por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O "MENSAGEIRO DO CAOS" - José Nilton Mariano Saraiva

 O “MENSAGEIRO DO CAOS” – José Nilton Mariano Saraiva

Se no começo dessa “longa noite de terror” que a humanidade atravessa por conta da tal “pandemia” tivéssemos, aqui no Brasil, alguém com responsabilidade, competência, respeitabilidade e discernimento no comando da nação, certamente que medidas sanitárias preventivas e urgentes teriam sido adotadas visando pelo menos minimizar o caos que se prenunciava e que atualmente experimentamos.

Afinal, em pleno mundo globalizado, impossível que num átimo de segundo não se saiba o que acontece do outro lado do planeta e, consequentemente, se possa prevenir da sua iminente chegada por essas bandas.

E, no entanto, nos seus primórdios, o “traste” que está presidente da nação, ao se referir ao coronavírus (que àquela altura já migrara da China em voos de primeira classe e invadira toda a Europa, provocando um estrago monumental e letal face à agressividade), irresponsavelmente rotulou-o de “resfriadinho” e “gripezinha”, ao tempo que estimulava a população a não obedecer às determinações da Organização Mundial de Saúde e cientistas de todo o mundo, no sentido de adotarem o isolamento social, permanecerem em casa, evitarem aglomerações, objetivando pelo menos amenizar seus efeitos.

E então, para mostrar não temer o que já estava às portas, para dar a impressão de coragem e destemor, para parecer ser o dono da verdade, o irresponsável convocava e reunia-se com simpatizantes, participava de reuniões, abraçava e beijava pessoas (inclusive crianças) para, ao final, na condição de “mensageiro do caos”, apelar para a população sair às ruas, gozar a vida normalmente, não ligar para os pseudos exageros insistentemente veiculados pela mídia, porquanto mais importante que a própria vida era a economia do país (já em braba recessão) não estagnar de vez (afinal, afirmava a plenos pulmões, todos nós, inevitavelmente algum dia pereceremos).

E como os milhares de “bovinos” que a ele obedecem cegamente fizerem exatamente o que lhes foi pedido (saíram às ruas, confraternizaram, farrearam e, enfim, atenderam de bom grado à criminosa convocação do “traste”) temos aí 126.000 mortos e 4.100.000 casos registrados até aqui, com tendência de se chegar a cerca de 250.000 óbitos até o final do ano e o dobro dos casos registrados (otimisticamente).

E, no entanto, em recente pesquisa de um desses institutos que pesquisam de tudo, ao responderem se o presidente tinha algum culpa pelo atual quadro, irresponsavelmente a maioria o eximiu, numa prova inconteste de “memória curta”, descompromisso com a nação ou mesmo alheamento ante a morte sofrida de tantos irmãos.

Assim, como pessoas de bem e preocupadas com o destino dessa nação, não podemos olvidar que a absorção pela massa ignara das recomendações do MENSAGEIRO DO CAOS foram determinantes, sim (e como), para que chegássemos a uma situação tão dolorosa e sofrida.