por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 7 de outubro de 2014

DILMA DEVE PROMETER O BOLSA INFORMAÇÃO - José do Vale Pinheiro Feitosa

Fora um ou outro troll que frequenta os comentários, este blog tem opinião. Tem informação e, claro, pluralidade de pensamento. Nem sempre as pessoas se estapeiam porque pensam diferentes e isso pode estimular ainda mais o senso crítico de todo mundo.

Já nas denominadas “redes sociais” o pau come. As pessoas extravasam ódios, preconceitos e acusam nordestinos de não terem informação, serem pobres e comporem os bolsões de miséria que votam em que lhes dar esmola. Aí a questão central é o Programa Bolsa Família.

Junto com as malditas palavras de FHC, os jornais das famílias oligarcas também acusaram o nordeste e no resto um bando de paulistas idiotas diziam que trabalhavam enquanto os nordestinos passavam a vida deitados na rede só recebendo a grana para votar no PT.

Eis aqui alguns dados do Bolsa que não é a Bolsa que sobe e desce conforme as pesquisas eleitorais: o Estado de São Paulo (1,2 milhão) é o segundo estado em número de benefícios, perde para a Bahia (1,8 milhão) e está à frente de Minas, Pernambuco e Ceará cada um com 1,1 milhão. Outro dado: 49% dos benefícios são para pessoas com menos de 18 anos, portanto 42% tem menos de 16 anos e nem vota. Tira a criança do trabalho infantil.

E sobre receber a grana para manter a preguiça? 75% daqueles com mais de 18 anos trabalham e quem não trabalha é por falta de oportunidade. E tem mais, cara pálida: o valor médio do Bolsa Família é de R$ 168,00, isso qualquer preconceituoso gasta numa balada bebendo e comendo coisas caras. Isso não permite ninguém parar de trabalhar. R$ 5,6 por dia é ruim de viver sem outros ganhos.

Agora é preciso que se faça uma denúncia grave. É necessário, para uma boa condução do futuro do país, para que tenhamos um progresso verdadeiro, que o negligente governo Dilma crie um programa para melhorar o nível de informação de pessoas como FHC e toda a marola preconceituosa das “redes sociais”. Dos jornais das grandes famílias não é necessário a adesão ao programa, basta que eles paguem o imposto que devem ao país. 

Números em profusão - José Nilton Mariano Saraiva

Mesmo com a vitória insofismável da presidente Dilma Rousseff no primeiro turno (vantagem de 8.370.242 votos), os analistas globais já “decretaram” que os votos da candidata Marina Silva, no primeiro turno (22,1 milhões) deverão migrar para o candidato Aécio Neves e, assim a eleição será decidida a favor do tucano, no segundo turno (como se Marina Silva tivesse carisma ou poder de transferir tudo para quem decidir apoiar).

Se houvesse a preocupação de pelo menos analisar e comparar com imparcialidade os números atuais com as da eleição passada, veriam que naquela oportunidade os 19.6 milhões de votos da mesma Marina Silva não foram agregados na totalidade aos votos obtidos pelo candidato José Serra, no segundo turno, e que decidia a eleição com Dilma Rousseff.

Assim, enquanto Serra subiu de 33,1 milhões de votos para 43,7 milhões (10,6 milhões), quase que na mesma proporção a candidata Dilma Rousseff saltou de 47,6 milhões para 55,7 milhões (8,1 milhões), gerando uma diferença de 12,04 milhões para a candidata Dilma, ao final da contenda (ante os 14.5 milhões do primeiro turno).

Observa-se que a votação de Aécio, agora no primeiro turno (34,8 milhões ou 33,55%), praticamente se assemelha à votação de Serra naquela oportunidade (33,1 milhões ou 32,61%), embora caiba destacar que a votação de Dilma Rousseff, na época, foi de 47,6 milhões (46,1%) e, agora, tenha sido 43,2 milhões (41,59%), resultando que a diferença pró-Dilma no primeiro turno tenha oscilado negativamente de cerca de 14,5 milhões para 8,3 milhões, agora (em razão da votação paulistana).

No mais, Dilma Rousseff venceu em 15 estados da federação (inclusive na terra de Aécio Neves, Minas Gerais, no Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul), Aécio Neves em 10 estados e Marina Silva em 02.

Há que se destacar, ainda, que tivemos a omissão de impressionantes 38.797.556 eleitores ou 29,03%, a saber: se abstiveram de votar (27.698.475 ou 19,39%), anularam o voto (6.678.592 ou 5,80%) ou o deixaram em branco (4.420.489 ou 3,84%). Segundo os famigerados institutos de pesquisa, aqui a candidata Dilma Roussef foi a mais prejudicada, e se houver um retorno de parte deles ela colherá dividendos.

Enfim, se não surgir alguma novidade capaz de produzir efeitos devastadores, nada que um ajuste bem dado e uma maior participação da militância (principalmente em São Paulo) garantirão a permanência da atual ocupante do Planalto. Afinal, no cara-a-cara (debate) entre os dois candidatos, não poderá ser olvidado a comparação entre os dois modelos de governo em confronto: o do desenvolvimento inclusivo, onde se prioriza a redistribuição de renda, via inclusão social e a remoção das desigualdades sociais (Dilma Rousseff) e aquele excludente, que entrega de mão beijada ao mercado, via capital financeiro, o gerir da economia (Aécio Neves).   

Restaria a pergunta: pelos grosseiros e clamorosos erros cometidos (inclusive na “boca de urna”), os diversos institutos de pesquisa (que já anunciam novos dados a partir de amanhã), merecerão alguma credibilidade ou capazes serão de induzir o voto do eleitorado, a partir de agora ???