por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 21 de julho de 2021

 AS GRANDES PERGUNTAS DA CIÊNCIA ( IV )

Encontraremos a cura para o câncer?

A resposta curta é não. Não uma única doença, mas um agrupamento de centenas de doenças, o câncer existe desde os dinossauros e, sendo causado por genes descontrolados, o risco está embutido em todos nós. Quanto mais tempo vivermos, maior a probabilidade de que algo dê errado, de diversas maneiras. Pois o câncer é uma coisa viva – em constante evolução para sobreviver. Embora seja incrivelmente complexo, por meio da genética estamos aprendendo cada vez mais o que o causa e como ele se dissemina, e aperfeiçoando seu tratamento e prevenção. E saiba disto: até a metade de todos os cânceres – 3,7 milhões por ano – pode ser evitada; pare de fumar e beber e coma moderadamente e mantenha-se ativo e evite a exposição prolongada ao sol do meio-dia.

Como conseguirmos mais energia do sol ?

A redução dos estoques de combustíveis fósseis significa que realmente precisamos de uma nova maneira de movimentar nosso planeta. Nossa estrela mais próxima oferece mais que uma solução possível. Já estamos controlando a energia do sol para produzir energia solar. Outra ideia é usar a energia da luz do sol para dividir a água em suas partes componentes: oxigênio e hidrogênio, que poderia fornecer um combustível limpo para os carros do futuro. Os cientistas também trabalham em uma solução energética que depende de recriar os processos que ocorrem no interior das próprias estrelas - eles estão construindo uma máquina de fusão nuclear. A esperança é que essas soluções supram nossas necessidades energéticas.

Como derrotar as bactérias?

Os antibióticos são um dos milagres da medicina moderna. A descoberta de sir Alexander Fleming, que ganhou o Prêmio Nobel, levou a remédios que combateram algumas das doenças mais mortíferas e tornou possíveis a cirurgia, os transplantes e a quimioterapia. Mas esse legado está em perigo – na Europa, cerca de 25 mil pessoas morrem por ano de bactérias resistentes a diversas drogas. Nossa produção de medicamentos vem falhando há décadas e estamos agravando o problema por meio da prescrição excessiva e do mau uso de antibióticos – estima-se que 80% dos antibióticos nos Estados Unidos vão para reforçar a pecuária. Felizmente, o sequenciamento do DNA está nos ajudando a descobrir antibióticos que não sabíamos que as bactérias poderiam produzir. Juntamente com métodos inovadores, embora pareçam estranhos, como o transplante de bactérias "boas" da matéria fecal e a busca por novas bactérias no fundo dos oceanos, podemos continuar firmes nessa corrida com organismos que surgiram 3 bilhões de anos antes de nós.

Fonte: Carta Capital