por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

"FRUSTRAÇÃO" ILIMITADA - José Nilton Mariano Saraiva


A grande frustração de Sérgio Moro é que, mesmo dispondo de um aparato tecnológico de fazer inveja à CIA e ao FBI, e após quatro anos revirando a vida de Lula para cima e para baixo, ele e seus inúmeros auxiliares-procuradores não conseguiram achar uma ínfima prova capaz de confirmar as convicções e achismos que sustentaram durante todo o processo. Então, o jeito foi condená-lo por “ato de ofício indeterminado” (“a culpabilidade do réu NÃO está escrita, NÃO é clara, evidente ou aparente. Mas eu o condeno por atos de ofício indeterminados” - Juiz Sergio Moro na sentença a Luiz Inácio da Silva).
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Aliás, não se pode olvidar que a esculhambação jurídica hoje vigente no país se deve aos prolixos, preguiçosos e pernósticos integrantes do Supremo Tribunal Federal, já que deixaram Moro e seus procuradores pisotear a Constituição Federal ao seu bel prazer, em “N” oportunidades, a fim de satisfazer seu desejo insano de não só inviabilizar a candidatura vitoriosa de Lula da Silva, assim como encarcerá-lo o mais rápido possível. Foi, sem dúvida, o tipo de “perseguição implacável”, ignorada covardemente por uma mídia parcial e desonesta.

Cumprida a tarefa, sem nenhum pudor o “pagamento” foi feito logo após a eleição de um medíocre para a Presidência da República, que o nomeou Ministro de Estado. E como o chefe (Presidente da República) não passa de um banana, não tenhamos dúvidas que Sérgio Moro já há de tê-lo convencido a nomeá-lo para o Supremo Tribunal Federal, onde ficará à vontade, já que, como um simples juiz de piso, conseguiu não só bater de frente com os seus integrantes, assim como determinar a própria agenda daquela Corte (outrora Maior do país). Ou até – por que não – concorrer à Presidente da República.

Fato é que, se alguém tinha alguma dúvida sobre a condição de “preso político” de Lula (perseguido implacavelmente por Sérgio Moro), hoje isso ficou evidente, quando, desrespeitando mais uma vez a Lei e exarando um ódio visceral pela ex-Presidente, aquele juiz proibiu que o mesmo comparecesse ao enterro do irmão.

Ou seja, além de parcial e desonesto, Moro nos mostrou não ter um mínimo de “humanismo”, condição “sine qua non” de um magistrado.

Em resumo, tivéssemos uma Suprema Corte digna do nome, quem deveria se achar atrás das grades hoje seria o juiz Sérgio Moro, pelas diversas atrocidades cometidas durante a “perseguição implacável” ao maior presidente que o Brasil já teve, Lula da Silva, a quem ele jamais igualar-se-á. Por uma simples razão: foi e é um juiz que trafega à margem da lei (contando com o beneplácito do STF).



domingo, 13 de janeiro de 2019

A "RODOVIÁRIA" DO CRATO - José Nilton Mariano Saraiva


O “componente político” sempre foi, é e será peça primordial para que qualquer urbe “decole” em termos de independência econômica e desenvolvimento social.

Assim, mesmo sob o fogo cruzado de alguns “idiotas de plantão” (e eles estão em toda parte, sempre), durante anos sempre advogamos, aqui neste espaço, que a falta do “componente político” fatalmente levaria o Crato a tornar-se uma cidade-fantasma, cidade-dormitório, cidade “ex-isso-ex-aquilo”.

E mais: que a tal “Região Metropolitana do Cariri” não passava de uma grande fraude, um grotesco embuste, porquanto o objetivo sempre foi privilegiar uma única cidade, ao tempo em que “migalhas” seriam distribuídas com as demais.

Como resposta, os citados “idiotas de plantão” sacaram de um bordão tão cretino quanto irresponsável: que éramos “um só povo, uma só Nação Cariri” e, portanto, não deveríamos nos preocupar com o “privilegiamento” de uma única cidade, porquanto os benefícios se espraiariam pelas demais. Deu no que deu. Enterraram o Crato e o lacraram hermeticamente.

Ou alguém se arrisca a negar que, hoje, lamentavelmente, perdemos o bonde da história ??? E pior: sem qualquer chance de reversão ou retorno, porquanto as grandes “obras estruturantes” (aeroporto, hospital, instituição federais e por aí vai) foram todas implantadas na “cidade-polo”, condenando-nos a vagar em sua orbita.  

E o retrato emblemático e pujante da derrocada do Crato, ou daquilo em que transformaram a cidade nos últimos 40 anos (sua própria população) é o Terminal Rodoviário Wilson Roriz, vulgarmente conhecido por “rodoviária”, outrora orgulho de todos nós.

Concluída na administração do então prefeito Pedro Felício Cavalcante (o último grande gestor que tivemos), em meados da década de 1970, por falta de manutenção e cuidados está   superada, decadente, isolada, sitiada e até mesmo abandonada por sua população (particularmente, experimentamos um misto de vergonha e tristeza de mostrar “aquilo” a qualquer um “rodoviário de primeira viagem” que por lá aporte)..

E como já atingimos a “casa do sem jeito”, seria o caso do atual prefeito da cidade mirar em obras pontuais, valendo-se do fato do atual Governador do Ceará ser um cratense (e com quem conviveu durante anos na Assembleia Legislativa), para mostrar-lhe da necessidade urgente de se construir uma nova Rodoviária no Crato, que pelo menos não nos envergonhe tanto.

Arregace as mangas e compre essa briga, prefeito.