por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 22 de maio de 2013

Por Eurípedes Reis

O DIA DAS MÃES

Não sei quem disse, mas falou com muita razão: “Aquela imagem que se tinha da mãe como mulher inteiramente voltada para os afazeres domésticos, que colocava o contentamento dos filhos acima dos seus interesses particulares e sua satisfação pessoal tem se transformado muito”. Realmente mudou.

A Martha Medeiros uma vez escreveu:
"Mãe foi mãe, mas há muito tempo. Agora mãe é jogadora de basquete, é top-model, é atriz, é superstar. Mãe, além disso, é pediatra, cozinheira, lavadeira, psicóloga, motorista. Também é política, tirana, ditadora, às vezes não tem outro jeito. Mãe é pai. Sustenta a casa, fuma charuto e esta jogando um bolão. Mãe é irmã: empresta as roupas, vai ao show de rock e disputa namorado com a filha. Mãe é avó: pode ter um neto da mesma idade que o filho do segundo casamento. Mãe é deputada, é sem-terra, é destaque em escola de samba, é guarda de trânsito, é campeã de paddle. Mãe FOI mãe. Agora é mãe TAMBÉM."
Gosto muito do que escreve a Martha. A verdade é que, nos dias de hoje, a mulher, além de todas as suas atividades, é mãe também. A mulher conquistou a sua liberdade e vem defendendo uma posição de destaque e igualdade em todos os setores da vida.
Tenho observado, a partir das minhas filhas ,que a mulher vem se realizando profissionalmente e ampliando seus horizontes. Entretanto, apesar de todas as responsabilidades que assumiu e se encarrega com muito brilhantismo, ela também é mãe.
E ser mãe, é estabelecer essa relação mágica quando a mulher se responsabiliza por outra vida, não importa em que condições, repetindo sempre novamente o milagre que originou toda a história da humanidade. Se tantas coisas fundamentais mudaram, o amor de que a criança necessita, não mudou. Apenas agora pode e deve ser mais consciente porque apoiado nos novos conhecimentos trazidos pelo desenvolvimento humano. Hoje a mãe sabe a importância do seu amor para a saúde do filho. Se antes tudo era quase intuitivo e automático, agora a ciência lhe desvendou a grandeza do seu papel, como geradora de seres saudáveis e felizes.
Ser mãe é muito mais do que falaram os poetas, e tudo o que eles disseram, também. A mulher - mãe moderna - tem de lutar, trabalhar em casa e fora, e aprendeu não só usar a coragem da resignação e sim, o que é muito mais difícil, a coragem da ação. Ela toma, sem medo, o futuro em suas mãos e o molda dia-a-dia.

O "poder pelo poder" - José Nilton Mariano Saraiva


Depois de “bater de frente” com integrantes do próprio Poder Judiciário, ao colocar em dúvida a honestidade de propósito de alguns deles (estariam criando novos tribunais sem que houvesse necessidade, mas tão somente objetivando auferir dividendos), agora o “Joaquimzão” Barbosa (Presidente do Supremo) direcionou sua metralhadora giratória para o Poder Legislativo, ao peremptoriamente verbalizar uma verdade cristalina, mas que, embora  todos tivéssemos conhecimento, nunca nos foi dada a oportunidade de expô-la: que os nossos partidos políticos são de “mentirinha”, que no meio político (Congresso Nacional) vige a filosofia do “poder pelo poder”, que inexiste qualquer consistência programático-ideológica por parte dos seus integrantes e, enfim, que legislam em causa própria, sem preocupar-se com os destinos do país.  
Por conta de tais declarações, o “bafafá” tá feio lá em Brasília, com os políticos se fazendo de ofendidos, posando de vítimas, reclamando da deselegância do Ministro e de uma presumível interferência do Judiciário no Legislativo e por aí vai.
Agora, aqui prá nós, cearenses, o retrato emblemático do que disse “Joaquimzão” Barbosa está contido no currículo do falastrão senhor Ciro Gomes, que já foi filiado à  Arena (1979-1980); PDS (1980-1983); PMDB (1983-1988); PSDB (1988-1996): PPS (1996-2003); e PSB (a partir de 2003).
A pergunta é: o que tais agremiações têm a ver entre si ??? Onde a consistência programático-ideológica de tamanha salada de siglas ??? Cadê a coerência do senhor Ciro Gomes ???
Portanto, ponto pro “Joaquimzão”.

"Responsabilidade" - José Nilton Mariano Saraiva


Definitivamente, quem se dispõe a expor de forma cristalina e didática suas idéias em algum instrumento de domínio público (blogs, jornais, revistas, etc) há de ter em mente a tremenda “responsabilidade” contida no bojo de tal atitude, porquanto aceitando compulsoriamente tanto o bônus como o ônus do “conjunto da obra”.
Tanto é que, até como forma de se prevenir ou resguardar, no “caput” de cada um desses instrumentos os responsáveis colocam a observação pertinente: os conceitos e opiniões emitidos são de responsabilidade única e exclusiva do autor da cada postagem.
Claro que, como cada cabeça é um mundo, bem como em razão da miscelânea de estilos redacionais, haverá sempre e sempre espaço para discordâncias, mumunhas, embates, contradições, e por aí vai. 
Afinal, difícil acreditar que a preferência de um se constitua unanimidade num universo tão vasto (lembremo-nos que, segundo Nelson Rodrigues, toda unanimidade é burra), tendo em vista que, enquanto “fulano” é contundente e afirmativo em sua explanação, “sicrano” usa e abusa de “sabonete” o tempo inteiro, tornando-se escorregadio por excelência; enquanto uns não têm qualquer receio ou temor em se expor, outros primam pela precaução excessiva (que poderia ser catalogado por medo ou conveniência).  Temos, então, a tal “liberdade de expressão”, garantida pela nossa Constituição Federal.
A reflexão acima é só para reafirmar que assumimos conscientemente o desiderato, sem jamais ter em mente agradar ou desagradar a A ou B. Apenas colocamos nossa visão particular, individual e intransferível do mundo e, conseqüentemente, nos responsabilizamos por cada palavra posta.