por José do Vale Pinheiro Feitosa
Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.
José do Vale P Feitosa
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
NAÇÃO - José do Vale Pinheiro Feitosa
Nação - composição de João Bosco e Aldir Blanc. Cantada por Clara Nunes com a expressão de Bento Veríssimo na linguagem LIBRAS para surdos.
E nos cacos
depositados no canal do rio a memória de uma lava que nasce no incêndio da
nossa alma. E passa sem nunca nos deixar. Sem que os tucanos biquem as urnas
numa ruptura que não dizem deles, dos uirapurus, dos galos campinas, dos pássaros
que jamais passam.
Que evoquem
os bandeirantes no seu desespero de inclusão do botim nos porões das sumacas.
Das mortes dos Guaranis, da pele do gato maracajá, do ouro nas minas que rasgam
a terra, com os rios transpassados, e as canoas por ondem descem aprisionados
os guaikurus, terenas, paiguás, kadiweos a cobrir de lanhos o solo do plantio
de riquezas. Os bandeirantes, desbravadores de terras, o instrumento do leito
mercantil do oceano atlântico.
E tanta
morte através do oceano, desde a costa da Mina, do Dahomé, os axantis, popós,
crus, que nas praias do Maranhão e da Bahia fundaram o tambor de mina e o candomblé
jeje. E cobriram o solo da terra com seus pés e os rastros ficaram para sempre.
Para
desespero dos chicotes feitorados, o abraço entre corpos numa alma única e o
cadinho Jeje-Nagô. Nagô, Iorubá, Oxumaré, Mawu é o centro indizível de uma
correnteza que é nação, que é povo, que não se pode controlar, aprisionar,
depositar.
E evoquem o
Supremo Tribunal de suas malfeitorias que ainda assim a marcha da nação não irá
parar. É que os mamelucos bandeirantes escondem dentro de si uma banda que diz
terra, espaço, liberdade. Uma banda que desfila na Avenida Paulista, que
navegou junto o Rio Tietê, subiu pela Mata Atlântica a Serra do Mar e como com
seus tropeiros foram dar com os costados nas Minas Gerais.
E todo este
esforço de conquistar o metal dourado, não esterilizou o desejo da terra
prometida. O destino profético do solo intato, o martelar contínuo do sussurro karaí,
a dizer vai ao teu destino, abandona este solo e conquista a terra sem mal. Segue teu destino profético, e
liberta a metade de tua alma deste gelado espectro do norte.
Golpe à vista: Tucanos querem o poder a qualquer custo!
Sem votos suficientes para obter maioria nas urnas, mesmo utilizando-se
da mídia que de todas as maneiras licitas e também ilícitas, inclusive
com desrespeito às ordens emanadas da justiça eleitoral, tentaram
reverter os os votos destinados a seus opositores, o PSDB acaba de
colocar oficialmente sob suspeição o resultado da eleição presidencial,
ao entrar com pedido de recontagem de votos, sob presunção de fraudes
nas urnas eletrônicas. Será que eles se baseiam em experiência própria?
Os herdeiros golpistas da extinta UDN continuam com o mesmo ideário.O poder a qualquer custo, se possível com uma ditadura que lhe refrigere a sede de poder!
Por Carlos Eduardo Esmeraldo
SÁBIAS PALAVRAS
“SE EU NÃO VENCER EM MINAS, NÃO MEREÇO SER
PRESIDENTE" (Aécio Neves)
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Pois é, perdeu.
E perdeu três vezes.
E numa mesma eleição.
E três vezes para o PT.
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