por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Hay Un Largo Camino "

"L´Amour Est Bleu " - Uma Música Inesquecível

Romualdo Peixoto- Por Norma Hauer


Ele nasceu em 7 de fevereiro de 1901. Há 110 anos.
Mas quem foi Romualdo Peixoto ?

Com este nome talvez poucos o conhecerão e mesmo como NONÔ, talvez não seja um nome lembrado, mas ele foi um dos mais importantes pianistas da Rádio Mayrink Veiga a quem César Ladeira cognominou : "O Chopin do Samba", tal sua "virtueuse" ao tocar piano, acompanhando "as pratas da casa" nos anos 30, 40 e 50.
Seu nome PEIXOTO lembra Cauby e Araquém Peixoto, seus sobrinhos; um cantor e outro pianista.
Era também tio do cantor Ciro Monteiro.
Assim estava "cercado" de música.
Deixarei aqui a letra de uma linda valsa que ele compôs com outro grande do rádio : Paulo Roberto :"Cigana", gravação de Sílvio Caldas.

CIGANA
Romualdo Peixoto (Nonô) e Paulo Roberto

Eu te encontrei na minha vida um dia,
Num vestido de louca fantasia,
Oh, cigana das tribos vagabundas.
Os teus olhos cansados de cismar,
Eram duas estrelas a brilhar,
Dentro da noite, das olheiras fundas.
Infundias teror a toda gente,
Desvandando o futuro claramente,
Invadindo as paragens do divino.
Teu olhar que falava sem sorrir,
Mergulhado nas trevas do porvir,
Desvendava os segredos do destino.

Eu também quis saber das minha sorte,
Se era a vida risonha ou se era a morte
O que iria encontrar na minha estrada.
E dei-te as mãos e as nossas mãos tremeram
Teus olhos nos meus olhos se perderam
Eu fiquei mudo...e não disseste nada.

Depois, sorriste e eu te chamei: querida.
Unimos nossas vidas numa vida
E desfez-se o mistério do teu porte.
Mas não perdeste o teu poder divino
Nas minhas mãos não leste o meu destino
Porque está em tuas mãos a minha sorte.

Era assim, e até mais, a beleza das letras de nossa música nos meados do século 20.

ESPIA A MINHA UTOPIA! por Ulisses Germano


 ESPIA MINHA UTOPIA
De Ulisses para  Socorro Moreira.

Ispia minha utopia!
Aprendi de um menino
Que sonhava e vivia
Dizendo que o feminino
Reinará nosso planeta
Deixando de ser zambeta
De um reino masculino:


Se todos derem as mãos
O mundo fica melhor
Afinal somos irmãos
De uma aldeia global só
Que sofrendo com os maus tratos
Sofre a dor dos insensatos
Que retornarão ao pó.
Ulisses Germano, Crato 07/02/11.

Pensamento par o dia 7 de Fevereiro


"Tantas vezes o bonde passa e não posso pegá-lo. Tenho que construir pelo menos duas paredes de tempo a cada dia: uma para o dia e outra para a noite. Então quando posso pintar uma tela de minutos, saio correndo pelas ruas juntando segundos um ao outro e sempre encontro o bonde cheio."

( José do Vale Pinheiro Feitosa )

Sol , no girassol - por Socorro Moreira





A natureza é cheia de sóis
O céu se veste de todas as roupas
- A mais bonita , a gente enxerga
com o coração feliz !


Hoje , a tarde esteve deslumbrante
Tirou meus olhos da terra
Jogou meus olhos pro sol
passeando em nuvens
prontos para o happy hour


Confessa , meu amor,
que te prendi no pensamento
nessa tarde , nessa noite , e até agora ...
na madrugada que acorda ? !

Emprego do vento
é balançar pensamento
A paisagem fugiu na velocidade das horas


Carrego na lembrança
gente que não vejo
Pesado presente
tão esquecido de mim !


Luzes da Cidade - Por Socorro Moreira




Mesmo as cidades do interior
Elas não dormem nas madrugadas
apenas piscam os olhos !

Também sou assim
Andarilha de corpo e alma !

Misturo-me com todas as luzes e sons
Vago o pensamento , vivo encontros
Vida paralela, que não almoça , nem janta

Meu livro de cabeceira , desde ontem
é  PARACURU de José do Vale
Já no comecinho , me deu uma fome desgraçada
de ler tudo de uma vez,
de comer suas  letrinhas...
aquelas que magicamente contam fatos
poética e interessantemente !

Agora mato a minha curiosidade
de saber , o que seria no futuro aquele menino
No que será , será... virou gente
E da melhor qualidade !

Mas eu entrei na pauta
foi pra falar dos Ecos e seus Narcisos
Do chapéu , cigarro e boleros de Waldick
Voz sempre solta ,
nas madrugadas da minha adolescência
"Night and Day".... Amplificadora de todos os bairros
Bar Guanabara , Bares do Gesso ,
Praça da Sé , dia santo e feriado
Serenatas de jovens apaixonados
Um jornal de ontem ,
que se repetiu até ontem.
Waldick desencarnou , e a voz ficou.
Não chorei ,como chorei por Orlando
Mas revivi pequenos dramas
Waldick nas minhas trilhas sonoras
de muitas das minhas histórias !

"Esta é a noite da minha agonia
é a noite da minha tristeza
porisso eu quero morrerrrrrrr"

É incrível como se deseja a morte
nas perdas simbólicas ...
Justo na hora , que mais desejamos vida!

Eu quis morrer de mentira ,
quando perdi todos os meus amores ...
Morte das células amorosas
Morriam carinhos em botão
Carinhos que ainda aflorariam !

Até que um dia...
Nem esperança , nem choro , nem paixão

Mas pensando bem.
Ainda tenho amor no coração
Pra ser vivido
perdida e apaixonadamente ...
Como um brega do Waldick !



Este texto foi escrito em 2008. Na postagem, José do Vale comentou :
José do Vale Pinheiro Feitosa disse...

Socorro: as nossas dimensões são tão maiores que nossas carnes que por vezes nos imaginamos alma. Na falta de um outro conceito, dizemos coração, aquele momento da vida que dialogamos com algo que parece além do tempo e do espaço. De qualquer modo falamos sobre estes substantivos pois nos sabemos mente, mundo, vida. Vou contar uma coisa que você talvez não soubesse. Aquele sítio em que vivi até os 18 anos me deu além de uma família patriarcal e de algum modo patrimonialista, me deu os moradores, os meninos e meninas filhos dos camponeses e pelos quais virei um igual. Com mais conforto e melhor futuro, mas um igual. Nunca os via como inferiores, eram irmãos de leite, os pais severos como os meus, e nós uns pequenos capetas como são os camponeses. Adorava deixar o povo da urbe em dificuldade no meio rural. Deixei muito primo, amigo e colega em dificuldade rural. Agora ao que queria e me desviei: numa certa época um primo que morava com a minha avó, montou um serviço de alto falantes na batateira. Inscreveu o serviço na compra de discos e todas as semanas chegavam LPs em quantidade. Os títulos: Lindomar Castilho, Waldick, Orlando Dias, Rosemary, Núbia Lafayete, Vanderléia e iam assim e desse modo. O empreendimento era tão primário que não tinha empregado e imagine quem era o locutor? Este que vos fala. Abria e fechava, era um momento ótimo, fugia dos estudos, juntava gente a beça, vendia oferendas de música, fiz baile ao vivo com alguns músicos da batateira. Inaugurei alguns cantores locais e inventamos até radio-novela, no caso radiadora-novela. Tinha música de abertura e de fechamento das emissões. Afinal junto ao bairro popular que surgia, penetrei no mundo de classes sociais. Na música brega até a medula deste mundo que como você diz nesta poesia se encontra muito além das nossas carnes.Obrigado pelas referências.



filho

O meu amor por ti é o que alimenta os pássaros.
Que os torna velozes e fortes.

(felicidade enquanto não houver um fio
de alta tensão no meio do caminho)

O meu amor por ti é aquele que faz acordar um mamífero
ainda sonolento com frio sob uma nevasca para ver o céu.

Dizem que logo abre o tempo.
Mas se chover no lugar do eclipse
façamos uma fogueira.

O meu amor por ti é toda uma vida em volta do relógio
cujos ponteiros não têm fôlego suficiente
para alcançar o espanto.

Nem eu corro o bastante.
Nem há asas coladas nas minhas corcundas.

O meu amor por ti é explicado quando tenho pesadelos.
(o olhar que tu farias caindo da janela
o meu enlouquecido se não segurasse
as tuas mãos)

Mas tu me acordas
dando golpes de judô.

Derrubando o ventilador.
Gargalhando feito passarinho.

Se algum dia houver um fio de alta tensão no meio do teu caminho
estarei pronto para te ensinar a andar sobre o perigo
(atento e com humildade) .

Seremos então dois a agradecer
pelo eclipse que veio
e pela fogueira
que fizemos.

Notícias do dia ...


Incêndio atinge a Cidade do Samba no Rio
Segundo o presidente da Liesa, 4 barracões foram atingidos.
Bombeiros enviaram 15 carros de 7 quartéis e 70 homens.

Do Bom Dia Brasil


Um incêndio atingiu barracões na Cidade do Samba, na Zona Portuária do Rio, por volta das 7h desta segunda-feira (7). Parte das chamas já foi controlada, mas ainda há muita fumaça no local. Segundo o presidente da Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa), Jorge Castanheira, quatro dos 14 barracões foram atingidos. São eles: Portela, União da Ilha do Governador, Grande Rio e o da própria Liesa.


Leiam texto de José do Vale Pinheiro Feitosa, postado nesta data !

Colaboração de Geraldo Ananias


"SUSAN BOYLE FICA A LÉGUAS DE DISTÂNCIA DELA ...

Não deixe de ver o vídeo. Vozes assim não aparecem todos os dias…
A musica tem a propriedade de nos elevar a um nível muito acima da emoção.
Vale demais emocionar-se vendo e ouvindo essa menina!

Paula Eduarda, 11 Anos - Uma Vencedora !
"Il mio bambbino caro", uma das mais belas árias, da ópera Gianni Schicchi, de Puccini
Cliquem no site abaixo"

http://sorisomail.com/email/68156/paula-eduarda-11-anos--uma-vencedora.html




Notícias do nosso livro....

Stela avisa, que está em fase de conclusão a revisão de textos.
Quem deixou de enviar release , comunique-se com ela, o mais breve possível.
Todos foram convidados. Espero que todos participem !

 
stelasiebra@yahoo.com.br

Retalho - Por Assis Lima




Eu ia por um caminho
(e tu também),
avistei um passarinho
que me habitou menino,
e da memória
(seu ninho)
já não pude removê-lo,
e até o vejo
pousar no galho
(que oscila ao seu peso),
girar o bico,
inflar a graciosa coleira
e depois
voar
no arvoredo.

Luis Eduardo conversa, no AZUL SONHADO



Taguatinga 6 de fevereiro de 2011

Socorro, as mensagens publicadas no luzdegaia.org me convencem, me comovem. Entendo a vida como múltipla dimensionalidade, a mesma coisa é várias ao mesmo tempo, para cada ponto de vista. A Origem dispõe tudo multidimensional, experimentado de maneiras diversas pelos diferentes atores, nós, humanidade, e assim cocriamos infinitamente as diversas realidades.

A linguagem dos textos disponibilizados no site nos comunica, nos harmoniza, nos esclarece objetivo simples. – Aqui no mundo, fazemos tanto competir com nossos pontos de vista, mas assim não vamos, não iríamos a lugar qualquer. O cachorro não larga o osso, nem adianta lhe pedir. Nós humanidade nos temos portado como cachorros segurando, cada um, um osso. Aqui tem sido o lugar de manifestação do ego(ísmo). A vida no entanto é Amor altruísta, dádiva, fraternidade. As ideologias não tratam do tema fundamental egoísmo/altruísmo, na sua parcialidade. Pra todos os efeitos, não haveria além do egoísmo, a “lei da selva” seria natural entre nós humanidade...

Precisamos deixar de matar os animais, respeitá-los como vida que são, da mesma Origem nossa. Parar de jogar veneno na terra , e em nós mesmos. Especialmente fazem isso os laboratórios farmacêuticos... – Convém-nos a vida, saúde. Como sermos crianças felizes se somos tão intoxicados, o tempo todo, e ainda fazemos de nossos estômagos lugar dos despojos de seres ex-viventes, que viviam felizes pela Terra, até que os ceifamos? – Ao deixarmos o egoísmo e vivermos o altruísmo universal, respeitaremos os animais, não os mataremos; os vegetais, não os envenenaremos ou desrespeitaremos; os minerais, os reverenciaremos, ao invés de lhes também faltarmos com o respeito, ao invés de os trucidarmos. – Precisamos conversar pessoalmente sobre essas coisas, pois enquanto escrevo me ocorrem muitas ideias paralelas, transversais (de modo que originam muitas considerações impossíveis de ser expressas por escrito, ao mesmo tempo).

Ao nos encontrarmos, criaremos uma realidade que não existia, só possível com o nosso concurso. – Por que admitirmos a banalização, desrespeitosa com a vida? O sexo é íntimo, por que as mulheres saem semipeladas pelas ruas, para ser desrespeitadas imediatamente por homens igualmente despreparados, ignorantes, animalescamente? Somos divinos, em um corpo animal, devemos nos respeitar, um ao outro!

O cenário para agirmos, conforme nos orienta a Terra na mensagem a seguir, é propiciado por nosso Pai-Mãe – os princípios masculino e feminino na natureza são a criatividade e a receptividade, e nós fluímos entre eles, sendo nos homens a energia masculina preponderante, e nas mulheres, a feminina. – Você foi a primeira pessoa que conheci no Ceará, em outubro de 1978. Tornamo-nos amigos, admiradores, nutrimos o carinho afetivo; sensacional nos reencontrarmos!!

Comungamos objetivos e métodos de realização, certamente, em relação ao que pretendemos. É surpreendente nos reencontrarmos, apesar de que ‘estava escrito’!

O fato de você ter uma vida constituída, absolutamente estabelecida e organizada, me pega de surpresa, afinal, nos encontramos no Ceará, em Mato Grosso do Sul (depois você me disse, agora, que chegava, quando nos conhecemos, da Amazônia!), e nos encontramos na Bahia e no Rio de Janeiro... A conheci portanto vagando liberdade – a ver comigo, o caminhar exprimido por Thoreau, que lhe enviei por e-mail, que levo no formato impresso. Caminhar na própria respiração, em comunhão com a Terra e toda a vida.

Há quem prefere outras coisas para ocupar seu tempo, claro. Ao encontrá-la em diversos lugares, você para mim demonstrou uma semelhança comigo. Se hoje considera ser lugar “definitivo” a cidade que nasceu, não sei, afinal, quero voltar a minha terra também, retribuir o que recebi lá, e certamente a deixarei em seguida, ainda que para voltar depois! Andar mais... Somente saberemos ao nos encontrarmos, porque também vejo com simpatia termos um lugar em Crato, outro em Patos de Minas, outro em Brasília, além doutros lugares. Naturalmente.
 – Fiquei muito surpreso com sua alegria ao eu aceitar o noazulsonhado.blogspot.com; desculpe não ter aceitado antes!...; você é uma criança!

Luis Eduardo

* Eduardo é um duende !

Colaboração de Luis Eduardo



O DESPONTAR DO CÉU
Uma mensagem de Polaris canalizada por Talyaa Liera/Karen Murphy
Quinta-feira, 03 de fevereiro de 2011

Está começando.
O mundo de magia que você tem criado, trazido à vida, está começando a tomar forma este mês.
Este é o mês em que algumas das dificuldades e incertezas surgidas no final de 2010 e início de 2011 começam a se dissolver, deixando novas formas e novos desígnios gloriosos em seu lugar.
A vida que você está criando começa agora.
Você sabia disto, certo?
Você sabia que este resultado viria de seus trabalhos, da sua labuta, do seu intenso questionamento e de suas profundas ansiedades.
Você sabia, mesmo que você não tenha perseverado.
Você não estaria agora aqui, absorvendo isto, começando a receber os presentes que você está se dando.

É um olhar rápido nos céus.

Sentir-se em paz com as escolhas de vida que você está fazendo é soberano e é uma das recompensas que vêm neste mês, mesmo se o sentimento for somente passageiro.
Você sabia disto, não sabia?
Essas coisas continuarão mudando, emergindo e expandindo?
A vida não é estática.
Ela não fica parada.
Não, suas experiências constantemente estão mudando conforme você cria o que vem a seguir, e a seguir, e a seguir.
Quanto mais você se sente bem com este estado de fluxo constante, mais você se abre para os presentes que você constantemente está se dando.
Esteja presente, então, este mês para a dádiva que você receberá em algum ponto do mês de sentir-se em paz – verdadeiramente em paz – com suas escolhas de vida.
Utilize depois essa sensação como um critério para trazer você de volta ao centro quando a vida parecer estar rodopiando incontrolavelmente, um redemoinho, deixando você ofegante.
Utilize esta sensação que você criará para si como um guia, um retorno ao equilíbrio, que permite que você recupere a perspectiva quando mais precisar dela.

O céu é semelhante a isso.


Equilíbrio. Perspectiva. Senso de inteireza. Sensação de perfeição, mesmo que só para esse momento.

Você pode sentir isto?
Você pode sentir os potenciais disto em sua vida?
Para o ano que vem?

Este mês fixa o tom para o resto do ano.
A abertura que você sente agora – se você escolher assim – irá proporcionar um lugar de descanso, um espaço de conservação para Seja Lá O Que você pretenda criar para o resto do ano.
Então escolha sabiamente.
O que continuará nas estações vindouras?
O que funciona agora para você?
Quais mudanças – grandes ou pequenas – são necessárias para ajudar você a alcançar aquilo que você procura?
Na verdade, qual é A mudança que você pode fazer agora mesmo que apoia sua criação?
Dispense um momento, agora mesmo.
Por que esperar?
NESTE momento pode começar a sua jornada.

Feche seus olhos e visualize seu futuro.
Veja seu Eu-por-vir, seis meses após na estrada.
Convide sua criação para se reunir a você.
Veja-a, sorria para ela.
Então olhe mais profundamente:
O que mudou?
Qual foi a pequena coisa que mudou para você?
Permita que isto tome formato e forma no seu olho mental.
A mudança pode ser simbólica, metafórica.
Simplesmente observe a pequena coisa.
Então volte para o Agora.
Tome nota e permita a mudança que você criará para o jardim que cresce dentro de sua vida através da sua imaginação, magia, e visualização.


O que Esperar Deste Mês

Pessoal

O mês começa agitado para muitas pessoas, uma transição ao deixar o ano anterior e entrar firmemente no ano seguinte.
Se você estiver se sentindo cru e pouco desenvolvido, pode ser que você esteja mantendo resistência à mudança e à criação que você deseja fazer.
Tente imaginar como seria estar em um estado de franca e descompromissada aceitação e fluxo.
Mesmo que seja só por um momento.
O que você poderia sentir em seu corpo, seu coração?
O que poderia mudar em seus padrões de pensamento?
Conforme o mês prosseguir, você sentirá alterações ocorrendo nos padrões de como você considera seu Eu enquanto você se firma mais na nova realidade que você está começando a criar.
Procure por validação em relances desse novo Eu ao passar por um espelho, ou nos números de relógios quando você tem determinados pensamentos a respeito do seu caminho, ou em faces na multidão, nas cores que aparecem enquanto você passa pela multidão, ou determinado sentimento de sabedoria e retidão.

Afirmação: Eu SOU capaz de criar a magia na vida que eu busco para mim.


Relacionamentos

Este mês pode ser desafiador para alguns na questão de relacionamentos.
O impulso, o desejo é de conectar-se mais profundamente com os que existem em sua vida, mas as areias inconstantes do Eu podem gerar um senso de precariedade que pode servir para minar as tentativas de aumentar a proximidade.
Seja paciente; o caminho que você está seguindo através do profundo trabalho interior do Eu provará ser frutífero em seus relacionamentos, mas provavelmente não no começo do ano.
Entenda que você não é o único neste caminho e tente manter compaixão e amor por aqueles que o cercam que podem estar tão crus, tão agitados e tão compenetrados no caminho de autoinvestigação quanto você.
Seja amável.
Dê amor.
Esteja preparado para receber amor de modos que você não esperava.

Afirmação: Eu ESTOU criando o amor que eu desejo.


Comunidades

Conforme o mundo lentamente se afasta do isolamento e se aprofunda mais na conectividade, há desavença. Reação.
Este é um processo prolongado, mas que produz um resultado inesperado este mês.
Da mesma maneira que a revolta egípcia paralisou o mundo no fim do mês passado e entrou neste mês, mais sinais de um desassossego crescente com o que É e como nós nos relacionamos um com outro em comunidade – ou pela ausência dele – continuarão aparecendo.
Entenda que para a maioria há pequena motivação política para mudança; o impulso vem de um desejo de ser visto e reconhecido como humano.
A política é simplesmente o método conveniente para criar mudança, uma causa para se apegar.
Espere neste mês por uma nova revelação de total violação dos direitos humanos e uma revolta necessária como resultado.
Também espere por uma revolta geral para uma mudança significante, que de um tempo para cá tem se manifestado como a decadência de direitos e liberdades individuais e de um ponto de vista de proteção pública (manifestada como um aumento de policiamento).

Você pode combater isto aumentando suas conexões pessoais com a comunidade local.
Auxilie um vizinho.
Leve comida para aqueles que passam necessidade.
Organize uma arrecadação de roupas quentes.
Cante com amigos.
Cozinhe com outros.
Plante alguma coisa.
Crie arte com outros.
Expanda sua esfera de energia pessoal para o mundo de uma maneira consciente que pareça divertida.

Afirmação: Eu SOU a mudança que eu busco criar em meu mundo.


Política global

A revolta egípcia criará um efeito dominó energético que provavelmente não terá efeitos tangíveis até setembro.
Porém, enquanto isso, governos continuam sendo severos e mantendo o que parece ser o controle em um mundo que muda continuamente.
É uma batalha perdida, mas isto não será verdadeiramente evidente por anos.
Até então, espere por desassossego político continuado combinado com controles governamentais aumentados e leis draconianas.

Afirmação: Eu SOU capaz de manter espaço para as mudanças no mundo chegarem.


Mudanças da Terra

Junto com a ocorrência de mudanças pessoais, reverberações ecoam ao redor do mundo.
Apavorado ultimamente por relatórios de números maciços de animais que morrem de repente?
Prepare-se para mais, muitos mais relatórios semelhantes com o passar dos meses.
Além disso, vários portais estarão abrindo ao redor do globo, começando neste mês, que criarão abertura para repentinos desaparecimentos humanos e ocorrências semelhantes às ocorrências do Triângulo das Bermudas.
Conforme a energia aumenta em movimento ao redor do globo, realidades modificadas tornam-se mais a norma.

Como navegar estas mudanças e ajudar a apoiar a evolução do planeta?
Simplesmente estando aberto para a mudança.
Percebendo que a instabilidade é a norma.
Usando sua imaginação para visualizar o futuro, mas ficando livre da expectativa.
Amando seu Eu em expansão e o caminho em que você está.

Afirmação: Eu AMO a magia que eu estou criando para o mundo.


Mudanças Espirituais Globais

Cante um Kum-baía-yah cósmico este mês enquanto você se conecta mais profundamente às energias amorosas que estão começando a ficar mais evidentes.
Sinta seu coração se expandindo agora, já que você está ficando mais afinado com os ritmos do Universo.
Globalmente, o planeta está se preparando este mês para a festa que virá: aumento de aberturas, portais de tempo-espaço de realidade, visitações, e despertar espontâneo (até mesmo em um nível de massa, às vezes).
A visualização feita neste mês ajuda a preparar o palco para os meses vindouros.

Afirmação: Eu ESTOU conectado ao batimento do coração do planeta.


fonte: http://spiritlibrary.com
Tradução: SINTESE
http://blogsintese.blogspot.com

* Comentário de Luis Eduardo:

Então, Socorro, estes textos falam numa possibilidade não discutida noutros âmbitos. Eles nos dizem que não nos preocupemos, até que aquelas pessoas que não entenderam nada, que foram desonestas, assassinas, as maiores torpes, só acordarão do outro lado – após a morte para o plano terreno – após um tratamento completo, durante o qual se manterão dormindo. Não falam em sofrimento. E entendo que as experiências terrenas – que eles dizem que se passam num plano absolutamente ilusório – são apenas “passatempo” dentro da eternidade, uma existência durando o que seria um segundo de tempo, dentro da nossa percepção atual. De todo modo, nossa Origem amorosa, será que nos criaria para sofrer? Será que ela fosse sádica, por exemplo? Claro que não! Tem mais lógica para mim que todas as experiências sejam finalmente benéficas, e que mesmo aquelas que supomos ruins, a fome e a doença na África, na atualidade; o “holocausto nazista”; o genocídio dos índios americanos, do norte ao sul, pelos europeus; tudo isso imagino que são simples experiências, e que as pessoas que foram vitimadas aceitarem cumprir tal papel, até porque não lhes terá custado, mas de alguma maneira, num âmbito de experimentação, mas beneficiado – de alguma maneira, que não sei no momento dizer...

José Maria de Abreu - Por Norma Hauer






MAIS UM CENTENÁRIO= 1911-2011

BOA NOITE, AMOR !

Foi a 7 de fevereiro de 1911 que, na cidade de Jacareí, nasceu o pianista e compositor JOSÉ MARIA DE ABREU, co-autor, com Francisco Matoso, de uma das músicas que mais marcou o repertório de Francisco Alves: "Boa Noite, Amor".
José Maria de Abreu fez uma sólida parceria com Francisco Matoso, que, porém, morreu muito moço (30 anos) a partir foi daí ele passou a ser parceiro mais constante de Jair Amorim.
Seus pais eram músicos; assim ele aprendeu violão com seu pai e piano com sua mãe.
Compôs, ainda com 11 anos, o hino de seu grupo escolar, em cuja orquestra executava o trompete.

Em 1928 mudou-se para São Paulo e teve sua primeira composição gravada por Francisco Alves:"Recordando". Ali regeu a Orquestra Boa Vista e compôs o Hino da Revolução Paulista, de 1932, de nome "Vencer ou Morrer".

Veio para o Rio de Janeiro em 1933 e aqui venceu um concurso realizado pelo jornal "A Noite", com um samba de nome "Promessa", gravado por Gastão Formenti.
Entre os anos de 1933 e 1938 foi pianista da Rádio Mayrink Veiga, anos em que compôs "Velho Amor", com Francisco Matoso, gravado por Silvinha Melo; "Fui Feliz", gravado por Orlando Silva; "Morena Sereia", também gravado por Orlando Silva, com as Irmãs Pagãs; "Na Bahia", parceria com Noël Rosa, gravada por Bibi Ferreira, que fez parte do filme ""Cidade Mulher"; "Coração, porque soluças?", gravação de Gastão Formenti; "Horas Iguais", também parceria com Francisco Matoso, gravação de Orlando Silva .

Carlos Galhardo gravou de José Maria de Abreu, as valsas "Mais Uma Valsa, Mais Uma Saudade", (co-autoria de Lamartine Babo) ;"Junto de Ti, Estou no Céu (com Oswaldo Santiago ) e "Dois Corações em Tempo de Valsa", co-autor:Francisco Matoso.

Fazendo parceria com Jair Amorim e sendo pianista da Rádio Clube do Brasil, compôs para Orlando Silva,"Brigamos, Outra Vez".

Um samba seu que fez grande sucesso em 1938, com o Bando da Lua, foi regravado em 1982 por Gal Costa:"Pegando Fogo".

José Maria de Abreu faleceu em 11 de maio de 1966, com apenas 55 anos.
Norma

Perfil - Ana Arraes vai comandar PSDB na Câmara...- Colaboração de Joaquim Pinheiro




Perfil: Ana Arraes vai comandar PSB na Câmara com coragem herdada do pai

Denise Rothenburg

Publicação: 06/02/2011 08:22 Atualização:

Tirando de letra: Com a política no sangue e o sobrenome Arraes, não foi difícil para ela circular no Parlamento (Carlos Moura/CB/D.A Press )
Tirando de letra: Com a política no sangue e o sobrenome Arraes, não foi difícil para ela circular no Parlamento
Numa manhã de julho de 1964, o comandante-geral do IV Exército, general Olímpio Mourão Filho, recebeu a visita da jovem Ana Lúcia. De fala mansa e educada, ela pediu: “Vou me casar e o senhor deve saber como é importante para uma filha a presença do pai. Por isso, estou aqui”. O general mostrava-se reticente. Há poucos dias, naquele nascedouro da ditadura militar no Brasil, Mourão tinha declarado que, se dependesse dele, “comunista não saía da cadeia”. Quando Mourão disse que entendia a situação porque também tinha uma filha, outro general reagiu dizendo que, se houvesse manifestação no casamento, estariam todos presos. A jovem de olhos vivos não aquiesceu: “Não estou pedindo a presença de um preso político. Estou pedindo o direito de uma filha: que seu pai compareça ao casamento”, declarou a moça, com a mesma firmeza com que havia acompanhado o pai, Miguel Arraes, na política. O casamento de Ana Lúcia Arraes com Maximiniano Campos Acioly foi celebrado na capela da Base Aérea de Recife, em 9 de agosto de 1964, cercada por soldados. O governador cassado, Miguel Arraes, chegou num avião da FAB e, mal terminou a cerimônia, foi novamente recolhido à prisão em Fernando de Noronha.

Para aquela menina que, aos 17 anos, enfrentou os generais para ter a presença do pai num dos dias mais importantes de sua vida, liderar, hoje, os 38 deputados do PSB ou mesmo os 68 do bloco PSB-PCdoB-PTB é bem mais fácil. Filha de um dos políticos mais importantes do seu tempo e mãe do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, Ana Arraes só subiu à ribalta da política em 2006, aos 59 anos, quando o filho deixou o Congresso para concorrer ao governo do estado. Foi candidata porque o partido considerou necessário ter o sobrenome Arraes no palanque, já que Eduardo não carrega a grife política na sua assinatura. Quando ele nasceu, em agosto de 1965, o nome Arraes era sinônimo de perseguição.

Dona Ana, como alguns a chamam, só teve notícias do pai quando Eduardo nasceu porque um amigo da família o viu desembarcando no aeroporto Santos Dumont, quando Arraes foi transferido para o Rio de Janeiro, até seguir para o exílio, na Argélia. A reaproximação da família só ocorreu mesmo em 1979, quando Arraes voltou ao Brasil e foi para a casa da filha.

Nos palanques
A convivência mais próxima levou dona Ana de volta aos palanques. Ela só se formou em direito depois que o marido morreu, em 1998. Em 2006, quando foi candidata, o pai não estava mais vivo para ver a filha obter 178,4 mil votos e estrear no Congresso. “Quando me elegi, falei para Eduardo: ‘Pronto. E, agora, o que eu faço?’ Ele apenas beijou minha mão e disse: ‘Você vai tirar de letra’”, conta

Com a política no sangue e o sobrenome Arraes, não foi difícil para ela circular no Parlamento. Na Comissão de Defesa do Consumidor, Ana Arraes já chegou com a lista de municípios pernambucanos que não tinham acesso à telefonia celular. Apresentou um projeto de desoneração da cesta básica e ainda participou da Comissão Especial da Reforma Tributária. Aprendeu rápido sem deixar de andar pelo sertão nordestino nos fins de semana. Tomou tanto gosto que percorreu 120 mil quilômetros na campanha do ano passado, o que ajudou a multiplicar a votação de 2006. Foram 387.581 votos em 2010, colocando-a entre as campeãs em todo o Brasil.

Hoje, a casa de dona Ana em Brasília é cenário de encontros políticos importantes, como as conversas entre o PSB e José Eduardo Dutra nos tempos de montagem do governo Dilma. A eleição da primeira mulher presidente da República empolgou a advogada ao ponto de ela se apresentar para uma das vagas da Mesa Diretora. Não conseguiu porque surgiu a liderança, aonde ela chega com ares de quem deseja contornar a disputa velada entre o filho e os Ferreira Gomes — Cid e Ciro —, do Ceará, e desonerar a cesta básica. “Temos que estar de olho na pauta do povo. Não é possível um quilo de açúcar ter 40% de tributo.”

Mas com um jeito de quem quer chegar sem alarde, da mesma forma que chegou, há 46 anos, ao general Mourão. E que ninguém se engane: se precisar, ela arregalará os olhos e responderá com firmeza, como fez com o outro general. Afinal, Ana Arraes não pegou em armas como Dilma, mas também enfrentou a ditadura.


Autor: Hildo Evaristo

O fogo da Cidade do Samba como alegoria das águas que inundaram o Crato. - José do Vale Pinheiro Feitosa

Nestes segundos de agora o fogo consome a Cidade do Samba, aqui no Rio. Um pavilhão que abrigava quatro barracões das escolas prestes a desfilar se tornou chamas que amedrontam e uma coluna de fumaça que turva a manhã no centro da cidade.

Não tem como separar que o fogo ali é portentoso como necessidade da ajuntada imensa de materiais combustíveis. Onde há combustível estocado é que existe sempre uma faísca em busca de cumprir o destino. O fogo que consome os barracões como expressão simbólica daquilo que justifica tais estruturas.

O carnaval faz parte da natureza do fogo. Tornando cinzas aos materiais arcaicos dos mofados hábitos sociais, da imensa separação de classes. O carnaval é a centelha que demonstra claramente o quanto é fugaz a ordem diária do mundo. Uma ordem que é um grande armazém de materiais de combustão.

Agora as autoridades darão declarações otimistas. Tudo será melhor. Nada faltará. Os esforços serão maiores que o fogo. Tudo fantasia. O fogo ainda consome. As imagens darão novo sentido ao próximo desfile. Alguma coisa haverá para sustentar as escolas incendiadas. No carnaval será salvo o que se pode. Inclusive os resultados.

E do fogo à água. A água que tomou o destino do vale apertado em que a história implantou a cidade de Crato. Esta depressão que existe como recipiente das águas transcendentes que de anos em anos irão preencher o natural vão a si destinado. E as autoridades falarão palavras vãs.

Existe uma realidade que não se resume a criar uma vala ali onde o curso das águas será intenso. A cidade passará mais alguns anos falando desta chuva que pulou o cotidiano para demonstrar o quanto a pasmaceira social e administrativa pública são e serão ineptas com tais volumes.

Administrar uma realidade complexa é mais que um foco de algum MBA em administração. O foco não é nada se não tomar ciência que afinal tudo é para o bem comum. Que em tais circunstâncias não existem salvados em especiais. E que as contradições explodem como o fogo dos barracões das escolas de samba.

Aqui nas imediações do fogo que consome a cidade do Samba, sinto o quanto as águas que rolaram nas ruas brandas da cidade, eram maiores e bem superiores ao cotidiano que não imagina além da ordem do imediato. Os fenômenos mediatos sempre existiram e continuarão se expressando. Fortes e devastadores como a realidade.

Não se tome alguma culpa no aquecimento global. O desastre está muito mais próximo nalgum prédio público e nas residências das famílias que precisam olhar muito além dos morros que cercam a cidade. Sem perder a vista deles, mas indo até os ciclos amplos que se repetirão com chuvas iguais ou maiores que estas.

Manifesto dos Atingidos Pela Rede Globo *




Apenas 6 famílias estão no comando dos principais meios de comunicação no Brasil. Civita, Marinho, Frias, Saad, Abravanel e Sirotsky são os clãs que comandam o oligopólio midiático no País.

Um seleto grupo composto pelas Organizações Globo, Grupo Folha, Grupo Estado, Rede Brasil Sul (RBS) e Companhia Brasileira Multimídia (CBM) é o responsável pela concentração de maior parte de toda a circulação diária de notícias impressas em todo o Brasil, algo em torno de 56% de tudo o que é veiculado de informação impressa que circula no território nacional.

Não obstante, apenas três estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, são as sedes dessas empresas de mídia.

Uma característica que revela a “vocação” concentradora da estrutura dos meios de comunicação no Brasil é a atuação e a influência marcante de um único conglomerado midiático em âmbito nacional e internacional: a Rede Globo, de propriedade da família Marinho.

O conglomerado é líder com 263 veículos próprios ou afiliados – mais que SBT e Record juntos, em segundo e terceiro lugar, respectivamente.

A Globo detém ainda 33,4% do total de veículos ligados às redes privadas nacionais de TV e controla o maior número de veículos em todas as modalidades de mídia: 61,5% de TVs UHF; 40,7% dos jornais; 31,8% de TVs VHF; 30,1% das emissoras de rádio AM e 28% das FM.

A maioria dos principais grupos regionais de mídia são afiliados da Globo e seu conglomerado é o único presente em todos os tipos de veículos de comunicação. Até 2007, sem contar as afiliadas, a Rede Globo possuía 20 emissoras próprias, apesar de a lei brasileira permitir apenas 10 concessões por operador.

Naturalmente, a Rede Globo de Televisão abocanha mais da metade do mercado publicitário brasileiro destinado ao meio televisivo, ou seja, quase 80% do total destinado às emissoras de TV aberta, além de liderar os índices de audiência em praticamente todos os horários.

Organizações Globo é o termo usado para denominar o conglomerado de várias empresas brasileiras concentradas especificamente na área de mídia e comunicação. É o maior conglomerado de mídia da América Latina e o terceiro maior do mundo, ficando atrás apenas da The Walt Disney Company e da CBS Corporation.

Criada em 1965 em pleno Regime Militar, cinco anos após entrar no ar, já em 1970, era líder absoluta de audiência. À época, estavam também no ar as Redes Excelsior – que saiu do ar em 1970 – a Tupi – que sairia do ar em 1980 – e a Record e a Cultura, que como a Rede Globo estão no ar até hoje.

A emissora dos Marinho conquistou o espaço deixado pela Excelsior, além de ter recebido a quantia de US$ 5 milhões do Grupo Time Life, para a compra de equipamentos novos e modernos para a época.

Em seus 45 anos de existência, a Rede Globo especializou-se em fazer telenovelas, que são vendidas atualmente para mais de trinta países. Produzidas em vários gêneros, comédias, românticas, atuais e de época, ambientadas no Rio de Janeiro, em São Paulo, no campo, no litoral, as novelas da Globo produzem de imediato fenômenos de "massificação do comportamento", que podem ser verificados de maneira empírica e simples sem necessidades de um protocolo ou estudo experimental.

Alguns críticos também apontam as telenovelas como uma das causas da derrocada do cinema brasileiro desde a década de 1980.

De acordo com o livro “Muito Além do Jardim Botânico, de Carlos Eduardo Lins da Silva”, um dos grandes responsáveis pela liderança de audiência da Globo foi Walter Clark, que entre outras coisas, criou o chamado ‘sanduíche’ na programação, onde entre duas novelas deveria haver um jornal, neste caso o Jornal Nacional, que entrou no ar em 1º de setembro de 1969. Para garantir o Ibope, a novela das 19h tinha um estilo bem leve, quase cômico, e o das 20h, dramático. Estratégia perfeita e que se mantém até hoje.

Para Clark, não bastava ser líder de audiência. Era preciso criar o hábito de assistir a Globo. Coincidentemente, o JN estreou no período de maior endurecimento do Regime Militar, em 1969. O Ministério das Comunicações foi criado neste mesmo ano. O que interessava à ditadura era a chamada “Integração Nacional”. O JN foi o primeiro transmitido em rede. O tom formal e frio, com informações que interessavam diretamente ao regime, deu ao jornal o apelido de “porta-voz da ditadura”.

Uma declaração do então presidente Emílio Garrastazu Médici – o mais autoritário artífice do regime ditatorial sobre a sociedade – deu o tom do que era o JN: “Sinto-me feliz, todas as noites, quando ligo a TV para ler o jornal. Enquanto as notícias dão conta de greves, agitações, atentados e conflitos, em várias partes do mundo, o Brasil marcha em paz, rumo ao desenvolvimento. É como se eu tomasse um tranqüilizante, após um dia de trabalho.”

Em comprovada associação com a criminalidade da ditadura, a Globo também bancou falsas notícias dos assassinatos de Vladimir Herzog, Fiel Filho, Stuart Angel e centenas de outros opositores ao regime, sempre tendo como verdade os laudos criminosamente falsos do médico parceiro da ditadura, Harry Shibata.

Em 1993, Simon Hartog, documentarista britânico, através do Channel 4, emissora pública do Reino Unido, realiza o filme Beyond Citizen Kane (Muito Além do Cidadão Kane), focado na análise da relação da mídia e o poder no Brasil.

O documentário acompanha o envolvimento e o apoio da Globo à ditadura militar brasileira, sua parceria com o grupo americano Time Warner (naquela época, Time-Life), algumas práticas vistas como manipulação feitas pela emissora de Marinho (incluindo um suposto auxílio dado a uma tentativa de fraude nas eleições fluminenses de 1982 para impedir a vitória de Leonel Brizola, a cobertura tendenciosa do movimento das Diretas-Já, em 1984, quando a emissora noticiou um importante comício como um evento de comemoração ao aniversário de São Paulo, e a edição, para o Jornal Nacional, do debate do segundo turno das eleições presidenciais brasileiras de 1989, de modo a favorecer o candidato Fernando Collor de Mello (frente a Luís Inácio Lula da Silva), além de uma controversa negociação envolvendo ações da NEC Corporation e contratos governamentais à época em que José Sarney era presidente da República.

A primeira exibição pública do filme no Brasil ocorreria no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ), em março de 1994. Um dia antes da estréia, a polícia militar recebeu uma ordem judicial para apreender cartazes e a cópia do filme, ameaçando, em caso de desobediência, multar a administração do MAM-RJ. O secretário de cultura acabou sendo despedido três dias depois.

Até hoje uma decisão judicial proíbe a exibição de Beyond Citizen Kane no Brasil.

O último episódio de ilegalidade cometido pela Rede Globo em conluio com os poderes constituídos na política brasileira veio a tona em janeiro de 2011 quando um deslizamento de terra de grandes proporções deixou mais de 700 mortos na cidade de Teresópolis, Região Serrana do Rio de Janeiro.

Enquanto os veículos da Rede Globo denunciavam o descaso do governo federal e cobrava mais investimentos para a prevenção de enchentes, a imprensa alternativa tornava público que no dia 20 de outubro de 2010 o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, desviou R$ 24 milhões do FECAM (Fundo Estadual de Conservação do Meio Ambiente) com a finalidade de construção pela Fundação Roberto Marinho do Museu do Amanhã no Cais do Porto no Rio de Janeiro.

Diante dos fatos e de inúmeras outras ocorrências de irregularidades cometidas pela Rede Globo, que aviltam a democracia e mancham a história do próprio jornalismo, ficam as perguntas: é justa a renovação da concessão pública da poderosa TV Globo? Ela ajuda a formar ou a deformar a sociedade brasileira? Ela informa ou manipula as informações? Ela atende os preceitos constitucionais que proíbe o monopólio da mídia e exige que a comunicação social promova a produção da cultura nacional e regional e a difusão da produção independente e que tenha finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas?

É hora de a sociedade brasileira assumir definitivamente uma postura crítica e transformadora da situação em que se encontram os meios de comunicação no País.

Para tanto exigimos:

– A retratação pública da Rede Globo de Televisão diante da sociedade brasileira e principalmente da população do Rio de Janeiro, com conteúdo a ser inserido na grade de programação da emissora com alcance em todo o território nacional.

– Auditoria independente a ser realizada pelo MPF e sociedade civil que reveja as concessões a operadoras que já possuam o limite de concessões permitidas por lei.

– Fim do monopólio da Globo sobre o setor da TV Paga.

_ Obrigatoriedade de programas regionais e de produção independente em pelo menos 1/3 da programação diária das emissoras de TV que operam no território Nacional.

– Maior controle da sociedade sobre programas de Reality Shows com conteúdos eróticos, consumistas e de azar, como o Big Brother Brasil que, uma vez produzidos, devem ser exibidos apenas em horários de baixa audiência durante a madrugada.

– A criação de um imposto de contrapartida a ser pago pela Rede Globo e demais Emissoras que operam no Brasil. Que a arrecadação por este mecanismo seja revertida em programas de apoio a iniciativas alternativas e populares de comunicação como as rádios e TVs livres e comunitárias e também na construção de cidades cenográficas em vilas e favelas do Brasil em caráter de compensação de danos e transferência direta de renda aos setores mais explorados quanto marginalizados pelas atuações das redes de comunicação de massa no Brasil.

* Este manifesto não tem autoria. Foi produzido a partir de colagens de textos buscados na internet, seu conteúdo é livre e está aberto para acréscimos e considerações. Também não carece de assinaturas.
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Confira o documentário Muito Além do Cidadão Kane: http://video.google.com/videoplay?docid=-1439668035631806019#

Juliette Gréco





Marie-Juliette Gréco, conhecida por Juliette Gréco (Montpellier, França, 7 de Fevereiro de 1927) é uma cantora e atriz francesa.

VAGA-LUME - Marcos Barreto de Melo

na noite escura

vejo um lume a vagar

um vaga-lume a passar

sinto falta do luar

Partida...

Imagem/Internet
Num determinado momento e hora estaremos partindo.
Sem malas, sem as melhores roupas para aqueles melhores momentos, sem o nosso kit festa, bolsinha de maquiagem...
Sem aquela bolsa cheia de não sei o quê mais pesada que duas barras de ouro...
Num determinado momento e hora estaremos partindo.
Sem a nossa família, sem os nossos melhores amigos, sem o nosso animalzinho de estimação, aquele perfume que lembra os velhos tempos, o nosso melhor cd de músicas...
Sem o nosso maior e grande amor.
Estaremos partindo sim. E mesmo sem querer. E mesmo que nos agarremos aos lençóis ou aos abraços. Mesmo que oremos e façamos inúmeras promessas. Mesmo que choremos contidamente ou aos berros. E mesmo que o soluço seja forte e insistente.
Mesmo assim, iremos sim!
O tempo vai passar e só lembrança ficou.
O tempo vai passar, e a gente passou.
Um dia aqui. Num outro, ali. Já num outro dia, estaremos lá.
É certo. Exato. É a mais pura e absoluta certeza!
Um a um...
É só uma questão de tempo.

Mara