por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 19 de junho de 2011

Chico Buarque



Francisco Buarque de Hollanda (Rio de Janeiro, 19 de junho de 1944), mais conhecido como Chico Buarque ou ainda Chico Buarque de Hollanda, é um músico, dramaturgo e escritor brasileiro.

Filho do historiador Sérgio Buarque de Holanda, iniciou sua carreira na década de 1960, destacando-se em 1966, quando venceu, com a canção A Banda, o Festival de Música Popular Brasileira. Socialista declarado, se auto-exilou na Itália em 1969, devido à crescente repressão da ditadura militar no Brasil, tornando-se, ao retornar, em 1970, um dos artistas mais ativos na crítica política e na luta pela democratização do Brasil. Na carreira literária, foi ganhador de três Prêmios Jabuti: melhor romance em 1992 com Estorvo, além do Livro do Ano, tanto pelo livro Budapeste, lançado em 2004, como por Leite Derramado, em 2010.

Casou-se e separou-se da atriz Marieta Severo, com quem teve três filhas: Sílvia, que é atriz e casada com Chico Diaz, Helena, casada com o percussionista Carlinhos Brown e Luísa. É irmão das cantoras Miúcha, Ana de Hollanda e Cristina. Ao contrário do que tem sido propagado na internet, Aurélio Buarque era apenas um primo distante do pai de Chico.

wikipédia

Por Norma Hauer



ESTE ESTÁ VIVO E ATUANTE
Foi no dia 19 de Junho de 1944 que ele nasceu aqui no Rio, mas sua família mudou-se para São Paulo, onde viveu grande´parte de sua vida.
Membro de uma família de intelectuais, era natural que em sua poesia musicada houvesse a marca de um gênio.

Seu nome FRANCISCO BUARQUE DE HOLANDA, ou simplesmente CHICO BUARQUE.

Cada um que acompanha sua carreira sabe o quanto ele é importante para manter a
boa música que teve grandes vultos e ainda os tem, quando pensamos em CHICO BUARQUE.

A ele, deixo aqui meus votos de felicidade esperando que continue por muitos anos a nos brindar com sua genialidade.

PARABÉNS !!!

Aracy de Almeida

Aracy Teles de Almeida (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1914 — Rio de Janeiro, 20 de junho de 1988), mais conhecida como Araci de Almeida (ou Aracy, segundo a ortografia da época), foi uma cantora brasileira.

Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa. Também foi jurada do programa Show de Calouros de Silvio Santos. Era conhecida como "Dama da Central" (do Brasil), pois somente viajava de trem, "A Dama do Encantado" (em referência ao bairro em que morou no Rio), ou "O Samba Em Pessoa".

Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de importantes pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti, com quem mantinha amizade. Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, a viam como uma mulher lida e esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936: "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exatidão o que eu produzo".

wikipédia

Solicitação

Face à proximidade de lançamento do livro "No Azul Sonhado", solicito a confirmação de presenças e/ou endereço completo para remessa dos livros.
Confirmem, outrossim, o nr. de exemplares desejados como cota extra ( além dos 5 devidos).
A data marcada : 20.07.2011.
Os autores que estiverem presentes apenas na semana da ExpoCrato receberão os seus livros e participarão de um evento especial.

Grande abraço

e-mail para resposta:
sauska_8@hotmail.com

A Senha!


Conheci Nicodemos , em 1980, na cidade de Uberlândia (MG). Trabalhávamos no BB, no mesmo setor. Trabalho digital, que nos automatizava, mas ao mesmo tempo nos deixava o coração livre. Nos intervalos corríamos para completar uma conversa que ficara em suspenso. Assuntos não faltavam, mas a nossa tônica sempre foi a música. Do conhece aquela e aprende essa, lembrávamos todas do Noel a Chico.
-A senha ( estrela-luz), que nos fez encontrados pra sempre!
Os encantos amorosos são substituídos... Amizade de verdade tem canto cativo!

Zeka Araujo



Rodrigo Caixeta
09/02/2007


A paixão pela fotografia surgiu aos poucos na vida de Zeka Araújo. Completando 40 anos de profissão em 2007, ele conta que seus primeiros cliques aconteceram na adolescência, época em que fotografava o time de futebol de sua rua. Foi ali que percebeu a importância da atividade como documento histórico, “uma forma de se integrar a um tempo de acontecimentos”:
— A partir daquelas fotos, me chamaram para ser estagiário no Diário de Notícias. Na época, o Seu Pereira, chefe do Departamento Fotográfico, perguntou-me se eu conhecia tudo da matéria. Menti para ele, mas fui aprendendo durante todo aquele ano de 1967.

Quando começou no fotojornalismo, Zeka diz que as pautas eram ainda muito subordinadas ao texto, o que o incomodava:
— Nossas fotos eram uma espécie de apêndice da verdade do texto. Em 1968, fui chamado para O Cruzeiro, onde o status do fotógrafo era outro. Lá havia a tradição de respeito ao profissional e estava mais claro que quem embalava o produto era a fotografia. José Medeiros e Jean Manzon, entre outros, já tinham passado por lá e formado uma escola de grandes fotógrafos como seres pensantes. Era um período em que havia tempo para andar pelo Brasil, mergulhar nos assuntos, fazer grandes reportagens.

Zeka lembra que o sonho de sua família era que ele fosse jóquei, tanto que, aos 6 anos, ganhou seu primeiro cavalo de corrida de brinquedo. Mas foi como fotógrafo que ele se consagrou e sempre trabalhou. Chegou a mudar a grafia de seu nome, devido à chegada ao Brasil de alguns fotógrafos estrangeiros “com nomes chiques”, como Claus Meyer e David Drew Zingg:
— Eu assinava José Araújo, nada mais comum e brasileiro. Resolvi botar um “k” para dar uma “estrangeirada” nesse Zeka brasileiro. Quando escrevem meu nome com “c”, fico sem identidade.

Zeka trabalhou também no jornal O Globo e na Placar, cuja equipe carioca para fazer as coberturas era então composta apenas por ele e um repórter. Na época, o fotógrafo achava que a revista precisava ter uma visão mais autoral do futebol:
— Comecei a me desprender da idéia de registrar o gol para mostrar o balé, o drama. Na Placar, cruzava com o Maurício Azêdo, hoje Presidente da ABI. Nunca fizemos dupla de reportagem, mas sempre tivemos uma relação cordial. Lembro-me dele como um jornalista ligado à ética da profissão, às causas jornalísticas.



Correspondência internacional


Pela Editora Abril, Zeka foi o único correspondente fotográfico na Europa durante alguns anos e viajou por 18 países, fazendo imagens exclusivas para Placar, Veja e Cláudia. De volta ao Brasil, criou com Rogério Reis a Agência F4 e, posteriormente, fez “Meu querido Jardim Botânico”, livro produzido em parceria com Tom Jobim e reeditado recentemente em homenagem aos dez anos da morte do maestro. Atualmente, o fotógrafo está produzindo dois livros — um sobre as bandas centenárias do Rio de Janeiro, outro intitulado “Jardim Botânico 200 anos” —, ao mesmo tempo em que se dedica a dar cursos variados, sem abandonar as aulas para crianças carentes dos bairros de Irajá e Acari ou a visão crítica em relação ao que é ensinado em sala:
— Não acredito que dois meses, com duas aulas por semana, sejam suficientes para formar um fotógrafo. O aluno avança nos conhecimentos, mas é preciso ler, ir ao cinema, ouvir música, ter um conjunto de sensações, senão ele vira um mero apertador de botão. A fotografia, como boa parte da produção intelectual hoje, é conceitual.

Segundo Zeka, quando cria as diretrizes do ensino superior de Jornalismo, o Ministério da Educação desqualifica a profissão de fotógrafo, pois nega a possibilidade de autoria e atribui à fotografia apenas conceitos como diafragma e velocidade, “técnicas que em dez minutos se aprende”:
— As empresas usam este conceito perverso porque, não tendo autor, qualquer um pode fotografar, qualquer um ganha qualquer salário e obedece às orientações da empresa. Isso é uma mentira, porque nenhuma máquina de escrever redige um romance em si: é preciso um Graciliano Ramos para dar sentido àquele papel em branco. Todo fotógrafo é autor, ainda que siga orientações. Ele escolhe o tempo, o enquadramento, há uma decisão própria. A imagem autoral valoriza a publicação.

Entre os trabalhos inesquecíveis dos tempos dos jornais e revistas — a maioria perdida com o fim das publicações —, Zeka destaca uma foto do caixão do estudante Edson Luiz, feita sob a luz do farol dos carros na Avenida Rio Branco, no Rio, e publicada no Diário de Notícias:
— Naquela época, os fotógrafos tinham 12 fotogramas para cobrir três ou quatro pautas, o que era um exercício perverso, absurdo, mas que cumpríamos profissionalmente. Estava na rua quando ouvi uns dez jovens gritando “assassinos” na Cinelândia e fui ver o que se passava. Parei o trânsito, aproveitei a luz dos faróis, pois estava sem flash, e o grupo veio devagar, carregando o caixão. Tive calma para fazer a foto, porque só tinha um fotograma sobrando, mas todo o clima conspirou para aquele momento. A foto foi capa e aquela edição vendeu como água.

Hoje, o fotógrafo diz que é preciso viver com arte:
— O ser humano que não consegue ver a vida artisticamente, que se restringe a uma visão utilitária do mundo, está muito mal. É preciso ter poesia, ver o mundo de forma transcendente. Depois de 40 anos de carreira, imagina se eu estivesse fazendo fotos para satisfazer o desejo de um repórter ou editor? Ou qualquer trabalho que fugisse do meu desejo? Eu seria bastante infeliz. Um pouco da minha disposição em continuar vivendo como fotógrafo está na mudança de pauta, do paradigma do que é a fotografia, e de discutir para o que ela serve.

quase...- por socorro moreira


Mais um domingo
É manhã,e é  quase findo

O tempo é assim
Dois suspiros
Um verso contínuo
E o vazio da poesia

Um cuidar constante
Angustiante...
Sorver, degustar
Expirar...

A paz de um mosteiro
Pede licença,
E eu deixo...

São bem-vindos os silêncios
Descartável é o nada que desejo.

foto de pachelly jamacaru

Feridas abertas - Emerson Monteiro


Algo que revira entranhas feito brasa acesa nesses tempos convulsos caracteriza o despreparo da Humanidade para solucionar graves desafios em séculos seguidos. Apenas uma banda de mundo aparenta tranquilidade do ponto de vista social. A outra, amargura marcas profundas em termos de desencanto e desesperança. Espécie de sistema injusto transfere, de geração a geração, fortes heranças deixadas pelas guerras, em desatenção ao mínimo padrão da boa convivência, quando tudo serviu de pretexto à ganância dos menos escrupulosos. O cinismo diplomático ainda representa a regra básica dos povos e países, na conquista dos mercados e escravos.

Trilhões financeiros da riqueza da Terra alimentam a máquina infernal de quantias imensas que movimentam a indústria das armas, o comércio das drogas, os jogos, a prostituição. Praticar respeito entre as criaturas humanas deixou de significar progresso e demonstra fraqueza. Há que se andar tantos caminhos até contar história diferente, de alegria e positividade.

O canteiro de obras desses sonhos bons, no entanto, espera trabalhadores melhor qualificados, pois agora os exemplos torpes de autoridades infiéis aos compromissos coletivos querem fixar modelos perdidos. E o que se vê são caravanas de complicações no resultado parcial da farra política.

A cena dos palcos mostra limitações de não ter tamanho. Atores fantasiados encenam quais marionetes abobalhadas em meio aos gritos desesperados da miséria moral que predomina.

Nisso existem aqueles vendilhões da miséria alheia que usam a bilheteria em favor particular, os ditos ratos de monturo. Sugam as energias das populações de armas em punho, descaradamente qual sendo só seu o que a todos pertence.

Querer narrar a condição humana noutros cadernos mais organizados, ou pintar o barco nas cores amenas, eis o desejo de qualquer sobrevivente do mundo atual. Porém as telas que a realidade oferece quase que em nada mudaram, nos panoramas tristes elaborados desde a antiguidade dos pintores medievais.

Fanatismos, corrupção, distorções legais, administrativas, pornografia, epidemias, poluição, palavras do poema histérico escrito nos ares cinzentos e transcrito nas páginas rudes da civilização.

Esperar por mudanças favoráveis, mesmo que isto represente conscientização e trabalho, nunca é tarde, e recomeçar sempre a jornada. Cada personagem da crise desse chão detém o poder de transformar sonhos em acontecimentos, desde que reconheça disso a enorme necessidade presente.

SERTÃO POP REALIZA NOITE DE SÃO JOÃO COM FORRÓ AUTÊNTICO




A Sertão Pop está trazendo de volta as comemorações do tradicional São João. Para este evento, convidou a banda BELOXOTE da cidade de Crato, que tem se destacado em manter as raízes nordestinas do verdadeiro forró. A banda BELOXOTE volta-se para um repertório rico em músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Marinês, Nando Cordel e muitos outros artistas que marcaram o cancioneiro do verdadeiro forró. O evento acontecerá na "Noite de São João”, na residência do produtor Kaíka Luiz, que fica há mais ou menos 100 metros do Hotel Encosta da Serra no Crato, local amplo e com muita estrutura para eventos.

Além do clima do verdadeiro São João que teremos através da música, a festa terá comidas típicas, quadrilha improvisada, fogueira, concurso de traje típico e muito forró autêntico.

Feliz aniversário, Walda !




Dos tempos da Pedra Lavrada, até hoje, meu carinho é o mesmo!
Colega, amiga de todos os tempos!
Sempre, sempre, em todos os 19 de junho, minha oração é sua.
Que Deus lhe conceda todas as graças, tudo que você precisa pra ser e viver feliz.

Nosso grande abraço! 

Admirava seus desenhos.
Enquanto riscávamos casinhas com cercas, caminhos e flores, você desenhava a folha com o verde matizado. Perfeito!
Avivava as bordas dos seus desenhos, realçando-os.
Seus coqueiros tinham movimento; neles a gente sentia a força e o carinho do vento. 
Caligrafia requebrada, denunciava uma alma requintada, possuída de todas as elegâncias. Walda continua sendo exemplo de feminilidade, sensatez, sinceridade. 
Eu poderia ainda falar, na saia de pregas sempre impecável; na blusa de colegial, sem sequer um amasso;nos dentes bonitos como o seu sorriso...
Trocávamos confidências juvenis. Nos aconselhávamos...
Voz baixinha e clara.
Uma palavra de compreensão para cada nota da situação.

Agora vejo o pessoal chegando... 
Gente do nosso tempo.
Hora de cortar o bolo.
Escuto um coro: Joaquim, Rosineide, Stela, Gracinha,Magali, Márcia... Parabéns pra você, amiga!

* Ela é filha de Seu Modesto e Dona Adalgisa. Irmã de Violeta, Vanda, Hélia, Walter, Waldemar,Waldenor, Chico,Valmir...Sei que é esposa, mãe e avó.Ela é a nossa querida Walda Arraes de Farias.




Cinema do Brasil


Origem: Wikipédia

A primeira exibição de cinema no Brasil aconteceu em 8 de julho de 1896 na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro. Um ano depois já existia no Rio uma sala fixa de cinema, o "Salão de Novidades Paris", de Paschoal Segreto. Os primeiros filmes brasileiros foram rodados entre 1897-1898. Uma "Vista da baia da Guanabara" teria sido filmado pelo cinegrafista italiano Afonso Segreto em 19 de junho de 1898, ao chegar da Europa a bordo do navio Brèsil - mas este filme, se realmente existiu, nunca chegou a ser exibido. Ainda assim, 19 de junho é considerado o Dia do Cinema Brasileiro.