por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 15 de junho de 2011

Postando Vídeos! - Para José Nilton Mariano




Eu adoro Eduardo Galeano. Pra encontrar este vídeo fui no google e escrevi a palavra youtube. Lá escrevo Eduardo Galeano ou qualquer outro nome , alvo de uma pesquisa, e escolho entre muitos resultados , aquele que considero interessante.
Abaixo do vídeo, clico em COMPARTILHAR.
O Sistema começa a carregar... Aguardo!
Em seguida clico em INCORPORAR.
Numa faixa azul, selecionada eu dou o comando COPIAR.
Entro no blog,  novas postagens, aciono a tecla HTML, e colo . Volto a clicar em ESCREVER, e vejo que o vídeo está pronto para ser publicado.

Qualquer dúvida, estamos à disposição.

Vida Virtual


Talvez uma das mais trágicas conseqüências da modernidade tenha sido a abolição definitiva da calçada. Algumas décadas atrás, a calçada era uma extensão da nossa casa, uma espécie de play-ground que freqüentemente se estendia para as ruas próximas , ainda com pouca iluminação e sem a feiúra negra do asfalto. Sim, o asfalto que se alastrou pelas ruas como uma tarja preta identificadora do luto das pequenas vilas com a perda do seu ingênuo e doce provincianismo. As calçadas fazem hoje parte integrante das avenidas e não das residências que elevaram seus muros e grades, em feitio de prisão e observam temerosas a vida lá fora que sua, arde e sangra. Doce tempo aquele em que as famílias, à tardinha, punham as cadeiras na calçada , olhando para a lua e mastigando as últimas e picantes novidades da Vila. Ao seu derredor, as crianças brincavam de “Roda”, de “chicote queimado”, de “esconde-esconde”, de “Lagarta Pintada”, “Cadê-o-Grilo” e de “Bandeira”, sob o apaziguador olhar dos adultos. Bons tempos aqueles! A vida era mais simples e corriqueira, as mazelas do mundo não nos atingiam, a violência era um simples capítulo no nosso Livro de História Antiga. Éramos felizes sem que ao menos o percebêssemos . E no inventário dos nossos bens o que constava? Uma rua barrenta, uma lua plácida, a mão amiga do vizinho, uma baleadeira , uma bila , um pião... A felicidade fluía fácil desses objetos como ,se por encanto, tivesse sido tocada pela condão da Fada Madrinha.

Nem é preciso dizer que este tempo está definitivamente sepultado. A tecnologia triturou impiedosamente a simplicidade e o Consumo pôs regras sinistras e colocou um Código de barras na nossa felicidade.Vivemos todos “No Limite”, nos matando numa batalha sem vencedores. Quem vai para o trono ? Ao Vencedor, o Enfarte!

A tecnologia encurtou, enormemente, a distância virtual e alargou, infinitamente, a nossa geografia real. O Celular, a TV, o Fax, a Internet nos ligam em segundos à Indochina mas já não somos capazes de conhecer o vizinho que divide a mesma parede do nosso apartamento. Nem o soldado, no Iraque, tem o direito de saber quem o matou. Esta mudança na geografia mudou ,também, a história das nossas relações humanas. Falta-nos o toque, o olho-no-olho, o abraço, o beijo. Não mais vivemos uma realidade mas uma virtualidade e todos nossos podemos ser eliminados , a qualquer momento, como um simples monstrinho da primeira fase de um videogame. Bons tempos aqueles da cadeira na calçada, quando ainda existia um amigo palpável e uma lua no céu....

J. Flávio Vieira

Tempurá



O tempurá é uma das receitas mais atraentes da culinária japonesa. Sua massa leve e crocante encanta os mais delicados paladares.

Muitos povos passaram pelo Japão deixando suas marcas na cozinha local. Durante o século XVI os jesuítas e os comerciantes portugueses montaram uma colônia em Nagasaki. Como todo bom estrangeiro eles faziam pratos de sua terra natal.

Durante o Quatuor Tempora (Quatro Tempos), celebração católica onde as pessoas deviam comer pouco e abster-se de ingerir carne, os jesuítas preparavam camarões fritos em uma massa com farinha e ovos. Incomodados com a tentativa de serem catequizados pelos portugueses os japoneses expulsaram-nos do Japão, ficando apenas com sua herança gastronômica: o tempurá.

O tempora virou tempurá e com o passar do tempo os japoneses foram refinando essa técnica, usando um óleo mais leve e acrescentando vegetais, até chegar ao prato que conhecemos hoje em dia. O tempurá se popularizou na cidade de Tokyo, onde era vendido em barracas assim como o sushi. Hoje existem restaurantes especializados exclusivamente em tempurá.


Ingredientes

1 unidade(s) de cebola
1 unidade(s) de cenoura
1 unidade(s) de pimentão verde
4 unidade(s) de vagem
1/4 unidade(s) de abóbora japonesa
1 unidade(s) de batata-doce
4 unidade(s) de ervilha-torta
1/2 unidade(s) de berinjela
1/4 pé(s) de couve-flor
1/4 maço(s) de brócolis
4 unidade(s) de camarão pistola
Massa

4 xícara(s) (chá) de farinha de trigo
1 unidade(s) de ovo
1 litro(s) de água gelada(s)

Molho

2 xícara(s) (chá) de caldo de peixe
1/2 xícara(s) (chá) de shoyu
1 xícara(s) (café) de saquê mirim
1/4 xícara(s) (chá) de nabo ralado(s)




Modo de preparo
Corte a cebola em rodelas e depois corte-as no meio espetando um palito para os anéis não se separarem. Corte a cenoura em fatias finas de 7 cm x 3m. Corte o pimentão em fatias de 7 cm x 3 cm. Corte a vagem ao meio sem separá-la totalmente, deixando 1 cm na base. Corte a abóbora japonesa em fatias finas de 7 cm x 3 cm. Corte a batata doce em fatias finas de 7 cm x 3 cm. Tire as pontas da ervilha torta e o fiapo fibroso que fica na lateral. Corte a berinjela em fatias finas de 7 cm x 3 cm. Corte a couve-flor em talos de 7 cm. Corte o brócolis em talos de 7 cm. Limpe e tire a casca do camarãover vídeo e faça três cortes horizontais na barriga para que ele fique reto na hora de fritar.

Massa
Bata o ovo levemente. Misture a água gelada com o ovo. Acrescente a farinha sem diluí-la totalmente, deixando-a empelotada. Passe os legumes e o camarão levemente na farinha, em seguida na massa e frite-os em óleo quente (180º C) por 1 a 3 minutos até que fiquem ligeiramente dourados. Retire os alimentos do óleo e deixe-os escorrer em uma grade, você poderá improvisar um escorredor de frituras com seu escorredor de louças. O papel deixará o tempurá encharcado.

Molho
Misture o caldo de peixe, o shoyu e o sake mirim e aqueça-os em uma panela. Antes de servir com o tempurá acrescente o nabo ralado.


Dica:
- Para se fazer um bom tempurá é importante que a água esteja bem gelada e a farinha não se dissolva totalmente, ficando empelotada.
- A massa to tempurá é a última coisa que deve ser feita.
- Se você não for usá-la completamente, faça apenas meia receita, pois ela não pode ser guardada.
- Para saber se o óleo está na temperatura exata, jogue um pouco de massa. Se ela subir à superfície rapidamente o óleo está no ponto.
- Cuide para que o óleo não esquente demais e queime o tempurá.
- Ocupe somente um terço da superfície do óleo, para que ele não esfrie.
- Certifique-se que os legumes e os camarões estejam bem secos.
- Para o molho você poderá usar caldo de peixe em tabletes ou em pó.
- Se você quiser um tempurá mais dourado, use mais um ovo.
- Os ingredientes listados são apenas uma sugestão, você poderá usar qualquer tipo de vegetal, peixe ou frutos do mar para preparar o seu tempurá.



Matéria assinada por:
Alexandre Cymes
Formado em Hotelaria e presta consultoria para
restaurantes na área gerencial e gastronômica.

Cogito - por Torquato Neto



eu sou como eu sou
pronome
pessoal intransferível
do homem que iniciei
na medida do impossível

eu sou como eu sou
agora
sem grandes segredos dantes
sem novos secretos dentes
nesta hora

eu sou como eu sou
presente
desferrolhado indecente
feito um pedaço de mim

eu sou como eu sou
vidente
e vivo tranquilamente
todas as horas do fim.


JORGE FARAJ - por Norma Hauer



Foi a 14 de junho de 1963 que ele faleceu.
Grande letrista de nossa música popular.
Era aquele que tomava o trem das professoras como "um vagalume atrás dos astros", vindo da boemia.

Ele de fato fazia o que cantou em sua música "Professora" e a professora verdadeira, sabendo do caso, quis conhecê-lo, mas o achou feio e não se interessou por aquele poeta feio por fora, mas belo por dentro.
Desprezou-o.

Hoje nem sabemos quem era ela, mas sabemos que Jorge Faraj foi um dos grandes letristas da MPB, compondo, ao lado de Newton Teixeira, "A Deusa da Minha Rua", onde,

“ Na rua, uma poça dágua
Espelho de minha mágoa
Transporta o céu para o chão

Também cantou aquela que "era do morro a mais famosa flor, todo mundo cantava em seu louvor, todo mundo "Menos Eu".
Com Custódio Mesquita compôs "Preto Velho", cuja sombra passava e todo mundo fazia chalaça".

“Preto velho,
Quando a sua sombra passa
Todo mundo faz chalaça
Dá vaia, debocha e ri...”

Com Benedito Lacerda compôs "É Quase a Felicidade"

“Para matar a saudade,
Da grande felicidade
Que eu perdi ao te perder...”



e ".. E a Saudade Ficou lâmpada triste..." Com Roberto Martins compôs “Apenas Tu” e "Último Beijo", a música que me fez "descobrir" Carlos Galhardo

Jorge Faraj, como muitos de sua época, era um boêmio, que trocava o dia pela noite e acabou tuberculoso, mas para alguém que adquiriu essa terrível doença, viveu bastante: quase completo 62 anos, nascido que fôra em 9 de julho de 1901.
Mais um que faleceu em seu “Inferno Zodiacal”.

Lembro-me que quando ele faleceu, apenas uma pequena nota saiu nos jornais, assim:
“Foi sepultado ontem, no Cemitério de Irajá, o compositor Jorge Faraj, autor de "Professora".

E nada mais.

Fosse ele "americano" daquele país ao norte do Equador a notícia sairia com "letras garrafais".


Norma

Demis Roussos



Demis Roussos, nome artístico de Artemios Ventouris Roussos, (Alexandria, 15 de junho de 1946) é um cantor grego, nascido no Egipto. Artemios acabou sendo abreviado para Demis.

Ella Fitzgerald



Ella Jane Fitzgerald (Newport News, 25 de abril de 1917 — Beverly Hills, 15 de junho de 1996) também conhecida como a "Primeira Dama da Canção" (em inglês: First Lady of Song) e "Lady Ella", foi uma popular cantora de jazz estadunidense. Com uma extensão vocal que abrangia três oitavas, era notória pela pureza de sua tonalidade, sua dicção, fraseado e entonação impecáveis, bem como uma habilidade de improviso "semelhante a um instrumento de sopro", particularmente no scat.

Considerada uma das intérpretes supremas do chamado Great American Songbook, teve uma carreira que durou 59 anos, venceu 14 prêmios Grammy e recebeu a Medalha Nacional das Artes do presidente americano Ronald Reagan, bem como a Medalha Presidencial da Liberdade, do sucessor de Reagan, George H. W. Bush.

wikipédia
           Vi, com o passar dos anos, diferentes descrições dos fatos que deram ensejo a estes versos, inclusive variando de Juiz que despachou nos autos. Penso que a versão mais elaborada da decisão judicial foi uma interpolação posterior à história verdadeira, no intuito de exaltar a beleza da resposta, sem demérito algum ao texto original.


LUZ
AURA BRILHANTE
CORPO RADIANTE.

"O CINEMATÓGRAFO HEREJE" - REAPRESENTAÇÃO


I MOSTRA DE CINEMA E VIDEO DE CRATO

REAPRESENTAÇÃO :

DIA - SEXTA - FEIRA ( 17 DE JUNHO)

HORA- 19:00

LOCAL - CINE TEATRO MODERNO

IMPERDÍVEL !