por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 15 de março de 2012

RENOVANDO O CONVITE!




14 de abril/2012
22 h
Local: Crato Tênis Clube 
100 mesas.
Faça a sua reserva  pelos telefones:

35232867
35234305


Traje: "Esporte fino"

COISAS DA VIDA - por Rosa Guerrera


As vezes , pessoas surgem nas nossas vidas envoltas no inexplicável.
No início parecem sombras que flutuam na nossa frente , sem que lhe dediquemos a mínima atenção..
Não possuem aquele perfil que esperamos, o sorriso que sonhamos,o tom de voz que sempre fez parte dos nossos sonhos, enfim: acontecem como esbarros , sem o marco de um encontro.
E o impressionante é que lentamente vão envolvendo de ternura os nossos dias ..
E assim também inexplicavelmente vamos sentindo que de repente o nosso coração abre um novo espaço para o amor .

É ISSO AÍ ........


Tive que viver muitos anos
para aprender que :

O Tempo é sempre um clandestino
dentro de cada um de nós.
Que a maioria dos sonhos são apagados
com o passar das estações.
Que amores vem e vão num piscar de olhos
Que saudades permanecem onde não deviam permanecer
Que a infância está num tempo sem volta.
Que o coração se arrebenta dentro de vários sentimentos,
Que morrem nossos pais ,
Nossos colegas nos esquecem
Que o nosso sorriso é emoldurado por rugas
E que finalmente envelhecemos .

Seria bom que ao iniciarmos essa aventura chamada vida
Tivéssemos conhecimento das muitas alegrias
E dos inúmeros sofrimentos que marcariam a nossa estrada
Talvez fossemos mais humildes,mais sinceros,
Menos egoístas,mais crentes , e mais justos.
Mas o lamentável é que a maioria de nós
mesmo consciente dessa verdade
Ainda insiste não viver o amor em toda a sua plenitude .

Nosso irmão o jumento II - Emerson Monteiro


—O asno hoje só serve para causar acidentes na estrada — diz o secretário-adjunto de Agricultura do Rio Grande do Norte, José Simplício Holanda.

Em matéria publicada no site O Globo – Economia, princípios de março de 2012, agora são os chineses, os quais já abatem 1,5 milhões de burros ao ano, e quererem importar 300 mil jegues brasileiros para alimentar a população daquele país descomunal. Voltou à tona assunto de tempos recentes, quando eram os japoneses que dizimavam o jumento e seu abandono nos círculos ambientais dos automóveis predadores. Os animais vadios não ofereceriam mais razão segurança às estradas e crise fatal os submetia a sofrimentos e desesperança.

De novo a imagem de Padre Antônio Vieira, o escritor cearense que advogou a espécie que ajudara sobremaneira o desenvolvimento do Sertão nordestino, carregando barro, tijolos, telhas, propiciou a construção de açudes, barreiros, estradas, indiferentes ao açoite e aos achincalhes com que lhe retribuíam a paciência e o trabalho profícuo.

As justificativas infelizes argumentam que ele, manso dos pecados ocidentais, nada possui no sangue que o engrandeça e credencie como filhote da biologia latino-americana, porquanto viera nas caravelas das conquistas, exterminadoras de índios e extrativas das riquezas originais.

Tudo indicava que chegaria o sonhado aposento dos muares, que saiam vagando pelas mangas e estradas, jogados ao léu da sorte, desocupados, comendo o que achassem e alheios aos vôos da tecnologia dos asfaltos.

Quem alimentou os avanços dos outros virou só entulho. E de quebra pôs em risco a segurança dos usuários de transportes, em razão da velocidade das máquinas e do abandono a que foi relegado após o ostracismo em que caiu...

De história modesta e sem graça, ainda que detidos para averiguações, os jegues terminam sua longa jornada, que começou no Oriente suntuoso, de jeito melancólico.

De certeza, dos campos em que passeia na eternidade, Padre Vieira se indigna perante este crime da sobrevivência chinesa contra o jumento, o qual incluiu com amor na família dos humanos. Antes, se levantou com tamanho furor na sua defesa que conseguiu suspender o morticínio da sanha perversa dos matadouros. Agora, há pouca chance de outros defensores tão dedicados produzirem resultados equivalentes.

Essa espécie dócil, servidora, inofensiva, torna-se, desse modo, símbolo da mesma ingratidão que sofreu o operário fiel da gleba, pau para toda obra e pretexto das soluções apetitosas na boca feudal dos fartos coronéis de barriga cheia.

A Águia Americana ainda põe ovos com casca dura - José do Vale Pinheiro Feitosa

Transformaram a luta pelo controle de emissão de carbono numa troca a troca comercial de créditos de carbono. O capitalismo depende que a “corrente da felicidade” ande. Se algum elo quebrar, a corrente cessa. Esta corrente é o eterno crescimento financeiro, o retorno em lucro. Mas está difícil continuar crescendo por isso aconteceu esse cassino financeiro com os derivativos que mostraram o que eram: nada.

A outra bandeira é a tecnologia. Alguns enxergam a biotecnologia como a bola da vez. Coitados de nós: medicamentos deficitários (independentes ou não se salvar vidas) irão desaparecer e inovações tecnológicas abrirão a ciranda de ganhos do futuro. A indústria de entretenimento continua, mas aí a internet está mexendo com os copyrights e ninguém sabe se controlarão.

Uma alternativa é antiga no capitalismo: são as campanhas. Como aquele bando de picaretas que pediam dinheiro para os flagelados da seca do nordeste nos idos dos anos cinqüenta e o genial Zé Dantas, junto com Luiz Gonzaga, denunciaram numa música memorável: Vozes da Seca. Um tipo de campanha clássica e recente foi aquela do Bush Jr. com as armas de destruição do Iraque: eles queriam o petróleo.

A recente campanha acontece na internet, nas redes sociais. Um vídeo denunciando um chefe de milícia ugandense por atrocidades contra crianças. O nome do cara Joseph Kony. No meio jornalístico o fenômeno viral da internet foi notícia a ponto de uma comentarista da Globo News, radicada em Nova York, dizer que alguém não existiria de fato neste mundo se não soubesse que era Joseph Kony. O cientista político Marcos Coimbra chega a comentar o fenômeno.

Acontece que a famosa campanha “humanitária” esconde arapucas que estão sendo denunciadas em todo o mundo. A principal pedir a intervenção americana em Uganda. Ora durma-se com mais essa. Uganda é um país independente, e o que se vê nisso tudo é o velho e surrado neo-colonialismo. O que há no território ugandense a interessar as grandes corporações americanas?

O vídeo tenta criar um novo Bin Laden a justificar ações externas dos países fortes contra outros indefesos. O vídeo produzido pela Invisible Children mostra crianças louras e bonitas com pena dos miseráveis africanos. A linguagem do vídeo se volta para crianças e jovens até os 18 anos de idade. A organização Invisible Children são parecidas com “Os Médicos Sem Fronteira” e muitas ONGs espalhadas no meio de conflitos e pobrezas. Arrecadam essencialmente para os bolsos de espertalhões.

Marina Barros aponta que a própria rede já começou a desmontar a farsa. Uma grande campanha de arrecadar fundos e pedir a intervenção de países pobres pelo império americano. E por falar em espírito do tempo: o soldado assassino de crianças e mulheres no Afeganistão até hoje não se sabe o nome e os EUA já o retirou do Afeganistão. Um dia será a aurora da democracia e estas arrogâncias não serão mais toleradas.

SYNVAL SILVA- por Norma Hauer



Na data de 14 de março de 1911, nasceu, em Ju iz de Fora, SYNVAL SILVA

, que marcou muito a carreira de Carmen Miranda. Terei de recorrer á minha memória para lembrar um pouco de SYNVAL SILVA.

Seu nome completo era SYNVAL MACHADO DA SILVA, mas se identificava apenas como SYNVAL SILVA.

Muito cedo começou a tocar em festas na cidade natal. Como todo menino pobre tornou se mecânico de automóvel, trabalhando depois como motorista

. Em 1927, compôs sua primeira música, a valsa “Lua de Prata”, que não chegou a ser gravada. Três anos depois, mudou-se para o Rio de Janeiro, indo morar no morro da Formiga. Já em 1931 passou a fazer parte do regional Good-Bye, da Rádio Mayrink Veiga, e, pouco depois, conheceu Assis Valente, que o apresentou a Carmen Miranda.

A pedido da cantora, que lhe prometeu um conto de réis (dinheiro da época) por uma música falando em mulato de samba,, ele, compôs “Alvorada” e “Ao voltar do samba”, gravados por Carmen, pela Victor, em 1934.

Com o grande sucesso alcançado pela segunda composição, a cantora lhe fez novo desafio: dois contos de réis se lhe entregasse outro samba que atingisse pelo menos a metade do sucesso do anterior.

Foi quando compôs o samba “Coração”, gravado em 1935, também por Carmen que, no ano seguinte, “estourou” com “Adeus Batucada”.

Esses sucessos deixaram Assis Valente ,(que apresentara Synval para Carmen) triste porque Carmen deu preferência aos sambas de Synval.

Nesse mesmo ano, Aurora Miranda gravou, de Synval, a marcha “Amor, Amor” e o samba “Moreno”.

A marcha fez bastante sucesso.

A partir daí, cantores, como Orlando Silva, Odete Amaral e outros daquela época,. gravaram Synval Silva.

Aqui deixo parte de duas composições de Synval Silva que fizeram sucesso:

CORAÇÃO

"Coração, governador da embarcação do amor,

Coração, meu companheiro na alegria e na dor.

A felicidade procurada corre

E a esperança é sempre a última que morre..."

AMOR, AMOR...

"Amor, amor, amor,

Quem é que neste mundo

Não conhece a sua dor?..."

Mas o que chamou atenção dos ianques para "descobrirem" Carmen Miranda foram os sambas "Adeus Batucada" e "Ao Voltar do Samba".

"Meu Deus, eu me acho tão cansada,

Ao voltar da batucada

Que tomei parte na Praça Onze.

Ganhei no samba um arlequim de bronze,

Minha sandália quebrou o salto

E eu perdi o meu mulato

Lá no asfalto".


Esta é a letra de outro sucesso de Synval Silva gravado por Carmen Miranda

Meu pandeiro de samba

Tamborim de bamba

Já é de madrugada

Vou-me embora chorando

com meu coração sorrindo

E vou deixar todo mundo

Valorizando a batucada

Em criança com o samba eu vivia sonhando

Acordava, estava tristonha chorando

Jóia que se perde no mar só se encontra no fundo

Samba mocidade

Sambando se goza nesse mundo.

E do meu grande amor sempre me despedi sambando

Mas da batucada agora eu despeço chorando

E trago no peito esta lágrima sentida

Adeus batucada, adeus batucada

Querida."

Sinval Silva faleceu em 14 de abril de 1994, aos 83 anos .

Norma Hauer

BENEDITO LACERDA- por Norma Hauer



Foi a 14 de março que nasceu, no ano de 1903, BENEDITO LACERDA.

Flautista, compositor, arranjador, responsável pelos conjuntos "Boêmios da Cidade" e "Benedito Lacerda e seu Regional". Com esses conjuntos acompanhou quase todos os cantores de sua época, como Francisco Alves, Orlando Silva, Carlos Galhardo, Odete Amaral...Foi o arranjador e acompanhante de Ciro Monteiro na gravação do famoso samba de Geraldo Pereira "Falsa Baiana".

Um dos maiores sucessos do carnaval de 1939, ainda hoje sempre executado, foi "Jardineira", feita em parceria com Humberto Porto, inspirado em uma musica do folclore baiano.

Dois sucessos, baseados em temas idênticos, marcaram os carnavais de 1935 e 1936: "Eva Querida", gravada por Mário Reis e "Querido Adão", gravação de Carmen Miranda.

Benedito Lacerda compôs centenas de músicas, muitas não marcaram muito, mas outras estão sempre por aí, nas vozes dos seresteiros atuais, como "Boneca" (parceria com Aldo Cabral), "Número Um", composta com Mário Lago "Carnaval de Minha Vida", também tendo Aldo Cabral como co-autor.

Dentre as centenas de composições de Benedito Lacerda, gostaria de destacar: "A Lapa"(sucesso absoluto no carnaval de 1948); "Espelho do Destino";"Um caboclo Apaixonado;"Lela";"Alô Cabrocha"...são tantas que ficaria exaustivo citar e acompanhar essa citação.

Mas uma eu gostaria de destacar:"Isis", feita em parceria com Aldo Cabral, também co-autor de "Boneca".

Isis era o nome de uma de minhas irmãs, a quem sempre eu dizia que havia uma música com o nome dela gravada por Silvio Caldas em 78 rotações. Nunca saiu em LP; entretanto, em 2003, um ano após o falecimento de minha irmã, a gravação foi relançada em CD (cópía do original de 78 rotações). E minha irmã não a conheceu.

Depois de fazer várias gravações de chorinhos famosos com Pixinguinha, a flauta de Benedito Lacerda emudeceu e ele veio a falecer em 16 de fevereiro de 1958, em pleno domingo de carnaval.


Norma Hauer

CUSTÓDIO MESQUISTA- por Norma Hauer




Foi num dia como o de hoje (13 de março) no anio de 1945 que um nome conhecido em nosso meio artístico partiu para a viagem sem volta. Seu nome CUSTÓDIO MESQUITA.
Custódio Mesquita foi um seresteiro diferente: ele levava o piano para fazer serestas em plenas ruas de Laranjeiras, bairro onde nasceu em 25 de abril de 1910. Faleceu sem completar 35 anos.

Custódio foi compositor, escreveu peças para teatros, atuou no cinema; era um galã diferente. Na época em que os homens cortavam o cabelo a la Príncipe Danilo, Custódio ostentava uma cabeleira bem tratada, bonita, que lhe dava os ares de galã hollywoodiano.
Criando trabalhos para teatro, conheceu o também autor e compositor Mário Lago, fazendo logo dupla com ele. Foi quando ambos compuserem um dos grandes sucessos de Orlando Silva :"Nada Além". Na outra face do disco de 78 rotações foi gravada outra composição da dupla: "Enquanto Houver Saudades".

Vou deixar para falar mais de Custódio na data de seu nascimento (25 de abril) mas hoje quero recordar o que foi o dia de sua morte. Já se sabia que ele tinha cirrose hepática, mas não se esperava que morresse tão cedo. Assim, sua morte apanhou seus amigos de surpresa.


Lembro-me dessa data e, na ocasião, mandei um comentário para a revista "A Cena Muda", lembrando quem foi Custódio Mesquita e terminando com os versos:

"A caixinha já não existe mais,
Só ficou a saudade de seu tra-lá-lá..."

de sua composição "Caixinha de Música", uma das poucas que ele compôs sem parceiro.


Norma Hauer

RENOVANDO O CONVITE!




A festa de Hugo Linard e Orquestra já foi anunciada.
!4 de abril, no Crato Tênis Clube a partir das 22:00 h.

Faça sua reserva e/ou informações  pelos telefones :
(88) 35232867
        99444161
        88089685


Agradecemos divulgação e/ou  participação.