por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 23 de outubro de 2011

Na Rádio Azul


PARA QUE SERVE A UTOPIA? - José do Vale Pinheiro Feitosa

Estou postando esta entrevista com Eduardo Galeano como uma consequência do texto que acabei de postar aqui nos blogs do cariri. Como forma de oferecer opções estou postando o vídeo da entrevista e também o texto com algumas modificações na tradução para o português.

“Se não me deixais sonhar, não os deixarei dormir.”


Para que serve a Utopia? A utopia está no horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei. Se caminho dez passos em busca dela, ela se afastará mais dez passos. Quanto mais a busque, menos a encontrarei, por que ela vai se distanciando à proporção que me aproxime dela. Boa pergunta não? Para que serve. Pois a utopia serve para caminharmos.

“Que tal se deliramos por um momentinho. Que tal se fixarmos os olhos para além das infâmias para adivinhar outro mundo possível.

O ar estará limpo de todos os venenos que não provenham dos medos humanos e das humanas paixões. Nas ruas os automóveis serão esmagados pelos cachorros. A pessoa não será manejada pelos automóveis e nem será programada pelo computador, não será comprada pelo supermercado e nem será tampouco assistida pela televisão. A televisão deixará de ser o membro mais importante da família e será tratada como o ferro de passar ou máquina de lavar roupas.

Se incorporará aos códigos penais o delito de estupidez que cometem quem lhes vivem por ter ou por ganhar ao invés de viver por viver não mais como canta o pássaro sem saber que canta, como brinca a criança sem saber que brinca. Em nenhum país serão presos os jovens que se neguem a cumprir o serviço militar, se não os que queriam cumpri-los.

Ninguém viverá para trabalhar, mas todos trabalharão para viver. Os economistas não chamarão de vida para nível de consumo e nem chamará de qualidade de vida a quantidade de coisas. Os cozinheiros não acreditarão que as lagostas lhes encanta que lhas queiram fervidas. Os historiadores não acreditarão que aos países se lhes encanta serem invadidos. Os políticos não acreditarão que aos pobres se lhes encanta comer promessas. A solenidade deixará de crer que seja uma virtude.
E ninguém e ninguém tomará a sério alguém que não seja capaz fazer crítica a si mesmo. A morte e o dinheirão perderão seus mágicos poderes e nem por morte e nem por sorte se tornará o canalha em virtuoso cavalheiro.

A comida não será uma mercadoria e nem a comunicação será um negócio, por que a comida e a comunicação são direitos humanos. Ninguém morrerá de fome por que ninguém morrerá de indigestão.

As crianças da rua não serão tratadas como lixo por que não haverá crianças nas ruas. Os meninos ricos não serão tratados como se fossem dinheiro, por que não haverá meninos ricos. A educação não será privilégio de quem lhas possa pagar e a polícia não será maldição de quem não lha possa comprá-la. A justiça e a liberdade, irmãs siamesas, condenadas a viverem separadas, poderão se juntar, bem coladas, costa contra costa.

E na Argentina as Loucas da Praça de Maio serão um exemplo de saúde mental, por que elas se negaram a esquecer nos tempos da amnésia obrigatória. A Santa Madre Igreja corrigirá algumas erratas das tábuas de Moisés e o Sexto Mandamento mandará festejar ao corpo. A igreja mandará editar outro mandamento que se lhes havia esquecido Deus: amarás a natureza da qual fazes parte.

Serão reflorestados os desertos do mundo e os desertos da alma. Os desesperados serão esperados e os perdidos serão encontrados, por que eles se desesperaram de tanto esperar e eles se perderam por tanto buscar.

Seremos compatriotas e contemporâneos de todos os que tenham vontade de beleza e vontade de justiça. Tenham nascido quando hajam nascido e hajam vivido onde hajam vivido sem que lhes importe nem um pouquinho as fronteiras do mapa e do tempo.

Seremos imperfeitos por que perfeição continuará sendo o aborrecido privilégio dos Deuses. Porém neste mundo e neste mundo atrapalhado e fodido, seremos capazes de viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última.

ENTREVISTA-DORES- por João Nicodemos


Os programas de entrevistas a que temos acesso pelos canais de TV seguem modelos já consagrados nas emissoras internacionais. São os chamados Talking Show, como os programas apresentados por Jô Soares e Marília Gabriela. Não tenho o hábito de assisti-los e quase não vejo TV, mas vez por outra presto atenção e, conforme percebo, a ânsia de comentar e demonstrar conhecimento sobre os assuntos apresentados, às vezes transformam os programas em debates de opiniões onde sempre vence o (a) entrevistador (a) “donos do campo e da bola”. Muito comum tratar um assunto sério como motivo de piadas pelo simples fato de não ser do interesse ou conhecimento dos entrevistadores, deixando grande parte da audiência desinformada ou inconformada com a condução do assunto, muitas vezes de interesse público.

Dia desses, numa entrevista com eminente psiquiatra onde eram tratados assuntos como saúde mental, violência e afins, o tema recorrente das drogas surgiu (neste ponto, muitos leitores e telespectadores “mudam de assunto”), e diante da pergunta “o que é que tem por trás de um simples baseado?” ficamos sem ouvir a resposta. A perguntadora atropelou a com um comentário pessoal e deixou os expectadores na expectativa. Mas isso me levou a continuar examinando este assunto, e procurar respostas para a tal pergunta: O que é que tem por trás de um simples baseado? (que pra quem não sabe é um cigarro de maconha). Cheguei a algumas possibilidades de resposta e passo a enumerá-las:

· Plantações ilegais da droga, trabalho semi-escravo e mortes;

· Tráfico e guerras de traficantes, balas perdidas (muitas vezes “encontradas” em inocentes);

· Crianças aliciadas para o consumo e o tráfico;

· Famílias desfeitas por mortes, prisões e violência doméstica;

· Corrupção para permitir todo o processo desde o cultivo até o consumo da droga;

· Jovens que perdem as oportunidades de estudo e trabalho.

· Doenças mentais que surgem devido ao uso constante da droga;

· Jovens desperdiçando os melhores anos de suas vidas, sua energia e inteligência;

· Permissividade da Sociedade, do Estado e da Família, por ignorância e conivência;

· Possibilidade de abrir o caminho para drogas mais perigosas e para o crime;

· Drogas que financiam o crime organizado e, em casos extremos chegam a substituir o Estado (de direito) determinando territórios e ditando leis próprias, espalhando o terror e cobrando por proteção;

· Associação do tráfico de drogas, com o tráfico internacional de escravos (para a prostituição), pedofilia;

· Criação de milícias que se colocam acima da Lei praticando todo tipo de crimes;

É possível enumerar tantos efeitos maléficos que fico assustado de pensar que algumas pessoas (do bem) ainda considerem “inofensivo um simples baseado”. Conheço inúmeros casos de pessoas que jogaram e jogam suas vidas no vazio subjugadas pelo vício, que começara com um hábito “inocente” de fumar só nos finais de semana, ou só “pra relaxar”.

Basta recorrer ao dicionário para se ter uma idéia de alguns dos significados de “relaxar”:

1.Tornar frouxo ou lasso; afrouxar.2.Moderar, abrandar.3.Corromper, depravar. 4.Debilitar, enfraquecer.5.Distender, descontrair.
Verbo intransitivo .6.Afrouxar, entibiar.7.Tornar-se menos tenso (2).Verbo pronominal. 8.Perder a força ou o vigor.9.Desmazelar-se. (mini Dicionário Aurélio, versão digital).

A idade da inocência, dizem os psicólogos, termina aos oito anos. Jean Paul Sartre, filósofo francês, escreveu uma trilogia onde um dos títulos é IDADE DA RAZÃO. Já pensei em escrever sobre a idade da Ilusão, que, no meu entendimento, situa-se entre a adolescência e os vinte e poucos anos (mas pode prolongar-se por longo tempo) e, finalmente, a idade da Desilusão, onde me encontro. Desilusão no melhor sentido da palavra,deixar de se iludir ou, recorrendo ao velho amigo “Aurélinho”: (verbo transitivo – Tirar ilusões, ou perdê-las; desenganar(-se). Este é um assunto profundo que pretendo tratar em outro texto, com melhor reflexão.

A Realidade, por mais dura que seja, é melhor que qualquer lapso de ilusão. É o que quero ver, sentir e perceber. E o que desejo a todos.

Sobre Cachorros Loucos - José do Vale Pinheiro Feitosa

Tem muitos cachorros loucos prontos a dar mordidas sem qualquer motivo da vítima, apenas por que viu na vítima o sítio preferido de suas mordidas. Esta frase imediatamente remete aos assassinatos em massa, aos linchadores, aos vingadores, aos cachorros loucos que reagem aos simples “xispa” do seu dono.

No primeiro parágrafo me referia aos cachorros loucos sem focinheira. Existem os cachorros loucos contidos e apenas instigados quando necessários e até aqueles cachorros loucos de madame, que mordem enquanto ela se horroriza com o sofrimento de algum personagem na novela das nove.

Os domadores de animais, especialmente de cachorros, não se cansam de dizer: não confundam a agressividade de um cachorro louco com a hidrofobia. A primeira é a projeção da insana e malvada consciência do dono sobre o animal e a segunda é uma doença natural que altera definitivamente a mente do cachorro.

Por isso quando um cachorro louco é morto a tiros, chutado, dando-lhe pauladas e depois de seu suplício é comemorado algo muito grave sempre acontecerá. O insano e malvado de consciência arbitrária que treinou o cachorro louco estará preservado neste ato. E a pior das desgraças: ele continuará a ameaçar os inconseqüentes que não conseguem olhar para a realidade além de seu próprio desvio em comemoração de tão nefasto engano para si.

Neste momento os vingadores se confundirão tanto com o cachorro louco que parecem fazer parte do mesmo canil que desencadeou a insensatez. Enquanto dão pauladas estas já estarão sob o ritmo do dono dos cachorros loucos.

O pior é que os donos destes cachorros loucos são capazes de soltá-los para que eles vigiem outros territórios do interesse do dono. E eles vigiarão, igual àqueles cachorros que controlam as ovelhas, mas se o cachorro fizer algo que contrarie a economia da lã e da carne, ele será abatido sem qualquer piedade. É a ontologia da manutenção do mal de origem.

E tem mais: os vingadores que provam o sangue do cachorro louco destroçado, logo apontam sua violência para outras vítimas. Eles querem mais. Muito mais do que a violência do momento lhes proporcionou. Outros “cachorros loucos”, não importam se reais ou não, desde que pareçam que sejam, logo estarão sob a mira vingativa dos linchadores.

É muito triste quando o humano se resume a este insano desejo de sair de série em série dando pauladas em cachorros loucos, especialmente se alguma revista diga “veja” este é mais um.



Domingo com Roberto Menescal !


"Roberto Batalha Menescal (Vitória, 25 de outubro de 1937) é um músico brasileiro. Foi um dos fundadores do movimento bossa nova.

Participava das reuniões no apartamento da cantora Nara Leão, na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde o movimento começou. Menescal é um dos mais importantes compositores, ao lado de Tom Jobim, Carlos Lyra, Vinícius de Moraes. Criou canções que hoje são consideradas hinos do movimento e da própria música popular, como O barquinho, Você, Nós e o mar, Ah se eu pudesse, Rio, entre outras. Ronaldo Bôscoli é um de seus parceiros mais constantes.

Suas canções quase sempre apresentam o mar como temática. Atualmente, além de tocar violão e guitarra, dirige um selo musical e gerencia novos grupos e projetos musicais, como o Bossacucanova. Seu último trabalho foi produzir um documentário sobre bossa nova, chamado Coisa mais linda, em 2005, com seu velho amigo Carlos Lyra. "

Hoje, enquanto estradava rumo ao "Zabelê", ouvia Cris Delano e Roberto Menescal. A Cris, muito bem acompanhada! 
Quando escuto um bom repertório, penso logo ;se eu fosse cantora...Mas não fui! 
Destinei-me a gostar de ouvir quem sabe tocar, quem sabe cantar.
A comidinha do Zabelê continua deliciosa. Penso que, repetidamente, viajarei para lá ,nas manhãs de domingo.Tem verde, tem cheiro de eucaliptos, tem rede armada, suco feito na hora, doces caseiros, um atendimento legal, panelas de ágata, comida típica, considerando a pequisada, que é de dar água na boca. 
A volta é sempre muito feliz, pela plena satisfação da alma e dos sentidos. Confiram!
E antes que a noite termine, desejo-lhes um ótimo início de semana, colando uma canção  do Menescal.


A noite do meu bem - Por Norma Hauer





Não se pode pensar nela, sem pensar em uma das mais belas letras de nossa música popular. E quem é ela? Seu nome é Adiléia da Silva Rocha, um nome grande para uma pessoa que ficou conhecida apenas como DOLORES DURAN. Ela nasceu em 7 de junho de 1930 e faleceu em 24 de outubro de 1959.

Viveu pouco, não compôs muito, mas agradou a todos com sua ternura, não antiga, mas eterna.
Foi no bairro da Saúde(não muito saudável) que ela nasceu e ali mesmo, ainda pequena passou a tomar parte nas festas populares cantando como gente grande.

Impulsionada por um amigo, apresentou-se, ainda muito jovem, no Programa "Calouros em Desfile", que Ari Barroso mantinha na Rádio Tupi e onde era o "bicho-papão" dos calouro. Cantou e venceu com um bolero:"Vereda tropical", interpretando-o em português e espanhol. Agradou e recebeu nota 5, que Ari não dava a qualquer um.
Dai para a frente,passou a se apresentar em boates de Copacabana e, melhor ainda: tornou-se compositora e apresentava suas próprias músicas. Foi um sucesso só.

Era "Castigo"; "Fim de Caso"; "Manias"; Noite de Paz"; "Idéias Erradas"...Mas o que mais marcou sua carreira foi a belíssima "A Noite de Meu Bem"....na qual ela tudo queria para "enfeitar a noite de seu bem".
Viveu pouco, abusou de noitadas, de barbitúricos e de bebida, vindo a falecer em 24 de outubro de 1959, com apenas 29 anos.

Morreu Dolores, ficou sua fama. Enfeitou a noite de seu bem do outro lado da vida.

Norma Hauer





Quem sabe acionar o zoom
Enxerga sempre o que quer
No invisível o mar se agita
A terra treme na fé

O portal da alegria
Está sempre em sintonia
Com almas que se destinam
Num belo e terno querer

Já não cato folhas mortas
Mas sinto cheiro da terra
No céu azul vejo nuvens
Sinto a leveza que encerram

O domingo foi de tédio
Hoje é pura diversão
A poesia me confina
Numa doce compulsão.

Socorro Moreira

Colaboração de José Nilton Simões




INTERESSANTE!
Quando você acaba de beber um refrigerante

Prof. Dr. Carlos Alexandre Fett
Faculdade de Educação Física da UFMT
Mestrado da Nutrição da UFMT
Laboratório de Aptidão Física e Metabolismo - 3615 8836
Consultoria em Performance Humana e Estética
**O QUE ACONTECE QUANDO VOCÊ ACABA DE BEBER UMA LATA DE REFRIGERANTE**


Primeiros 10 minutos:
10 colheres de chá de açúcar batem no seu corpo, 100% do recomendado diariamente.
Você não vomita imediatamente pelo doce extremo, porque o ácido fosfórico corta o gosto.

20 minutos:
O nível de açúcar em seu sangue estoura, forçando um jorro de insulina.
O fígado responde transformando todo o açúcar que recebe em gordura (É muito para este momento em particular).

40 minutos:
A absorção de cafeína está completa. Suas pupilas dilatam, a pressão sanguínea sobe, o fígado responde bombeando mais açúcar na corrente. Os receptores de adenosina no cérebro são bloqueados para evitar tonteiras.

45 minutos:
O corpo aumenta a produção de dopamina, estimulando os centros de prazer do corpo. (Fisicamente, funciona como com a heroína..)

50 minutos:
O ácido fosfórico empurra cálcio, magnésio e zinco para o intestino grosso, aumentando o metabolismo.
As altas doses de açúcar e outros adoçantes aumentam a excreção de cálcio na urina, ou seja, está urinando seus ossos, uma das causas das OSTEOPOROSE.

60 minutos:
As propriedades diuréticas da cafeína entram em ação. Você urina.
Agora é garantido que porá para fora cálcio, magnésio e zinco, os quais seus ossos precisariam..
Conforme a onda abaixa você sofrerá um choque de açúcar.
Ficará irritadiço.
Você já terá posto para fora tudo que estava no refrigerante, mas não sem antes ter posto para fora, junto, coisas das quais farão falta ao seu organismo.

Pense nisso antes de beber refrigerantes.
Se não puder evitá-los, modere sua ingestão!
Prefira sucos naturais.
Seu corpo agradece

"As vezes, nossa vida é colocada de cabeça para baixo, para que possamos aprender a viver de cabeça para cima"

SÁBIOS ENSINAMENTOS !- Colaboração de Geraldo Ananias


 O Sucesso consiste em não fazer Inimigos
Max Gehringer

 Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

 Regra número 1:

 Colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa
 se lembrar de um favor que você fez a ela é muito grande. Mas a
 chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não
 importa quanto tempo passe. Exemplo: Se você estendeu a mão para
 cumprimentar alguém em 1999 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você
 ainda se lembra disso em 2009.

 Regra número 2:

 A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância
 de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo.
 Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será
 cobrado, e com juros.

 Regra número 3:

 Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum
 tempo,parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. Ou
 quem sabe a amizade durará para sempre. Amigo é aquela pessoa que liga
 para perguntar se você está precisando de alguma coisa.

 Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir
 alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

 Durante a carreira, uma pessoa normal deverá ter a impressão de que
 fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.
 Estatisticamente, isso parece ótimo. Mas não é, Isto é PÉSSIMO!

 A 'Lei da Perversidade Profissional' diz que, no futuro, quando você
 precisar de ajuda, é provável que quem mais possa ajudá-lo é
 exatamente um daqueles poucos inimigos, e aí.... voce já dançou.



 Muito cuidado ao tentar prejudicar um colega de trabalho; Amanhã ou
depois você pode depender dele para alguma coisa!

 Portanto, profissionalmente falando, e "pensando a longo prazo, o
 sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque,
 por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são
 exatamente aqueles que têm "boa memória.

 Portanto amigo, seja: leal, simpático, educado, pontual, converse com
 todos sem distinção de cargos, competente sem passar por cima dos
 colegas e o mais importante faça o seu trabalho e procure ajudar os
 outros de maneira correta.


PARA RUBEM ALVES

O saber sabe o que sabe
O querer sabe o que quer
Antes que essa vida acabe
Vou viver com o que vier
Vendo o crepúsculo belo
Da cor do ipê amarelo
Que teima em ser o que é

  Fiz este poema para o Mestre Rubem Alves que gosta muito de apreciar os cachos dos ipês amarelos... "Quando tudo está seco eles teimam em florar!"

Colaboração de Edmar Cordeiro



Amor espiritual



Que teu coração voe nas asas da espiritualidade consciente, para que tudo

percebas a ternura invisível tocando o centro do teu ser eterno.

Que um suave vento te acompanhe, na terra ou no espaço e

por onde quer que a força do Amor leve o teu viver invisível.

Que o teu coração sinta a presença secreta do inexplicável.

Que os teus pensamentos, os teus amores, o teu viver, a tua passagem

pela vida sejam sempre abençoadas por aquele Amor que ama sem nome.

Aquele Amor que não se explica, só se sente.

Que esse Amor seja seu rumo secreto, viajando eternamente dentro do teu ser

Que esse Amor transforma os teus dramas em Luz, a tua tristeza em celebração,

e os teus passos cansados em alegres passos de danças renovadoras.

Que o teu viver seja pleno de Paz e Luz



Autor desconhecido.


Desejar é uma virtude
Que impulsiona o viver
Não importa a longitude
Tenho um zoom para te ver
U. Germano

Lembrando Francis Hime...




Carta
Francis Hime e Ruy Guerra

Nunca estive tão sozinho
nos caminhos da tristeza
nos campos de outra nobreza
nos lagos de tanto vinho
nunca estive tão sofrido
nos trilhos da solidão
nas carreiras da paixão
nas dentadas desse pão.

Nunca estive tão cansado
nas calmarias de um bar
nas paradas de um olhar
nas tatuagens de um fado
Nunca estive tão assim
tanta rama e tanta gana
tão maduro e tão sem cama
tão seguro e tão sem fim.
Composição: Francis Hime / Ruy Guerra

Palavras Cruzadas Francis Hime




Aqui no meu quarto, sozinho,
Ouvindo baixinho uma canção de amor.
Do alto na minha janela
O quadrado é uma tela de som, luz e cor.
Esqueço a retina parada,
Olhando pra nada e pra qualquer lugar.
Lá embaixo a visão se repete,
É uma grande maquete a se movimentar.


Me deito na cama, um momento,
O olhar desatento no telejornal.
A noite acende a cidade
Numa claridade artificial.
E como um papel solto ao vento,
Solto o pensamento a vagar por aí:
Da infância a um amor antigo,
Da mãe a um amigo que eu nunca mais vi.


Mas vem a lembrança recente
De um amor ausente a me torturar.
E esse vazio sem jeito,
Na cama e no peito, me faz relembrar
Quando ela fechou-me as saídas,
Levou minha vida sem olhar pra trás.
Dizendo, assim, se desculpando,
Baixinho, chorando: "Eu não te amo mais".


Revejo num canto, jogadas,
Palavras cruzadas de um velho jornal.
E em meio às notícias do dia,
Rio da ironia de uma vertical
Que diz: "sentimento profundo
Que ilumina o mundo com seu resplendor".
E aqui no meu quarto, sozinho, amigo da dor,
Eu ouço calado, baixinho, uma canção de amor.


Lua de Cetim


Lua de Cetim
Francis Hime


A7+/9 G#m7/4 G7/5-
Lua de cetim, tempo quente, amendoim,
D7+/9 D#º A7+ A6
Dia de vadiar, vagabundear
B7 B7/13 Bm7 E7/4 G7/9-
De tudo adiar, se deliciar
C7+ Em7/B Bb7+ Bº
Deito no capim, planto avencas num xaxim,
C7+ C#º
Samambaia e alguns jasmins,
F7+ Bb7/9 C7+ C6
Que preguiça de mim, ai ai que me dá
D7/4 D7 Dm7 E7/4 E7
Sei lá o que me dá, só sei que isso me encan...ta
A7+/9 E7/G# D/F# A7+/E Eb7/9+
Sapos no quintal, venta roupa no varal,
D7+/9 G7/13 A7+/E F#m7
Vai caindo um toró lá no Tororó
A/B B7/13 D/E G7/9
Cantou um curió, e eu fico tão só
C7+ G7/B F/A Fm/Ab
Sabe, meu amor, meu jardim tá todo em flor
Em/G Gb7/5-
Deu camélia e monsenhor,
F7+ Fm6/9 C6/9 Am7
Deu até beija-flor, não é que me deu
C/D D7/9 F/G D/E E7/9-
Vontade do meu menino que bem me ni...na
A7+/9 G#m7/4 G7/5-
Seja como flor, seja sempre o meu amor
C#m7/5- F#7/5+
Diga o quanto bem me quer
Bm7
Gira o sol, se bem me quer
Dm7
Se é bom viver em paz
A7+ A6
Não abra, meu rapaz
B7 B7/13
Não faça o que não quer
Bm7 E7/4 E7
Não faça o que se faz
A7+ E7/G# D/F# A7+/E Eb7/9
Lua de cetim, tempo quente, amendoim,
D7+/9 D#º A7+
Dia de vadiar, de vagabundear
A#º D7+/9 G7/13 A7+ Eb7/9
ABOBRINHAS POÉTICAS COM BASTINHA JOB
Se de amor vive o poeta
É porque ele assim é
Minha rima predileta
É rimar café com fé
O café nos deixa alerta
E a fé firme nos desperta
Alcançar o que a gente quer
Bastinha Job diz:
Ulisses Germano, veja / café não me satisfaz /o que me alegra demais/é uma boa cerveja!


Futebol e os pontos corridos - Por José de Arimatéa dos Santos

O futebol faz parte da cultura do povo brasileiro. A grande maioria dos brasileiros acompanham o futebol todos os dias. Basta ver o número de programas esportivos nas rádios e tvs do país. É grando o número de espectadores nos jogos amadores de todos os recantos desse país continental.
E o papo que ronda todos os campos de futebol é o sensacional campeonato brasileiro deste ano. Especialistas no assunto não arriscam quem vai ser campeão em 2011 devido a igualdade entre todos os times e as grandes surpresas que a cada rodada acontecem. 
Isso é bom por que o futebol "é uma caixinha de surpresas" e quem gosta do esporte vê e se delicia com os resultados das partidas que comprovam que essa coisa de time pequeno e grande não existe mais. A igualdade entre os clubes faz do campeonato brasileiro o mais equilibrado no mundo.
E pensar que os maiores críticos de campeonato por pontos corridos sumiram. Não se escutam mais essas vozes que diziam que campeonatos desse tipo não davam certo no Brasil. Dar certo. A disputa este ano é jogo a jogo e posso afirmar que toda partida é uma decisão. Tanto para quem está no topo da tabela como também para os que estão brigando para não cair para a divisão de acesso. Esse é o futebol brasileiro.

"Aditivo" - José Nilton Mariano Saraiva

Na nossa última postagem (“Irã, o próximo”), tentamos mostrar, da forma mais didática possível, os abusos cometidos (recorrentemente) pelos “xerifes” do mundo (os EE.UU.) quando resolve se impor “no peito e na marra”, visando atender suas necessidades imediatas, nem que para isso tenha que atropelar tratados internacionais, soberania de outros povos e por aí vai.
Alertamos, também, com enfase, para o risco que correrá o Brasil quando o nosso fabuloso “pré-sal” estiver produzindo a pleno vapor, já que os “gringos” (preventivamente???) já armaram sua tenda nas cercanias da Bolívia com a Colômbia.
Lamentavelmente, entretanto, andaram tentando desvirtuar o que colocamos, com a canhestra idéia de que estaríamos a defender ditadores sanguinários. Por essa razão, tomamos a liberdade de recolocar as coisas em seus devidos lugares, ao aditar (ou transcrever) o contido na coluna Concidadania, do jornalista Valdemar Menezes, publicada hoje no jornal O POVO, aqui de Fortaleza, e que tem tudo a ver com a nossa postagem (e antes que tentem jogar farofa no ventilador, saibam que os grifos são nossos).
O mais... é perfumaria barata, de quinta categoria.

José Nilton Mariano Saraiva

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QUEIMA DE ARQUIVO (Coluna Concidadania, Valdemar Menezes)
A execução de Muammar Kadhafi, segundo é corrente nos meios informados, foi uma operação planejada com muita antecedência. As potências ocidentais não queriam que ele tivesse uma tribuna de onde pudesse falar sobre acertos constrangedores, no passado, com seus atuais carrascos. Quando foram encontrados os arquivos secretos, no seu palácio, revelando as operações conjuntas com serviços de inteligência dos Estados Unidos e países europeus, sua sentença de morte teria sido definida. Não se deveria dar oportunidade para ele revelar tais segredos diante de um Tribunal Penal Internacional. Daí porque os aviões da Otan foram empregados para matá-lo, quando fugia do cerco de seus inimigos num comboio. Caso escapasse, os rebeldes se encarregariam de completar o serviço - como de fato aconteceu. SÓ QUE A AÇÃO DA OTAN FOI TOTALMENTE ILEGAL. ALIÁS, TODA A SUA INTERVENÇÃO, NOS MOLDES EM QUE SE DEU, VIOLOU OS LIMITES DO MANDATO RECEBIDO DO CONSELHO DE SEGURANÇA DA ONU. O CINISMO E O DESCARAMENTO, JÁ OBSERVADOS NO IRAQUE, NO AFEGANISTÃO E NO PAQUISTÃO (VIDE A MORTE E O DESAPARECIMENTO DO CADÁVER DE OSAMA BIN LADEN) REPETIRAM-SE AGORA, NA JUSTIFICATIVA DA OPERAÇÃO CONTRA O DIRIGENTE LÍBIO.
Agora que Kadhafi foi acolhido (quer se queira ou não) no panteão dos mártires da causa árabe, se transformará, provavelmente, numa grande força simbólica a alimentar a luta dos que são movidos pela defesa do interesse nacional. MUITO PIOR (DO PONTO DE VISTA MORAL) DO QUE O PRIMITIVISMO DE SEU REGIME É O ESCÂNDALO DE SE FLAGRAR UM ESTADO QUE SE DIZ DEMOCRÁTICO E CIVILIZADO, COMO OS EUA, TORTURANDO PRISIONEIROS, INSTALANDO PRISÕES CLANDESTINAS, BOMBARDEANDO POPULAÇÕES CIVIS E LIBERANDO SEU SERVIÇO SECRETO PARA ASSASSINAR DESAFETOS (CHEFES DE ESTADO, LIDERANÇAS POLÍTICAS E COMUNITÁRIAS ESTRANGEIRAS) SEM QUE SEUS DIRIGENTES SEJAM JULGADOS POR CRIMES CONTRA A HUMANIDADE, COMO, ALIÁS, PEDE A ANISTIA INTERNACIONAL. POR QUE DEIXAR DE ACENTUAR TAMBÉM QUE A LÍBIA APRESENTAVA O MAIS ALTO IDH DA ÁFRICA (SEM QUE ISSO ABSOLVA OS CRIMES DO REGIME DERRUBADO)?

O MORTO ENTERRADO NO FUNDO DO QUINTAL


Ninguém canta para o morto enterrado no fundo do quintal.
Ningém canta para os insepultos
mortos ou
vivos. E todos pedem esmola,

a moeda
para os olhos demasiadamente abertos.
Os olhos vazios
como casas em ruínas. A hera cresce pelas paredes, as raízes

engordam
as paredes. É um ambiente de paz
e desolação. As mãos
pendem

pesadas. Os pés estão fincados no solo, com musgo
no calcanhar.
O que faremos da vida? O que faremos da morte? Perguntamos
e nos afastamos envergonhados.

Nada resta nos bolsos para trocar,
para tocar
com os dedos ensanguentados. Abandonamos a nossa imagem
no fogo

que tudo consome. Uma gaivota, o clarão
de uma gaivota e o cachorro ganindo solitário como um barco
de borco
sob a lua.

                        J. C. Brandão




Sentimentos - Por José de Arimatéa dos Santos

Pensamentos tão longe
E ao mesmo tempo vivo a realidade
Assim caminho
Nessa empreitada
Cheia de obstáculos
Nunca intransponíveis
Mas de muita felicidade
Por poder viver tão intensamente
A vida tão bela
Cheia de idas e vindas,
Normal
É a existência de qualquer ser humano
Certo de que o dia de amanhã
Será mais completo
E repleto de muita felicidade