por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Saudades - No dia da Saudade - Por José de Arimatéa dos Santos


José de Arimatéa dos Santos


Lembrança do que já passou. Momentos vividos e revividos intensamente que faz guiar a vida. Saudades do tempo de criança e das brincadeiras da época. Momentos do descompromisso e da vida tão gigante na rua, praça ou no campo.
E quando retornamos a esses lugares onde vivenciamos a infância, vemos o quanto muitas vezes era pequenino no espaço, mas tão grande no coração e mente.
A saudade é um sentimento tão importante para o ser humano devido as lembranças que ficam armazenadas em nosso cérebro.
Sei que há lembranças dos parentes e amigos presentes e dos ausentes que já foram para outra dimensão, porém as ótimas lembranças felizes do ontem e do hoje estão sempre presentes.
E assim caminhamos para o futuro. Certos que a solidariedade e o amor podem fazer um mundo de mais paz e de mais felicidade.

Uma música inesquecível!



 Tradução
Isso é amor

Em Nápoles, onde o amor é soberano
Quando um garoto encontra uma garota, isso é o que eles dizem:
Quando a Lua chega aos seus olhos, é grande como uma pizza
Isso é amor

Quando o mundo brilha como se você tivesse bebido vinho demais
Isso é amor
Sinos vão tocar "ting-a-ling-a-ling, ting-a-ling-a-ling"

E você vai cantar a "Vita Bella"
O seu coração vai bater "Tippi Tippi-tay, Tippi Tippi-tay"
Como uma alegre tarantella!
Quando as estrelas fazem você babar como quando vê uma massa
Isso é amor

Quando você dança na rua como se tivesse uma nuvem nos pés,
É porque você está apaixonado!
Quando você vive num sonho mas sabe que não está sonhando
Senhor, licença, mas veja, lá na velha Nápoles
Isso é amor




http://www.vagalume.com.br/frank-sinatra/thats-amore-traducao.html#ixzz1kz1osu6f

Por José Antonio Pinheiro Machado (Anonymus Gourmet)


Cuidados para escolher um restaurante

Qual o item mais importante a considerar num restaurante: “cozinha”? “serviço”? “ambiente”? ¾ me perguntam numa enquête, logo para mim, um radical da cautela, cuja prudência foi educada pela adversidade.

“Constância.” — respondo. Constância é a virtude que espero na hora do jantar. Justifico argumentando que há restaurantes que vivem em estado de insurreição permanente: a cada semana mudam os cozinheiros, mudam os garçons, mudam até os temperos. Para freqüentar esses lugares é preciso, acima de tudo, amar a aventura. Na mesa, busco certezas. Deixo o inesperado para depois das refeições. Prefiro a aventura no cinema, na TV em horas tardias ou em alguns contos de terror de H.P. Lovecraft. Recuso-me a fazer do jantar uma jornada de ação e mistério.

Sempre tive a impressão de que certos restaurantes nunca dantes frequentados se parecem a abismos sombrios e insondáveis, habitados por garçons de humor incerto e cozinheiros de talento duvidoso, onde se deve estar preparado para tudo. Inclusive para cenas assombrosas de monstros marinhos emergindo fumegantes do prato de sopa.

Mas reconheço que existem espíritos desbravadores que adoram sair à procura das surpresas de uma mesa desconhecida. É aquela incontrolável curiosidade por novidades que leva alguns a espiar pelos buracos das fechaduras e a outros, como Cristóvão Colombo, a descobrir a América. Considerando que, hoje em dia, os segredos a serem espiados pelas fechaduras estão com as portas escancaradas, e que não há continentes a desvendar, quem sabe uma expedição para descobrir um novo restaurante? Emoção e adrenalina no prato do dia. A ânsia indomável dos velhos navegadores convertida no desejo fremente de enfrentar rins inescrutáveis, picadinhos sem biografia, molhos sabe-se lá do quê, feitos sabe-se lá quando, ¾ mas também, quem sabe, damas inesperadas a espreitar de mesas vizinhas.

Uma regra de ouro para esses desbravadores gastronômicos: respeitar com rigor os horários do restaurante a ser tentado. Especialmente à noite. Chegar muito tarde é um desafio à má vontade dos garçons e ao esmero das cozinheiras. Eles e elas são pessoas que têm, depois do expediente, aflições como as de qualquer ser humano: desde um prosaico último ônibus que não pode ser perdido, até tormentosas paixões nas sombras da madrugada.

Por: José Antonio Pinheiro Machado

Receita do Anonymus Gourmet


Tentação de laranja


Para o pão-de-ló

2 ovos + 4 gemas

2 xícaras de farinha de trigo

1 xícara e meia de açúcar

Um copo de suco de laranja natural

1 colher (chá) de fermento para bolo



Para a cobertura

2 copos de suco de laranja

2 colheres (sopa) de maisena

6 claras

12 colheres (sopa) de açúcar

1- Comece fazendo um pão-de-ló. Na batedeira, bata os ovos e as gemas com o açúcar até formar uma gemada. Aos poucos, vá acrescentando o suco de laranja e a farinha de trigo. Com os ingredientes bem batidos, fora da batedeira, misture o fermento. Mexa bem.

2- Coloque a massa em uma forma untada e enfarinhada e leve ao forno preaquecido (180°) por, em média, 20 minutos.

3- Enquando o pão-de-ló assa, faça um creme de laranja. Dissolva a maisena em uma xícara do suco de laranja e leve para uma panela junto com o restante do suco. No fogo, mexendo sempre, deixe o creme engrossar.

4- Na batedeira, faça uma merengada batendo as 6 claras com as 12 colheres de açúcar até ficar bem consistente.

5- Cubra o pão-de-ló com o creme de laranja e, por cima, coloque a merengada. Leve para o forno por mais 10 minutos. Retire do forno e cubra com raspinhas de casca de laranja.

Sugestão copiada no Programa "Anonymus Gourmet"


por socorro moreira


Chove
Cidade vulnerável
Assim como a vida
Em mim, em ti...
Dispenso as bulas
Que nos ameaçam

Fé, Esperança e Caridade!
E que a música seja o silêncio
Que a oração cale em meu coração
Esta zoada do mundo
Desaconchega-me
Quero um céu iluminado ou dourado
Sem a tormenta das tempestades
E o calor que queima
O papel das saudades

(socorro moreira )

Da minha janela ... - por Socorro Moreira




Quintais urbanos
provincianos
Casas antigas,
gravando vidas.
Nem procuro saudades...
Elas estão cristalizadas
até nos telhados.
Daqui a pouco , anoitece ...
E eu nem ganhei o dia !


Socorro Moreira

Sou embaçada de muitas saudades
Iluminada de verdades
Angustiada de conflitos
Serenada de tudo
Que acredito.

Tantos investimentos amorosos
Perdidos, irrecuperáveis...
Tantos sonhos apagados
Esquecidos
Num sono interminável !

De repente
Mais uma luz se acende
E eu me vejo ainda viva
Querendo encher tua ausência
De um mosaico colorido.

De tardezinha ... - por Socorro Moreira

Adicionar legenda


tardezinha ...

um dia entristecido, finda !

da minha janela

espreito

alguma coisa no céu ...

um sinal, uma luz,

uma cor.

entro nesse pedaço de vida

em pensamento

e um poema não dito

uma declaração de amor sem mira,

ficam emoldurados,

na fotografia.

Cartas de Amor - por Socorro Moreira


"O que nos separa é o amor que nos une".
Envelopes rasgados
Papel manchado de batom
Censura, rasura
uma aqui, outra ali...
Uma explicação,  uma jura...
Tristeza e saudade, nas entrelinhas
Contagem regressiva do tempo
Faltam apenas dois dezembros...
Quem sabe, se Deus permitir!?
Cartas guardadas, perfumadas,
devolvidas ou queimadas
findam em nada!
Cartas de amor...
Surpresa,
suspense, letra tremida,
um poema de J.G. de Araújo...

Cartas de amor
Soltas no mundo
Nas mãos do carteiro, buscam o seu destino!