por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 4 de junho de 2011

INTRANSINSTINTIVAMENTE - por Ulisses Germano



INTRANSINSTINTIVAMENTE

O pensamento, feitor de todas as coisas
Creadas pela humanidade
Falha, limitado, diante da intuição
Que sem veleidade ou vaidade
Afirma peremptoriamente:
-O amor não é nada além de si mesmo
- Intransinstintivamente-
Ele não morre, escorre feito água
E molha quem se deixar se molhar
E perdoa quem se deixar se perdoar
Na deixa de se deixar levar
No indizível gesto renovado
Que sobrevive repetidas vezes
Nas canções poéticas que embalam
A vontade de viver plenamente
O restim de vida em todos nós

Ulisses Germano


Paz e Amor!


Devemos aceitar a chegada da chamada morte, assim como o dia aceita a chegada da noite – tendo confiança que, em breve, de novo há de raiar o sol...”.
 Chico Xavier

Puxa... Como andei afastada desse mundo tão azul...

Socorro, querida... Só agora fiquei sabendo da partida da sua mãe [Carla me ligou]. Nem tampouco sabia que Caio estava por aqui. Mas amiga... Estou contigo nesse momento de dor e de saudade! O vazio deixado será alimentado pela mãe dedicada e fiel que D. Valda sempre foi, e pelas tão belas e doces recordações. Sinta-se abraçada! Agradeça a Deus o privilégio de ter convivido com uma pessoa tão iluminada quanto foi a sua mãe. Um abraço e beijo apertados!

Mara

A falta de apetite-Por: Rosemary Borges Xavier

De corrupção em corrupção se enche um caminhão.
Que pega a contra mão e sai atropelando de montão, a grande população.
E por isto falta feijão na mesa de Seu João.

Por João Nicodemos


Um abraço

No calor de um abraço
A saudade se desfaz
Solidão afrouxa o laço
O coração encontra a paz.

O valor do abraço amigo
Sabe bem quem o recebe
Mas quem dá também percebe
Que o abraço é um abrigo:

Cessa a dor de quem padece
de tão bom, rejuvenesce
Cala o pranto de quem chora

Ganha um abraço quem dá
Melhor presente não há
por isso lhe abraço agora!

João Nicodemos
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As crises econômicas - José do Vale Pinheiro Feitosa

As flores estão no jarro,
Um copo d´água no parapeito,
Os arranjos para a noitada,
Desses miados ao celular,
Como se tudo estivesse arranjado,
Para os amanhãs normais.

São amanhãs torturantes,
Incertezas aos borbotões,
A linha mestra rompida,
A manada disparada,
E nem sabe onde está,
A fera que se anuncia.

Quando no próximo semestre,
Os gregos correrem dos troianos,
A dívida para três gerações,
Os americanos sem emprego,
Os europeus afugentando migrantes,
Os árabes mastigando ditadores,
O próximo semestre promete.

Secar as flores no jarro,
Despejar a água do copo,
Calar os celulares,
Turvar os amanhãs,
Desta longa tortura
Das crises econômicas.