por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 27 de maio de 2012

Por que mudou ??? Mudou por quê ??? - José Nilton Mariano Saraiva

"NÃO HÁ COMO DAR PERDÃO A CACHOEIRA PORQUE A LEI EXIGE QUE O RÉU, PARA QUEM SE PROPÕE O PERDÃO, TENHA COLABORADO NO DESVENDAMENTO DA CAUSA” (Márcio Thomaz Bastos, em 2004, quando ministro da Justiça, no escândalo Waldomiro Diniz).
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Hoje, o Márcio Thomaz Bastos figura como o principal defensor do Cachoeira, de quem receberá “apenas” 18 (dezoito) milhões de reais(dinheiro da contravenção, não nos esqueçamos). Prá você, aí do outro lado da telinha, quem mudou: o Cachoeira ou mudou o Thomaz Bastos ??? Todo homem tem mesmo seu preço ???

Onde vamos parar ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Se alguém tinha dúvida a respeito da "periculosidade" do tal Cachoeira, taí mais uma denúncia (abaixo) - seríssima - de alguém da credibilidade de um Luis Nassif. E, agora, revelando sem nenhum receio, a participação desassombrada, no "esquema" criminoso, de ninguem menos que um ministro do Supremo Tribunal Federal, o arrogante Gilmar Mendes. 
Agora, reflitam sobre o perigo que nos rondou(a): uma revista de circulaçao nacional (VEJA), a principal rede de televisão do país (GLOBO), um jornal com uma certa tiragem (Folha de São Paulo), um ministro do STF (Gilmar Mendes), um senador da república (Demóstenes Torres), todos a serviço e comandados por um marginal abusado (Carlos Cachoeira) disposto a pagar qualquer preço (com dinheiro da contravenção) a fim de derrubar um governo democraticamente constituído,  a fim de colocar os integrantes da sua quadrilha em postos chaves da nação (lembremo-nos que ao Demóstenes Torres já estava prometido uma vaga no Supremo). E agora um reforço de peso foi contratado a peso de ouro, com o dinheiro da contravenção: o ex-ministro do governo - Marcio Thomaz Bastoso. 
E o pior é que, quando chamados a depor numa CPI, os "coitadinhos" se valem e se escudam na própria Constituição Federal, a fim de se manterem calados. 
A quem recorrer, se até o Poder Judiciário já mostrou se achar contaminado ??? Onde vamos parar ???

José Nilton Mariano Saraiva 



À medida em que as peças do quebra-cabeça Cachoeira vão se juntando, vislumbra-se um quadro inédito na história do país. Tão inédito que ainda não caiu a ficha de parte relevante da opinião pública e, especialmente, do Judiciário. O desenho que se monta é uma conspiração contra o Estado brasileiro (não contra o governo Lula, especificamente), através de três vértices principais.
Havia o chefe de quadrilha Carlinhos Cachoeira. Sua principal arma era a capacidade de plantar matérias e escândalos, falsos ou verdadeiros, na revista Veja – o outro elo da corrente.
Durante algum tempo, graças ao Ministro Gilmar Mendes, seu principal operador – o araponga Jairo Martins – monitorou o sistema de telefonia do Supremo. E Cachoeira dispunha da revista Veja para escandalizar qualquer conversa, fuzilar qualquer reputação.
Essa é a conclusão objetiva dos fatos revelados até agora.
O que não se sabe é a extensão das gravações. Veja demonstrou em várias matérias – especialmente no caso Opportunity – seu poder de atacar magistrados que votavam contra as causas bancadas pela revista.
A falta de discernimento das denúncias, o fato da revista escandalizar qualquer conversa, a perspectiva de virar capa em uma nova denúncia da revista, seria capaz de intimidar o magistrado mais sólido.
A dúvida que fica: qual a extensão das conversas do STF monitoradas e gravadas por Jairo? Que Ministros podem ter sido submetidos a ameaças de denúncia e/ou constrangimento?
Gilmar colocou a mais alta Corte do país ao alcance de um bicheiro.

Um som guardado/quebrado


Uma linha na mão
Um traço no chão
Caminhar e prosseguir
Depois de tanto cair
Um sonho a viver
E por fim morrer
Se a flor não desabrochou
É porque algo faltou
Ferimento por dentro
Irá cicatrizar em um novo momento
Rosemary Borges Xavier

Tristeza do Zé – Zé Miguel Wisnik / Luiz Tatit


Tristeza do Zé – Zé Miguel Wisnik / Luiz Tatit

"Melodia de inspiração sertaneja que eu passei para o Luiz Tatit já com os dois versos iniciais e com o título, brincando com a 'Tristeza do Jeca' de Angelino de Oliveira. A letra foi sendo feita num diálogo entre partes de um e partes de outro." (Zé Miguel Wisnik)

 ‘té que foi tão bom fugir e te esquecer
não saber mais nem notícia de você
com a tristeza consegui me entender
com a saudade conviver
e com a dor não me doer

mas aos poucos tive que reconhecer
que a tristeza não parava de crescer
tomou conta da cidade e do país
tudo que é melancolia
dizem que fui eu que fiz

é só chorar
em palmas, teresina ou jequié
já vão avisar
que a origem é a tristeza lá do zé

já não quero nem lembrar que te esqueci
não sabia que a tristeza era assim
que ela segue seu caminho até sem mim
não tem pouso nem tem fim
se deixar vai invadir

evitar de se espalhar bem que tentei
mas também não é só comigo, eu reparei
a tristeza é todo mundo e é de ninguém
a tristeza ‘tá no fundo
da tristeza eu sou o rei

chorar chorar
no crato, em cachoeiro e macaé
já vão avisar
que a origem é a tristeza lá do zé

já não quero nem lembrar que te esqueci
não sabia que a tristeza era assim
que ela segue seu caminho até sem mim
não tem pouso nem tem fim
se deixar vai invadir

evitar de se espalhar bem que tentei
mas também não é só comigo, eu reparei
a tristeza é todo mundo e é de ninguém
a tristeza ‘tá no fundo
da tristeza eu sou o rei

então valeu
brasília diamantina e taubaté
canção leva eu
vem nas asas da tristeza quem quiser
matão belém
são paulo maringá chuí bagé
canção leva eu
vem nas asas da tristeza quem quiser
vem nas asas da tristeza quem quiser
vem nas asas da tristeza azul do zé

Zé Miguel Wisnik / Luiz Tatit