizinha, certamente, em que nos habilitamos para colaborar melhor para os melhores destinos mundiais.


Vivo problemas também, mas que vou administrando, em que espero chegar a boas conclusões. Felizmente nós a cada momento podemos começar de novo, e não mais errar. Errei muito, atrás claro de mim mesmo, mas as coisas como dizemos se vão definindo, esclarecendo.


Continuo lendo os textos publicados no luzdegaia.org, em que as dimensões evoluídas nos alertam para as mudanças em curso na nossa vida comum. Acredito que viveremos a grande transformação dimensional, e que a Terra será habitada por nós em boa vontade, cooperação, fraternidade.


Fico feliz de receber notícias suas, seus filhos, principalmente, mas também dos amigos que conheci aí com você, Gabriela, Abidoral, Ulisses, Cristina. Não me lembro agora de outros nomes, foi muito rápido o nosso contato, mas gostei de ter conhecido tantas pessoas boas e simpáticas aí.


Estejam bem! Tomara que o mais rápido nos reencontramos.

Superdias!

Luís Eduardo

Correio Musical


Considerações femininas...- socorro moreira


Alguns homens destratam (por sadismo) a mulher amada.
Destratam (por masoquismo). Por amá-la em demasia.

Alguns homens são delicados... - Estes são raros!

Outros homens são gentis, e desapaixonados.
Expressam o carinho e o respeito abençoados.

Não fiquem tristes mulheres... Recebam o agrado e desagrado.

Em qualquer idade o amor se arvora, na expressão do desejo.

Amores latentes que retornam ao leito
Afloram, escorrem e refletem  idade nova.

- A verdade é que somos as mesmas  de outrora.
- Bobas, babamos,no amor ilógico!



Pecado- socorro moreira



É pecado sorrir desse jeito
É pecado olhar sem ter medo?
Voz em sussurro é pecado...
È pecado amar sem ter jeito!
-Santo é o pecado de amar.

socorro moreira

Nélson Gonçalves



Nélson Gonçalves (nome artístico de Antônio Gonçalves Sobral, Santana do Livramento, 21 de junho de 1919 — Rio de Janeiro, 18 de abril de 1998) foi um cantor brasileiro. Terceiro vendedor de discos da história do Brasil, com mais de 75 milhões de copias vendidas, fica atrás apenas de Roberto Carlos, com mais de 120 milhões e Tonico & Tinoco com aproximadamente 150 milhões. Seu maior sucesso foi a canção A volta do boêmio.

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