por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 9 de agosto de 2013

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1988 E 1992

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ACADÊMICAS ENTRE 1988 E 1992 (número 7... CAP.3 parte II O SIGNIFICADO DO SIGNIFICADO....obs.: Prezados leitores quem quiser continuar acompanhar a série TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS....por favor visite o site no link http://bernardomelgaco.blogspot.com.br/ .ou o site Educação Para o Terceiro Milênio ver link... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio Obrigado... Namastê! “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva “O Humano e Deus são os dois lados da mesma moeda” Bernardo Melgaço da Silva O SIGNIFICADO DO SIGNIFICADO Uma percepção incompleta e distorcida da realidade dificulta ao homem moderno o equilíbrio necessário para sua auto-evolução. Essa dificuldade ele tenta superar por seus próprios meios transformando sua ignorância em conhecimento, realizando uma "reversão" capaz de levá-lo a um novo estado de equilíbrio. A todo instante, os mundos, macroscópico e microscópico, estão experimentando mudanças, tanto de tipo contínuo como descontínuo. As mudanças contínuas ocorrem no interior de um mesmo nível de existência. As mudanças descontínuas dizem respeito a "saltos" entre diferentes níveis de existência. Correspondem a um trabalho de "percepção (z)" conducente a uma "sutilização da sensibilidade". Nesse processo o equilíbrio do sistema como um todo está associado a fenômenos que designamos com os termos "trabalho de percepção", "campo de percepção" e "percepção do trabalho". BOUDON (1974) comenta sobre as definições de estrutura: "A noção de estrutura tem uma significação simples, que pode ser facilmente resumida dizendo-se que uma estrutura é sempre o produto de uma teoria a priori destinada a explicar um objeto-sistema enquanto sistema" (p.131). Analisemos um pouco mais o pensamento de BOUDON: "O fato de que as realizações da noção de estrutura variam com os contextos nos quais é empregada tem por consequência a impossibilidade de lhe dar uma definição que exprimisse seu conteúdo" (p.52). A impossibilidade de uma definição do conteúdo da estrutura implica que, quando nos referimos à estrutura da natureza "concreta" do homem, possamos associá-la ao corpo-físico, e quando nos referimos à estrutura da natureza "sutil" ou abstrata do homem possamos nos referir a um "sistema sensível-energético". Segundo LABORIT (1988): "A mensagem exige a criação de uma informação-estrutura que constitui o significante dessa mensagem. Para enviar uma informação de Paris a Montreal, preciso reunir os elementos dessa informação-estrutura significante sob a forma de letras, que constituem palavras. Não posso colocá-las ao acaso, mas sim numa ordem específica. Essas palavras vão ser associadas, segundo uma sintaxe e uma gramática, numa frase que constituirá a ordem, a estrutura do significante, ou seja, o conjunto das relações existentes entre os elementos desse conjunto significante. O conjunto de elementos, letras, palavras, frases que elaboram esse significante (matéria que necessita de uma certa energia para ser transmitida, seja qual for o canal utilizado para a transmissão) será o suporte de uma semântica. Ora, é essa semântica, a significação da mensagem - o significado - que vai transformar, pôr em forma o sistema nervoso de quem o recebe. É claro que, para isso, é preciso que o emissor da mensagem organize o significante de acordo com um código usado também pelo decodificador, pelo receptor da mensagem. Se lhe dirijo uma mensagem em francês e o único código seu conhecido é o chinês, a troca de informação entre nós tende a ser bem restrita. Enfim, convém dizer que a informação por mim chamada de "circulante" não está limitada às comunicações interindividuais, isto é, ao plano sociológico, mas sim que se encontra nos diversos níveis de organização do organismo que vou agora considerar. Há muitos anos, chamo a atenção para o fato de que a estrutura dos organismos vivos se realiza por níveis de organização. Pode-se dizer que é o número de níveis de organização que expressa a complexidade desses organismos. Para citar apenas alguns desses níveis de organização, direi que átomos reúnem-se para constituir um conjunto molecular, que essas moléculas vão constituir os elementos de um novo conjunto, enzimático por exemplo, que esses grupos moleculares que possibilitam o desenvolvimento de uma reação enzimática vão se reunir em organelas intracelulares (como as mitocôndrias, o núcleo, o aparelho de Golgi, o ergastoplasma, as membranas, etc.). Essas organelas intracelulares num sistema complexo de microtúbulos, de microfilamentos reúnem-se e constituem um conjunto celular, uma célula. As células, ao se reunirem para garantir uma mesma função, vão formar órgãos. E esses órgãos, ao se reunirem, vão constituir sistemas cuja conexão vai garantir a estrutura de um organismo. Cada nível de organizacão que acabamos de enumerar pode ser isolado, pelo experimentador, do nível de organização que o engloba e do qual constitui um elemento, isolamento que permite melhor estudar sua função, fazendo variar os fatores dessa função, um após o outro. Mas, não se pode esquecer que quando esse nível de organização é recolocado no sistema que o engloba, não vai funcionar exatamente do mesmo modo como funcionava quando estava isolado. Alguns fatores foram ignorados e é, com efeito, comparando a função desse nível de organização quando isolado com a função do mesmo nível quando englobado no sistema, que se poderá descobrir progressivamente os fatores que faltam, bem como compreender o funcionamento desse nível quando em ação. Isso quer dizer que, se é importante conhecer a estrutura de um nível de organização, talvez seja ainda mais importante pôr em evidência as relações que ele estabelece com o sistema que o engloba" (pp.30-31) Presenciamos quase diariamente discussões onde os litigantes usam as mesmas palavras para se referirem a coisas diferentes ou palavras diferentes para se referirem às mesmas coisas. A palavra em si é apenas um corpo inerte à espera de uma alma. Dependendo de como seja percebida, ela poderá receber um significado. Se não compreendemos determinadas palavras, não é necessariamente o emissor que está enviando o sinal errado. Nossos canais de recepção podem não estar capacitados para perceber a realidade que tais palavras expressam. Podemos estabelecer aqui uma analogia: um emissor enviando uma mensagem em FM (frequência modulada) e um receptor com o seletor de canais direcionado para AM (amplitude modulada). O "campo de comunicação" corresponde aos níveis de consciência, enquanto a "frequência" corresponde à combinação da amplitude do sinal da mente e da vibração do sinal da emoção. Assim, os campos de comunicação contém os campos de percepção. Nesse contexto o significado pode se manifestar em valores de "frequência" que a palavra em si não consegue nos fazer sintonizar. SOLZHENITSYN (1972) assim comenta: "Nem tudo pode receber um significado. O significado de algumas coisas transcende as palavras" (p.30). Ainda segundo SOLZHENITSYN (1972): "A humanidade se tornou uma só, mas não de uma maneira firme como costumavam ser as comunidades e até as nações; não unida por anos de experiência mútua, e nem por possuir um só olho, carinhosamenmte denominado vesgo, e nem por um idioma nativo comum, mas pela radiofonia e pela imprensa internacionais(sic) que superam qualquer barreira. Uma avalanche de acontecimentos nos submerge - e num minuto, meio mundo ouve a ressonância. O padrão que serve para medir esses acontecimentos e avaliá-los conforme as leis de partes do mundo desconhecidas - isso tudo não pode ser transmitido pelas ondas do rádio ou através de colunas de jornais. Estes padrões amadureceram e foram assimilados durante um grande número de anos em condições por demais específicas de certos países e certas sociedades: eles não podem ser trocados pelo ar. Nas diferentes partes do mundo os homens encaram os acontecimentos pelos seus próprios padrões duramente adquiridos, e os julgam, teimosos e confiantes, unicamente pelas suas próprias escalas de valores e nunca pelas dos outros" (p.43-44). Nossas questões são objeto de reflexão de DESCARTES (1935) nos seguintes termos: "Quanto à utilidade que os outros tirariam dos meus pensamentos, não poderia ser muito grande, pois não os levei tão longe que não seja preciso acrescentar-lhes muitas coisas antes de aplicá-los à prática. E julgo poder dizer, sem vaidade, que, se há alguém capaz disso, devo ser eu antes de qualquer outro. Não que não possa haver no mundo muitas inteligências incomparavelmente superiores à minha, mas porque não podemos conceber e assimilar tão bem uma coisa quando aprendida de outrem como quando a inventamos nós mesmos. E isso é tão verdadeiro nessa matéria que, tendo explicado muitas vezes as minhas opiniões a pessoas bastantes cultas que, enquanto eu lhes falava, pareciam compreendê-las com muita nitidez, observei que, quando as reproduziam, quase sempre as modificavam de tal maneira que eu não podia reconhecê-las como sendo minhas. Tenho, pois, o prazer de pedir aqui, aos nossos descendentes, que não acreditem nunca no que lhes disserem como tendo partido de mim, sem que eu próprio o tenha divulgado. Não me admira que se atribuam várias extravagâncias a todos os filósofos antigos cujos escritos não possuímos. Considerando que eram as melhores inteligências do seu tempo, não creio que os seus pensamentos tenham sido tão disparatados: foram, decerto, mal transmitidos , vê-se, igualmente, que quase nunca sucedeu ter sido algum deles ultrapassado por seus adeptos" (p.86-87). E segundo HUXLEY (1975): "O fato de que o conhecimento está em função do ser, provoca naturalmente, um imenso acúmulo de más interpretações. A significação das palavras, por exemplo, modifica-se profundamente conforme o caráter e as experiências de quem as usa. Portanto, para o santo, palavras tais como "amor", "caridade", "compaixão", significam algo muito diferente da acepção que lhes dá o homem comum. Em consequência, para o homem comum, a declaração de Spinoza de que "a bem-aventurança não é uma recompensa da virtude, mas a própria virtude" parece simplesmente falsa. Ser virtuoso é, para ele, o mais tedioso e desencorajador dos processos. Está claro, porém, para alguém que se exercitou na bondade, que a virtude realmente é a bem-aventurança, enquanto a vida do homem comum - com seus fúteis, seus longos períodos de estouvamento animal e inconsciência - parece uma real tortura" (p.271). Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelga10@hotmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS

TUDO QUE NECESSITAMOS É AMOR: MINHAS EXPERIÊNCIAS ESPIRITUAIS INEXPLICÁVEIS E EXTRAORDINÁRIAS (número 24...obs.: eu tive que cortar algumas páginas finais (e coloquei outras inéditas que falam sobre MOVIMENTO DE ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO, A CERTEZA DE DEUS: CRISTO VIVE EM NÓS! VERDADE, PROCESSO E FATO, A TRÍADE ÉTICA-ESTÉTICA-TÉCNICA: O ETERNO CONFLITO ENTRE O PROCEDIMENTO MORAL HUMANO E O MANDAMENTO ÉTICO DIVINO – INDIVIDUO E PESSOA –AS DUAS FORÇAS ANTAGÔNICAS PARTE VI (pequena parte (no total são 470 páginas!!!!) da minha tese de doutorado defendida em 1998 na COPPE/UFRJ) porque este site tem também limites de números de caracteres...ok..quem quiser os capítulos anteriores retirados procure na minha página EDUCAÇÃO PARA O TERCEIRO MILÊNIO as edições anteriores que eu postei lá ver link.... https://www.facebook.com/EducacaoParaOTerceiroMilenio...Namastê......ok?) “Senhor, eu sei que Tu me Sondas...” “Conhece-te a ti mesmo” – Sócrates (ver link...carta encíclica ”fé e razão” do Papa João Paulo II.. http://www.vatican.va/holy_father/john_paul_ii/encyclicals/documents/hf_jp-ii_enc_15101998_fides-et-ratio_po.html) “All you need is love” (Lennon/MaCartney) "o problema humano é o mesmo do problema divino quando se consegue responder um então conseguimos responder o outro" Bernardo Melgaço da Silva INTRODUÇÃO Namastê para todos os irmãos e irmãs, recentemente eu postei no facebook um vídeo incrível cujo titulo é I AM (Sobre Tom Shadyac)...após assistir esse vídeo.. ver link (http://www.oprah.com/own-super-soul-sunday/I-AM-Watch-the-Trailer-Video) senti necessidade de compartilhar com vocês minhas experiências espirituais inexplicáveis sobre a essência do Amor Divino. Confesso que não tenho a pretensão de que todos venham me compreender, mas continuo na minha vontade de semear as minhas descobertas inexplicáveis para que possamos ter e viver um mundo melhor do que esse. Em 1988 fui abençoado por uma experiência mística-espiritual com o Amor Divino e a partir dessa experiência decidi escrever e divulgar de forma científica, filosófica e espiritual e não parei até hoje mesmo doente e angustiado como estou agora. A fé de Deus me dá forças para continuar escrevendo minhas reflexões e divulgando para todos o que existe por detrás dessa palavra tão falada, mas pouco vivenciada pela humanidade: Amor Divino. E como se deu esse fenômeno? Tudo começou quando em desespero roguei para Deus que me revelasse a Verdade Dele sobre a nossa vida humana caótica, violenta, acelerada e neurótica. Isso chorando de joelhos copiosamente olhando para um quadro de Jesus, o rosto dele pintado em branco num pano de veludo preto com a coroa de espinho e o sangue escorrendo na face, numa tarde quando morava num quitinete no bairro do Flamengo na zona sul do Rio de Janeiro. Eu era engenheiro e estava começando o meu mestrado na COPPE/UFRJ. Então, numa tarde quando palestrava na minha universidade para um grupo de professores e alunos senti uma voz interior dizendo: "Você está orgulhoso". Eu respondi logo: "de onde fala e quem tu és?". A voz interior me respondeu: "Eu Sou". E eu perguntei novamente: "Eu sou quem?". A Voz interior continuou dizendo: "Eu Sou". E aí sai da universidade chorando e perguntando para mim mesmo: "Quem sou eu?". E a voz continuou respondendo a mesma frase várias e várias vezes. Passei vários dias me questionando sobre a natureza da voz interior misteriosa. Até que um dia Ela me intuiu a ir para o banheiro do meu quitinete e olhar para o espelho. E diante do espelho a Voz Interior falou: "Você quer fazer a sua transformação acordado ou dormindo". Eu respondi: "quero fazer dormindo". E a Voz interior disse: "Não...você vai ficar acordado...e depois vai fazer um trabalho na universidade". Eu não conseguia fazer outra coisa senão "orar e vigiar a mim mesmo a cada segundo". De forma que, fui intuído a buscar ajuda espiritual com uma amiga minha bem próximo de onde eu morava. E ela me deu uma orientação dizendo: "Bernardo, preste atenção...existe em todos nós, dois níveis de existência-consciência: o eu superior e o eu inferior... descubra você mesmo quem é quem em você mesmo". Eu já tinha lido alguns livros da entidade espiritual conhecida como André Luiz psicografados por Chico Xavier. E nesses livros eu detectei e anotei duas frases que me chamaram minha atenção e são elas: "a intuição é a base da espiritualidade" e a outra "o pensamento é energia". Eu colei essas duas frases no papel na minha estante de compensado branco para não esquecê-las. Então, comecei uma jornada de investigação a partir desses três princípios básicos: "existe em nós dois níveis de existência-consciência : a inferior e a superior", "a intuição é base da espiritualidade", "o pensamento é energia". Assim sendo, comecei a prestar a atenção nos meus próprios pensamentos, sentimentos e desejos. Eu parti da hipótese de que a natureza (consciência) inferior era de frequência (vibração) baixa (negativa) e a outra natureza (consciência) superior (positiva) era de frequência (vibração) alta. E com muita força de vontade ferrenha vigiava os meus dois níveis de consciência separando que era inferior e superior dentro de mim mesmo. A minha amiga Ana que me orientou sobre os dois níveis de consciência, um dia me convidou para conhecer um lugar místico-espiritual conhecido como PONTE PARA LIBERDADE (Ver Link... http://www.ponteparaaliberdade.com.br/...até hoje ela existe!). E não é um templo espiritual ou centro espiritual, mas no quarto ou na sala de uma casa comum de uma pessoa que se diz CANAL dos mestres espirituais muito evoluídos que intuíam o CANAL para que todos conhecessem a Verdade da espiritualidade superior. A primeira vez que eu fui fiquei perplexo com o que eu presenciei e comecei a sentir quando a mulher (CANAL) falava sobre as hierarquias divinas e o que eles queriam que a gente fizesse para uma nova era de evolução espiritual. A mulher muita nova e bonita emitia uma energia que vibrava em mim tão forte que eu achei que ela estava num transe. E depois na segunda vez eu senti também uma energia muito estranha de calor no meu corpo. De modo que comprei um livro básico da PONTE PARA LIBERDADE: HAJA LUZ. E levei para casa esse e outros livros que comprei lá mesmo. Mas, tarde da noite desembrulhei o pacote e abri o livro HAJA LUZ e comecei a ler e o que aconteceu de extraordinário? Eu não conseguia parar de ler o livro e entrei pela madrugada assim. Em dado momento, senti que era tarde e precisava dormir, mas ao mesmo tempo sentia que estava cheio de energia estranha, mas gostosa e forte, que não me permitia relaxar para dormir. E foi aí que lembrei de perguntar a minha intuição de como fazer para conseguir dormir. A minha voz interior me disse: “vá para uma página no final do livro e leia uma oração”. E assim, fui e fiz (a oração era de um arcanjo..não me lembro mais o nome dele). E me deitei e “apaguei” (dormi) imediatamente. Antes de dormi eu pedi que quando eu acordasse de manhã eu estivesse com a mesma energia misteriosa durante a leitura do livro. E assim aconteceu, quando eu acordei estava com a mesma energia gostosa. Eu fui para o Aterro do Flamengo (perto do meu apartamento) e comecei a andar e a praticar os ensinamentos e a disciplina espiritual da PONTE PARA A LIBERDADE. A disciplina consistia em invocar uma chama violeta (ou chamar o mestre espiritual daquela chama – Saint Germain). Essa escola mística-espiritual ensina que cada ser humano vibra numa determinada cor (as setes cores do arco-íris). Eu descobri mais tarde que a minha cor era Azul do mestre El Morya – um mestre ascensionado da PONTE PARA A LIBERDADE. Os médiuns videntes já viram ele atrás de mim várias vezes! Voltando ao assunto comecei a praticar também a disciplina da chama violeta para transformar as vibrações negativas em positivas. E fiz com tanta perseverança que comecei a entrar num estado de consciência de paz interior e equilíbrio espiritual. Na minha disciplina espiritual utilizei os mantras (repetições sagradas) da PONTE PARA LIBERDADE por exemplo: “Eu sou Deus” ou “Eu sou a poderosa presença divina em ação” ou “A Vontade de Deus é o Bem, A Vontade de Deus é a Paz, A Vontade de Deus é a Felicidade, A Vontade de Deus é a Bondade”. Essas técnicas todas eu alternava, mas não deixava minha mente desocupada pensando e oscilando entre o passado e o futuro. Eu não poderia em hipótese nenhuma perder a fé e a vontade de continuar minha disciplina de purificação espiritual – durante semanas a fio sem parar! E o que aconteceu percebi em dado momento que eu tinha o domínio de dar ordem e ficar em equilibro quando quisesse. Num final de uma tarde a minha intuição me avisou que eu tinha alcançado o poder de pedir qualquer energia positiva para mim. Então, a cada ordem dada eu experimentava a energia pedida, por exemplo se eu pedisse Paz, a Paz interior se manifestava, se eu pedisse a Alegria eu ficava alegre e assim por diante. De forma que, mantive a disciplina e fui percebendo que eu era o único responsável pelo meu destino e minha felicidade interior. A partir dessa constatação meu nível de consciência já não era mais racional, havia alcançado o estado avançado da intuição. E fiquei totalmente absorvido por essa disciplina a tal ponto que fiquei mais de um mês ausente da UFRJ. Agora eu chego no momento mais fantástico da minha experiência mística-espiritual. Era de tarde do mês de agosto e eu estava fazendo minha disciplina espiritual num estado de consciência transcendental – inexplicável , ou seja, uma sensação de leveza interior, paz e serenidade...até que o telefone tocou e eu de imediato atendi. Do outro lado da linha telefônica (naquela época não existia o celular) estava minha amiga Gláucia que era também aluna de mestrado da minha turma. Gláucia me perguntou: “Bernardo, todos nós aqui estamos preocupados com sua ausência, meu amigo me conte o que está acontecendo com você?”. Eu disse: “Você tem tempo para me ouvir?” . E ela respondeu: “tenho, conte!”. Aí comecei a contar a minha história da disciplina espiritual com uma voz doce e serena, com calma absoluta. Em dado momento da história (bonita!) eu mesmo me emocionei e tive vontade de chorar. Tentei segurar as lágrimas, e de repente escuto a minha intuição falar bem alto na minha consciência: “Bernardo, solte a emoção!”. E aí comecei a chorar e soluçar, e falei para minha amiga que eu precisava parar de conversar para me controlar. Nesse instante, senti o fenômeno mais fantástico que um ser humano mortal comum possa vivenciar na face da terra! No centro do meu peito algo girava numa velocidade e frequência altíssima que me deixava num estado emocional inexplicável: era o Amor Divino! E quando fui colocar o telefone na base vertical senti uma energia gostosa muita fina tocar o meu braço direito. Nesse momento, sem entender o que estava acontecendo voltei-me para minha intuição e perguntei: “de onde vem essa energia?” . A intuição me respondeu: “olhe para o centro da sua mão esquerda”. E aí percebi que essa energia maravilhosa vinha do centro da minha mão esquerda. Em seguida a minha intuição me orientou para sentar sobre os meus calcanhares e levantar a mão direita aberta em direção ao céu. E aí descobri que essa energia vinha também do cosmo e entrava pela ponta dos meus dedos da mão direita e percorria um caminho em direção ao centro do meu peito aumentando mais ainda a velocidade e frequência da energia que saía dele. Fiquei extremamente encantado com esse fenômeno, e descobri que a energia estava em diversos pontos do meu apartamento. No dia seguinte, eu ainda estava nesse estado incomum transcendental e fui trabalhar como médium numa instituição espiritualista (IEVE) que ficava em Ipanema (bairro nobre e rico do Rio de Janeiro). Nesse dia, era uma quinta feira aconteceu algo de extraordinário: uma cura milagrosa, que foi anunciada na semana seguinte. O nosso coordenador e dono do centro espiritualista disse: “quero comunicar e parabenizar a todos vocês, porque houve um milagre aqui na quinta-feira passada, eu não sei de qual de vocês foi o responsável por essa cura milagrosa”. Esse texto, não está completo...procurei fazer uma síntese para não cansar os meus leitores...em outra oportunidade conto outros detalhes inexplicáveis que não foram colocados nesse texto. A MINHA SÚPLICA A DEUS EM 1988: A CIÊNCIA DE SI MESMO E O VERBO DIVINO Em 1988 quando me ajoelhei (chorando copiosamente) diante de um quadro de Jesus Cristo eu estava naquele instante cheio de incertezas, muito sofrimento, mas também por mais paradoxal que pareça estava repleto de compaixão por mim e pela humanidade. Eu fiz a seguinte súplica com fervor, com toda a minha alma sofrida: “Pai, me mostre o Caminho, me mostre a Verdade. Eu não quero o poder!”. No dia seguinte repeti a mesma súplica do mesmo jeito chorando copiosamente e a alma sofrida com compaixão. E o que aconteceu de extraordinário? A partir desse dia todas as noites (por mais de uma semana!) eu via em sonho uma mulher vestida de noiva que se dirigia para mim dizendo: “Se você quer encontrar a Verdade case comigo, eu estou te esperando há muito tempo”. Naquela época eu tinha um psicólogo (o nome dele era Etiene – o consultório dele era no centro do Rio de Janeiro numa rua paralela à Avenida Presidente Vargas – local de prédios altos comerciais, bancos, Banco Central, outros serviços etc.) que além de psicólogo era espiritualista também. De forma que, procurei Etiene para decifrar os meus sonhos da noiva. Assim, contei para Etiene os sonhos e perguntei: “Etiene, quem é essa noiva?”. Etiene abriu um sorriso suave, o rosto dele ficou sereno e os olhos demonstrava uma emoção, e ele disse: “Bernardo, essa noiva não é humana, não busque ela no nosso mundo concreto e objetivo, ela está dentro de você...entendeu?”. Eu fui para o meu apartamento no Bairro do Flamengo me questionado como encontrar a noiva dentro de mim. Eu não sabia racionalmente o que significava esse fenômeno. Portanto, fiquei confuso por vários dias. A minha cabeça ficou impressionada com aquelas visões, eu não parava de pensar nela: a noiva misteriosa dos sonhos! Então, decidi comprar alguns livros espirituais, da entidade muito conhecida como André Luiz, psicografados por Chico Xavier. E nessa leitura desses livros descobri as “pistas” que iriam me ajudar a encontrar a misteriosa noiva dentro de mim. As duas frases-chaves de André Luiz são: “A intuição é a base da espiritualidade” e “O pensamento é energia”. E com essas duas “pistas” eu comecei a fazer uma abstração e imaginação fantástica. É importante frisar, aqui, que eu fiz o curso de eletricista instalador quando tinha 17 anos no SENAI. E havia trabalhado em diversas fábricas como eletricista no Rio de Janeiro. E além disso, eu também fiz o meu curso de graduação em Engenharia Elétrica modalidade Eletrônica. Essa formação no campo da eletricidade e eletrônica me ajudou muito na minha investigação interior – nada acontece por acaso! Então, a minha leitura acadêmica no campo elétrico/eletrônico me permitia abstrair sobre o fenômeno da energia. E a minha própria experiência direta com a eletricidade como eletricista me dava uma condição de aceitar sem nenhuma resistência intelectual (racional) o fenômeno do pensamento enquanto energia - e não apenas como conceito ou ideia simplesmente. O que fiz de extraordinário? Eu comecei a imaginar que os meus pensamentos seguiam as mesmas leis da física no campo da eletricidade e do eletromagnetismo. Em outras palavras, se a energia elétrica e eletrônica faziam funcionar relés, contactores, bobinas, transformadores, motores, rádios, televisões, radares, transmissores, receptores, telefones, computadores, microprocessadores, capacitores, transistores, retificadores, osciladores, enfim um mundo de tecnologias maravilhosas...então o pensamento poderia ter esse poder extraordinário das tecnologias que eu conhecia - eu não tinha nenhuma dúvida!!!!! Caramba!!!! E se isso for verdade, imaginei, eu posso modular, transformar, captar, perceber, emitir, receber, manipular, mover, acumular, processar, magnetizar, influenciar tudo a minha volta e dentro de mim. E como descobrir se isso é verdade? E se a razão é uma forma ou padrão de energia? E a intuição poderia ser também um outro padrão de energia num nível de frequência mais alta...imaginei...espetacular!!!! Eu disse a mim mesmo: “Eu tenho que testar essa hipótese do pensamento-energia e descartar ideia comum de que o pensamento é uma ideia ou conceito”. Mas, como testar a energia-pensamento se a razão é energia e a intuição é um outro nível de frequência? Eu fiquei maravilhado com essa hipótese, bastava apenas testar (experimentar, é importante frisar que a ciência moderna somente avançou de fato quando percebeu que deveria formular as hipóteses, testar e confirmar gerando assim o que os cientistas reconhecem como uma teoria válida (até que seja refutada (transcendida) por uma nova teoria e experiência inédita!). Mas, a minha questão era descobrir o fenômeno da energia-pensamento, da energia-sentimento e da energia-desejo. Tive uma “ideia” brilhante: eu vou me disciplinar e modular a frequência (tipo no rádio AM (amplitude modulada) e FM (frequência modulada))!!!! E logo parei de usar e acreditar que meus pensamentos eram apenas conceitos, ideias e raciocínios intelectuais. Então, me tornei cientista de mim mesmo, ou seja, eu era o sujeito observador (cientista) e os meus pensamentos, sentimentos e desejos eram meus objetos de estudo e experiência. Mas, como interromper o raciocínio lógico e intelectual que não parava de falar na minha consciência? Esse problema não poderia ser respondido pela razão, porque a razão enquanto fenômeno humano era o meu objeto de estudo. Qual era resposta para essa questão: o que é a energia-razão? Eu somente descobri o instrumento adequado para testar os fenômenos da energia-pensamento-sentimento-desejo, quando por “acaso” (significa, aqui, aquilo que é estranho, inesperado ou surpresa) comecei a utilizar as técnicas espirituais da instituição mística-esotérica da PONTE PARA A LIBERDADE. Eu aprendi no livro HAJA LUZ a disciplina ou exercício dos mantras (uma disciplina muito comum dos iogues na Índia!), por exemplo: “Eu sou Deus”, “Eu sou a poderosa Presença divina em Ação”, “A Vontade de Deus é o Bem; A Vontade De Deus é a Paz; A Vontade de Deus é a Felicidade; A Vontade de Deus é a Pureza; A Vontade de Deus é o Equilíbrio; A Vontade de Deus é a Bondade”. Eu percebi de imediato, que esse exercício ou disciplina interrompia (desde que eu fizesse ininterruptamente!) o processo contínuo da razão lógica e intelectual. Essa foi a minha primeira descoberta. A segunda descoberta era como modular e transformar meus impulsos, desejos e sentimentos de baixa frequência para um nível superior de alta frequência. E essa segunda questão foi descoberta também por “acaso” (eu não tive a intenção de fazer com esse fim) quando acreditei piamente que o uso ou visualização da chama violeta (do mestre ascensionado Saint Germain) era capaz de transformar minhas energias negativas em positivas (desde que eu fizesse o exercício ou disciplina ininterruptamente!). Então, eu alternava as disciplinas o dia inteiro – a cada segundo! A terceira questão era como observar os meus impulsos automáticos: pensar, sentir e desejar? A resposta para essa questão também foi por “acaso” (eu não tinha lido nada a respeito). A única disciplina que eu descobri por “acaso” antes de 1988 era de fechar os olhos e fixar a atenção na escuridão da minha consciência (fiz isso quando tinha 18 anos de idade, e naquela época eu percebi que conseguia me relaxar se ficasse meia hora fazendo esse exercício, também descobri por “acaso”). É bom frisar que várias e várias descobertas científicas importantes foram feitas por “acaso” quando o cientista estava distraído, sonhando ou um viu um fenômeno incomum, sem ter levantado nenhuma hipótese. Em síntese, eu comecei a fazer um exercício de contemplação inconscientemente, depois - bem depois - é que eu descobri isso. O ato de contemplar ou se auto-observar ininterruptamente nos capacita na habilidade de nos distanciarmos do nosso eu-ego. E nesse processo somos elevados para o nível superior do Self (termo utilizado pela psicologia ou psicanálise) ou intuição. A razão humana está cativa dos cinco sentidos comuns. E por isso que todos os grandes cientistas (como Einstein que descobriu que a mente racional avança e atravessa a fronteira e chega a intuição...e todas grandes descobertas foram feitas pela intuição). E Albert Einstein escreveu uma carta para um filósofo dizendo que ouvia o “Velho” (eu coloquei essa citação na minha dissertação de mestrado ou na minha tese de doutorado...com certeza) ou a “Inteligência da Natureza” (ele procurava evitar de usar a expressão “Deus” para não ser confundido como um religioso). Ele (Einstein) afirmou: “Penso 99 vezes e nada descubro. Mergulho em profundo silêncio. E eis que a Verdade me é revelada”. Ele utilizou a expressão REVELADA, por que? Porque a revelação é um fenômeno espiritual que ocorre em qualquer natureza uma vez que se disciplina para ouvi-la. A disciplina é a base de todas as descobertas tanto no campo científico quanto espiritual. A disciplina somente se desenvolve através da fé no exercício ou experiência que o ser humano deseja descobrir, desenvolver ou revelar. E fé, aqui, não é uma simples crença religiosa ou mesmo científica. É um fenômeno transcendental no interior da multidimensionalidade (os cientistas (da física moderna) já descobriram que a nossa existência é constituída de vários mundos paralelos...pelo menos 12 mundos!!!!!...tem um vídeo na internet da BBC que mostra essa descoberta) humana. A Verdade a qual o próprio Einstein se referiu nada mais é do que a intuição divina. E Einstein tinha consciência disso porque disse: “Estudem a fé”. A fé genuína divina é o caminho para a Verdade divina no interior do ser humano. Em outras palavras, o problema da existência humana é o mesmo problema da existência divina, de modo que quando conseguimos a resposta para um desses dois problemas conseguimos responder o outro. O Criador e a criatura estão muito próximos, mais próximos do que o elétron que gira em torno do núcleo atômico. Nesse contexto, a Verdade divina é indizível. E toda vez que o ser humano tenta dizer a Verdade ele transforma a energia intuitiva em energia racional. Por isso, mesmo que cada um tem a sua “verdade” racional. E todos tem a mesma Verdade divina. Fantástico essa constatação em 1988!!!!! Uma pessoa num estado intuitivo será sempre incompreendido para todos aqueles que estão no estado racional da energia-consciência! Isso implica dizer que toda vez que queremos ter razão numa discussão com o outro criamos inconscientemente um conflito e geramos uma crise que pode afetar a vida espiritual dos dois. A vida espiritual é tão sério que se soubéssemos das consequências nunca julgaríamos o cisco do outro ou suas deficiências ou suas ignorâncias. Por isso, Buda afirmou: “Não existe conflito entre o mal e o bem, mas entre a ignorância e a sabedoria”. Nesse sentido, a evolução espiritual (e não apenas material-tecnológica) é vital para qualquer sociedade humana. O que deseja, então, o Criador? Eu descobri que Ele deseja que sejamos felizes, que tenhamos paz, compaixão, Amor, fraternidade, solidariedade, empatia, sinceridade, fraternidade, cooperação (e não competição) etc. Em resumo, que sejamos a Sua Imagem e Semelhança, aqui, na Terra. Por isso, a frase espírita maravilhosa: “sem caridade não há salvação!” (e eu não me considero espírita, mas espiritualista – são diferentes). Temos que respeitar qualquer ser humano e ser solidário, amoroso e caridoso. A disciplina espiritual e sua intensidade é que vai gerar ou produzir um grau de espiritualidade em cada um. A oração ela ajuda em muito, mas sozinha não produz um efeito de transcendência imediata. O salto intuitivo depende do “orai e vigiai a si mesmo” e o fundamento “conhece-te a ti mesmo” (leiam a encíclica do Papa João Paulo II: “Fé e Razão” - “Fides et Ratio”). E se conhecermos a nós mesmos, profundamente, veremos com certeza absoluta: Deus falando (num profundo silêncio interior). Confesso que quase “surtei” durante esse processo de Autoconhecimento. Algumas pessoas acharam que eu estava louco , inclusive, dois professores da COPPE/UFRJ. Houve uma reunião entre 3 professores (Ronaldo, Miguel e Roberto) para discutirem o que fazer comigo. Ronaldo (meu orientador na época) disse (segundo relato de Miguel): “Ele está louco!”. Miguel disse: “ele está a caminho da loucura”. E Roberto (ele fazia um curso de teologia na PUC-RJ) disse: “Deixa eu conversar primeiro com ele para saber o que está de fato acontecendo”. Após uma conversa reservada Roberto disse para mim: “Você não está louco. Tudo que você contou tem semelhança com as histórias dos santos, muito provavelmente você alcançou o nível de consciência deles. Eu não tive a sua experiência mais li muito as histórias dos santos. Você quer que eu seja o seu novo orientador?”. Eu respondi: “sim. Gostaria muito!”. E assim foi feito! EXISTE ALGUMA TÉCNICA OU DISCIPLINA ESPIRITUAL PARA DESCOBRIRMOS O NOSSO VERDADEIRO EU SAGRADO? Existem várias disciplinas ou técnicas espirituais que uma vez feita com perseverança diária faz com que percebamos a natureza divina do nosso Eu verdadeiro. Durante a história humana várias pessoas (mestres da humanidade) descobriram um caminho próprio para essa empreitada espiritual. O que vou descrever aqui é o caminho que fiz e faço até hoje. Em princípio temos que partir do pressuposto de que a realidade que vemos no lado de fora do mundo objetivo não é exatamente como acreditamos que seja. Em outras palavras, o que vemos uma é uma gota de água num oceano do mundo desconhecido. Isso significa dizer que a realidade nos é oculta porque nossos cinco sentidos e a razão analítica objetiva nos mostra uma parcela da realidade total. Então, para expandirmos a consciência e constatarmos o que existe além dessas aparências dos fatos e fenômenos concretos e subjetivos, devemos iniciar uma BUSCA (ou INVESTIGAÇÃO DE SI) em nós mesmos. O que significa "busca em nós mesmos"? É o caminho do autoconhecimento, autoconsciência ou consciência de si, autosuperação, autotransformação. “O caminho é estreito e a porta pequena” - diz um ditado religioso. Raros são aqueles que descobrem o seu Eu verdadeiro. A maioria ainda não acordou ou não atingiu a consciência da consciência. É uma tarefa árdua implacável que o ser precisa executar no exercício de perceber o mundo e a si mesmo. De um modo geral estamos tão alienados e distraídos que não nos damos conta de uma realidade paralela a nossa no interior de nós mesmos. Vários filósofos, santos, místicos, cientistas e filósofos deixaram "pistas” dos caminhos que eles mesmos fizeram. Por que esse caminho é assim tão difícil? Porque não sabemos formular o problema existencial correto para as nossas vidas. O cientista Einstein, chegou a dizer que a formulação de um problema científico era algo tão importante que uma fez feita corretamente a investigação já estaria meio caminho andado. Estamos acostumados a receber milhões de mensagens vindas do lado de fora sem um filtro que nos possibilite discernir o que é falso e verdadeiro. Por isso mesmo, nossas mentes estão entulhadas de falsas verdades. E o que a mente consegue registrar é uma parcela ínfima do Todo que está ao nosso redor nos impregnando. E se vocês perceberem os pensamentos que se encadeiam um após o outro constatarão que a mente racional analítica voltada para o mundo objetivo está em constante “tagarelice", ou seja, um tumulto mental entre dois polos: ontem (passado) e o amanhã (futuro). Raras vezes nos encontramos no estado de consciência do aqui e agora (presente). Fomos educados sutilmente a usar a mente projetada para o futuro e ao mesmo tempo continuamente lembrando-se do passado. Não fomos educados para controlar a mente e fazer com que ela permaneça no presente vivido intensamente (no aqui e agora). A disciplina para reeducação da mente se chama meditação e/ou descondicionamento. A mente é muito poderosa - o que pensamos e sentimos concretizamos de “bem” (construtivo) ou “mal” (destrutivo) no "futuro", é o resultado de nossas próprias escolhas. Não existem culpados! Somos todos envolvidos desde que nascemos, e por isso continuamos o exercício de percepção que nossos antepassados nos ensinaram. Mas, uma vez que o ser entra numa crise existencial ou de identidade ele volta para si mesmo porque percebe que se faz necessário uma resposta para os seus problemas existenciais. Nossas escolas e universidades, com raríssimas exceções, nunca nos ensinam as técnicas de autoconhecimento para que transcendamos o nível existencial da razão e vivamos de fato guiados pela intuição divina. Esses poucos se destacam pela força de vontade ferrenha, sensibilidade sutilizada e inteligência refinada-intuitiva (p. ex.: Buda, Jesus , Gandhi, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Sócrates, Einstein etc.) porque se diferenciaram da maioria presa nas "suas" próprias convicções a respeito do mundo, da vida e da existência humana. Então, como fazer para sair desse processo condicionado da mente, do sentimento e do desejo? Os mestres orientais, os santos e vários cientistas e filósofos tentaram nos ensinar. O que eu aprendi é que o indivíduo precisa de certas qualidades ou fatores imprescindíveis para trilhar o nobre caminho do autoconhecimento. E são eles: a) força de vontade focada na autosuperação; b) sensibilidade sutilizada para o processo de discernimento entre os traços psicológicos fardos (negativos) e fortes (positivos); c) fé ou convicção profunda na voz interior silenciosa (não confundir com uma simples crença); d) perseverança no processo ou disciplina espiritual (se possível a cada segundo!); e) inteligência desenvolvida (intuitiva) para elaborar novos questionamentos e buscar as respostas para as hipóteses levantadas; f) nunca duvidar de que somos seres de várias dimensões e níveis de consciências abstratas; g) prestar atenção total em si mesmo sem julgar ou se culpar dos pensamentos e sentimentos mal elaborados; h) confiar no caminho solitário que está fazendo consigo mesmo; i) se aproximar de pessoas experientes (de preferência mestres espirituais muito experientes – muito cuidado na escolha!) que estão também nessa busca incomum (a massa está se distraindo com outros acontecimentos: futebol, televisão, política partidária (ser político e ser político partidário são fenômenos sociais diferentes...p.ex.: os monges tibetanos são políticos mas não são partidários...porque eles fazem movimentos sociais contra o regime comunista autocrático chinês que interfere na vida espiritual e material deles – quem escolhe atualmente o líder espiritual tibetano é o governo Chinês, ou seja, retiraram o poder dos monges de escolher quem deve ser o líder espiritual e de Estado deles); j) ser tolerante e perdoar a si mesmo e os seus semelhantes; k) ler bons livros espirituais (p. ex.: Jesus Cristo, Sathya Sai Baba, Chico Xavier, Alan Kardec, Yogananda, Krisnamurti, Buda, PONTE PARA A LIBERDADE, etc.) de grandes mestres espirituais (de preferência o original); l) tomar muito cuidado em não se perder na disciplina espiritual – porque sem um acompanhamento espiritual o indivíduo pode “surtar” (a escolha de seguir esse caminho é de responsabilidade de cada um – todo cuidado é pouco, pois todo caminho espiritual tem seu risco!). Uma vez que se determina entrar nesse caminho mantenha-se firme, mesmo na doença, corajoso e determinado porque é algo que se alcançado de fato vai nos beneficiar para sempre e melhorar o caráter do mundo. Lembrando-se sempre em estar atento para com os seus semelhantes ajudando-os na medida do possível para amenizar o sofrimento e aumentar a paz deles. A felicidade não é dada a ninguém, ela é conquistada com trabalho árduo e continuo. E se fizeres esse caminho encontrarás definitivamente a tua espera: ELE - DEUS! ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO Hoje no mundo inteiro milhares de pessoas estão discutindo a intervenção danosa do homem na natureza, e além disso estão buscando também uma causa que explique as razões para tanta destruição em curso. Por isso, faz-se necessário refletir sobre o processo de criação e intervenção humana desde a sua origem até os dias de hoje. Assim, na minha concepção, quando Deus voluntariamente criou o mundo, Ele ordenou: Haja encantamento! E assim a luz brilhante encantada iluminou a esperança e tudo ficou tão perfeito e belo. O dia se tornou sol. O sol se tornou vida. E a vida se tornou azul, amarela, vermelha e verde. O azul foi morar no céu e no mar. O amarelo se fixou nos minerais. O vermelho se interiorizou nos seres. O verde impregnou os vegetais. E Deus deu um sopro e tudo se misturou criando várias combinações de cores e matizes. E num momento de inspiração profunda Deus ordenou que cada ser olhasse pela primeira vez o mundo criado. A sensibilidade ainda não estava ajustada, então, Deus operou o milagre em cada criatura reproduzindo com maestria, através de um embrião divino (uma partícula-centelha), a Sua Própria semelhança com tamanha beleza de ser e ver que jamais ser algum poderá imaginar de sua grandiosidade. O momento seguinte foi de perplexidade em cada ser. Tudo era novo e inédito. Tudo era desconhecido e mágico. Tudo era mistério e revelação. Tudo era sensação e emoção. O intelecto ainda estava quase que totalmente inoperante. Em cada ser somente emoção, encantamento, deslumbramento, mistério, magia, alegria e contentamento que não cabia nenhuma definição ou fundamento. Cada passo era um descobrimento. Cada voz era um acontecimento. Cada encontro era uma verdade sem julgamento. O outro era companheiro de descobertas que deviam ser feitas a cada momento. Nada se tinha a comentar. A voz era muda. O olhar era falante. O gesto era aproximação. O sorriso era o único código de comunicação. O toque era alegria e sensação. O ouvir era um dom musical de pura vibração. Assim, o encantamento era o princípio. Pois, no princípio era o Verbo. E o Verbo era puro encantamento. Durante muito tempo, o homem viveu muito próximo desse momento mágico de toda criação. A ecologia era um processo natural. Mas, com o decorrer das experiências o homem se aventurou e assim foi se afastando lentamente. Ele quis conhecer mais ainda – muito mais! - o imenso universo criado por Deus. Inevitavelmente se afastou ontologicamente desse ponto mágico que é o princípio encantador e criador de tudo – em si mesmo! A sua voz ficou falante. O seu gesto ficou insinuante. O seu olhar ficou mudo e errante. O seu toque ficou condicionado. A sua audição ficou chiada. O homem, então, perdeu a sua referência encantadora e criadora. Hoje, o sol é uma bola de gás incandescente. O verde são pigmentos de clorofila e símbolo de poder material. O amarelo é mercadoria e riqueza. O azul é um espaço sideral ou hidrogênio combinado com oxigênio. O vermelho é sangue que circula sob pressão da bomba coração. A vida é uma explicação teórica que se originou de uma grande explosão. O homem é um ser político que vive em sociedade e gosta de consumir bens de qualidade e viver em cidades. O animal é um ser inferior que serve para ser comido, adestrado, engaiolado ou morto quando não interessa aos apetites e humores dos seres evoluídos “ditos” humanos. O vegetal é uma tora que vale muito depois de cortada e exportada. Por isso, o homem sofre. E nesse sofrimento ele se desespera e procura uma solução para uma crise natural-social sem fim. O seu olhar mudo e insensível não consegue falar e nem mais ver a beleza do cosmo e o mistério da vida. A sua voz é teoria pura programada segundo uma lógica chamada “método” que serve de instrumento para aumentar ou reduzir a sua visão racional. Mas, como é uma lógica ela é artificial, ou seja, é verdadeiramente virtual. Nesse contexto, o real é uma virtualidade construída para propósitos aventureiros de um futuro certamente longe do encantamento. Quanto mais avança nessa aventura mais ainda se afasta do paraíso do encantamento de Deus. É nesse drama e dilema que toda uma civilização moderna vive e sofre. A felicidade se tornou um projeto e como tal precisa de um planejamento e uma programação com metas operacionais bem cumpridas. O amor se tornou uma relação temporal de prazer conveniente e apenas emocional e carnal. O outro se tornou cidadão ou cliente em potencial. A relação com Deus foi reduzida a um niilismo fértil, uma imaginação concreta e um produto a ser comercializado pelo mercado da fé. A vida perdeu praticamente o sentido do encantamento original sagrado. O caminho de retorno ficou reduzido a uma visão histórica de fatos transcendentais. A filosofia perdeu a sua visão clássica transcendental e vestiu uma nova roupa chamada “moderna circunstancial”. A ciência se tornou senhora de si e “sacralizou” o poder da verdade racional. Nesse sentido, eu um “simples mortal” (Filho de Deus!) porém sensível ao momento mágico de toda criação, venho através desse texto lançar um movimento intitulado MOVIMENTO DE ENCANTAMENTO VOLUNTÁRIO ESPERANÇOSO. Assim, quem quiser participar desse movimento basta aderir aos 7 princípios básicos que são: primeiro – encante-se consigo mesmo, mas não se desencante com o outro; segundo – nunca perca a sua fé num poder transcendental em si mesmo, mas também não transforme esse poder num balcão da fé; terceiro - ore e vigie a si mesmo, mas não se descuide com as raposas vestidas em peles de ovelhas (um olho no santo e o outro na missa); quarto – desenvolva a força de vontade para superar o desencantamento racional do mundo, mas não jogue fora a sua razão pois ela tem uma função operacional nesse mundo social; quinto – olhe o outro (humano ou não) como ser criado em encantamento, independente de sua raça, cor, sexo, posição social, ideologia, nacionalidade, credo, mundo, visão, natureza, etc, mas não esqueça de ver o Outro primeiro em si mesmo; sexto – procure viver em estado de simplicidade voluntária doando aquilo que não mais lhe serve para aqueles que nada tem a perder (os pobres e miseráveis), mas cuidado para não doar aquilo que não lhe pertence (a lei humana é “justa demais” – você pode parar na cadeia!); sétimo – se coloque em sintonia com a Inteligência Cósmica de Deus transformando qualquer conhecimento em autoconhecimento, mas cuidado para não fazer uma pseudo-conversão, ou seja, uma confusão isto porque o resultado pode ser tão desastroso e cheio de ilusão, motivo para sua internação como doente mental. Assim, se você quer saber quem Eu sou, olhe para os pássaros e sinta a liberdade do voo; escute a voz do riacho e perceba a sua mensagem; se aproxime das crianças e perceba a sua alegria; vá para uma montanha e sinta a imensidão do cosmos; aquieta-te e perceba o seu silêncio em paz; toque uma rosa e memorize a sua suavidade; converse consigo mesmo e perceba a tua surpresa no poder do verbo encantado. Saiba que Eu Sou as asas da liberdade, o murmurar dos rios e riachos, a inocência da vida, o silêncio da verdade e da paz interior, a pureza do toque ontológico sutil, o diálogo profundo da natureza metafísica do ser. Eu Sou que Sou: o Transcendente em ti mesmo (Meu Filho (a)). Somente Me acharás se tiveres como bússola a orientação do encantamento voluntário, pois EU SOU O CRIADOR EM TI. EU SOU EM TI O PRÓPRIO SENTIDO ETERNO E TERNO DO AMOR – UMA CENTELHA DIVINA ESPERANDO VOCÊ VOLTAR. A CERTEZA DE DEUS: CRISTO VIVE EM NÓS! Num mundo em crise e conturbado em que vivemos nada é mais profundo, significativo e seguro do que a certeza da existência de Deus. Esta certeza acalma e anima nossos espíritos angustiados e tensos. Ela nos conforta e nos consola. O que seria de nós almas pequenas se não fosse essa certeza de um imenso poder espiritual em nós? Estaríamos incertos, sem rumo e sem paz. E além disso projetaríamos no outro nossas deficiências, mesquinharias e medos. Lutaríamos contra os inimigos do subconsciente da mesma forma que D. Quixote fez em sua loucura individual inconsciente – atacando a sua própria sombra projetada em tudo e em todos! E sem essa certeza a vida perderia sentido espiritual e assim consumiríamos as dores e insatisfações provenientes das relações conflituosas do mundo material. Ficaríamos cegos de tanta sugestão ideológica e de razões técnicas de destruição moral e social. Perderíamos a sensibilidade e veríamos apenas formas utilitárias de esquemas e negociações de interesse econômico e/ou político partidário. O outro passaria a ser apenas uma coisa, um ente entre tantos outros que descartamos e colocamos de lado quando não mais precisamos dele. E assim nos juntaríamos somente com aqueles que dotados de insensibilidade desejariam uma mudança no mundo pela violência e submissão do outro a qualquer custo em nome de modelos e ideias vazias de sentimento e empatia. Seríamos verdadeiros soldados-zumbis errantes! E imbuídos de ódio e força física passaríamos por cima dos valores e dos princípios que nos diferenciam dos animais selvagens. Pois, sem a certeza de Deus, a palavra gente não fica bem adequada para a nossa conduta imoral-animal. Isto porque, é exatamente essa certeza que nos faz tornar mais próximos e íntimos dos valores eternos e fundamentais da vida. E sem ela morremos lentamente na luta pelas nossas conquistas tecno-ideológicas egoístas, e pela perda de energia vital que desperdiçamos quando nos afastamos da fonte primordial que nos ilumina de sabedoria e Amor. Isto porque é essa certeza o dínamo que faz qualquer um se mover na longa estrada da vida sofrida e cega. A certeza de Deus é a força que nos motiva a aceitar, sem revidar, esse jogo violento e cego da vida – onde não há ganhadores! - explosiva e destrutiva do homem e da natureza circundante. É Ela quem nos diz e nos anima: “Aceita e Ama Filho – assim você vai caminhar e chegar bem!”. E assim nos controlamos e perdoamos os que dotados de terror e horror interior nos difamam, nos perseguem e nos agridem sem o menor senso de piedade e compaixão. E mesmo que a dor moral invada o nosso ser e o sangue escorra pela nossa testa, a Voz doce da certeza de Deus nos aconselha: “Meu Filho, lembra-te sempre daquele que por muito menos foi espancado, crucificado e quase esquartejado, e mesmo assim perdoou seus algozes - perseguidores bárbaros, difamadores e surdos para a Minha Voz Nele! Mais do que perdoar ele ensinou a Me Amar. Mais do que viver ele ensinou a não morrer na Minha Fé”. É essa certeza de Deus onde encosto a minha cabeça e digo: “Muito obrigado Senhor, por ter-me dado a oportunidade de reconhecer a verdadeira fé da minha certeza na Sua existência sagrada. Aprendi com Cristo, Seu Filho, o maior exemplo do valor da fé não morrendo na cruz como desejavam e acreditavam cegamente aqueles inimigos da fé e da luz-verdade maior – falsos profetas e falsos donos do poder ideológico-totalitário-espiritual daquela época”. VERDADE, PROCESSO E FATO A discussão da verdade percorreu séculos muito antes dos filósofos gregos e chegou hoje até nós. E não vai terminar por aqui e agora. Existem certos temas que nunca se esgotam porque transcendem qualquer discurso por mais bem elaborado que seja. E um desses temas é sem dúvida sobre a Verdade. Entendo, que a verdade não é um fato mas um processo de evolução. Pois, um fato é algo manifestado resultado de uma combinação de fatores e circunstâncias que desencadearam o aparecimento ou manifestação de uma situação ou fenômeno concreto. Assim, podemos afirmar em função da nossa fé cristã que é um fato a afirmação de Jesus Cristo quando Ele disse: Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Mas, a Verdade que está por detrás desse fato é o processo pelo qual Jesus percorreu e vivenciou para poder realizar a façanha sobrenatural da cura e da sua sabedoria incomum. Podemos fazer uma analogia com algo concreto, por exemplo, com a construção de uma casa ou prédio. A casa pronta é um fato, mas o processo de construção desde a ideia inicial até a última fase de conclusão é a Verdade. A Verdade é o caminho ontológico que se percorre no presente, no aqui e agora, e o fato é o caminho percorrido e aparentemente concluído. Em outras palavras, o fato é a evolução da experiência humana - o passado condensado objetivamente no presente! - manifestada no presente guardando certas características racionais do processo, mas abandonando outras características sutis não racionais. Em síntese, o fato não condensa toda a verdade quando se apresenta à razão humana. O fato está no campo da experiência humana. A verdade está no campo da vivência humana. A vivência é uma experiência de um processo de julgamento íntimo – algo extremamente profundo! – no aqui e no agora. Ela não se reduz ao discurso e a percepção lógica e temporal. Por isso, quando queremos falar a Verdade não conseguimos porque os elementos da fala humana foram criados com a matéria-prima da experiência do tempo linear e lógico. O que falamos é sempre um ponto de vista, um ângulo-de-visão-horizonte circular (desenhe um círculo e coloque um ângulo interno nele) – paradoxal mas é assim mesmo! Isto implica dizer, que a Verdade transcende o discurso racional (lógico-fonético). Nesse contexto, discutir sobre a Verdade é o mesmo que discutir, por exemplo, como cada momento da construção de uma casa foi (a posteriori) criado por cada um dos indivíduos envolvidos. Ou seja, como os estados de consciência de cada ator social, em cada momento da construção, se processaram com suas expectativas, receios, crenças, fé, vontades, desejos, medos, inseguranças etc. Então, podemos concluir que a Verdade não é e nunca está manifestada objetivamente num fato singular ou plural, tangível ou intangível e seja ele qual for. A Verdade é um processo momento-a-momento de construção da própria vida humana e suas distorções e reduções. A Verdade é um ato criativo no plano ontológico da vivência humana que se manifesta metafisicamente numa realidade transcendente original e cósmica. Assim, para algumas correntes religiosas ela seria Deus, mas para um cientista, como por exemplo Einstein, ela seria a Inteligência do Universo. Nesse sentido, o fato nunca está diretamente ligado à verdade do fenômeno. E por não estar ligado diretamente é que buscamos através de uma investigação realizar essa ponte e expansão da consciência através do nosso esforço pessoal e coletivo. O produto da ciência nasce a partir desse esforço de ligação e compreensão da relação entre o fato aparente e a verdade essencial. Todo esforço do cientista é fazer a ponte que liga a aparência e a essência; o fato e a verdade; o oculto e a luz; o visível e o invisível; a incerteza e a certeza; a dúvida e a fé (Einstein afirmou: “Estudem a fé”); o conhecido e o desconhecido. Esse processo de investigação e ligação não tem fim e deve ser feito por cada um de nós porque é uma lei da evolução humana. Em Verdade, Jesus Cristo poderia nos dizer hoje: Eu Sou a Verdade, o Processo e o Fato Ontológico. Ele também poderia nos dizer: Eu Sou a Ponte entre a Terra e o Céu - entre o Homem e o Amor de Deus-Pai! Pois, para mim, a sua fala seria um fato e uma verdade inferida porque, em 1988, AMEI INCONDICIONALMENTE O UNIVERSO INTEIRO! Sintetizando, descubra-se e una-se, em si mesmo, ou então não aprenderás a ser e viver livre e feliz plenamente! A TRÍADE ÉTICA-ESTÉTICA-TÉCNICA A ÉTICA E A MORAL NOS CONTEXTOS DO CAPITAL E DO AMOR PARTE IV Muitos daqueles que estão dando ordens para se queimar as florestas não são indivíduos analfabetos, mas empresários gananciosos que não colocam limites em sua ações lucrativas. E o que falar dos cinco jovens de classe média-alta que queimaram vivo, em Brasília, um índio brasileiro? Esses jovens não pertencem a nenhum grupo de selvagens bárbaros. Eles foram educados em boas escolas. Leram certamente bons livros. Tiveram um apoio técnico educacional. E conviveram com indivíduos socialmente equilibrados. Eles não foram criados numa selva separados dos demais. Não, eles não viveram fora do mundo social e tecnologicamente utilitário. Muito provavelmente tinham acesso a última tecnologia da internet e freqüentavam os melhores lugares do seu bairro e região. O que faz a diferença entre o saber dos mandamentos espirituais e o conhecimento dos procedimentos técnicos utilitários? É a ética. O caminho ético da sensibilidade de aprender amar (que é diferente do caminho racional de aprender a se armar). Infelizmente, a ética do amor crístico não é nesse mundo capitalista um bem apreciado e nem compreendido. O que o mundo capitalista valoriza é uma produção de bem estético-tátil. A ética é racionalizada ao extremo. E assim, essa excessiva racionalização cria um pólo virtual na formação da tríade de poder “moral-estético-tátil”. De maneira que estando o pólo ético enfraquecido ou virtualizado o que se fortalece é a relação de poder moral-estético-tátil. A conseqüência disso é a formação de um grande vazio ético gerando uma grave distorção na personalidade do ser humano. Esse ser humano valoriza moralmente tudo o que é tátil-estético-utilitário (dinheiro, carro, computador, casa, roupas, corpo, ouro, etc.). E raramente se sensibiliza pela vida alheia. Sem ética não existe natureza, vida e nem empatia pela dor do outro. Quem são os “culpados”? Os responsáveis diretos são eles: a educação voltada para fins econômicos, a cultura do “outro” como objeto de competição e a civilização técnica-industrial de bens utilitários que pregam e praticam as vantagens do progresso unilateral da produção de valores morais estéticos-utilitários, ou seja, tudo aquilo que a razão dá sentido e que é de certa forma tátil e também de status (simbólico). Mas, a vida não é apenas racional, tátil e nem utilitária. Ela é essencialmente ética-estética-sagrada. E aí? Ser sutil ou ser bruto? O que faz sentido? Crescer sutilmente com ética ou perecer brutalmente na autodestruição de uma bárbara visão de mundo? “Recordemos que el logos tiene, desde su lejano origen griego hasta nuestros dias, dos acepciones: la de rázon y la de palavra. Razonar es tomar consciencia de lo externo que ha de ser sometido a las categorias de comprensión internas, a la rázon. Esto es, para saber qué es eso que está fuera y se ignora habrá que familiarizarlo con lo ya conocido. Esto era para los griegos la definición, precisar lo que se conoce a partir de lo conocido; precisarlo clara y distintamente sin confundir una cosa con otra; saber la relación que la cosa por conocer tiene con las ya conocidas. Definir es, también, saber la palabra precisa que permite deslindar lo conocido en relación con otras cosas igualmente conocidas. Tal era para el griego el logos y su función. Fuera del logos, capaz de definir lo que conocía, sólo estaba la nada, aquello de lo que no se podía hablar; porque, como diria Parménides en cuanto se puede hablar de él se convierte en racional, lógico. Fuera da razón está lo indefinible, lo inefable, lo ambiguo y por ello ajeno a la razón. El logos es, tambiém, palabra, capacidad de poder comunicar a otro lo conocido y definido. Razón clara y palabra clara no inducen a error: lo contrario precisamente de la barbarie, que no es hablar sino balbucir en forma confusa, torpe e indefinida” (ZEA, 1990, pp.24-25). É preciso que mais e mais pessoas se toquem para o sentido sagrado da vida. A vida é sagrada. A amizade e a empatia são dons sagrados. E o nosso melhor amigo é aquele que reconhece (e pratica uma relação sincera em ver) o outro como sendo um ser humano-Divino que segue ou é sustentado em sua essência humana por leis não-econômicas, ou seja, princípios de confiança, respeito, amizade e principalmente fé e Amor Matriz Sagrado. Isto porque essa essência humana é sem dúvida o nosso Cristo Interno (uma centelha de Deus em nós) que reúne em si mesmo as qualidades que nos faltam como seres humanos pecadores e inconscientes (das leis de Deus). Mas, a visão moderna de mundo não está se dedicando a caminhar por essa senda de conhecimento e compreensão sensível. Hoje, a preocupação maior é se produzir uma nova descoberta que seja benéfica à humanidade? O que significa ser “benéfica à humanidade”? Significa que todos os indivíduos que moram na Terra serão beneficiados? Ou significa que todos têm teoricamente a oportunidade de serem beneficiados pela descoberta científica? Creio que esta última resposta é a mais apropriada. Nem todos são beneficiados pela aplicação da tomografia computadorizada da ressonância magnética. Nem todos são beneficiados pela tecnologia do computador. E nem todos serão beneficiados pelo uso da tecnologia de clonagem para a recuperação de órgãos doentes. Vivemos atualmente num imenso mundo de palavras, símbolos, mensagens, propostas, promessas e num pequeno espaço de realizações efetivas. Nada se lucra “em ficar meramente ouvindo uma longa série de palavras e de ideias. O que nos interessa é a compreensão do inteiro processo da vida, como todas as suas complexidades, suas agressões e aflições, suas tristezas, confusões, agonias. Para se compreender esse vasto campo da vida, que é um movimento constante, cumpre não só ouvir palavras, mas também ultrapassá-las; porque palavras, explicações, não representam o fato. Entretanto, a maioria de nós se deixa ficar na rede das palavras. Elas nos são de enorme importância - tal a palavra "socialista", que para um americano ou comunista é uma coisa formidanda. Tão importante se tornou a palavra que, em primeiro lugar, vemos sempre a palavra e só depois vemos o fato. O que tem a realidade é o que é, e não a palavra; e, para podermos ultrapassar a palavra, penso que temos também de compreender o quanto a mente está escravizada às palavras... Como estávamos dizendo, a palavra não é o fato. Isso é dificílimo de perceber. O símbolo nunca é a realidade”(KRISHNAMURTI, 1972, p.127). O que se pode ver por detrás dessas invenções-promessas é uma retórica muito bem construída no sentido de dar a impressão de que estamos caminhando pela senda de conhecimento certo que levará a todos no final à salvação de uma vida sem morte, sem sofrimento e sem ignorância. Não quero com isso dizer que o avanço científico é inútil. Quero dizer apenas que o discurso não casa com a prática social. Em outras palavras, que esse caminho de conhecimento racional produz resultados positivos, porém não traz benefícios a toda a humanidade. Entendendo aqui “humanidade” como sendo o coletivo de - todos os - indivíduos (homens e mulheres), sem exceção, que moram no planeta Terra. Enquanto tiver apenas um indivíduo que não seja beneficiado, então, não devemos empregar, como vem sendo abusivamente empregado a expressão “humanidade”. Estou nesse momento sendo cientificamente rigoroso. Abaixo está um exemplo dessa retórica: “O conhecimento da energia nuclear nos permitiu tanto a construção da bomba atômica quanto o desenvolvimento da tomografia computadorizada, da ressonância magnética, enfim, de uma série de tecnologias benéficas à humanidade. De forma semelhante, os mesmos conhecimentos que nos permitirão clonar um ser humano, poderão ser aplicados em estudos que trarão reais benefícios à humanidade” (PEREIRA, 08/02/1998, p.13). E além disso o que é “benéfico”? A origem dessa expressão vem da expressão “bem”. O benéfico é, portanto, fazer bem. Como pode um mesmo artefato fazer bem e fazer mal? Então não é de todo bem, ou seja, ele não é completamente bem. Em outras palavras, ele é limitado no ato de fazer bem último. A questão é: existe um “artefato” que somente produz bem último à humanidade. A minha resposta é baseada numa vivência de fé íntima pessoal: Sim, é o Amor Matriz ou Divino, porque ele é uno e é a referência máxima de equilíbrio que a natureza humana pode perceber em si mesma. No momento não basta que um caminho seja “positivo” ou “transcendental” ou “iluminista”, o importante e imprescindível é que ele beneficie à humanidade inteira. Pois, sem esse benefício as intervenções científicas sempre serão insuficientes e a iniquidade será e continuará sendo uma realidade de povos, raças, países, ideologias, políticas, tecnologias em desigualdades e diferenças de oportunidades gerando com isso acúmulos de ressentimentos, mágoas, rancores, ódios, disputas e guerras. O homem primitivo sentia a ameaça vir da natureza que se mostrava selvagem: raios, trovões, tempestades, seca do deserto, cobras, leões, tigres, etc. Hoje, o homem moderno sente a ameaça vir dos procedimentos políticos criados pelo próprio homem. Isto porque através de uma política “bem intencionada” pode-se fazer um bem a serviço da “Verdade de Deus” ou a serviço de uma “sagrada“ ideologia da verdade. E aí surge o perigo de uma injeção anestésica na consciência coletiva. E quando se funde os serviços da ideologia com o serviço a “Deus” (p.ex.: a política-teológica islâmica na Argélia de hoje) a barbárie se torna tão cruel quanto a da fusão da ideologia com a tecnologia (A Segunda Guerra Mundial: Hiroshima e Nagasaki). O conflito é portanto um aviso da existência de um espaço entre a formação de uma sociedade de indivíduos consumidores desequilibrados e de uma sociedade de pessoas ontologicamente equilibradas, ou seja, a questão não está na tecnologia que se produz, mas na ética que não se produz. A grande interrogação básica é essa: a tecnologia, por si só, vai resolver as deficiências de produção de princípios humanos? Minha sensibilidade, diz que não. A tecnologia não tem esse poder. Em outras palavras, o poder da tecnologia é limitado para resolver questões que se encontram no plano ontológico. O plano ontológico é inacessível pela tecnologia moderna e pós-moderna. Essa problemática é mascarada por uma propaganda altamente estética que esconde o verdadeiro problema. Aonde não se vê ou não se tem o sagrado como relação, “tudo é válido”! O homem moderno está encurralado entre a “política-tecno-lógica” e a “política-teo-lógica”. Essas duas políticas são impulsionadas por duas lógicas racionais-instintivas: “Se Deus está morto, tudo é (socialmente e economicamente) permitido” (tecno-lógica) e, “se Deus existe, tudo é (religiosamente e economicamente) permitido” (teo-lógica). Pode-se matar ou induzir o outro utilizando ou uma ou outra lógica. Os “rebanhos” de almas de Jesus, hoje foram transformados, com raras exceções, em “mercados” da fé (p.ex.: no evento evangélico “A fogueira santa de Israel” onde os fiéis são incentivados a doarem todos os seus pertences à igreja evangélica que patrocina o evento”). O “bom pastor”, hoje, pode ser uma “raposa” amanhã se certos interesses em jogo mudarem a direção do vento político-econômico ou político-teológico. E aquilo que foi criado, hoje, para o “bem da humanidade” ou para o “bem de Deus” é usado amanhã contra aqueles que inocentemente ajudaram (ou não) a acreditar no poder dessas políticas. Senhor, Eu sei que Tu me Sondas (música religiosa brasileira http://letras.mus.br/padre-marcelo-rossi/66350/ ). Bonita!!!!!!!!!!!!!!!!! Senhor, Eu sei que tu me sondas Sei também que me conheces Se me assento ou me levanto Conheces meus pensamentos Quer deitado ou quer andando Sabes todos os meus passos E antes que haja em mim palavras Sei que em tudo me conheces Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Deus, tu me cercaste em volta Tuas mãos em mim repousam Tal ciência, é grandiosa Não alcanço de tão alta Se eu subo até o céu Sei que ali também te encontro Se no abismo está minh'alma Sei que aí também me amas Senhor, eu sei que tu me sondas (4 vezes) Refrão Senhor, eu sei que tu me amas (4 vezes) Refrão Sugiro que assistam seis vídeos na Internet: “Quem somos nós? (baseado na física quântica...ver link http://www.youtube.com/watch?v=WDXFRvbe2VY)”, “I AM” (Sobre Tom Shadyac) , “As Sete leis Espirituais do Sucesso – de Deepak Chopra”, “O Ponto de Mutação – baseado no livro de Fritjof Capra ”, “Conversando com Deus” – baseado no livro publicado por Neale Donald Walsch ... Conversando com Deus (título original em inglês: Conversations with God) é uma série de três livros publicada por Neale Donald Walsch, que afirma ter sido inspirado diretamente por Deus em seus escritos. Cada livro é escrito como um diálogo no qual Walsch faz perguntas e "Deus" as responde. Walsch afirma ainda que não se trata de canalizações, mas de inspirações divinas. Em 2006, um filme foi lançado sobre a história do autor e seus livros... Ver link http://pt.wikipedia.org/wiki/Conversando_com_Deus), “A Unidade das Religiões: O Amor Universal – no site da Organização Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Livros recomendados: “Mãos de Luz – de Barbara Ann Brennan, editora Pensamento”, “Medicina Vibracional – de Richard Gerber, editora Cultrix”, “Seu EU Sagrado – Dr. Wayne Dyer, Editora Nova Era”, “O Fluir do Amor Divino: Prema Vahini – Publicado por: Fundação Bhagavan Sri Sathya Sai Baba do Brasil”. Namastê! Prof. Bernardo Melgaço da Silva – pensador livre holístico-transcendental: filósofo (praticante), cientista e espiritualista – Professor Universitário Aposentado da URCA (Universidade Regional do Cariri –CE). e-mail: bernardomelga10@hotmail.com Facebook: Bernardo Melgaço da Silva/ Educação Para o Terceiro Milênio bernardomelgaco.blogspot.com Nota: Em 1992 e 1998 fiz dois trabalhos científicos: dissertação de mestrado e tese de doutorado respectivamente. E nesses dois trabalhos, que tem uma cópia de cada um na Universidade Federal do Rio de Janeiro (na biblioteca do Cento de Tecnologia –CT - Universidade Federal do Rio de Janeiro - Brasil), procurei mostrar (“explicar cientificamente”) o Caminho do Amor Divino que fiz em 1988. E quem desejar uma cópia dos meus trabalhos científicos envie um e-mail (eu tenho eles no formato Word) para mim, pois terei o maior prazer do mundo de compartilhar minhas pesquisas acadêmicas na UFRJ/COPPE. Namastê...obrigado!
Mulheres, na opinião do escrito Fábio Hernandez, não apreciam gentileza masculina
Este texto o tomei de uma postagem no site Diário do Centro do Mundo. É uma lição de texto bem escrito e humorado. Têm o dom de irritar algumas mulheres, mas é revelador do espírito humano sempre a se justificar achando que foi injustiçado por suas atitudes. Notem no final que autor com uma sutileza de fazer inveja desvela suas gafes ao não pretender dar lições enquanto bebe champanhe francês.

Algumas mulheres já me disseram que sou um homem gentil. Curiosamente, todas disserem isso antes de me deixar. Penso que é o mesmo raciocínio usado por alguns homens que dizem “Você é a mulher mais inteligente que conheci” antes de dar no pé.
De modo que comecei a acreditar que ser gentil era um defeito.
Nadja, minha namorada, recentemente andou jogando esta conversa de novo para o meu lado e pensei: mais uma que se vai.
Foi em um restaurante. O restaurante era condecorado, ela estava linda, com um vestido novo. Havia um clima festivo no ar e eu me sentia bem.
No entanto, percebi que no decorrer do jantar o clima começou a pensar. Ela, de repente, ficou implicante, disse que queria ir embora e me apunhalou: “Você é gentil, mas não presta atenção”.
Gelei. Lá vinha a história macabra da gentileza. “O que você quer dizer com isso, gentil? Não sou gentil, não”, defendi-me prontamente.
“Você é, sim, não me venha com essa”, afirmou, como se me acusasse de ter devorado todo o chocolate da despensa. “Só que é gentil como os porteiros são, como manobristas são. É uma gentileza impessoal, asséptica.”
Já tinha visto aquele filme. Era um filme sem legendas, falado em turco. Que diabos aquela mulher estava tentando me dizer? Nadja não brinca em serviço, seu recado era sério e eu não conseguia entender patavina.
Ela detonou a bomba: “Hoje é nosso aniversário de namoro. Hoje, exatamente hoje. Te disse isso na semana passada”.
Ela disse? Ela disse. Me senti miserável. Sempre era a mesma coisa. Ela me avisava um pouco antes e eu me esquecia logo depois.  
Por que eu vivia cometendo esse ato falho? “É seu pavor com compromissos”, explicou-me Nadja didaticamente. “Você esqueceu a data e acha que não namora comigo há anos.”
Ah! Meu Deus, lá vinha ela trazendo Freud para sentar conosco. Freud. Aqui. NÃO! Nadja.
Este ano, tenho de admitir, ela vinha fazendo um trabalho de marketing já há alguns dias para evitar frustrações. Mostrou-me o vestido novo, falou-me deste restaurante…
Meus Deus, como fui estúpido! Como pude esquecer e deixar-me flagrar nesse erro anual?
“Nadja, por que você faz isso comigo?”, perguntei. “Por que você faz com que eu me sinta miserável?”
Ela encarou-me com os olhos marejados, levantou as sobrancelhas em um último arroubo de orgulho e devolveu: “Porque você faz eu me sentir uma romântica ridícula e frustrada?”
Tenho medo pânico de mulher frustrada. Ela é capaz de destruir tudo num raio de 100 quilômetros só com a amargura que carrega no coração.
Não quero amar uma mulher frustrada, não quero me sentir incompetente o tempo todo.
Por que é tão importante que eu me lembre de uma data? Por que, afinal, ao abrir os olhos naquela manhã tão ilustre, ela apenas não me estalou um beijo e disse “benzinho, é nosso aniversário”, em vez de me armar uma emboscada – na qual caio todos os anos?
Lembrei-me de Felix, um velho amigo, que diz que as mulheres sentem um prazer perverso em se fazer de mártires nos martirizando.
E por que, finalmente, tenho de executar a fantasia romântica dela como ela quer? Para mim, aquele dia, fosse ele 12, 14 ou 31 de setembro, tinha todos os ingredientes para ficar gravado em nossa memória como uma noite inesquecível. Falhei em algum ponto do roteiro que ela tinha escrito, mas que eu queria continuar no filme, não ia largar o papel.
“Quer saber, Nadja?”, falei como que tomado por um novo espírito. “Você não vai acabar com a minha noite, de maneira alguma.”
O espírito era de Humphrey Bogart. Freud tinha saído sem pagar a parte dele. Levantei o braço, fiz um gesto magnânimo: “Garçom, uma Veuve Clicquot”. Durão. Decidido.
Nadja me olhou com um brilho novo nos olhos. Sorriu. Pegou na minha mão. “O que vamos comemorar?”, perguntou. “Nadja”, respondi triunfante.
Rimos do trocadilho infame. Foi uma noite e tanto. Acho que Nadja aprendeu uma lição aqui com o Humphrey Bogart, e eu… bem, eu aprendi a nunca dar lições a ninguém bebendo champanhe francês. Mas é o preço que se paga quando se quer ser gentil.


SIM ? NÃO !



J. Flávio Vieira

                                            
   Alguém comparou ao que aconteceu naquele seis  de agosto em Hiroshima, a bomba que começou a pipocar em Matozinho naqueles dias. A cidade ficou em polvorosa, em pé-de-guerra. Todos temiam pelas próximas revelações escabrosas que iam explodindo continuamente, como uma bateria de fogos nas novenas de Santa Genoveva. Esperava-se, a cada instante, pela bomba grande : aquela que finaliza qualquer espetáculo  de show pirotécnico. Nunca se entendeu bem como o primeiro fósforo encostou na rastilho de pólvora. Parece que tudo partiu do prefeito Sinderval Bandeira, também conhecido por Bandalheira. Consta que ele se viu preocupado com as manifestações de julho que tomaram conta de Matozinho , contra algumas falcatruas descobertas na sua administração. Coisa de somenos importância: fraudes nas licitações, desviozinho de verbas do Fundo de Participação, pagamento de propinas aos vereadores para aprovação de alguns projetos do interesse do executivo. Nada que não faça parte das atividades curriculares de um bom político brasileiro. Os estudantes calabrearam as caras com barro do Paranaporã e saíram em passeata com cartazes : “Fora Bandalheira!” Mas há também quem impute as raízes do problema surgido depois a alguns fatos preocupantes , chamados oficialmente  de Atentados Terroristas  da Oposição. Em março, nas comemorações do 7 de Setembro, em Matozinho, a Banda  Cabaçal viu-se impossibilitada de fazer sua apresentação, por conta de um ato claramente terrorista : passaram pimenta malagueta na boca de todos pífaros e em meio aos froc- froc dos beiços inchados friccionando a embocadura dos pífaros, terminou-se por cancelar o evento. Na Festa da Padroeira, por sua vez, sabe-se lá quem, colocaram uma bomba cabeça-de-negro debaixo do altar da missa campal , que explodiu na hora da elevação, lançando hóstias consagradas para tudo quanto é lado, fazendo com que Padre Arcelino quase não torne da pitingula que deu. Por fim, nas comemorações do Dia do Município, um terrorista misturou um vidro de óleo de rícino no imenso panelão coletivo em que se faz tradicionalmente o muncunzá comemorativo da festa.  Servido, faltou moita ao redor de duas léguas e os cabras  terminaram comprando  sabugo a preço de ouro.
                                               O mais provável, no entanto, é que tenha sido a proximidade das eleições a grande força motriz que acabou desencadeando os eventos futuros. Política acirrada em Matozinho, Bandalheira passou a temer o crescimento do candidato de oposição, Juju Cangati. Precisava , assim, de informações privilegiadas sobre o andar da carruagem do seu adversário. Montou-se ele , então, nos motivos mais palatáveis : Risco de a Al qaeda está instalando um escritório terrorista em Matozinho e a necessidade de acompanhar os reclamos das manifestações de rua. Foi assim que criou,meio secretamente,  por Decreto, o S.I.M. : Serviço de Informações de Matozinho. Que foi apelidado pelo povo de DEFOCAMA : Departamento de Fofocas Cabeludas de Matozinho. Para presidi-lo convocou  Totonho Meia Cabeleira, um barbeiro da cidade, conhecido por dar  notícias da vida de todo mundo nas redondezas. Naqueles grotões, sabia, perfeitamente , sem rádio, sem TV, sem telefone, os únicos profissionais habilitados neste ofício eram os fofoqueiros.
                                               Meia-Cabeleira não se fez de rogado, mediante a carta branca cedida por Sinderval, passou a montar sua equipe com profissionais escolhidos a dedo. D. Firulina no Centro da Cidade; D. Afonsina do Sabugo nas imediações e zona rural; Aprígio Língua de Cobra em Bertioga; D. Alterosa , também conhecida como “Urêia de Tisgo”, responsável pelas informações das cidades circunvizinhas e ainda “Sueldo Boca de Sapo”, o carteiro, com permissão expressa de curiar todas as correspondências, lendo-as antes de chegar aos destinatários.
                               Não foi difícil formar a equipe de fofoqueiros profissionais  que já faziam sua função por mero prazer e, agora, seriam remunerados. Só existia um probleminha: exigia-se deles sigilo absoluto o que feria  o Código de Ética da profissão.  O certo é que a partir da estruturação do S.I.M. , Sinderval passou a navegar em oceano pacífico. Antecipou-se a manifestações, negociando antecipadamente com os revolucionários: oferecia empregos na prefeitura aos chefes dos movimentos. Obras destinadas a municípios próximos eram rapidamente desviadas para Matozinho, já que o prefeito alertado pelos fofoqueiros de plantão, procurava os políticos responsáveis pelos projetos e oferecia-lhes vantagens extras. Além do mais, de posse de informações privilegiadas trazidas  principalmente por Sueldo , chantageava inimigos políticos e adversários ameaçando-os de revelar escândalos descobertos pelo S.I.M..  O mais importante de tudo foi a eleição do seu candidato, vencendo todas as expectativas contrárias. O DEFOCAMA conseguiu infiltrar um fofoqueiro na campanha do adversário que passou as estratégias da campanha do candidato de oposição e, aí, foi sopa no mel.
                                               Sinderval estava satisfeitíssimo com os trabalhos do seu J.Edgar Hoover, ali conhecido como Juju Meia Cabeleira. Não existe solução, no entanto, que não traga junto inúmeros outros problemas. Um dia,  “Boca de Sapo” levou uma carta ao vapor da panela e descobriu uma informação terrível. Era uma missiva de um parente seu , desafeto, encaminhada para um irmão dele em São Paulo e lá estava escrito claramente : Sueldo estava levando chifre  do prefeito. Mas seria verdade ?  Fez campana e terminou descobrindo que a informação procedia. Endoidou o cabeção, pensou em matar a esposa e o amante. Resolveu , no entanto, mole como era,  fugir. Partiu para uma cidade distante da região norte do estado. E de lá, começou a desencadear sua vingança. Passou a enviar cartas anônimas a inúmeros cidadãos de Matozinho revelando as fofocas mais cabeludas. Padre Arcelino tinha um colete com o Coroinha : encontravam-se na sacristia à noite e, depois de se entornarem de hóstias e vinho, brincavam de esconde-esconde. Sinderval comprara várias fazendas nas cidades próximas colocadas sempre no nome de laranjas e citava uma por uma, com documentação. A mulher do juiz era falsa à bandeira e o traía com Pedro Jurubeba, esgotador de fossas da cidade. As cartas chegavam religiosamente toda semana, sempre para pessoas diferentes mas escolhidas entre aquelas que tinham maior língua e, sempre, vinham acompanhadas de provas. A cidade vivia um clima de terror, esperando a próxima revelação na semana seguinte. Quem tinha culpa no cartório estava torando diamante com anel de couro.
                                               Sinderval  , o detentor do maior rabo de palha da cidade, entrou em choque. Usou meios políticos para tentar prender seu ex-funcionário e repatriá-lo para Matozinho, para que viesse sofrer  as devidas sanções. O governador do estado, no entanto, Rubião Tebroso, feroz opositor de Sinderval, soube do acontecido e protegeu Boca de Sapo. Em represária , Sueldo, a cavalheiro, contra-atacou. Começou a revelar os podres dos seus antigos companheiros de S.I.M : Firulina, Aprígio, Alterosa, Afonsina. Acossados eles resolveram, então, abrir o jogo, em revanche,  e puseram todo o esterco de Matozinho e vizinhança no ventilador. Foi assim que se descobriu que Sinderval, não era  Sinderval, mas Bianca Butterfly até fazer a cirurgia de mudança de sexo e que a santa Madre Filismina do convento de Nossa Senhora das Saponáceas era proprietária da Boite Sorriso da Noite na Rua do Caneco Amassado.
                                               Na prova oral de história no Colégio Pedro Cangati, semana passada, em meio ao fogo pós Bomba de Matozinho, a professora perguntou ao aluno:
                                               --- Quem descobriu realmente o Brasil, Pedrinho ? Vicente Pinzón ou Pedro Álvares Cabral ?
                                               Pedrinho assuntou e, não teve dúvidas:
                                               --- Acho que foi Sueldo Boca de Sapo, Fessora!

Crato, 09/08/13