por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 17 de outubro de 2018

E OS "FERREIRA GOMES" - QUEM DIRIA - SE ABRAÇARAM COM O FASCISMO - José Nilton Mariano Saraiva

Metade do mundo e a outra banda sabem que no clã Ferreira Gomes, de Sobral, quem dá as cartas é o irmão mais velho Ciro Gomes. Que foi Ciro Gomes que arranjou um “rentável emprego”, na política, para os irmãos Cid, Lúcio e Ivo Gomes, assim como também para a ex-espôsa Patrícia Gomes. E que, por isso mesmo, todos lhe devotam siderúrgica, irrestrita, fiel e cega obediência. E se prestam a agirem como ventríloquos do próprio, quando acionados.

E isso se comprovou agora mesmo, quando, magoado por não ter tido o apoio do ex-presidente Lula da Silva em sua messiânica busca de ocupar a Presidência da República, Ciro Gomes, após mais uma tentativa fracassada de lá chegar, decidiu-se pelo “apoio crítico” (burocrático) ao candidato do PT, Fernando Haddad.

Assim, depois de vociferar contra o candidato fascista, Jair Bolsonaro (que lhe passou a perna no primeiro turno), e ignorando o momento delicado pelo qual passa o Brasil, se mandou para a Europa, de onde, certamente, instrui diuturnamente os irmãos sobre como se portarem no segundo turno, na refrega do candidato do ex-presidente Lula da Silva, Fernando Haddad, contra aquele.

E o “recado” foi dado em alto estilo e contundentemente, a fim de que não pairem dúvidas: numa reunião de correligionários do PT visando alavancar a candidatura petista rumo ao segundo turno, paradoxalmente o irmão Cid Gomes simplesmente “meteu o pau” não só no PT, como também em seu líder maior, Lula da Silva.

E como tudo foi devidamente gravado, já no dia seguinte, no programa do fascista Bolsonaro, quase todo o tempo foi dedicado a veicular o vídeo com a (literalmente) “adesão” dos Ferreira Gomes a ele. E que, não tenham dúvidas, será repetido até o término do horário eleitoral. Melhor ajuda para a pretensa vitória fascista, impossível. Assim, restará à história registrar para os pósteros um dos “porquês” da (ainda não definida) vitória fascista na eleição presidencial do Brasil no ano de 2018: o apoio dos Ferreira Gomes ao seu projeto.

Particularmente, mais orgulho temos em reafirmar o que já repetimos neste espaço em diversas oportunidades: nunca votamos e jamais votaremos nos Ferreira Gomes e nos Jereissatis da vida (e seus indicados).

Por uma razão simplória: são tão verdadeiros quanto uma cédula  de sete reais.