por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 26 de setembro de 2011

FOTO RARA - Marcos Barreto de Melo



QUERO COMPARTILHAR COM OS LEITORES DESTE BLOG ESTA FOTO MUITO RARA, ONDE VEMOS O REI DO BAIÃO LUIZ GONZAGA DE PASSAGEM POR SALVADOR, AO LADO DOS COMPOSITORES BAIANOS CAPINAN E CARLOS PITA. ESTE ARQUIVO ME FOI PRESENTEADO PELO AMIGO ROBERTO SAMPAIO, DONO DA LOJA DE CD's PÉROLA NEGRA. NÃO SEI DIZER O AUTOR DA FOTO.

Por Mario Quintana



A alma é essa coisa que nos pergunta se a alma existe.
A amizade é um amor que nunca morre.
A arte de viver é simplesmente a arte de conviver ... simplesmente, disse eu? Mas como é difícil!
A função do poeta não é explicar-se. A função do poeta é expressar-se.
A laranja cortada ao meio, / Úmida de amor, anseia pela/ outra./ É assim, é bem assim que eu te / desejo!
A melhor maneira de te vingares de um teu inimigo é dar de presente uma corneta ao filhinho dele.
A mentira é uma verdade que esqueceu de acontecer.
A poesia não se entrega a quem a define.
A recordação é uma cadeira de balanço, embalando sozinha...
Abandonou-te? - Pior ainda! Esqueceu-me...
Ah, esses moralistas... Não há nada que empeste mais do que um desinfetante!
Amar é mudar a alma de casa.
As árvores podadas parecem mãos enterradas dos vivos.
As mãos que dizem adeus são pássaros que vão morrendo lentamente.
As reticências são os três primeiros passos do pensamento que continua por conta própria o seu caminho.
Com o tempo, não vamos ficando sozinhos apenas pelos que se foram: vamos ficando sozinhos uns dos outros.
Desconfia da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas.
Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo...Sim, ele poderá convencer os outros de sua angelitude , mas que trabalheira!
Dupla delícia/ O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Durante as belas noites de tempestade, os relâmpagos tiram fotografias da paisagem.
E um dia os homens descobrirão que esses discos voadores estavam apenas estudando a vida dos insetos...
Esses padres conhecem mais pecados do que a gente...
Esses que puxam conversa sobre se chove ou não chove não poderão ir para o céu! Lá faz sempre bom tempo...
Estilo é a deficiência que faz um sujeito escrever sempre do mesmo jeito.
Há 2 espécies de chatos: os chatos propriamente ditos e ... os amigos, que são os nossos chatos prediletos.
Há dois sinais de envelhecimento. O primeiro é desprezar os jovens. O outro é quando a gente começa a adulá-los.
Há duas espécies de livros. Uns que os leitores esgotam, outros que esgotam os leitores.
Há uns que morrem antes; outros depois. O que há de mais raro, em tal assunto, é o defunto certo na hora exata.
Hoje é 2ª feira? Meu Deus, como eu fui perder a 1ª feira?
Mas que haverá com a lua que sempre que a gente olha é com um novo espanto?
Não faz da tua vida um rascunho, poderás não ter tempo para passar a limpo.
Não importa saber se a gente acredita em Deus: o importante é saber se Deus acredita na gente...
Não me ajeito com os padres, os críticos e os canudinhos de refresco: não há nada que substitua o sabor da comunicação direta.
Não sei dançar. Minha maneira de dançar é o poema.
Não sei porque sorri de repente. E um gosto de estrela me veio à boca...
Nem todos podem estar na flor da idade, mas cada um deve estar sempre na flor da sua idade.
No céu é sempre domingo. E a gente não tem outra coisa a fazer senão ouvir os chatos. E lá é ainda pior que aqui, pois se trata dos chatos de todas as épocas do mundo.


Francisco Alves



Francisco de Morais Alves (Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1898 — Pindamonhangaba, 27 de setembro de 1952) foi um dos mais populares cantores do Brasil.


* Enquanto escuto na TV a explosão musical do Rock in Rio, fico desejando escutar uma música , na voz de Francisco Alves, que morreu quando eu tinha um ano de idade.


Meus olhos esperam por eles,
e quando setembro chega,
meus olhos se enternecem neles
- Ipês !

Róseo,amarelo, branco
Que importa a cor, e o canto ?
- O Cariri sabe tê-los!
(socorro moreira)

Por Everardo Norões




DECLARAÇÃO

Sou
apenas
uma pequena nuvem,
ela me disse:
uma nuvem
que se encaminha
para o sul,
sempre o sul.
Ou, se quiseres,
uma brisa,
ela me disse;
uma brisa aquecida
no desvelo dessa pele.
Ou apenas
uma sombra,
ela me disse:
uma minúscula
sombra de ti mesmo,
desfazendo-se
em negro e cinza,
morrendo
como a palavra esquecimento.
Sou apenas
um resto de ti,
ela me disse,
uma gota
partida de teu sangue,
o trovejar de teu murmúrio.
Sou apenas
a vertente do segredo,
ela me disse:
os móveis da casa,
a ladeira,
a rua,
um rio
que se deita na paisagem.

Sou apenas
uma pequena nuvem,
ela me disse:
um som,
um soluço,
uma nave
desorientada no teu céu.

Everardo Norões

O tempo é invenção e não consumo - por José do Vale Pinheiro Feitosa


A circunferência transporta,
E o quadrado fixa.
Como teu ânimo de viajante,
Ou a placidez domiciliar.

Hoje de mãos numa ampulheta,
Contas o estoque do teu tempo.
Teu olhar perplexo ao sol poente,
Esqueceste as nascentes das manhãs.

Entre vaguear e encerrar,
Habita tua religiosidade política.
Que consome teu tempo em trabalho,
Mercadoria para a força capital.

Quão longe se encontra de ti mesmo,
Tua alma se escravizou em mercadoria.
És fonte não renovável do lucro,
Um balde vazio desprezado na lixeira.

Olha que tudo em ti são fantasias,
Lantejoulas do grande desfile produtivo.
Esquece teu pesar de escravo,
Rompa os grilhões sutis das idéias.

Abra os olhos para o próximo segundo,
Que não existe a não ser que o faças.
O tempo não é mercadoria estocada,
É o inevitável do movimento vida.

Rompa teus corpos geométricos,
Trace no ar os arabescos do encéfalo.
Respire os tijolos do tempo,
Abduza os velhos roteiros do trabalho.

por socorro moreira



Estamos plugados
por sentimentos
indefinidos ...
amarras invisíveis
que o sonho desata

o descompromisso liga
o compromisso afasta


prefiro a infinitude
do sem início
e que tudo seja sempre
e pra sempre
um ponto de luz
brilhando no azul
que nunca será verde.

o amor não precisa da rima
ele é poesia que não se explica
preenche as entrelinhas
e faísca como estrelas
no ser interior
anterior a tudo !

ninguém chega tarde
nem antes da hora
amor é carta marcada
que a gente acha
quando o destino descarta.

O grande desafio não é jogar
O grande lance é conquistá-lo
e merecer a felicidade de vivê-lo

Amar sozinho
pode ser perfeito ,
mas é desperdício !

Boa tarde!



alegria nos ganhos
sejam imaginários
ou instantâneos
sejam permanentes
ou diferentes

alegria de viver
plenamente
o que está próximo
e o que está
em sintonia
(socorro moreira)

UMA CRÔNICA DE LUIZ FERNANDO VERISSIMO


Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto,
não se alcança o coração de alguém com pressa.
Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado.
Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente.
Conquistar um coração de verdade dá trabalho,
requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança.
É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade.
Para se conquistar um coração definitivamente
tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos.
Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes,
que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago.
...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele,
vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco.
Uma metade de alguém que será guiada por nós
e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração.
Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria.
Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que?
Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós.
Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava.
... e é assim que se rouba um coração, fácil não?
Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade,
a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então!
E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples...
é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.

Luís Fernando Veríssimo

TRANSVERSAL DO TEMPO - ALÉM DE MIM E DE TI


"(...) Foram precisos muitos acasos, muitas coincidências surpreendentes (e talvez muitas procuras), para que eu encontre a Imagem que, entre mil, convém ao meu desejo. Eis um grande enigma do qual nunca terei a solução: por que desejo Esse? Por que o desejo por tanto tempo, languidamente?... "
"Tento recordar teu rosto, nome. Curioso, como às vezes nos escapam os traços da pessoa amada. Situo-te num passado já distante. Não te imagino num presente.De ti resta-me o que foste comigo.E foste - me ternura e descoberta do meu corpo, de minhas mãos até então inábeis que ensinaste a acariciar teus cabelos, a sentir teu corpo; e ainda descoberta de que a minha voz tinha um sentido para além de sons mais ou menos indistintos e vagos."

"Ciúme: Sentimento que nasce no amor e que é produzido pelo medo que a pessoa amada prefira um outro."

"Na distância imprecisa, meu amor, ignoramos de nós sequer a latitude. Contudo, provavelmente o mesmo sol cobre nossos corpos ávidos de luz e de acontecer, os mesmo rostos (ou serão outros?) da mesma gente envolvem nossos passos, os mesmos ruídos, o mesmo bombardear de fatos e de idéias, a mesma música flutua em nossos cabelos, o mesmo vento nos impele na busca de horizontes claros e do mar, cheiro de algas penetrante, doçura do pôr do sol e das tempestades na barra."

"Como serás tu que imagino mais do que recordo – a memória traz consigo também o esquecimento, continuando embora memória de gestos repetidos – com quem te encontras, como pensas, que brisas novas suavizarão teu sangue inquieto.Na distância imprecisa que o tempo traz recordo vagamente teu rosto rude e já marcado, a ternura inconsistente e macia da areia deslizando em nossas mãos."

"Encontro fugidio e breve foi o nosso. Belo também da beleza que permanece na memória para além dos dias. Algures tu és, aqui eu sou.Porque imprecisa, a distância se resolve na certeza vaga de existirmos num como e num onde. Tanto basta. [pergunta ou afirmação?] Não há passos que nos aproximem no impreciso e no vago. O nosso reencontro está só na certeza vaga de existirmos com outros, sob o mesmo sol. Melhor assim."

"Impuro e desfigurante é o olhar da vontade. Só quando nada cobiçamos, só quando o nosso olhar nada mais é senão pura observação, é que a alma das coisas, a sua beleza, se nos revela."

"De amor não falemos. De que serviria dar nome ao que encerra somente o equívoco? Somos e não somos sós. E depois ser só não é ser só. Não estamos sós. Temo-nos um ao outro na distância e na ausência, que são só acidentes e nada de essencial atingem. Temo-nos no que ficou do fugidio encontro, na ternura renovada que nos inventamos ou recriamos. Ou na lembrança."


Fonte: Roland Barthes -Fragmentos do Discurso Amoroso (Paris 1980)

Minha amiga Rosineide , aos 15 anos... - Por Socorro Moreira


A poesia de Rosa Catarina


Eles estão no livro: Vôo de Volta


AMAR

Amar
É saber que existe
Alguém
Que não é igual
A ninguém

PERGUNTA

Por que
o amor é a mais
complicada
das coisas simples?

EXO

Amor complexo
Amor com nexo
Amor convexo
Amor com sexo

FLUTUAÇÔES DO TECNICISMO

Couraça e japona.
Preponderância do aço.
Conserto e desconserto
No amor fuido e ácido.

PUREZA

Gesto puro.
Forma pura.
Corpo,
alma,
mãos,
olhos,
amor...
É possível total?

ADEUS

Distante, bem distante,
cintilam as estrelas.
Estão longe de mim,
ou estou longe delas?...

O Outono da vida - Por : Rosa Guerrera


É bom conhecermos e vivermos de corpo e alma as estações da vida . Muito bom também colhermos flores primaveris , plantarmos rosas , alimentarmos com todas as forças do nosso eu os momentos que os verdes anos espalham ao nosso redor ,trazendo sempre em seus convites o sabor gostoso de deleitarmos o desconhecido.Mas ... pouco a pouco quase sem que pressintamos o calor do verão vai se aproximando com nuances mais coloridas , e começamos a rever os nossos verdes sonhos como imagens apagadas onde raramente usávamos a razão .É quando aprendemos a caminhar com mais prudência e sensatez. É quando analisamos melhor, sentimos melhor , somos mais reservados , sabemos esperar a época da colheita e muitas vezes até nos preocupamos com a chegada do outono em nossas vidas. Mas inexoravelmente ele, o OUTONO chega ... e vem o acréscimo no aprendizado, nos sem-fins e atalhos da nossa árvore de vida. E olhando para trás vemos o quanto mudamos ! O encantamento das outras estações nos retrata fielmente que somos mestres no que aprendemos no exercício da maturidade sem portas às fantasias... É é nessa estação outono que lutamos com muito mais garra para a concretização dos nossos sonhos porque entendemos que tudo que fizermos então , tem que ser consciente , isento de falsas expectativas e para todo um sempre .E tudo passa a ser eterno , mesmo que dure apenas uma gota d’água de segundos , mas vivido com tamanha força que não tememos mais a aproximação do inverno nem a destruição da nossa árvore. Nada mais é capaz de nos abalar . Já não nos importamos em nos protegermos da indiferença , do medo, do egoísmo, dos que nos rejeitam , nos ferem , nos excluem ou tentam abalar nossas convicções.Essa é a estação do outono nas nossas vidas. A idade da liberdade de escolha, dos acertos, das novas qualidades , das verdadeiras descobertas , sem dúvidas, sem interrogações ...mas com a certeza de conquistas verdadeiras ...onde a mente não acompanha o envelhecimento do corpo ,mas aprimora cada vez mais o companheirismo entre a razão e o coração.

( ROSA GUERRERA)

Cosme e Damião


São Cosme e São Damião, os santos gêmeos, morreram em cerca de 300 d.C. Sua festa é celebrada em 27 de setembro. Somente a igreja Católica comemora no dia 26 de setembro pois, segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.

Baden Powell de Aquino


Baden Powell de Aquino (Varre-Sai, 6 de agosto de 1937 — Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2000) foi um violonista brasileiro.

Gal Costa


Página oficial www.GalCosta.com.br

Maria da Graça Costa Penna Burgos, mais conhecida como Gal Costa, (Salvador, 26 de setembro de 1945) é uma cantora brasileira.

Gal Costa é filha de Mariah Costa Pena, falecida em 1993 que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos.Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que esse procedimento influísse na gestação e fizesse que a criança que estava por nascer fosse, de alguma forma, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que faleceu quando ela tinha por volta de 15 anos. Por volta de 1955 se torna amiga das irmãs Sandra e Dedé (Andreia) Gadelha, futuras esposas dos compositores Gilberto Gil e Caetano Veloso, respectivamente. Em 1959 ouve pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de saudade (Tom Jobim/Vinícius de Morais) no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 é apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.

Em meados dos anos 90 Gal mudou oficialmente o se nome de Maria da Graça Costa Penna Burgos para Gal Maria da Graça Penna Burgos Costa.

Luis Fernando Verissimo


Luis Fernando Verissimo (Porto Alegre, 26 de setembro de 1936) é um escritor brasileiro. Mais conhecido por suas crônicas e textos de humor, mais precisamente de sátiras de costumes, publicados diariamente em vários jornais brasileiros, Verissimo é também cartunista e tradutor, além de roteirista de televisão, autor de teatro e romancista bissexto. Já foi publicitário e copy desk de jornal. É ainda músico, tendo tocado saxofone em alguns conjuntos. Com mais de 60 títulos publicados, é um dos mais populares escritores brasileiros contemporâneos. É filho do também escritor Erico Verissimo.

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