por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Sofia!

 
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"Sofia!": Sofia, quando teu olhar sorria e tua boa se entregava à avó, o mundo não era mais inocente. O mundo já tinha de tudo que na vida encontras. Mas posso dizer que teu mundo tinha o encanto da decência. De uma família decente. Desde antes dos teus bisavós, até teus pais, com uma feliz passagem por esta avó. Que te mostra aqui. Uma avó que de vez em quando analisa o tempo passado só para que não percebamos a imensa quantidade de tempo novo que ela inventa. E quem inventa tempo como ela, é criadora de vida, de aconchego, de solidariedade ao outro. Que existe não para promover inveja, mas para espelhar as nuances da vida. Não vou vangloriar a avó que tens. Vou louvar você por inventado esta avó. Você ainda não me conhece, Desejo-lhe um fazer de anos vindouros do melhor que possa para você e para os outros. Sempre pensando e refazendo tudo que achar necessário. Quem refaz porque acha necessário, é livre para viver. Abraços José do Vale

50, 05, 80, 08 - José Nilton Mariano Saraiva

Quando JK, um dos maiores presidentes do Brasil, materializando uma promessa de campanha se decidiu pela relocalização/transferência da capital federal, do Rio de Janeiro para o planalto central do Brasil, a virgem e inóspita região do cerrado goianense serviu de abrigo para a “terra prometida”; e, assim, sob o comando de Oscar Niemayer, vimos surgir - vapt-vupt - a moderna Brasília e suas arrojadas linhas arquitetônicas pra lá de revolucionárias. De pronto, objetivando expressar a dinamicidade e a incrível transformação daquela área em tão pouco tempo, competentemente a turma do marketing do Governo Federal houve por bem cunhar a expressão “Brasília - 50 anos em 05”  (ou seja, aquilo que em condições normais só seria feito em 50 anos acabou sendo feito em apenas 05 ).
No Crato, dos dias atuais, a coisa funcionou exatamente em sentido inverso: após uma administração caótica, cuja característica maior foi o desgastante confronto frontal do prefeito da cidade com o Governador do Estado (daí o abandono a que a cidade foi relegada pelo Chefe do poder executivo estadual) o senhor Prefeito sai rotulado com o sinônimo de incompetência e improdutividade (daí despedir-se  melancolicamente do poder), já que deixando atrás de si um rastro de decepção e frustração. Tanto é que, além de não ter conseguido sequer eleger o sucessor (apesar da caneta na mão - e até por isso mesmo), foi oficialmente notificado/acusado pelo Tribunal de Contas dos Municípios de “improbidade administrativa”, mercê do “possível” desvio de generosas verbas públicas para atividades outras, desconhecidas dos órgãos competentes (assim, a tendência é que mui provavelmente terá que devolver aos cofres públicos, mais cedo ou mais tarde, a parte da grana para a qual não existe comprovação de uso adequado).
Fato é que, em razão do descomunal estrago propiciado na gestão que agora chega à fase crepuscular, é fácil constatar que o Crato, que já apresentava evidentes sintomas de decadência, perdeu nos últimos 08 anos muito daquilo que há bastante tempo detinha (Sesi, Sebrae, Escola do São José e por aí vai) ao tempo em que deixou de ganhar, por omissão ou falta de prestígio, empreendimentos de porte e que todos consideravam como certeza absoluta: o Campus da UFC, a Escola Técnica Federal, Aeroporto, Hospital e muito mais. Hoje, poder-se-ia até afirmar que o quadro propiciado pela enxurrada que inundou a cidade meses atrás poderia ser apresentado à posteridade como o emblemático retrato da própria administração municipal: um caos.
Temos, então, duas posições antagônicas, diametralmente opostas: se para caracterizar o estupendo e célere progresso de Brasília cunhou-se a expressão “50 ANOS EM 05”, no Crato o mais apropriado seria afirmar que a cidade regrediu ”80 ANOS EM 08” (ou alguém tem dúvida de que a cidade experimentou um desgastante, penoso e angustiante processo de desconstrução, desfazimento e retrocesso nesse tempo ???).
Agora, nesse derradeiro dia do ano de 2012 e no momento em que todos desejam a todos um ano de 2013 repleto de prosperidade e paz, só nos resta ficar na torcida para que o novo  e jovem mandatário da cidade (um empresário privado de sucesso, mas sem qualquer experiência no gerenciamento da coisa pública), consiga fazer com que no Crato a “roda volte a girar”.
Na oportunidade – para não dizer que não falamos de flores – expressamos aos conterrâneos o nosso ardente sentimento de que as coisas mudarão pra melhor na vida de todos nós, sofredores cratenses.
Aleluia, aleluia, aleluia !!!
Minhas noras: Carla e Linea
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Gosto dessa coisa de fim de ano de todo mundo dizendo feliz ano novo, paz, saúde, prosperidade. É um espalhar de positividade e afetos. É uma vibração benéfica para todos e que se irradia para o planeta. Vamos espalhar alegria e afeto.
FELIZ 2013 PARA TODOS NÓS DO AZUL SONHADO! TODOS NÓS DO PLANETA AZUL!


 

AUGURI! - José do Vale Pinheiro Feitosa


Saudações por mais um ano. Pelo que chega. Que significa tratar do futuro. Sobre a forma de desejo que é muito mais do que uma subjetividade. É ponto de cruz do acontecido e deste acontecendo. Que se diga não é um mero acontecer: é uma ação humana para que assim seja.

Ao saudar a todos por 2013 não apenas imagino as forças imponderáveis da natureza ou do destino se assim preferirmos. Imagino as iniciativas, as tramas, as ações humanas que por isso mesmo se tornam projeções daquilo que pensamos, que imaginamos, mas na verdade, a priori, já estamos realizando.

Saúdo a grande renda de bilros que a nossa sociedade constrói na história. Por vezes redefinindo o desenho do papelão, repondo os espinhos, cuidando dos bilros, com as mãos ágeis a compor uma imagem que traduz a todos. Desde o sorriso do momento ao ar grave dos tempos.

Saúdo os nossos roedores, comedores, chupadores, de macaúba. Que respeitam o tronco da palma e, pacientes, aguardam que os cocos se desprendam dos cachos. E um especial abraço para os sitiantes do nosso espaço, os trabalhadores das nossas terras, os operários, vendedores, comerciantes, industriais da nossa vida e do nosso futuro.

Uma varanda no amanhecer, uma paisagem de serra e vale, um verde que brilha no cento da caatinga, as águas cristalinas da fonte e um céu que não é puro azul. Como somos de fazer, o céu se apinha de criações brancas, cinzas e por vezes pretas precipitações que até chegam a levar nossas construções inseguras.

Ao nosso Cariri, ao querido Crato, no pedaço de chão que alguém fez para sonhar, qual rosto tenha este sítio, este espaço, este canto, qual quintal sobre ou não para se ter sombras e pedaços inteiros de sol claro, que afinal somos equatoriais. E na falta de uma sacada que seja neste apartamento domiciliar, que os largos e praças repitam a nossa alma paciência.

Que espera a macaúba e o piqui se soltarem dos galhos para então saboreá-los, de tantos modos diferentes. O piqui se impregna no olfato e o liga de tal modo ao gosto que basta ferver na panela para uma fome descomunal se apresentar. E a macaúba, com nossos dentes amarelos e a amêndoa interior que solta o óleo do sabor, é a sobrevivência no bilro que faz a renda da vida.

A todas essas coisas pelas quais levantamos a voz como um Italiano no fim de ano: AUGURI!     

Colaboração de Altina Siebra


Feliz 2013!


Passagem de Ano é sempre uma noite especial.
As pessoas festam, rezam, fazem reflexões, apostam na sorte, enchem-se de esperanças,se fortalecem para que, na contabilidade das perdas e danos, consigam segurar seus potes de mel, num saldo de alegrias.
Hoje, o banho será mais demorado, a casa mais limpa, papeis expurgados, abraços e sorrisos em multiplicidade. Somos todos noivos de um momento novo. Somos todos noivos de um ano que prepara bombas e bolas de assopro. Aposto na PAZ. Ela nos trará o mais!
Dinheiro, saúde, amor, sucesso...?
- Como bem disse Bastinha, que venha mais poesia!