por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
segunda-feira, 2 de abril de 2012
MEMÓRIAS DA PANELA ABANDONADA, por António Barbosa Tavares
Cordel de Graça na Praça
Quem gosta de cordel? Os causos contados pelas poesias populares e impressos em livretos apresentam histórias possíveis e impossíveis de acontecerem. Mas também podem falar do Coletivo Camaradas, sobre a Arte ou sobre liberdade. Assim como também podem ser distribuídos na praça! E isto é o que vai acontecer no próximo dia 12 de abril, às 17 horas, na Praça Siqueira Campos, na cidade do Crato.
Os cordéis foram produzidos pelo Coletivo Camaradas, com o apoio do Ministério da Cultura, por meio do Prêmio de Literatura de Cordel - Edição Patativa do Assaré. Durante o lançamento haverá leituras musicadas e dramatizadas de poemas com Jean Alex, Mura Batista, Lilian Carvalho, Edival Dias e brincantes.
Você já pode ir pensando no que vai encontrar nos cordéis. Os títulos que serão lançados no dia 12 são os seguintes: Coletivo Camaradas (Mura Batista), Coletivo: Camaradas (Salete Maria), Quem são esses camaradas? (Nezite Alencar), A arte que humaniza (Adailton Ferreira), Quando a arte humaniza (Maercio Lopes), Libertando através da Arte (Mura Batista) e A brincadeira vai começar (Josenir Lacerda). Os dois primeiros são relançamentos de cordéis já publicados pelos autores.
Os livretos também serão distribuídos durante as ações do Coletivo Camaradas, nas escolas da região e em bibliotecas. Na segunda parte do projeto, a ser realizada em abril, estes sete títulos serão lançados em versão digital. Além dos já lançados em forma impressa, serão adicionados mais dois: A donzela e o cangaceiro (Cacá Araújo) e Auto do Caldeirão (Oswald Barroso).
Venha e conheça mais sobre o Coletivo Camaradas justamente em uma das expressões mais populares da arte: o cordel.
Nunca Mais
Mataram pela TV
Mataram sem ver
Mataram comendo pipoca
Mataram arrotando coca-cola
Coturnos, paletós e batinas
Costumes, propriedades e carnificinas
Bolos, máscaras e mentiras
Corpos, torturas e tiras
Super Homem, Capitão America, Homem Aranha
Entorpecentes e façanhas
Verde, branco, azul e amarelo
Iludiram o povo com e sem chinelo
Cobriram os
Medicis, Castelos, Costas e Joãos
Mas a dor que pariu
As mãos amputadas,
Banhadas de sangue
Fizeram-se vozes
Amplas e irrestritas em que ecoaram
O estrondo: Nunca Mais.
Alexandre Lucas
O menino (Chico Anysio)
MOREIRA DA SILVA-Norma Hauer
Norma Hauer