por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Fernando Morais falando do seu novo livro envolvendo Cuba e os EUA no Terra Magazine

No Brasil, quando a pessoa faz algum tipo de trabalho ou pesquisa sobre Cuba, já corre o risco de levar paulada de 70% das pessoas, principalmente na área da mídia. Como ficou a relação entre Brasil e Cuba, não no plano diplomático, pois os dois países permanecem próximos, mas naquele das mentalidades? Cuba teve uma relação cultural forte com o Brasil. E hoje, como está? Não houve um refluxo?

Acho que o fato da chamada "grande imprensa" ter dado uma radicalizada ideológica muito grande nos últimos anos...

À direita?

Em direção à direita, contribuiu para isso. As pessoas falam de Cuba com raiva. Você vê na televisão, nas revistas, na internet...

A internet piorou isso?

Piorou muito na internet. Virou uma lixeira. Guardadas as exceções. Então, eu acho que essa gente tem um pouco de vergonha de dizer que foi a favor do golpe militar no Brasil, que é de direita, e usa determinados símbolos. Cuba é um deles. Venezuela é outro. Irã é outro. O próprio Kadafi, a Líbia. A Cristina (Kirchner) é tratada como o Eixo do Mal, no deboche, meio desrespeitoso. A sorte é que, na internet, você não precisa de dinheiro pra ter blog. Antigamente, pra montar um jornal, você precisava de uma fortuna. Pra montar uma estação de televisão, uma fortuna. Hoje você compra um notebook nas Casas Bahia, pagando 60 paus por mês, e compra um telefone por 50 reais, e passa a ser seu próprio Roberto Marinho. Se você tiver o que dizer, vai ter audiência. É uma revolução. Eu achava que a democratização dos meios de comunicação eletrônicos ia se dar nas trincheiras, nas barricadas, nas tribunas. E a tecnologia andou mais rápido que as ideologias.

O que foi desfavorável, em certo sentido, para Cuba, porque aí veio uma blogueira como Yoani Sánchez.

Claro! Claro! Olha, isso aí é absolutamente incontrolável. E é bom que seja. Você joga em igualdade de condições. Os chamados "blogueiros sujos" estão no mesmo patamar de audiência dos "limpinhos", dos cheirosos, dos anti-Lula, anti-Dilma, "anti" tudo que cheire a esquerda. O lado ruim disso é a radicalização desrespeitosa, o anonimato.

Você se sente patrulhado?

Você sabe, rapaz, que eu vi um filminho de Chico Buarque, o da internet (sobre comentários anônimos na rede). Fui dar uma entrevista para Jô Soares e, automaticamente, o programa dele foi para a internet. Foi para o YouTube. Rapaaaaaaz, mas que coisa! Tinha gente dizendo o seguinte: "Mas quem é que manda essa bicha sem vergonha entrevistar essa anta comunista? Por que não vão os dois pra Cuba cortar cana, esses filhos da puta?". Assim mesmo: "bicha sem vergonha" e "anta comunista". Claro que era um anônimo, um José de Souza. Isso é muito ruim. Mas é melhor assim do que não ter. E o Chico, naquele filminho, fala uma coisa engraçada: lá vem esse bêbado velho encher o saco! (risos) E ele não bebe nada... Apesar de ter esse lado ruim, prefiro isso a não ter internet ou ter internet controlada pelas grandes telefônicas. A internet é livre.

Proteção individual e coletiva contra o poder absoluto da mídia corporativa e não corporativa - José do Vale Pinheiro Feitosa

Vou começar pelo lado da mídia corporativa apresentando um trecho do editorial do jornal O Globo a respeito das últimas eleições argentina: "A reeleição da presidente Cristina Kirchner, com 53,9% dos votos em primeiro turno, foi tão acachapante que a coloca, em termos de poder, em situação similar à de Hugo Chávez em 2005, quando a oposição venezuelana boicotou as eleições e os chavistas ganharam tudo (...)A força política que a presidente ganhou agora, inclusive aumentando as bancadas no Congresso, lhe garante os instrumentos para aprofundar o modelo kirchnerista, caracterizado por autoritarismo, concentração do poder, protecionismo comercial (péssimo para o Brasil), intervenção na economia e ataque sem trégua à imprensa profissional e independente. A ideia é que haja apenas a versão oficial dos fatos".

Qual a idéia por trás deste texto? Que todo poder numa democracia necessita de contrabalanços para reduzir a força deletéria do poder apenas pelo poder. O poder total seria antidemocrático por que extrai substância da sociedade e concentra todas as decisões no núcleo do poder. Para que a sociedade, diga-se sociedade no sentido demográfico, ou seja, todos mesmo, tenha substância é preciso que ela se seja detentora de mecanismos para se contrapor ao núcleo de poder.

Onde o editorial do Globo zera o problema? O “pau que dá em Chico dá em Francisco”. A mídia corporativa na Argentina e especialmente no Brasil é nucleada por famílias tradicionais. No Brasil apenas quatro famílias: Civita, Marinho, Frias e Mesquita (esta dependente de bancos). Estas famílias detentoras de revistas, jornais, televisões, editoras, controle de papéis, telecomunicações, entre outras empresas, formam exatamente aquilo que se queixa na política: o poder pelo poder.

É preciso um contrabalanço para este poder absolutista. E não venham com papo de mercado, do tipo o leitor é quem decide, cai na vala comum dos eleitores, afinal Chávez e Cristina são frutos de eleições livres. Se queremos um debate que saia deste fla x flu ideológico cheirando à “guerra fria”, passemos a olhar para o olho do furacão do poder do mando e desmando. Não todo ele na mídia, compreendam bem, mas ela como parte certamente.

É preciso proteger o cidadão do “julgo da notícia”, do jornalismo declaratório, do jornalismo amigo do submundo com o objetivo de constranger pessoas e governos. Não sei o que se pensa do policial de Brasília que investiu contra Orlando Silva: apresentou um atestado falso de saúde para não comparecer à polícia federal enquanto sentava-se, para escárnio de todos e do Estado, na companhia de políticos oposicionista e agora, quando a oposição o convida para uma audiência na câmara, ele aceita e depois não comparece por que o objetivo de derrubar o ministro já estava concretizado.

Na semana passada um cidadão, exposto pelo jornal a Folha de São Paulo, com enormes prejuízos pessoais, inclusive financeiros, apenas conseguiu, na justiça, o direito de resposta treze anos após. O jornal com seu núcleo de poder pelo poder lhe negou este tempo todo o que afinal era um direito enfim reconhecido pela justiça. O mesmo jornal não compareceu a uma audiência da câmara federal para se posicionar contra a perseguição a um blog que satirizava o jornal.

Por isso o contrabalanço é necessários e, claro, o combate firme e consciente contra todo tipo de manipulação do poder pelo poder.


Quem não tem cão caça com os sentidos
Quem não tem TV por assinatura assiste a TV Brasil
Quem não tem plano de saúde, se cuida
Quem não sabe tocar um instrumento tem um músico amigo
Quem não tem transporte faz exercício
Quem não tem apetite não pega fila

Quem não sabe fritar um ovo tem grana pra comprar a granja
Quem não sabe chorar não aprende a sorrir
Quem dorme pouco sofre mais
Quem não tem o  olhar  cansado/ dormindo pode sonhar.
“Quem fica em casa boa romaria faz”!?

socorro moreira

tríade

Se eu fosse o que penso
seria um céu cheio de nuvens
mudando a cada minuto
de fisionomia.

Também seria o crepúsculo
com suas cores silenciosas
às vezes tristes.

Mas o que sou
nem a mim mesmo digo
durante o tempo em que morro.

Apenas quando durmo
e tomam meu corpo
outros pensamentos,

revelo então uma ponta do céu
além deste acima do teto

e outro entardecer
que não é o mesmo
de lá fora.

Uma luz difusa entretanto
não me deixa confiar tanto
no que sou sob sonhos

pois esses pensamentos
têm a vida daqueles
quando acordo.

Graças! [grito às paredes]
dormindo ou acordado
eu não sou o morto
nem desperto.


Graciliano Ramos relata que, quando menino, na escola lhe ensinaram um ditado: “Fale pouco e bem e ter-te-ão por alguém". Ele repetia o ditado mas ficava com uma dúvida: “Quem será esse ‘Tertião’?"


Clássico do Cinema





Título Original: Autumn Leaves
Ano/País/Gênero/Duração: 1956 / EUA / Drama / 107min
Direção: Robert Aldrich
Produção: William Goetz
Roteiro: Jean Rouverol e Hugo Butler
Fotografia: Charles Lang
Música: Hans J. Salter

Elenco

Joan Crawford ... Millicent Wetherby
Vera Miles ... Virginia Hanson
Lorne Greene ... Mr. Hanson
Ruth Donnelly ... Liz Eckhart
Shepperd Strudwick ... Dr. Malcolm Couzzens
Selmer Jackson ... Mr. Wetherby
Maxine Cooper ... Nurse Evans
Marjorie Bennett ... Garçonete
Frank Gerstle ... Mr. Ramsey
Leonard Mudie ... Colonel Hillyer
Maurice Manson ... Dr. Masterson
Cliff Robertson ... Burt Hanson

Sinopse

Millicent, uma mulher de meia idade, parece predestinada à solidão e aos cuidados de seu velho pai. Tudo muda quando ela conhece Burt, um homem mais jovem, por quem ela se apaixona loucamente. Algum tempo depois, ela descobre que ele sofre de uma doença.


Steve Jobs- Colaboração de José Nilton Simões



"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração."

"Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores. Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho. E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. Caso você ainda não tenha encontrado, continue procurando. Não pare. Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar, não pare"
"Não tenha medo de seguir o seu coração ou sua intuição, pois eles sabem o que você pode se tornar e até onde pode chegar. Todo o resto é secundário".
“Você não pode conectar os pontos olhando para a frente; você só pode conectar os pontos olhando para trás. Assim, você precisa acreditar que os pontos irão se conectar de alguma maneira no futuro. Você precisa acreditar em alguma coisa – na sua coragem, no seu destino, na sua vida, no karma, em qualquer coisa. Este pensamento nunca me deixou na mão, e fez toda a diferença na minha vida.”
“Seu tempo é limitado. Por isso, não perca tempo em viver a vida de outra pessoa. Não se prenda pelo dogma, que nada mais é do que viver pelos resultados das ideias de outras pessoas”
"Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem morrer para estar lá. Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca escapou. E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da vida. É o agente de transformação da vida. Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos"
Steve Jobs 1955 – 2011

Feliz Aniversário, Eurípedes Reis !


Nosso abraço!

Na Rádio Azul

Intervalos e Nuances - por Socorro Moreira


Noites de ócio
longas , insones ...
Internet, TV, telefone
de pensamentos fixos,
pesados nos vícios .

Tardes de torpor
sonolentas , vazias .
Manhãs atropeladas ...
Curtas manhãs !
-Tempos roubados de mim !
.
Rio dos alentos
Recife dos reencontros
Crato comigo...
Unido, indescritível
Estradas sem pontes
Rio sem margens
Profundas viagens
Pálpebras pesadas
Pernas cruzadas
Diante da claridade
Fechando ciclos !

Tanto tempo passou...
O tempo anda,
e vultos invisíveis
se alastram como buracos,
marcando a história.
.
Túnel do tempo
Entrar e sair
Abraçar, despedir-me
Fazer isso na memória ...
Seguir o rastro do perfume
Aspirar a poeira das horas !


Nuances

O sol despontou, um tanto zarolho.  As ruas escondem suas sombras, e clareiam os movimentos de quem passa.Atravessei a praça, adiantando e retardando compromissos diários. Enfrentei filas. Comprei frutas nas calçadas. Olhei vitrines.Experimentei vestidos floridos. Aspirei meu próprio cheiro, no vento dos meus cachos. Ideias enroladas ... Dispenso os babados. Amigos encontro ao acaso. Sorriem perguntas formais., e carinho. 
Arrasto tempo e sandálias . Compro um brinco , na lojinha da esquina ... Balançam meu juízo , mas emprestam-me charme. Café com bolo não posso,mas traço ! E saio requebrando , na minha saia estampada. Pés descobertos , evitam as águas paradas. Vestígios das chuvas , alocados nos buracos ... Eu passo ! Pulo feito gata... quando fui gata ? Era uma tonta mulherzinha trepidando saltos no asfalto. Hoje as sandálias me carregam, me levam pra onde os olhos não podem , nem querem.Tarde de malemolência. Sessão de cinema que adormece. Amores na tela , me acordam ... São quatro horas. Olho o espelho e vejo uma cara, traquinamente feliz ...Mentira de outubro ?

É quase cínico ou triste , o olhar que pisca , nuances de mim.

Lembranças inertes - Por Socorro Moreira (foto de Pachelly Jamacaru)


Minha poesia é pretenciosa
Inventa um Natal em outubro
Pede emprestado , o olhar de Pachelly ...
Mistura-se na argila da estrada
Pisa em folhas brancas da saudade

Na argamassa das palavras
constrói barracos de papel...
Desarrumada nos cipós e calhas
pede inclusão na paisagem ...

No escuro que o luar invade
esconde a timidez
Ilumina de falas, a casa.
Falta querosene na lamparina da sala
O fogão de lenha queima,
gravetos catados,
na beira da alma
.
Meu quintal tem um balanço,
onde brinco com meus sonhos
Minha rede sempre armada,
tem no vento um aliado...
Quando ele chega,
abro a janela da vida ,
e canto uma moda antiga ...
Pra que as estrelas se encantem,
e me apanhem com seu brilho.

Inércia

.A cantiga da chuva começa a ficar monótona.
Saudades dos meus óculos de sol.
O retiro que se indefine, encharca-se de uma preguiça nostálgica. As distâncias vão instalando valas ... Os abismos aprofundam-se. Nossas próprias águas avoluma-se , e nos asfixiam.
Olho para o céu ... Esse tempo nublado me deixa careta, e desapaixonada.
Meu amor platônico auto-deletou-se !
Meu amor virtual dorme antes e depois de mim.
Meus afetos reais ocupam-se dos seus dramas pessoais ...Não tocam... Se entocam !
A casa de janelas abertas ferrolha a sua porta. A vida consome-se lenta e corrosivamente. O tempo arranca meu velho papel de parede, num vendaval insubmisso. Pesam-me os pensamentos, e essa virada do tempo.
Caras desmotivadas e assaltadas por todas as angústias do mundo, impostam-me máscaras. Alegria sem eco...Tristeza sonora, como um disco arranhado ...Pinga em gotas...Conta-gotas ...Lágrimas da Terra.
Sinto que o os mensageiros de todas as novas estão a caminho. As mudanças aleatórias virão ! Esse aperto no peito explodirá um jeito verde de enxergar a vida .

Casa silenciosa , abandonada pelas baratas, pessoas e paixão. Meus tamancos zuadam pela escada interna .Passeiam nos recantos selados e desmemoriados. Lá fora a cidade corre. Meus templos são as calçadas ... Empoçadas , espelham um céu e um momento gris.
Vou e volto para os algodões ( verde - água) dos meus lençóis desarrumados pelo tormento dos sonhos. Pernas cruzadas, olhar .
Quando a minha energia voltar vou inverter a posição das telas do meu quarto, polir as lembranças;inocentá-las de todas as dores... Retirar essa energia senil .
É confortável o silêncio do corpo. O meu silêncio só abre a boca, quando encara a vida , e sente-se feliz !

Socorro Moreira

Estrelas cadentes - Por Socorro Moreira


Repentes são
como estrelas cadentes
numa velocidade urgente
caem, e se infiltram
nas garras das nossas mãos.

Inquietas
gritam na espera
e nada era
Eram apenas canções
no rádio da imaginação.

Tempo ...Pediram-me tempo
- O tempo do esquecimento !
E, antes que a verdade se firme,
eu deixo de sentir
o que às vezes penso.

Foi um tempo
Foi-se o tempo
A gente já não se avizinha
A gente se adivinha...
E a resposta é não !

Tarde quente
Já passou da hora
Já sumiu da mente
O telefone toca ...
Como antigamente !

Sono
Sonho tristemente
O que não pode chegar
que de mim
se despeça ,já !

Socorro Moreira

Divagando ... - por Socorro Moreira







Tempo,
cura essa lembrança
costura esse vazio
me joga outra vez na estrada
Um dia,
a felicidade me acha!
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Teus textos te desnudam .
Fecho os olhos e deixo aberta uma fresta
Vejo tua pauta escrita na tela ...
Nua, tímida e bela
Festejo teu desconhecido
Salto em degraus
para chegar até você
Sigo o teu mapa
com minha nesga de olhar
Tua poesia despida
não se intimida ...
Sobre ela, repouso o meu olhar!
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Meu presente é um sufoco
louco por suspiros...
Hoje é dia de estio
Nem choro, nem rio.
Tudo foi pro mar
Fugiu com o vento
Queria que o futuro esperasse
minha esperança voltar !
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Não quero falar do passado
Quero o presente,
(que desconheço)
na ponta da lingua

Martin Heidegger


Martin Heidegger (Meßkirch, 26 de Setembro de 1889 — Friburgo, 26 de Maio de 1976) foi um filósofo alemão.

É seguramente um dos pensadores fundamentais do século XX quer pela recolocação do problema do ser e pela refundação da Ontologia, quer pela importância que atribui ao conhecimento da tradição filosófica e cultural. Influenciou muitos outros filósofos, dentre os quais Leo Strauss e Xavier Zubiri.

wikipédia

Baden Powell de Aquino



Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, 6 de agosto de 1937 — Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2000) foi um violonista brasileiro.

Gal Costa


Página oficial www.GalCosta.com.br

Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira.

Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, sua grande incentivadora, falecida em 1993, e de Arnaldo Burgos. [2]Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.

Em meados dos anos 90 Gal mudou oficialmente o seu nome de Maria da Graça Costa Penna Burgos para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.


Somos todos felizes?



Um amigo meu   está na fase de sorrir à toa. Disse brincando ou falando sério: "os loucos riem sozinhos porque só eles entendem a piada". Serão alegres nesses intervalos?
Outro amigo já me dizia:" só dói quando eu rio. "
Eu vejo a felicidade como uma criança, que já nasceu grande e nunca vai crescer. Tem a inocência de tudo que seja arriscoso; cantarola, brinca de faz de conta, mama, e dorme!
Eu vejo a felicidade brilhando nos olhos apaixonados. Parece que o tempo não existe, e aquele sentimento nunca vai passar...
Eu vejo a felicidade nos olhos serenos de numa mulher depois dos oitenta. A paz do dever cumprido. A quitação completa dos saques efetuados pela vida, e o presente dos créditos arrebanhados.
O presente maior é qualidade de vida. Ver a prole realizada e feliz. Só chorar de alegria.
Ai, meu Deus do Céu... Felicidade é utopia!

O riso que mascara o problema
O semblante suave da superação
O cansaço bendito da realização

Assim escutei Abidoral e o seu violão, abrindo exceção para umas bossas, e umas músicas de Cartola.
Somos todos felizes?
Vamos engrossar o caldo das nossas alegrias.
Vamos plasmar a felicidade por horas, por dias, até o fim das nossas vidas!