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   ESTADO DO CEARÁ, PESSIMAMENTE
  REPRESENTADO - José Nílton Mariano Saraiva 
 Já com relação às Forças
  Armadas, em Brasília o cearense Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, após atingir
  o generalato, foi um dos mais ativos participantes das reuniões com Jair
  Bolsonaro quando da preparação do golpe que quase vingou e, sim, tomou
  conhecimento e aprovou os termos da minuta golpista, prontificando-se a ajudar
  o chefe (ele é um dos que aparecem no vídeo daquela reunião de conspiradores,
  discursando sobre o quê já tinha feito para ajudar). Por aqui, um outro cearense,
  com patente de general, Estevam Cals Theófilo Gaspar de Oliveira, admite ter
  participado, naqueles tempos tenebrosos, de pelo menos três reuniões com
  Bolsonaro, em Brasília, onde tratou: a) de “assuntos corriqueiros” (???); b)
  de “ouvir lamentações do Bolsonaro sobre o resultado das eleições” e, c) “para
  entregar-lhe um presente institucional” (alguém sabe o que é isso ???).  Pelos exemplos expostos, a
  conclusão obrigatoriamente é uma só: definitivamente, nossos parlamentares e
  generais (principalmente estes) já não são os mesmos, daí o Estado do Ceará
  se achar pessimamente representado.     
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