por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quarta-feira, 8 de agosto de 2012



Antonio José Wghabi Filho


(Foto: Reprodução / MPB4.com.br)

O músico Antônio José Waghabi Filho, conhecido como Magro, morreu na manhã quarta-feira (8), aos 68 anos, em São Paulo, onde estava internado devido a um câncer. Nascido em Itaocara, na Região Noroeste do Rio de Janeiro, em 14 de novembro de 1943, o compositor, arranjador, instrumentista e vocalista integrava o quarteto MPB4, o principal grupo vocal masculino da música popular brasileira, que lamentou a morte em nota publicada no site oficial.

"Depois de longa luta pela vida, Antonio José Waghabi Filho, o Magro do MPB4, nos deixou. Com ele vai junto uma parte considerável do vocal brasileiro. Com ele foi a minha música. Fraternalmente, Aquiles", diz o texto. A última apresentação de Magro com o grupo foi no dia 8 de junho.

Segundo a família, o velório será na Beneficência Portuguesa de São Paulo, no bairro de Paraíso, na Zona Sul da capital paulista, na manhã desta quarta. O corpo será cremado nesta quinta (9), no Cemitério da Vila Alpina, na Zona Leste.

Magro estava internado no CTI do Hospital Santa Catarina, desde a última sexta-feira (3), devido a complicações de um câncer na próstata descoberto há 10 anos e já diagnosticado com metástase, e morreu de embolia pulmonar. Ele deixa um casal de filhos, Eduardo e Gabriela, e a mulher, Monica Thiele, do grupo vocal Vésper Vocal.

Tecladista, vibrafonista, clarinetista, saxofonista, percussionista, além de arranjador, compositor e cantor, começou seus estudos de piano com Pepita Machado ainda em Itaocara. Na cidade natal, fez parte, como segundo clarinetista, da banda de música Sociedade Musical Patápio Silva. Em 1959, mudou-se para Niterói (RJ), onde estudou com Eumir Deodato e Guerra Peixe (teoria musical), Isaac Karabtchewsky (regência) e Vilma Graça (solfejo), além de ter recebido orientação na prática de arranjos instrumentais com o maestro Lindolpho Gaya.

Começou sua carreira profissional em 1960, como vibrafonista do conjunto de bailes Praia Grande. Três anos depois, fundou o Quarteto do CPC com Miltinho, Ruy Faria (Dalmo Medeiros entrou em seu lugar em 2004) e Aquiles, que um ano depois virou MPB4, devido à extinção dos Centros Populares de Cultura (CPCs).

Arranjador de Chico e Vinicius
Em paralelo ao grupo, foi responsável por arranjos e orquestrações para discos de outros artistas, como Chico Buarque ("Chico Buarque de Holanda, volume 2" e "Construção"), Toquinho e Vinicius de Moraes, Tunay e Simone, entre outros.

Em 2001 e 2002, dirigiu e mixou o seu primeiro CD independente, como arranjador vocal e diretor musical do conjunto vocal Toque de Arte.

Entre as obras mais reconhecidas, estão arranjos vocais para "Lamentos", de Pixinguinha e Vinicius; "Roda viva", de Chico; "Cálice" (Gilberto Gil e Chico); e "Cio da terra" (Milton Nascimento e Chico).
tópicos:

Itaocara,
São Paulo



Beijo - por Socorro Moreira

Foco num beijo.
Vento carrega os meus , e sai por aí, beijando folhas


Beijo e suspiro combinam com carinho expresso
A gente beberica
e deixa na boca um gostinho de céu

Beijo é remédio leve , sem tarja preta
Ansiolítico do corpo e da alma

Fica na pele
É pancada da brisa...

Betinho




Herbert José de Sousa, conhecido como Betinho, (Bocaiúva, 3 de novembro de 1935 — 9 de agosto de 1997) foi um sociólogo e ativista dos direitos humanos brasileiro. Concebeu e dedicou-se ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

Herbert Jose de Souza nasceu no norte de Minas Gerais e, junto com seus dois irmãos - o cartunista Henfil e o músico Chico Mário, herdou da mãe a hemofilia, e desde a infância sofreu com outros problemas, como a tuberculose. "Eu nasci para o desastre, porém com sorte" - costumava dizer.

Foi criado em ambientes inusitados: a penitenciária e a funerária, onde o pai trabalhava. Mas sua formação teve grande influência dos padres dominicanos, com os quais travou contato na década de 1950. Integrou a JEC (Juventude Estudantil Católica), a JUC (Juventude Universitária Católica) e, em 1962, fundou a AP (Ação Popular), da qual foi o primeiro coordenador.

Concluiu seus estudos universitários em Sociologia, no ano de 1962. Durante o governo de João Goulart assessorou o MEC, chefiou a Assessoria do Ministro Paulo de Tarso Santos, e defendeu as Reformas de base, sobretudo a reforma agrária.

Com o golpe militar, em 1964, mobilizou-se contra a ditadura, sem nunca esquecer as causas sociais, porém. Com o aumento da repressão, foi obrigado a se exilar no Chile, em 1971. Lá assessorou Salvador Allende, até sua deposição em 1973. Conseguiu escapar do golpe de Pinochet refugiando-se na embaixada panamenha. Posteriormente morou no Canadá e no México. Durante esse período foram reforçadas as suas convicções sobre a democracia - que ele julgava ser incompatível com o sistema capitalista.

Foi homenageado como "o irmão do Henfil" na canção "O bêbado e a equilibrista", de João Bosco e Aldir Blanc, gravada por Elis Regina - "Meu Brasil / que sonha com a volta do irmão do Henfil / de tanta gente que partiu…" - à época da Campanha pela Anistia aos presos e exilados políticos. Anistiado em 1979, voltou ao Brasil.

Em 1981, junto com os economistas Carlos Afonso e Marcos Arruda, fundou o IBASE - Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas. e passou a se dedicar à luta pela reforma agrária, sendo um de seus principais articuladores. Nesse sentido conseguiu reunir, em 1990, milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, em manifestação pela causa.

Betinho também integrou as forças que resultaram no impeachment do Presidente da República Fernando Collor. Mas o projeto pelo qual se imortalizou foi, provavelmente, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, movimento em favor dos pobres e excluídos.

Em 1986 Betinho descobriu ter contraído o vírus da AIDS em uma das transfusões de sangue a que era obrigado a se submeter periodicamente devido à hemofilia. Em sua vida pública esse fato repercutiu na criação de movimentos de defesa dos direitos dos portadores do vírus. Junto com outros membros da sociedade civil, fundou e presidiu até a sua morte a Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS. Dois dos seus irmãos, Henfil e Chico Mário, morreram em 1988 por conseqüência da mesma doença. Mesmo assim, não deixou de ser ativo até o final de sua vida, dizendo que a sua condição de soropositivo o forçava a "comemorar a vida todas as manhãs".

Morreu em 1997, já bastante debilitado pela AIDS. Deixou dois filhos: Daniel, filho do seu primeiro casamento com Irles Carvalho, e Henrique, filho do segundo casamento com Maria Nakano, com quem viveu por 27 anos.
wikipédia

Quadro de Medalhas
País Ouro Prata Bronze Total
1ºChina 35 22 19 76
2ºEUA 33 21 25 79
3ºGrã-Bretanha 22 13 13 48
4ºCoreia do Sul 12 6 6 24
5ºRússia 11 19 22 52
24ºBrasil 2 1 7 10

Pingarrilho



Pingarilho

 
 
 
 (Carlos Alberto Valle Pingarilho), compositor, instrumentista, cantor, artista plástico e arquiteto, nasceu no Rio de Janeiro em 07/01/1940. Primo de Marcos e Paulo Sérgio Valle, autodidata em gaita, estudou acordeom na Academia Mário Mascarenhas (1955) e violão com o professor Bandeirante (1956).

Iniciou sua carreira artística no final dos anos 1950, atuando (na gaita, acordeom e bateria) em conjuntos musicais ao lado de Marcos Valle, que registrou, em 1964, sua composição Canção pequenina.

Ligado à chamada "segunda geração da bossa nova", ao lado de Marcos e Paulo Sérgio Valle, Dori Caymmi e Edu Lobo, entre outros.

Com destacada atuação na área da arquitetura, é autor de diversos projetos publicados em revistas e livros especializados. Leciona Arquitetura na Universidade Santa Úrsula. Realizou, no campo das artes plásticas, inúmeras exposições de seus trabalhos.

Em 1998, participou, como convidado especial, do show de lançamento do CD Rhythm traveller, de Dom Um Romão, realizado em espaços cariocas como Casa de Cultura Laura Alvim, Teatro Gláucio Gil e Mistura Fina.

Em 2002, lançou seu primeiro CD, Pingarilho - Histórias e Sonhos, atuando como cantor, violonista, pianista, gaitista e percussionista. O disco, produzido por Arnaldo DeSouteiro, contou com a participação de Eumir Deodato, Marcos Valle, Roberto Menescal, Thiago de Mello, Ithamara Koorax, Dom Um Romão, Jorge Pescara, Paula Faour, Marcelo Salazar, Bebeto Castilho, Zé Carlos Bigorna e Bidinho, entre outros.

No repertório, suas composições Samba do dom natural, Samba da pergunta, Samba de rei, Samba tempo, Todas as coisas do mundo, Eu só posso assim, todas com Marcos Vasconcellos, Cores do amor, Martim pescador, Seu encanto (c/ Marcos Valle, Paulo Sérgio Valle e Ray Gilbert), Fogão de lenha, Das coisas que eu mais queria (c/ Lula Freire), Samba de luar, Encontro (c/ Millor Fernandes), Da serra pro mar e Histórias e sonhos (Stories and dreams), além de Plus fort que nous (Francis Lai e Pierre Barouh).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

por socorro moreira


Eu sempre fujo do microfone. Palco então, nem se fala!
Fujo dos sorteios, competições, etc. Eu sentia muita vergonha de levantar da cadeira para receber resultado de provas, ou receber qualquer homenagem. Isso não significa a falta de alegria ou tristeza, dependendo do resultado. Reajo de imediato aos dois sentimentos. Eles vivem em mim como passageiros fugazes.
No evento de segunda-feira passada, na entrega dos prêmios da Zenir, entrei em contato com o grupo que havia sido privilegiado, diante dos gerentes e do próprio proprietário. Aí minha visão foi alterada. Ouvi com emoção depoimentos de pessoas simples, mas desembaraçadas. A comunicação é necessária, e temos que aceitar a opinião que merecemos. Chacrinha dizia tanta besteira, na sábia intenção de comunicador de massa...
 “Quem não se comunica, se tropica”!
Isso é verdade!
O convívio virtual, através dos blogs, evita os embaraços. Consigo me soltar, e até gosto!
Adoro postar as músicas que me encantam me trazem boas lembranças, ressaltando o valor autoral de quem as compôs.
Como falar de João de Aquino, Pingarrilho, João Pernambuco, Cacaso, César Costa Filho, Elton Medeiros, Cláudio Nucci, e tantos outros, se não tivesse acesso neste espaço?
Viva a música, a exposição dos sentimentos, através do pensamento... A descoberta dos afins, e a solidificação de boas amizades.
Quero muito ler, mais e mais, todos que aqui deixam suas mensagens. Elas constituem o maior estímulo pra que  quebremos a barreira do silêncio, e deixemos aflorar a poesia da nossa alma.
Viver é fantástico. Viver bem acompanhado é partilhar a beleza da vida de forma sinérgica. Se em dias pesados a gente se abala, existe uma leveza próxima, que ilumina a vida de boas energias.
Acredito na vida, e nas soluções... Vivo para superar-me, e às vezes consigo!

Um excelente dia para todos!

Coletivos de artistas e movimentos sociais se misturam para criar rede



 
O número de artistas que começam a se organizam em bandas, companhias de teatro e dança, produtoras, quadrilhas juninas, grupos de brincantes, ONGs e Coletivos de Artes cresce a cada dia na região do Cariri. Foi a partir desta percepção que surgiu entre os grupos a ideia de criar a rede “Misturados” de comunicação e articulação para potencializar os eventos artísticos e fortalecer as lutas em defesas das políticas públicas para a cultura.
 
Assim, a Rede Misturados realizará o “I Tear dos Misturados” no terreiro da ONG Base Edu-cultural de Ação e Trabalho e Organização Social - Beatos que fica no bairro Lameiro  na cidade do Crato. O Encontro vem sendo articulados pelas redes sociais e já conta com mais de 20 organizações, entre ONGs, companhias cênicas, produtoras culturais, coletivo artísticos, entidades juvenis e bandas. Este encontro será um momento de aproximação entre os grupos para saber o que faz e o que pensa cada grupo. Conforme os organizadores, a ideia é mistura saberes e fazeres diferentes. Eles defendem que é preciso aprender com a diferença e garantir a autonomia e a identidade de cada grupo.
 
O que é a rede Misturados?

A rede Misturados é um canal de informação, comunicação e articulação entre coletivos e movimentos sociais. A Rede busca se aproximar das ferramentas tecnológicas e dos mecanismos de comunicação social como forma de favorecer as ações dos grupos.
 
A Rede Misturados mantém um grupo no Facebook:
http://www.facebook.com/groups/429183793798827/