por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

KAHUNA- O GUARDIÃO DO SEGREDO


KAHUNA- O GUARDIÃO DO SEGREDO
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A palavra Kahu significa guardião e Huna : segredo. o verdadeiro significado da palavra kahuna é: "Aquele que é um expert em sua profissão"
Os Kahunas eram especialistas em: agricultura, construção de cabanas e barcos, pesca, astronomia, religião, medicina, psicologia e outras áreas do conhecimento. o termo aplicado no que damos hoje o título de Ph.D.
Antes da colonização européia a antiga sociedade havaiana, isolada do resto do mundo, desenvolveu seus sistema religiosos, com uma profunda compreensão espiritual do indivíduo e do universo. O kapu ou tabus regravam a fechada sociedade havaiana, que possuía um profundo senso de família.
TIPOS DE KAHUNAS
Kahuna ha'i'olelo: Especializado em pregações itinerantes
Kahuna ho'oulu ai: Especializado em agricultura
Kahuna kalai: Especializado em gravuras e esculturas
Kahuna kali wa'a: Construtores de canoas
Kahuna kilokilo: Pregadores; interpretam presságios observados do céu.
Kahuna lapa'au: Especializados em medicina e cura
Kahuna pule: Pregadores, pastores, sacerdotes e oradores
Kahuna pale: Especializado em desfazer a magia praticada por um mago negro
Kahuna po'i uhane: mágicas. Místico especializado em atrair e letrado na ciência da mente, aprisionar espíritos.
Kahuna ki'i: Zelador de imagens (totens, estátuas, etc). Sua atribuição era de embalar, envernizar e armazenas as imagens. responsável pelo transporte durante as batalhas à frente do chefe em comando
Kahuna na'au ao: Erudito sacerdote, que instruía iniciados e noviços dentro do conhecimento e práticas.

ARTES PRATICADAS PELOS KAHUNAS

Ho'o-pio-pio: Uso de encantamentos para levar ou trazer a morte, bem como vários eventos mágicos.
Ho'o-una-una: Arte de afastar uma entidade demoníaca espiritual em missão de morte.
Poi-Uhane: Maestria em capturar espíritos.
One-one-ihonua: Maestria em preces especiais de serviço.
Nana-uli: Arte de fazer profecias do tempo.
Kili-kilo: Adivinhação
La'au lapa'au: Sacerdotes da saúde que trabalhavam com ervas. Curavam ossos quebrados e outros traumas instantâneamente ou em alguns dias, através de preces ou processos esotéricos.
Kuhi-kuhi puu-one: Mestre de obra. Instaladores e arquitetos dos heiau ou templos.
Makani: Sacerdote dos ventos, com poderes sonbre espíritos místicos.
Ho'o-noho-noho Eram condutores de espíritos de pessoas falecidas. ajudavam os espíritos a elevarem-se até a divindade.
Kahuna Haapu: Médico
Kahuna Haka: Diagnosticador
Haha paaoao: Pediatra
La'au Kahea: Psicólogo

PRINCÍPIOS EM QUE OS KAHUNAS SE BASEAVAM

A palavra ALOHA é composta de alguns princípios:
A de ala - ver a vida de forma a estar sempre alerta
L de locahi - trabalhar com unidade (corpo,mente e espírito)
O de oiaio - Honestidade
H de ha'aha'a - Humildade
A de ahonui - Paciência e perseverança
Segundo os Kahunas, quando se aprende estes princípios se encontra com Deus.
MANA
Os Kahunas acreditavam que o mana é recebido do céu através da prece. Deve-se rezar constantemente e enviar estas preces para o seu Aumakua , o espírito guardião antepassado. O Aumakua vivendo no Céu, olha por sua criança da Terra e intercede através do seu divino poder espiritual.

DUALIDADE

para os havaianos existem duas grandes forças, a alta (boa, elevada em direção a evolução) e a baixa (baixa vibração, negativa e involutiva). Os termos aqui descritos como negativos ou positivos, está sendo usado sem definir boa ou má e simplesmente como polaridades.
O mundo material é considerado parte negativa. o mundo espiritual é considerado parte positiva. A lei do amor de deus á manifestação da unidade e da harmonia. Quando trouxemos a parte positiva, ou seja, unidade e harmonia, para a parte negativa, que é o mundo material, nós obteremos a verdade. O desejo pessoal é negativo e as leis de Deus são positivas. Quando soubermos unir o desejo pessoal e o amor juntos, aí se fará a luz! Deus nos iluminará e nós desfrutaremos a verdadeira felicidade.

POLARIDADE

Toda a vida é a união das polaridades, positiva e negativa, mas existem dois tipos de forças telúricas ou forças negativas. A polaridade negativa ou telúrica elevada que é representada pelas forças da natureza, trabalha em harmonia e em benefício da humanidade. A polaridade negativa baixa é a força telúrica de destruição e do egoísmo.
Um Kahuna deve conseguir aprender a distinguir entre alta e baixa. Ele deve aprender a controlar a baixa telúrica. Não deve voltar atrás em seu caminho, deixar-se envolver, senão estará abrindo as suas defesas para o ataque da ignorância. Caso isto ocorra ele não escapará dos baixos impulsos ficando doente pelas baixas influências.
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A PSICO-FILOSOFIA HUNA

Jens Federico Weskott
(http://www.stum.com.br/c.asp?i=8655&s=1)

A Psico-filosofia Huna é uma ciência que integra os três níveis de consciência. Torna a pessoa capaz de enviar energia mana do subconsciente ao Superconsciente. Pode efetuar pedidos visando realizações materiais e espirituais. Essa antiga sabedoria era e é praticada pelos kahunas, os mestres espirituais e xamãs curadores do Havaí.
Redescoberto pelo psicólogo americano Max Freedom Long, foi chamada Huna = segredo. Os relatos de Long sobre as realizações ‘mágicas’ dos kahunas revelam uma tradição ancestral. Novos autores desvendaram a ciência ali oculta.
Hoje, o ‘Sistema de Conhecimento Huna’ é um saber com três elementos diferentes: é, ao mesmo tempo, um sistema científico, uma visão de mundo e um método prático baseado em uma filosofia de vida ética.



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KAHUNA HEALING E HO’OPONOPONO
(http://www.portalcosmico.com.br/portal.asp?page=kh)

O Método de Cura Espiritual das Ilhas Polinésias , conhecido como HUNA, significa "segredo" e existe há mais de 5000 anos. É um sofisticado sistema de manipulação de energia com ênfase na conectividade da espiritualidade cósmica do Ser Humano com a Terra, seu corpo e suas emoções. Integra mente, corpo e espírito em ações e materializações para a felicidade pessoal e de nossa "teia-de-vida". Nos ensina a celebrar a vida no plano físico e a ver a espiritualidade em todas as coisas, nas materializações.

Acredita que a chave para viver uma vida integral esta em despertar e integrar nosso Eu Inferior ( Subconsciente ), com o Médio (Consciente ) e o Superior ( Espiritual Ou Superconsciente ). Através dessa integração, Huna esta centrada no Amor e enxerga o Ser Humano, a Natureza e o Divino como partes harmoniosas de uma mesma comunidade cósmica.

Huna nos fornece um conjunto de práticas shamanicas simples mas, profundamente transformacionais, que nos abre e amplia o mundo espiritual.
Historicamente o KAHUNA é o Mestre Espiritual Guardião do conhecimento HUNA e da Tradição. Quando os ingleses se instalaram nas ilhas havaianas a prática HUNA foi proibida e o KAHUNAS tiveram que trabalhar na clandestinidade. Assim, a Sabedoria Espiritual HUNA ficou oculta por muitos anos. Hoje, nessa nova idade do Planeta, a prática HUNA uma vez mais emerge – através de muitos poucos eleitos - para nos ajudar a CURAR a NÓS e ao todo de forma abrangente e total.

Como brilhantemente cita Max Freedom Long:

“Se você não está utilizando o método HUNA, você está trabalhando com um esforço muito maior do que precisaria!”

Pastora

Viva o cordão encarnado!
Viva o cordão azul!

Com as vestes de Diana danço a alegria das cores
Reinvento cantos e louvores
Ofereço incenso e flores.

Teço nos cordões o caminho até o Sagrado:
E o Menino me sorri da manjedoura.
                     (StelaSiebra)


FELIZ NATAL!

Inscrito- Por Socorro Moreira


Curso natural
Certezas não esperam
A dúvida não é incógnita
Claros navegam em águas turvas
Espelhos...Vejo-nos
O tempo é quem dita
A gente copia, e às vezes cria
O acaso alberga insights
Eles chegam em hieróglifos
Viver é decifrar-nos.


Postado por socorro moreira às 22:27 1 comentários
Nossas retrospectivas - Por José de Arimatéa dos Santos

Bolo de Natal






Ingredientes

6 ovos
2 xícaras de açucar
1/2 colher de óleo de milho
2 xícaras de farinha
1/2 xícara de amido de milho
4 colheres de sopa de achocolatado
1 colher de fermento em pó
2 caixinhas de morango
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
1 canela em pau
3 cravos da índia
1 xícara de água
1 xícara de açucar
500 gramas de chocolate ao leite
1 caixinha de creme de leite
1 colher de mel de laranjeira
1 colher de essência de conhaque
1 xícara de leite
1 litro de chantily
Modo de Preparo

bata no liquidificador os ovos,o açucar,e o óleo, apor 1 minuto,acrescente a farinha de trigo, o leite, o amido de milho, o achocolatado, desligue o liquidificador, e acrescente o fermento em pó. recheio 1 pique os morangos, em cinco,coloque o açucar,a água,os cravos, a canela, misture bem, deixe marinar na geladeira 30 minutos,retire os cravos e a canela, separe a calda do morango, acrescente nos morangos o leite condensado e o creme de leite, reserve recheio 2 derreta o chcolate ao leite,junte o creme de leite,o mel e a essência de conhaque. bata o chantily montagem corte o bolo ao meio camada trufa,morangos,e chantily,cubra o bolo com o restante do chantily,mergulhe alguns morangos no chocolate, e decore em cima do bolo.



Um amor de palavras
Tem doçura nas letras
Tem vontade de viver
Uma frase inteira!

(socorro moreira)




Dedicado a Você
Zizi Possi
Composição: Dominguinhos e Nando Cordel

Vem,
Se eu tiver você no meu prazer
Se pudesse ficar com você
Todo o momento, em qualquer lugar
Ah!
Se no desejo você fosse o amor
Durante o frio fosse o calor
Na minha lua, você fosse o mar
Vem, meu coração se enfeitou de céu
Se embebedou na luz do teu olhar
Queria tanto ter você aqui!
Ah! Se teu amor fosse igual ao meu
Minha paixão ia brilhar, e eu
Completamente ia ser feliz!


Peru de Natal- por José Flávio Vieira



Dr. Túlio Montenegro parou por um momento, no pequeno ambulatório de Cirurgia, observando aquela senhora atarracada e gorducha.Ela entrava para a revisão , com um enorme sorriso estampado no rosto. Em meio àquela simpatia explícita, ele disfarçou um pouco o cansaço e sequer percebeu a enorme caixa que ela trazia nas mãos, amarrada desajeitadamente com cordões. Por um buraco ,no topo, em feitio de periscópio, emergia a cabeça negra e o bico vermelho daquilo que demorou muito a perceber se tratar de um peru.”Taqui queu trouxe pro Senhor, Dr. Túlio” -- foi logo gritando a velha bonachona, desfiando um rosário de agradecimentos, pelo tratamento recebido e pela cura. Dr. Túlio já se acostumara àquilo e agradeceu do fundo do coração pelo presente. Paciente rico sequer retribui o favor, acha que foi tudo obrigação e reclama das mínimas coisas . Aprendera, no entanto, que os pobres mostram-se assim: agradecidos, despojados e são eles que acabam fazendo ou destruindo famas. É que existem tantos e tantos no país e fazem-se tão solidários entre si, que funcionam como uma grande agência publicitária :levam suas mágoas ou agradecimentos de língua em língua, de casa em casa : vox populi, vox dei .Pensou , enquanto a examinava, após um muito obrigado efusivo, na tarefa , digna de Indiana Jones, para transportar aquele presente do interior do estado até à capital. Primeiro a cuidadosa engorda do bicho, forçando milho de goela abaixo, por alguns meses. E o tratamento dos gogos eventuais? Depois a difícil embalagem da ave tão grande, contida dentro de uma caixa de papelão. Sem falar nas dificuldades do transporte do peru, dentro do ônibus, sob protesto do cobrador de dos outros passageiros. Depois ela ainda teve que empreender a caminhada da rodoviária até o hospital , com o peso da penosa grande e gorda e dos anos da carregadora.Aquilo sim, pensou Dr. Túlio com os botões da bata branca, aquilo sim senhor é que era uma retribuição, um reconhecimento pelo trabalho prestado e que gratificava sua alma bem mais que muitos pagamentos de cirurgias de novos ricos.
Depois que a encorpada paciente por fim deixou o consultório, Dr. Túlio acordou para o problema que agora tinha às mãos. Faltavam ainda uns dois meses para o Natal, morava num apartamento confortável e amplo, mas num apartamento ! Não tinha chácaras. Onde diabos iria hospedar aquele bípede por tanto tempo ? Colocou-o na mala do carro e partiu para casa, após o expediente. Ao chegar, já levou uma bronca da mulher pela aquisição de um novo e incômodo hóspede. “Vai melar tudo, não tem lugar para botar este bicho aqui, é melhor dar para o vigia”.Dr. Túlio, pacientemente, explicou à esposa o esforço da senhora para trazer o presente , não parecia justo e cristão livrar-se da lembrança. Finalmente acordaram que o peru ficaria amarrado na área de serviço , esperando para nutrir a ceia de natal dos Montenegro. O bicho acomodou-se por lá. Manteve aquele ar meio passivo, aquele olhar vívido e atravessado e só soltava sua salva de gluglus quando a filha menor de Dr. Túlio, punha-se a incentivar a ave com assovios.A menina, aos poucos foi se afeiçoando ao peru. Sua cachorrinha poodle, Filó, com o passar dos dias, criou uma amizade estreita com o bicho, a tal ponto que só dormia com a cabeça recostada nas suas asas. O afeto da criança terminou por contagiar a babá , a cozinheira e, por fim, a mãe que descobriu a importância da amizade natural que brotou dentro de sua casa e que de alguma maneira contagiou a todos.
Semana antes do Natal, Dr. Túlio Montenegro lembrou-se de um outro desafio. Diferentemente dos perus da Sadia, era preciso matar aquele animal enorme, de véspera. Quem diabos sabia mais fazer isto ? Depois do galeto congelado, do chester temperado, todo mundo desaprendera o ritual macabro : embebedar o peru com aguardente, sangrá-lo friamente , quando já estivesse grogue, pôr na água fervente, despelar e tirar os canhões... Desesperou-se quando descobriu que já não existiam, nesta geração, carrascos de peru! Alguém no hospital informou de uma atendente de enfermagem que era metida em magia negra e que possivelmente ainda devia manter a frieza necessária para tamanho assassinato. Procurou-a e combinou com ela, quase que clandestinamente, como se premeditasse um crime, a possibilidade de realizar este trabalho sujo. Um pouco a contragosto a empreita foi acertada.
Véspera de Natal, a calamidade! Dirigiu-se à área e pediu à cozinheira que colocasse o peru na caixa pois ia levá-lo ao sacrifício. Aí veio a avalanche: a filha começou a chorar e a gritar, a cozinheira e a babá , emburradas adiantaram que não preparariam o peru abatido e a esposa, berrando , avisou logo que se ele inventasse de matar o bichinho, simplesmente não haveria clima nenhum para se fazer a ceia de natal.Até Filó latia sem parar como se acuasse tatu. Dr. Túlio, diante de tantos advogados peruanos, não teve outro jeito, senão recuar. No outro dia, iluminou-se com a certeza de que nunca tinham feito uma ceia mais imersa no espírito natalino. Na área o peru e Filó como que reconstituíam a majestosa cena da manjedoura . Aos amigos e colegas que a partir daí, cientes da história, o perguntavam quando ia matar o peru, ele respondia com o sorriso que havia roubado daquela humilde senhora do interior :
--- O peru, meus amigos, vai morrer de velho, agora ele já é Montenegro !

J. Flávio Vieira

QUE SEJA INFINITO ... por ROSA GUERRERA



Escreveu Vinicius de Moraes que : "O amanhã não gosta de ver ninguém bem"...
E eu por muito tempo discordei dessa frase.
Hoje entendo que realmente é HOJE o dia do presente!!!
Esse presente
que não é barco a vela,
não é mar sem vento,
não é religião dos covardes
nem refúgio dos fracos ...
Esse presente que tem que ser vivido,
por ser o primeiro passo para saborear a vitória ,
ponto de partida para o progresso,
e força para qualquer argumento.
Valeu Vinicius ! E perdoe um dia eu ter discordado de você !
Hoje sei que tudo tem que ser mesmo infinito enquanto dure !

Em tempos de festas...Hoje é dia Deles!

João Marni
Do Vale


Nosso grande abraço!

A Mítica Siqueira Campos… por: José do Vale Feitosa


.Se fosse assim apenas um traço de juventude a história não se moveria. Os mitos seriam os mesmo e dos céus, assim como das dobras do relevo, nenhuma nova divindade sugeriria. Não se entristeçam, velhos companheiros, seus mitos são inigualáveis. Não há motivos, juventude amiga, para que teus mitos, distintos e próprios, também não prevaleçam. A criação dos nossos mitos cursa como é o movimento geral de todas as coisas conhecidas, desconhecidas e por conhecer.

Como a Praça Siqueira Campos. Um mito eterno gerado numa determinada era do século XX. Quando eles usavam chapéus e terno de linho branco, bigodes finos com Clark Gable ou Robert Taylor. Elas com as saias plissadas e rodadas, blusas de tecido fino, cabelos arrumados em ondas, trunfas ou repartidos ao meio. Falo de uma geração após as melindrosas, falo delas como Ava Garden, Susan Hayworth. As palmeiras e pés de benjamins lá já haviam nascido e o Cine Cassino apresentava os cartazes da noite.

A praça era parada de crianças ao dia, trânsito no centro da cidade, mas na noite é que se realizava como mito. Um mito de adultos e jovens. As crianças não pertenciam às luzes artificiais das sombras noturnas. O mito só lhes seria revelado anos após. Quando toda a homeostasia de seu corpo já não fosse a mesma com a qual nascera. A praça só apresentaria seus mistérios luminosos quando todas as relações de espaço, tempo e iniciativa adquirissem novos significados e impostos significantes.

Só quando as canções românticas reverberaram como primavera, e não mais como aquelas desventuras incompreensíveis, a praça Siqueira Campos passou a ter outra constelação de assentimentos. Antes tivera que se aprovar na Admissão ao Ginásio e no seu segundo ano, como um rito de passagem subir seu degrau de meio fio da rua como se pela primeira. Tudo tão diferente daquelas atravessadas rápidas entre a porta do cinema e a porta do veículo até a casa. Naquela noite entronizou-se no salão jamais pensado, mas de algum tempo atrás já sentido.

O mito da Siqueira Campos lhe veio como tudo que é na vida, com a matéria com a qual a própria se faz. Tereza Abath. Colega da minha irmã, menina com a qual brincara e me igualara nos quantus de todas as crianças. Então por trás do que era o mesmo já era uma outra coisa, tão diferente como o é o céu e a terra, o fogo e a água. O primeiro efeito do mito foi pregar meu olhar no dela e desta liga descarregar relâmpagos e trovoadas de corpo abaixo e do chão até a cabeça tonta e desorientada.

As meninas giravam e os rapazes esperavam. A eles a iniciativa de formular um discurso de convencimento e fazer com que elas parassem de girar no ângulo ancho da praça e viesse para o estreito do rodopio a dois. Como lamentei jamais ter formulado aquele discurso, mas sei que ela e o tempo perdoam os noviços dos mitos vivos. Mas não lamentei a quantidade de vezes que desviei, desnecessariamente, o percurso da camionete pela Pedro II só para passar na frente das janelas, mesmo que fechadas, de Suely.

A Praça Siqueira é um mito que impõe. Não se tem vantagem ou desvantagem por tal. Apenas acontece.

Por: José do Vale P. Feitosa.

Por Rosa Maria Guerrera


Como o vento que passa, a águia que voa , o rio que corre ,e o tempo que escoa por entre nossas mãos , mais um ano se passa no calendário da vida.

As perspectivas crescem, os projetos são programados,e as esperanças alçadas em sonhos se dirigem hoje para um ano que nasce cheio de novos desejos e interrogações.

E o ontem vai se distanciando cada vez mais , para dar passagem a horizontes , onde outras estradas e atalhos se abrem em forma de um presente que ontem se chamou futuro.

Que os sorrisos e as alegrias conquistadas sigam lado a lado com todos aqueles que realizaram seus sonhos , e que o amargor da saudade e das dores que possivelmente tenham existido em dias de tristezas e solidão para outros , se transforme em plantios de sementes que enfeitarão com novas flores muitos jardins .

No mais é só colocar no coração::

Mais sorrisos.............Menos dor .......Muita fraternidade .......Mais amor ........Mais perdão .........Mais Fé ........Coragem para lutar ...e Deus cada vez mais nas nossas ações.
Para você e familiares um Natal feliz e um Ano novo de muita paz .
( Rosa Guerrera)

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