por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 13 de dezembro de 2011

"A Privataria Tucana" - Vídeo

Vale a pena conferir !!!




Dezembros...-Por Socorro Moreira




O passado é repassado
Revivo fora de cena
Sensações na lembrança...
Sem a dor do esquecimento!

O presente é vazio
Conta, reconta, apaga, cria!

O amor é doedeiro?
-Um bem sem cura
Se findasse, se eternizaria!

Amor sem explicação?
Claro que elas existem
Reunidas numa só verdade:
Somos humanos!
Tolamente apaixonados pela vida...
Aquela vivida e
Aquele porvir...
Com mistérios!

Gosto dos dezembros
Aqueles com meus pais e irmãos pequenos
Aqueles com avós, tios e primos
_ hoje, todos longe do Nós!

Gosto deste dezembro
Com filhos, netas, e tantos amigos
Gosto de Dona Almina
Alminha linda
Tão nossa, tão minha!

Gosto de esperar o sono
Rascunhando o que não penso...
Apenas sinto!

Pereço neste dilema:
Durmo junto de um poema ou
Acordo poesia?


Na Rádio Azul , uma música linda, e quase esquecida...

Sonho E Saudade
Tito Madi

Tantos sonhos eu tive
E eu sonhei com você
Foram sonhos tão tristes
Que eu sonhei com você
A saudade povoa os meus sonhos
Sofre o meu coração
A tristeza me surge nas noites
Tudo é solidão
Mas na realidade
Você também é assim
Vive eterna saudade
Dá desgostos pra mim
E então, eu pergunto porque´
Sem motivo e razão, a sofrer
Este meu coração
Gosta tanto de você
Gosta tanto de você
Tanto, tanto de você

"A Privataria Tucana" - José Nilton Mariano Saraiva

Só pra “abrir o apetite”, um breve e “inocente” trecho do livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Júnior (baseado em documentos de conhecimento da Justiça), já esgotado em todas as livrarias (sugerimos, a quem se interessar, solicitar à Editora FNAC – www.fnac.com.br). Como se poderá observar, o PIG (partido da imprensa golpista), “lavou a burra” (e ainda tem alguns coitados – ou seriam ignorantes - que ignoram tamanho assalto).
Convém atentar, ainda, que num outro trecho temos o depoimento sobre a “participação cearense” (família Jereissati), corrompendo com dinheiro grosso, além, é claro, de FHC, Serra e sua filhota querida, Mendonça de Barros e por aí vai.
*******************
Trecho do livro:
“Mas por que a mídia defendia – e continua defendendo – tanto a privataria tucana? Simples, porque enquanto publicava editoriais aos quais FHC e Mendonção se referiram naquelas gravações, tratava de fazer bons negócios com o que estava sendo vendido a preço de banana.
Veja a seguir, leitor, cada negócio que esses barões da mídia tão zelosos com o dinheiro público fizeram na época da privataria tucana enquanto a defendiam sem informar aos seus leitores que tinham interesse direto no que estava sendo doado pelo governo ao setor privado.
A família Mesquita, do Estadão, saiu do processo de privatização como sócia da empresa de telefonia celular BCP (atualmente, Claro) na região Metropolina de São Paulo. O Grupo OESP (Estadão) ficou com 6% do consórcio, o Banco Safra com 44%, a Bell South (EUA) com 44% e o grupo Splice com 6%.
Já a família Frias, dona da Folha de São Paulo, aproveitou a liquidação da privataria para adquirir opção de compra de 5% do consórcio Avantel Comunicações – Air Touch (EUA) 25% e grupo Stelar mais 25% -, que ficou com 50% da telefonia paulistana, tendo a construtora Camargo Correa comprado mais 25% e o Unibanco os 25% restantes.
Finalmente, a família Marinho. Mergulhou fundo na Globopar, empresa de participações formada para adquirir parte da privataria, tendo comprado 40% do consórcio TT2, que disputava a telefonia celular nas áreas dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, ficando o resto com a americana ATT, que comprou 37%, com o Bradesco, que comprou 20%, e com a italiana Stet, que se contentou com 3%.”

OS MAIORES BRIGÕES: entidades mais acionadas na Justiça


1 – INSS
2 – Caixa Econômica Federal
3 – Fazenda Nacional
4 – União
5 – Banco do Brasil S. A.
6 – Estado do Rio Grande do Sul
7 – Bradesco
8 – Itaú
9 – Brasil Telecom
10 – FINASA

O Conselho Nacional de Justiça divulga, desde março, a relação das entidades com maior quantidade de ações na justiça. Os campeões de reclamação são os listados acima, cabendo o primeiro lugar ao INSS. Entre os 100 maiores, 34 são Instituições financeiras. No item bancos, os maiorais são: CEF (2º), BB (5º), Bradesco (7º), Itaú (8º), FINASA (10º), Santander (13º), ABN Amro Real (14º), HSBC (16º), Nossa Caixa (18º) e Unibanco (19º).
Empresas de Saúde e Seguradoras também gostam de espertezas: a Itaú Seguros aparece em 37º lugar, a UNIMED em 41º e a Bradesco Vida e Previdência está em 64º lugar.
Por setor, o maior litigante é o Governo Federal, com 38% das ações. Colado a ele, empatado com outros 38%, estão os Bancos. Em terceiro lugar, bem abaixo dos líderes, está o setor de telefonia, com 8% das demandas judiciais.

CORDEL NATALINO - por Ulisses Germano


CORDEL NATALINO
(Ulisses Germano)
Dedicado a todos que acreditam na vida apesar de tudo!


Pra todo mundo do mundo
O amor há de reinar
A paz de um só segundo
Faz a vida melhorar
No Natal que se aproxima
Todos vão olhar pra cima
E ver o sonho reinar


Não importa a utopia
Bom mesmo é ter na lembrança
Que a tristeza e a alegria
Estão postas na balança
E que o caminho do meio
É seguir sem ter receio
De ter fé e esperança


A verdade absoluta
Quem a tem é mentiroso
Já que a vida é uma luta
Entre a calma e o alvoroço
O jeito é respirar fundo
E viver cada segundo
Como um ser vitorioso


Veja só o quanto é raro
Nascer como um ser humano!
Ter uma mente e um faro
Pra intuir sem ter engano
É no caminho da venta
Que a gente segue e inventa
A alegria do outro ano


Sendo assim, vou renovar
Desejando pra vocês
Que o amor entre no ar
perfumando cada mes
A casa do inquilino
Onde o espirito natalino
Será a bola da vez

Ulisses Germano 
Crato-CE.

Este Natal - Carlos Drumond de Andrade


Este Natal

Carlos Drummond de Andrade


— Este Natal anda muito perigoso — concluiu João Brandão, ao ver dois PM travarem pelos braços o robusto Papai Noel, que tentava fugir, e o conduzirem a trancos e barrancos para o Distrito. Se até Papai Noel é considerado fora-da-lei, que não acontecerá com a gente?

Logo lhe explicaram que aquele era um falso velhinho, conspurcador das vestes amáveis. Em vez de dar presentes, tomava­os das lojas onde a multidão se comprime, e os vendedores, afobados com a clientela, não podem prestar atenção a tais manobras. Fora apanhado em flagrante, ao furtar um rádio transistor, e teria de despir a fantasia.

— De qualquer maneira, este Natal é fogo — voltou a ponderar Brandão, pois se os ladrões se disfarçam em Papai Noel, que garantia tem a gente diante de um bispo, de um almirante, de um astronauta? Pode ser de verdade, pode ser de mentira; acabou-se a confiança no próximo.

De resto, é isso mesmo que o jornal recomenda: "Nesta época do Natal, o melhor é desconfiar sempre”.Talvez do próprio Menino Jesus, que, na sua inocência cerâmica, se for de tamanho natural, poderá esconder não sei que mecanismo pérfido, pronto a subtrair tua carteira ou teu anel, na hora em que te curvares sobre o presépio para beijar o divino infante.

O gerente de uma loja de brinquedos queixou-se a João que o movimento está fraco, menos por falta de dinheiro que por medo de punguistas e vigaristas. Alertados pela imprensa, os cautelosos preferem não se arriscar a duas eventualidades: serem furtados ou serem suspeitados como afanadores, pois o vende­dor precisa desconfiar do comprador: se ele, por exemplo, já traz um pacote, toda cautela é pouca. Vai ver, o pacote tem fundo falso, e destina-se a recolher objetos ao alcance da mão rápida.

O punguista é a delicadeza em pessoa, adverte-nos a polícia. Assim, temos de desconfiar de todo desconhecido que se mostre cortês; se ele levar a requintes sua gentileza, o melhor é chamar o Cosme e depois verificar, na delegacia, se se trata de embaixador aposentado, da era de Ataulfo de Paiva e D. Laurinda Santos Lobo, ou de reles lalau.

Triste é desconfiar da saborosa moça que deseja experimentar um vestido, experimenta, e sai com ele sem pagar, deixando o antigo, ou nem esse. Acontece — informa um detetive, que nos inocula a suspeita prévia em desfavor de todas as moças agradáveis do Rio de Janeiro. O Natal de pé atrás, que nos ensina o desamor.

E mais. Não aceite o oferecimento do sujeito sentado no ônibus, que pretende guardar sobre os joelhos o seu embrulho.

Quem use botas, seja ou não Papai Noel, olho nele: é esconderijo de objetos surrupiados. Sua carteira, meu caro senhor, deve ser presa a um alfinete de fralda, no bolso mais íntimo do paletó; e se, ainda assim, sentir-se ameaçado pelo vizinho de olhar suspeito, cerre o bolso com fita durex e passe uma tela de arame fino e eletrificado em redor do peito. Enterrar o dinheiro no fundo do quintal não adianta, primeiro porque não há quintal, e, se houvesse, dos terraços dos edifícios em redor, munidos de binóculos, ladrões implacáveis sorririam da pobre astúcia.

Eis os conselhos que nos dão pelo Natal, para que o atravessemos a salvo. Francamente, o melhor seria suprimir o Natal e, com ele, os especialistas em furto natalino. Ou — idéia de João Brandão, o sempre inventivo — comemorá-lo em épocas incertas, sem aviso prévio, no maior silêncio, em grupos pequenos de parentes, amigos e amores, unidos na paz e na confiança de Deus.

(14-12-1966)


Texto extraído do livro "
Caminhos de João Brandão", José Olympio Editora


ADÉLIA PRADO
Clareira

Seria tão bom, como já foi,
as comadres se visitarem nos domingos.
Os compadres fiquem na sala, cordiosos,
pitando e rapando a goela. Os meninos,
farejando e mijando com os cachorros.
Houve esta vida ou inventei?
Eu gosto de metafísica, só pra depois
pegar meu bastidor e bordar ponto de cruz,
falar as falas certas: a de Lurdes casou,
a das Dores se forma, a vaca fez, aconteceu,
as santas missões vêm aí, vigiai e orai
que a vida é breve.
Agora que o destino do mundo pende do meu palpite,
quero um casal de compadres, molécula de sanidade,
pra eu sobreviver. 


(Gosto de Adélia como gosto das minhas comadres e dos meus compadres, que me visitam e trocamos notícias, ouvimos música, vemos um filme... e depois partimos, cada um para sua vida inventada, vamos bordar nossas toalhas e esperar que anoiteça só pra olhar para as estrelas)

O arroz integral - Emerson Monteiro

Ninguém sabe o valor de um livro bom antes de começar a ler. Assim também acontece em relação aos alimentos. Ninguém sabe a riqueza e o prazer de um alimento sem antes conhecê-lo à mesa. O arroz integral se encaixa bem nesse conceito. Além do seu excepcional valor nutritivo, quando bem mastigado revelará sabor jamais previsto aos que desconhecem a importância das suas qualidades.

Na década de 70, em face de sérios problemas na saúde, estudei alimentação oriental, com ênfase na Macrobiótica Zen, dieta japonesa que se espalhara pelo mundo após a Segunda Guerra, trazida do Japão pelos ocidentais.


A Macrobiótica prioriza o arroz integral dentre os alimentos utilizados pelos seres humanos. Dotado de propriedades curativas, semelhante a outros cereais integrais, predomina à mesa dos orientais, sobretudo chineses, japoneses, vietnamitas, impondo formas e usos inclusive na medicina chinesa. Segundo a cultura tradicional desses povos, o arroz integral possui composição suficiente de alimentar o organismo durante meses seguidos, oferecendo base nutricional capaz de curar graves enfermidades, aumentando a imunidade e evitando males degenerativos.


De acordo com as informações dos estudiosos, quem utiliza esse produto diariamente se nutre de maneira mais saudável. Após analises de dados recolhidos entre 25 mil crianças e adultos, nos anos de 1999 a 2004, pesquisadores americanos consignaram que entre os apreciadores desse cereal não havia carência de nutrientes essenciais para o organismo, como ácido fólico, potássio e outras vitaminas do complexo B, segundo o site saúde.abril.com.br.


Além da oferta de bons resultados nutricionais, a utilização do arroz integral mantém o peso corporal enquanto reduzirá gradativamente gorduras abdominais acumuladas, isto sem consequências paralelas.

A diferença de arroz integral em face do arroz branco leva em conta a preservação da membrana externa que envolve seu conteúdo. A película que reveste o grão do arroz integral é rica em hidratos de carbono, óleos, proteínas, vitaminas: A, B1, B2, B6, B12, niacina, ácido nicótico, ácido pantatênico, provitaminas C, E, e minerais em grande quantidade. Quando é retirada a película, a grande maioria destes componentes/nutrientes se perde. (
http://pt.petitchef.com).

De tal modo possui o arroz integral riquezas e propriedades que as pessoas devem conhecer mais a seu respeito, visando sobremodo eficiência alimentar e uso aperfeiçoado de conceitos da cultura humana para resultados salutares eficientes.


Há duas, três décadas, só as lojas especializadas ofereciam o produto, quando agora em qualquer supermercado existe para compra.



"A dor do amor"- Mote da Ângela Lôbo



Se você não conhece a dor
E não deseja sofrer,
Amigo, não se permita
Experimentar o amor.
 
Ângela Lôbo




O amor que nos inebria
sacode,mexe e revitaliza,
prefiro viver esse sofrer
e sentir algo que me "alcooliza"

Liduína Belchior


Se pudesse escolher
eu nunca desistiria
amava sem sentir dor
vivia em pleno amor

socorro moreira


O amor dói, mas é bom,
e sofrer é prazeroso
dá pra nossa vida o tom
e o ritmo delicioso!


Bastinha Job

E o desafio continua ...


Chove sem parar
E eu procurando um cheiro de chuva que não há
O dia parece que não acorda
Fica enrolado noutro céu
As pessoas não chegam, nem saem
É assim no interior...
É assim num coração de aposentada

Sinto falta do sol
Quando a chuva vira cortina da minha janela

Que a nossa luz interior
Ilumine este dia de dezembro
- Único em nossas vidas!

socorro moreira

foto da internet





Explicação de Poesia Sem Ninguém Pedir

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica,
mas atravessa a noite, a madrugada, o dia,
atravessou minha vida,
virou só sentimento.

Adélia Prado



Com licença poética

Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
-- dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.

Adélia Prado


Por Adélia Prado


Moça na cama

Papai tosse, dando aviso de si,
vem examinar as tramelas, uma a uma.
A cumeeira da casa é de peroba do campo,
posso dormir sossegada. Mamãe vem me cobrir,
tomo a bênção e fujo atrás dos homens,
me contendo por usura, fazendo render o bom
. Se me tocar, desencadeio as chusmas,
os peixinhos cardumes.
Os topázios me ardem onde mamãe sabe,
por isso ela me diz com ciúmes:
dorme logo, que é tarde.
Sim, mamãe, já vou:
passear na praça em ninguém me ralhar.
Adeus, que me cuido, vou campear nos becos,
moa de moços no bar, violão e olhos
difíceis de sair de mim.
Quando esta nossa cidade ressonar em neblina,
os moços marianos vão me esperar na matriz.
O céu é aqui, mamãe.
Que bom não ser livro inspirado
o catecismo da doutrina cristã,
posso adiar meus escrúpulos
e cavalgar no topor
dos monsenhores podados.
Posso sofrer amanhã
a linda nódoa de vinho
das flores murchas no chão.
As fábricas têm os seus pátios,
os muros tem seu atrás.
No quartel são gentis comigo.
Não quero chá, minha mãe,
quero a mão do frei Crisóstomo
me ungindo com óleo santo.
Da vida quero a paixão.
E quero escravos, sou lassa.
Com amor de zanga e momo
quero minha cama de catre,
o santo anjo do Senhor,
meu zeloso guardador.
Mas descansa, que ele é eunuco, mamãe.

Os versos acima, publicados inicialmente no livro "O Coração Disparado", foram extraídos de "Adélia Prado - Poesia Reunida", Editora Siciliano - São Paulo, 1991, pág. 175.


Adélia Prado




Adélia Luzia Prado Freitas (Divinópolis, 13 de dezembro de 1935) é uma escritora brasileira. Os textos retratam o cotidiano com perplexidade e encanto, norteados pela fé cristã e permeados pelo aspecto lúdico, uma das características o estilo único.

Segundo Carlos Drummond de Andrade, "Adélia é lírica, bíblica, existencial, faz poesia como faz bom tempo: esta é a lei, não dos homens, mas de Deus. Adélia é fogo, fogo de Deus em Divinópolis". A escritora também é referência constante na obra de Rubem Alves.

Professora por formação, exerceu o magistério durante 24 anos, até que a carreira de escritora tornou-se a atividade central.

Em termos de literatura brasileira, o surgimento da escritora representou a revalorização do feminino nas letras e da mulher como ser pensante, tendo-se em conta que Adélia incorpora os papéis de intelectual e de mãe, esposa e dona-de-casa; por isso sendo considerada como a que encontrou um equilíbrio entre o feminino e o feminismo, movimento cujos conflitos não aparecem nos textos.