por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sábado, 6 de junho de 2020

"GOLPE DE MESTRE" NO MESTRE DOS GOLPES - José Nilton Mariano Saraiva

Tendo à retaguarda a assessoria dos “filhos-numerais” (01, 02 e 03) o “00-pai” tem feito os maiores desatinos desde o instante em que ganhou visibilidade e notoriedade ao assumir a Presidência da República (de forma fraudulenta).

Quem não lembra do praticado dias atrás (e denunciado pelo ex-ministro Mandetta) que consistia em, sem qualquer consulta aos técnicos-especialistas, mudar por conta própria a bula brasileira do medicamento “cloroquina”, fazendo incluir em seu texto a recomendação para uso (inapropriado e criminoso) no combate ao coronavírus ???

Para tanto, antes e preventivamente mobilizou "vapt-vupt" a área médica do exército encarregada da produção de remédios para uso doméstico, autorizando-a a quintuplicar a fabricação mensal do medicamento, na perspectiva de um uso intensivo e massivo após a adulteração da bula. Como o Mandetta “se mandou” (ou foi mandado embora) fica a dúvida se alteraram “na marra” a tal bula.

E aqui é que o golpe se materializaria: é que a matéria-prima a ser usada na sua produção procede da exótica e distante Índia e, no meio do caminho (conforme comprovado), uma série de não tão republicanas manobras “maromba” o seu valor final. Quem se beneficiaria do “golpe indiano” ???

Já na sensível área da “comunicação”, nessa semana mais um golpe foi perpetrado pelo “coiso”: é que, certamente influenciado pela prole-bandida (01, 02 e 03), o “protocolo” de divulgação dos trágicos, assustadores e macabros dados do coronavírus, que normalmente era disponibilizado pela Ministério da Saúde às 19;00 horas (portanto em tempo hábil para serem divulgados nos principais telejornais do país), foi repentinamente mudado para as 22;00 horas, impedindo a população de tomar conhecimento da evolução da mortandade, no mesmo dia. Ou seja, “transparência” já era, mandou lembranças.

Mas, aí, deu-se o “GOLPE DE MESTRE” NO MESTRE DOS GOLPES.

Como o “coiso” houvera afirmado enfaticamente que tal medida visava, sim, esvaziar o principal telejornal do país (o Jornal Nacional, que queiramos ou não é ainda o mais visto e influente) na hora em que os dados foram divulgados pelo (des)governo, coincidentemente durante a exibição da tradicional e sempre prestigiada novela das 21;00 horas (certamente que de maior audiência que o próprio Jornal Nacional) a TV-Globo a interrompeu bruscamente, a fim que o titular do JN, Willian Bonner, anunciasse em “plantão-extraordinário” (que sempre desperta muita atenção e causa suspense) os novos números do coronavírus brasileiro.

Ou seja, muito mais gente tomou conhecimento dos dados do coronavírus no mesmo dia, e o “coiso“ ficou com a “broxa na mão”, literalmente desmoralizado, além de merecidamente acusado de falta de transparência. Quebrou a cara, mais uma vez.

Trata-se de um pangaré.