por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 16 de janeiro de 2021

"BURRICE SIDERÚRGICA" - José Nilton Mariano Saraiva

Nem o mais chinfrim dos circos da mais recôndita periferia de paupérrimas cidades interioranas seria capaz de nos propiciar espetáculo tão deprimente e grotesco quanto o “A Volta dos que Não Foram”, estrelado pelo charlatão que está Presidente da República, e assessorado pelo pau mandado, fiel e incompetente general mercenário que hipoteticamente responde pelo Ministério da Saúde (aos desavisados, charlatão é a “pessoa que, ostentando qualidades que realmente não possui, procura auferir prestígio e lucros pela exploração da credulidade alheia; mistificador, trapaceiro, impostor”).

Fato é que, pressionados pela “fome incontrolável” do vírus que está a assolar a humanidade, e comprovadamente desprovidos de qualquer plano factível (ou mesmo imaginário) para combatê-lo, porquanto nunca enfrentaram com a seriedade devida a situação, os “dois patetas” brasileiros sem nenhum constrangimento “inventaram” que um avião da companhia Azul, contratado pelo governo, partiria imediatamente para a Índia, de onde voltaria em dois dias “entupido” de vacinas (02 milhões de doses), capaz de imunizar pelo menos uma ínfima parte da população brasileira.

Filmado levantando voo de Campinas (São Paulo) e escalando em Recife (antes da pretensa travessia do Atlântico), eis que de repente deu-se “A VOLTA DOS QUE NÃO FORAM”; é que o governo da Índia (lá do outro lado do mundo), ao tomar conhecimento do que estava a ocorrer por aqui, de pronto DESAUTORIZOU A VIAGEM, ao afirmar de forma contundente e incisiva não haver nenhum compromisso com o Brasil no tocante ao suprimento vacinal, e que só após imunizar seus 1.3 bilhão de habitantes (o que demandará um certo tempo) pensará no que fazer com o Brasil (ou seja, até o último momento, a população brasileira foi despudoradamente enganada, sem dó nem piedade, pelo trapaceiro que está no poder).

Como, por questões ideológicas e burrice siderúrgica, o governo brasileiro teima em não aceitar vacinas produzidas por “comunistas” (Rússia e China, são os principais supridores do mundo), literalmente estamos “no mato sem cachorro” e, pior, sem ter a quem recorrer (o típico dilema, “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”).

Conclusão: enquanto americanos, orientais, europeus, ocidentais, sul-americanos e o escambau já estão a vacinar suas populações, por aqui as “PORTAS DO INFERNO” estão escancaradas para o Brasil, porquanto todas as pontes foram dinamitadas pelo genocida que aí está.

Convém lembrar, que nos freezers do Instituto Butantã, em São Paulo, a merreca de 06 milhões de vacinas (fabricadas na China, sim) e adquiridas pelo governo paulista, “continuam a implorar” por uma banal seringa e um braço qualquer (mas vamos precisar de 400 milhões de doses).

A verdade é que, observada com olhos realistas, a perspectiva brasileira é terrivelmente apavorante, porquanto o país como um todo poderá ter que enfrentar, mais à frente, o que a Amazônia enfrenta hoje: um filme de terror, classe A, dos mais duradouros e horripilantes.

Enquanto isso, em gozo de férias, os mafiosos integrantes do Poder Legislativo brasileiro (deputados e senadores) a tudo assistem de camarote e sem demonstrar qualquer preocupação com os mais de 50 (cinquenta) pedidos de impeachment já lá protocolados, enquanto as prolixas “Excelências” do Supremo Tribunal Federal são acusadas formalmente pelo genocida que está no poder de não o terem deixado combater a pandemia e, portanto, serem os responsáveis por tudo que está aí.

“Suas Excelências” togadas até agora não se manifestaram sobre.