por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

"Soberania Nacional", sim senhor !!! - José Nilton Mariano Saraiva

E aconteceu o que jamais se imaginaria se, por exemplo, ocupando a Presidência da República Federativa do Brasil se encontrasse alguém da estirpe do “pavão” Fernando Henrique Cardoso, um entreguista de primeira hora: o Brasil, através de comunicado público da lavra da Presidenta da República, Dilma Rousseff, resolveu cancelar uma visita oficial de Estado em solo americano (agendada de há muito), com o todo poderoso presidente dos Estados Unidos, o simpaticíssimo “colored” Barack Obama.

A razão foi a falta de resposta convincente ao questionamento público da presidenta brasileira ao presidente americano, exigindo, sim, que se esclarecesse, também publicamente, quais as razões e finalidades que motivaram a espionagem por parte do serviço secreto americano de correspondências e escutas de instituições, cidadãos e empresas brasileiras (dentre as quais a própria Presidência da República e a estratégica Petrobrás).

Isso porque, como é do conhecimento daqueles que têm um mínimo de senso crítico, na “teoria” os Estados Unidos vivem a pregar a não intervenção em assuntos internos de países outros, mas, na “prática”, são os primeiros a se intrometer na vida de todo mundo, desde que estejam em jogo seus suspeitos interesses, conforme se pode constatar nas guerras “inventadas” (mas de efeitos reais) que patrocinam nos quatro quadrantes do planeta.

Partindo de tal pressuposto, a iniciativa da presidenta brasileira de cancelamento da viagem aos Estados Unidos se constitui, sim, um ato de afirmação da nossa soberania, conforme deixam claro as manchetes dos principais jornais de todo o mundo.


Assim, queiram ou não os estafetas do caos e entreguistas de plantão, mostramos que não mais estamos dispostos a se curvar aos humores “yanques”, ou dançar conforme o ritmo por eles orquestrado. 

Bastinha - Uma crítica bem humorada


Cordelista, professora e responsável pela inclusão da disciplina de Literatura Popular do Curso de Letras da Universidade Regional do Cariri, Bastinha Job vem desenvolvendo o seu trabalho poético desde a infância. Pertencendo a Academia dos Cordelistas do Crato,  ela destaca com orgulho que “É bastante dizer que ela  (Academia) revelou inúmeros poetas, atualmente com mais de mil títulos publicados e mais de um milhão de folhetos lançados, com temáticas abrangentes”.    


Alexandre Lucas – Quem é Bastinha?

Bastinha - Professora aposentada,
cordelista na ativa,
Assaré do Patativa
é minha terra amada;
Crato é a mãe idolatrada,
que me acolheu em seu seio,
aqui encontrei o veio
da joia da Educação,
da completa Formação
que me deu força e esteio.
Alexandre Lucas – Como se deu seu contato com a poesia?

Bastinha - Leio desde a meninice
Patativa e Aderaldo,
deslumbrei-me com Clarice,
no momento, leio Ubaldo,
Pompílio e Zé da Luz
estilo que me seduz;
E viajei com Lobato,
neles, vivi a magia
 setas da  minha  poesia
e guias do meu contato.
Alexandre Lucas – Fale da sua trajetória poética:
Bastinha - Minha trajetória começou desde criança quando fiz o curso de declamação na Escola de Arte de Sara Quixadá Felício Participei de muitos jograis que se apresentavam em grêmios escolares, comemorações. Continuamente, fiz o Curso Primário, o Pedagógico e cursei Letras na antiga Faculdade de Filosofia. (URCA) Ensinei Língua Portuguesa em quase todos os colégios do Crato. Durante muitos anos (até aposentar-me) na referida URCA . No ano de 1993 consegui um gol de placa: criei com dois colegas, a Cadeira de Literatura Popular sendo a primeira professora do mencionado Curso. Graças a Deus a Cadeira se mantém forte e firme descobrindo vários talentos.
Alexandre Lucas – O que representa a Academia dos Cordelistas do Crato para você?
Bastinha - A Academia dos Cordelistas do Crato,  fundada pelo saudoso Elói Teles de Morais, no ano de 1991, não é só um marco na minha vida; mas  para toda a Cultura Popular do Crato e do Nordeste. Através dela, me descobri cordelista. Ela também resgatou o cordel que estava agonizante, mascarado pelos meios de comunicação de grande  e monopolizador poder. E o melhor, foi  por causa dela ,que eu não medi esforços para fundar a Cadeira de Literatura Popular da URCA. A Academia., sim, merece um troféu!
Alexandre Lucas – Como você define a sua poesia?
Bastinha - Eu faço poesias críticas
com pitadas de humor
e alfinetadas políticas,
mas também falo de amor;
meu poetar é a arma
que incita ou que desarma,
que faz rir, que faz chorar;
em suma ela é catarse
autêntica e sem disfarce
um compromisso a se honrar!

Alexandre Lucas – Como ocorre o seu processo criativo para a poesia?

Bastinha - Não tenho um processo criativo específico. Sigo as minhas intuições inspiradas  pelos fatos do cotidiano, acontecimentos políticos, sociais, religiosos e, sobretudo, crítico humorísticos.

Alexandre Lucas – Como você avalia a produção literária na região do Cariri?

Bastinha - Nossa região é muito bem servida neste setor. Nossa Cultura é rica e diversificada. No tocante à literatura de cordel, principalmente, houve grandes impulsos, nessas duas últimas décadas,com a criação da Academia dos  Cordelistas do Crato (a qual pertenço). É bastante dizer que ela revelou inúmeros poetas, atualmente com mais de mil títulos publicados e mais de um milhão de folhetos lançados, com temáticas abrangentes. Nossa Academia transpôs fronteiras, e, só precisa  de apoio financeiro dos órgãos competentes.

Alexandre Lucas – Você acredita que a literatura é um instrumento político? 

Bastinha - É sim. A política é que não toma conhecimento de sua importância na literatura. Através da poesia, o poeta critica, louva, aplaude,orienta  e se engaja em qualquer setor: político, social, religiosa, histórico, onírico, etc, etc...

Alexandre Lucas – Quais os seus próximos trabalhos? 

Bastinha - Diariamente os acontecimentos me fazem escrever sonetos, trovas e cordéis. Entretanto, estou compilando meus textos mais pertinentes a fim de escrever meu tão sonhado livro.




"Alô, torre de controle..." - José Nilton Mariano Saraiva

Quando um experiente e calejado comandante de um vôo internacional (da rota Brasil-Itália) resolve (lá das alturas) solicitar, via torre de controle, que a polícia (cá embaixo) se faça presente quando da aterrissagem da aeronave, a fim de abordar determinados passageiros que se portaram inadequadamente no interior da aeronave, não tenham dúvidas que a coisa é séria e merecedora de atenção.

Pois foi exatamente o que aconteceu no dia 03.09.2009, no aeroporto de Fiumicino, em Roma: no desembarque do vôo procedente do Brasil, a senhora Patrícia Sabóya Gomes (então Senadora da República Federativa do Brasil) e sua acompanhante (uma amiga brasileira, cujo nome foi omitido), foram detidas pela polícia de imigração italiana e chamadas para nova revista nas respectivas bagagens (à procura mesmo de quê ???).

Cercada por vários policiais (segundo a própria), ela tentou argumentar ser uma parlamentar brasileira. Como a conversa não surtiu o efeito desejado, tentou acionar a embaixada do Brasil. Debalde. Impaciente e achando que o problema não seria resolvido de imediato, armou o que ela mesma classificou como “um grande barraco", visando constranger os policiais. A estratégia (ainda segundo ela) deu certo, de sorte que ambas foram liberadas.

Posteriormente, instada a pronunciar-se a respeito, a “justificativa” da senadora foi que a sua acompanhante sofria de rinite alérgica e teria espirrado algumas vezes, daí um dos passageiros ter ficado incomodado e pedido para que ela fosse retirada da aeronave (como se isso fosse possível a 12.000 metros de altura).

Como só os que se encontravam no interior da aeronave podem narrar o que realmente aconteceu, as indagações que  ficam zanzando no ar, são: a) Mas, se foi só isso que se passou, por qual razão o tarimbado comandante do avião tomou a decisão tão radical de solicitar a presença da polícia de imigração italiana, no desembarque ??? Por que, mesmo, essa mesma polícia italiana resolveu revistar as bagagens das respectivas senhoras ??? c) Procuravam o quê ??? 

Tal fato, embora haja sido notícia no mundo todo, por aqui quase ninguém tomou conhecimento, porquanto a imprensa tupiniquim tratou e colocou em prática uma tal “operação abafa”, que se revelou por demais eficiente.

Agora, o mais incrível nisso tudo é que, hoje, a improdutiva parlamentar em questão está sendo cotada para ocupar o cargo vitalício de auditora do Tribunal de Contas do Estado do Ceará. 

Um “presente” do padrinho, o (cunhado) governador do Estado do Ceará, Cid Gomes.