por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 11 de novembro de 2022

 

CEARÁ REBAIXADO (III) – José Nílton Mariano Saraiva

Ao irresponsavelmente “bancar” a contratação milionária de um neófito (o argentino Lucho González) para comandar o Ceará Sporting Club (uma equipe de massa, com milhões de torcedores) a Diretoria dessa instituição literalmente “pisou na bola” já que, em dez partidas sob seu comando, o “hermano” conseguiu apenas uma sofrível vitória, foi derrotado em cinco oportunidades e emplacou quatro empates (um aproveitamento de minguados 23,3%).

E o pior: quando se deu conta da “mancada homérica” perpetrada, e com a competição já marchando para o seu final (agora, faltando apenas quatro jogos) essa mesma Diretoria o demitiu e entregou o comando a um interino, o funcionário e auxiliar técnico, Juca Antonello, que antes já houvera assumido o posto e conseguira apenas dois empates.

Substituindo o argentino, Juca Antonello amargou três derrotas consecutivas (Fluminense 1 x 0; Corinthians 1 x 0 e Avaí 2 x 0), restando, com o time já rebaixado, enfrentar o “fona” da competição, o inexistente Juventude, dos pampas.

Mas foi nesse último jogo, contra o Avaí, que a torcida alfim tomou conhecimento que o Ceará na realidade era um barco à deriva, sem qualquer comando técnico e abandonado pela Diretoria; é que, em pleno decorrer do jogo, o capitão da equipe, Luiz Otávio, se deslocou até a lateral do campo, onde se encontrava o Juca Antonello e lhe pediu: “para de ficar cantando o jogo, assim atrapalha” (relato indesmentível de um repórter da Premiere que estava à beira do gramado).

Ou seja, a Diretoria do clube delegou atabalhoadamente a um “entregador de camisas” (os jogadores não ligam para o que ele diz) a tarefa de salvar o Ceará do rebaixamento, com total conhecimento que não daria certo (por qual razão não se valeu do jurássico e ultrapassado Paulo Cesar Gusmão, que o Ceará houvera ressuscitado dias atrás, ao recambiá-lo a peso de ouro, do Rio de Janeiro ??? Pra fazer mesmo o quê ???)

Fato é que, sob a batuta de uma Diretoria irresponsável, foram cinco os “comandantes” da esquadra alvinegra no corrente ano: Guto Ferreira, Tiago Nunes, Dorival Júnior, Marquinhos Santos e Lucho González; e como em panela que muitos mexem a comida tende a se estragar, o glorioso Ceará Sporting Club disputará a segunda divisão do brasileiro de futebol, em 2023 (com um brutal corte em sua arrecadação).

Com essa mesma Diretoria e jogadores ???

 CEARÁ REBAIXADO (I) - José Nílton Mariano Saraiva

Vamos deixar de babaquices e falar sério.
O Ceará, foi rebaixado porque a Diretoria incompetente, comandada pelo Robinson de Castro, em nenhum momento preocupou-se com o destino da instituição Ceará.
É inadmissível contratar jogadores já aposentados ou em fim de carreira (Jô, Jael e o tal Dentinho), jogadores sem a mínima condição de vestir a camisa gloriosa do Ceará (Erick, Matheus Peixoto e Zé Roberto) e, principalmente, manter um jogador com salário europeu e que no campo passeava sem se preocupar de jogar bola (o incompetente Vina, especialista em fingir que chorava ao final de cada partida, depois de omitir-se na hora da verdade).
Ressalte-se a atitude covarde de parte da mídia esportiva cearense, que em nenhum momento teve coragem de denunciar a catástrofe que se anunciava (por medo, conivência e covardia).
O resultado taí.: série B e a consequente diminuição dos patrocínios, a debandada de pobres torcedores que a muito custo pagavam suas mensalidades e, enfim, o caos generalizado.
E mais, voltar à série A não é tão fácil como se supõe.
  • Só um adendo: 

  • Como a Diretoria do Ceará pode explicar que, faltando 3/4 partidas para o final do campeonato brasileiro, se contrate a peso de ouro um técnico aposentado há bastante tempo (PC Gusmão) ???

 CEARÁ REBAIXADO (II) – José Nílton Mariano Saraiva

O “silêncio sepulcral” da mídia esportiva cearense sobre as “cabeludérrimas” irregularidades cometidas pela atual Diretoria do Ceará Sporting Club, que findaram por levar aquela secular agremiação a ser rebaixada para a série B do Campeonato Brasileiro de Futebol, de certa forma denota uma conivência inapropriada e deletéria dessa mesma mídia com os dirigentes da agremiação, que não poderia existir em razão de tratar-se de uma instituição com milhões de torcedores e que deveriam ser informados honestamente.

Como entender, por exemplo, que o Departamento Médico do clube chancele e aprove a contratação de jogadores comprovadamente “bichados” (Dentinho e Matheus Peixoto, oriundos da Ucrânia), tanto que, tão logo aqui desembarcaram, foram direto se tratar nesse mesmo Departamento Médico, onde passaram meses e meses, enquanto recebiam seus milionários salários religiosamente em dia, sem nada produzirem ???

Como compreender a contratação de um jogador experiente e calejado, mas já velho, cansado e sem a condição física exigida para a função, que fora dispensado pelo antigo clube (o Corinthians) em razão das recorrentes “baladas noturnas” atrapalharem sua vida profissional (conforme divulgado com estardalhaço pela mídia sulista) ???

Alfim, como admitir que, já flertando perigosamente com a zona de rebaixamento (que, findou por se concretizar, agora), a Diretoria do clube resolva colocar no comando técnico da equipe alguém que  nunca antes houvera tido nenhuma experiência sobre, nem em equipes de base (o argentino Lucho González era apenas um ex-jogador de futebol com pretensões de tornar-se treinador, conforme o próprio afirmara); e o resultado não poderia ser outro: derrotas e mais derrotas, equipe sem nenhum padrão técnico definido e já nos trilhos em desabalada correria rumo ao caos.

Dispensado o argentino e sua comissão técnica, por não apresentar resultados (foram imprescindíveis pontos perdidos dentro do campo e dentro de casa), eis que essa mesma Diretoria, faltando 04 a 05 jogos para o término da competição, nos “premia” (seus torcedores) com a contratação para a função de Coordenador Técnico (a peso de ouro), de um ex-treinador do clube, mas já aposentado há muito tempo por ninguém se interessar por seu concurso, o senhor Paulo Cesar Gusmão, que aqui chegou, deitou falação na TV sobre sua nova função, mas nunca contribuiu em nada para evitar o desastre.

Enquanto isso, Guto Ferreira, que houvera sido dispensado sem maiores justificativas pelo Ceará, assume o comando do time do Coritiba e finda por conseguir classifica-lo, no lugar do ... Ceará.

Enfim e sem tergiversações, todos os “créditos” pelo rebaixamento do Ceará Sporting Club para a série B devem ser dirigidos ao atual Presidente da instituição e seus Diretores.

E de uma coisa tenhamos certeza: a volta à série A não será nada fácil, até porque a situação financeira do clube certamente sofrerá retumbante e forte abalo em razão da fuga dos patrocinadores.

Alguém duvida ???