por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 22 de maio de 2013

O "poder pelo poder" - José Nilton Mariano Saraiva


Depois de “bater de frente” com integrantes do próprio Poder Judiciário, ao colocar em dúvida a honestidade de propósito de alguns deles (estariam criando novos tribunais sem que houvesse necessidade, mas tão somente objetivando auferir dividendos), agora o “Joaquimzão” Barbosa (Presidente do Supremo) direcionou sua metralhadora giratória para o Poder Legislativo, ao peremptoriamente verbalizar uma verdade cristalina, mas que, embora  todos tivéssemos conhecimento, nunca nos foi dada a oportunidade de expô-la: que os nossos partidos políticos são de “mentirinha”, que no meio político (Congresso Nacional) vige a filosofia do “poder pelo poder”, que inexiste qualquer consistência programático-ideológica por parte dos seus integrantes e, enfim, que legislam em causa própria, sem preocupar-se com os destinos do país.  
Por conta de tais declarações, o “bafafá” tá feio lá em Brasília, com os políticos se fazendo de ofendidos, posando de vítimas, reclamando da deselegância do Ministro e de uma presumível interferência do Judiciário no Legislativo e por aí vai.
Agora, aqui prá nós, cearenses, o retrato emblemático do que disse “Joaquimzão” Barbosa está contido no currículo do falastrão senhor Ciro Gomes, que já foi filiado à  Arena (1979-1980); PDS (1980-1983); PMDB (1983-1988); PSDB (1988-1996): PPS (1996-2003); e PSB (a partir de 2003).
A pergunta é: o que tais agremiações têm a ver entre si ??? Onde a consistência programático-ideológica de tamanha salada de siglas ??? Cadê a coerência do senhor Ciro Gomes ???
Portanto, ponto pro “Joaquimzão”.

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