por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 25 de fevereiro de 2024

 

É GENOCÍDIO, SIM !!! – José Nílton Mariano Saraiva

La atrás, sob orientação de Adolf Hitler, numa espécie de ante sala do inferno, em escala industrial os nazistas juntavam centenas ou milhares de sofridos e esqueléticos judeus para um “banho revigorante”, em galpões hermeticamente fechados e, então, inundavam aquele ambiente com um gás letal que angustiadamente levavam à morte por sufocamento. Isso tem um nome: GENOCÍDIO.

Hoje, Benjamin Netanyahu, o todo poderoso integrante do governo de Israel, ordena que moradores ao norte da Faixa de Gaza, já privados de água, comida, luz e remédios, migrem imediatamente para a cidade de Rafah, ao sul, deixando tudo pra trás; só que, em lá chegando, são surpreendidos por bombardeios intensos dos israelenses, por determinação do próprio Benjamin Netanyahu. Isso tem nome: GENOCÍDIO.

Não esquecer que, antes, Israel já matara milhares de mulheres, homens, crianças e idosos, além de bombardear hospitais lotados de indigentes, doentes e enfermos. Isso só pode ter um nome: GENOCÍDIO.

Portanto, o presidente brasileiro, Lula da Silva, em ato público para toda a aldeia global, corajosamente denunciou ao mundo as barbaríeis perpetradas por Israel, nos dias atuais, já que, por conveniência, as grandes potencias mundiais se recusam a tomar posição (embora, em particular, concordem).

A verdade verdadeira é que não houve, em nenhum momento, por parte de Lula da Silva, qualquer intenção de negar o HOLOCAUSTO nazista de 80 anos atrás, mas, tão única e exclusivamente, alertar que o “modus operandi” utilizado pelos israelenses comandados por Benjamin Netanyahu nos dias que correm, é o mesmo utilizado pelos nazistas comandados por Hitler, contra os judeus, lá atrás.

Falta, só, que os dicionaristas brasileiros atualizem sua versão sobre o que significa HOLOCAUSTO (” massacre de judeus e de outras minorias, efetuado nos campos de concentração alemães...”) acrescentando o adjetivo “israelense” à definição (” massacre de judeus e de outras minorias, efetuado nos campos de concentração alemães e israelenses...”).

Alfim, e doa a quem doer, o que vem sendo praticado pelo Governo de Israel, É GENOCÍDIO, SIM !!!         

CRAQUE OSTENTAÇÃO (A geração milionária sem títulos para o país)

São muitos. Jogam muito, ganharam e ganham - os na ativa - milhões. Quase todos, são raras as exceções, tem "pouco" na cabeça. Ou devotos pentecostais - uma devoção que soa falsa muitas vezes - ou são da farra e ostentação, com seus "parças", parasitas mantidos no bem bom para a bagunça.
Uma geração inteira. Tiraram o país do futebol dos títulos mundiais, duas décadas de derrotas.
Robinho, Neymar Jr. e Daniel Alves, os dois últimos protótipos do craque ostentação. Milionários, misóginos, reacionários.
O primeiro, condenado por estupro na Itália, vive aqui manobrando para não cumprir a pena devida. Neymar, riquíssimo, enganador há anos, segue faturando com pouco futebol e muita malandragem. Dani Alves, baiano que saiu da pobreza para o estrelato e a riqueza, vai passar uns anos na cadeia e teve carimbado na testa a suprema condenação moral de um homem: estuprador.
Geração que não deixará saudades no mundo do ludopédio.

(publicado na Internet)

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

 

“SIMILARES E ANÁLOGOS” – José Nílton Mariano Saraiva

O carnaval promovido pela mídia mundial em razão de um já reconhecido “escorregão” verbal do Presidente do Brasil, Lula da Silva, ao referir-se inapropriadamente sobre o Holocausto nazista durante a Segunda Grande Guerra Mundial, comparando-o com o que ocorre em Israel nos dias atuais, bem que poderia ser amenizado ou sequer publicizado à exaustão, como vem sendo, se houvesse um mínimo de análise isenta sobre o que foi dito, em essência, pelo Presidente do Brasil.

Na verdade, Lula da Silva apenas mostrou que o governo israelense adotou numa guerra interna – embora em menor quantitativo, evidentemente – métodos similares ou análogos aos usados pelos nazistas contra os judeus àquela época, só que, agora (muito pior), contra mulheres, crianças, idosos, doentes em hospitais e opositores políticos (a matança, por lá, sem dó nem piedade, tem sido generalizada).

Portanto e substantivamente, não houve qualquer intenção de Lula da Silva em desrespeitar a memória dos judeus trucidados pelos alemães, mas, sim, chamar a atenção do mundo para a similitude do que ocorre agora com os inocentes residentes na Faixa de Gaza.

Afinal, desde a eclosão do conflito, o Presidente brasileiro foi categórico, veemente e incisivo em condenar os “terroristas do Hamas” pela carnificina que promoveram, ao tempo em que clamou pela paz e diálogo para a resolução da pendenga (não cabe, pois, qualquer pedido de desculpas).  

Não tenham dúvidas que muitos dos líderes mundiais atuais pensam como Lula da Silva (em termos de analogia dos métodos adotados, lá e cá), só que não têm coragem de se expor publicamente, como o fez Lula da Silva.  

Ou temos que aceitar passivamente, e sem quaisquer questionamentos, a truculência que vem sendo praticada pelo governo israelense ???

 

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Post Scriptum:  

 

Holocausto nazista, é o nome que se dá para o genocídio cometido pelos nazistas ao longo da Segunda Guerra Mundial e que vitimou aproximadamente seis milhões de pessoas entre judeus, ciganos, homossexuais, testemunhas de Jeová, deficientes físicos e mentais, opositores políticos etc.

 

(Mini) Holocausto israelense é o nome que se dá para o genocídio cometido pelo governo israelense, a partir do final do ano passado e que vitimou milhares de pessoas dentre as quais mulheres, crianças, idosos, doentes em hospitais e opositores políticos.

sábado, 17 de fevereiro de 2024

 

ALFIM...TÁ CHEGANDO A HORA - José Nílton Mariano Saraiva

Verdade ou não, fato é que, pela crendice popular já se tornou famoso e repetitivo aquele velho adágio de que todo começo de ano o brasileiro só começa realmente a trabalhar após as festas do momo (carnaval), chova ou faça sol.

É pois, chegado o momento propício do Supremo Tribunal Federal fazer (ou materializar) aquilo que a maioria da população brasileira sonha e almeja, já com uma certa dose de impaciência: mandar Jair Bolsonaro e seus generais(zinhos) de estimação para umas merecidas e prolongadas férias, na cadeia (se possível de segurança máxima), a fim de pagarem pela gravíssima tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito (antes e após a eleição presidencial de 2022).

Afinal, após a delação premiada do ex braço direito do Bolsonaro, tenente coronel Mauro Cid, e a consequente detenção do seu celular, já há provas e evidências, aos montões, de que se tramou, em pleno palácio presidencial: 01) num primeiro momento, barrar a realização do pleito, dali a três meses, ante a perspectiva concreta de derrota iminente; e, 02) após o pleito, consumada a derrota, impedir a posse de Lula da Silva, de qualquer maneira.

Nas cristalinas imagens e vídeos agora de domínio público, há documentos, manifestos, mensagens, troca de e-mail e, principalmente, registro da reunião onde Bolsonaro pôs à mesa, aos berros e pornograficamente, sob o silêncio sepulcral dos cordeirinhos presentes, sua intenção de impedir a realização da eleição, no que foi ajudado pelo general-anão-puxa-saco, Augusto Heleno, que sugeriu “virar a mesa” antes que fosse tarde demais (outros generais, covardes e silentes, também estavam presentes).

Constatou-se, inclusive, um documento, revisado minuciosamente pelo próprio Bolsonaro (esperando ser operacionalizado), onde se estabelecia a imediata decretação do “Estado de Sítio” no Brasil, antes da eleição presidencial, com a prisão dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, bem como do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco.

Fato é que, nos dias seguintes, tivemos a tentativa de explosão de um caminhão-tanque de combustível no aeroporto de Brasília, o bloqueio nas estradas visando impedir que eleitores do PT chegassem às urnas no dia da eleição, a invasão de uma delegacia no dia da diplomação de Lula da Silva e, alfim, com a derrota consumada, a selvageria e insensatez que o mundo todo assistiu perplexo e atônito, quando literalmente os integrantes do rebanho bovino bolsonarista botou abaixo as sedes dos três poderes da república – Executivo, Legislativo e Judiciário.

A tudo isso, o chefe da gangue, Bolsonaro, assistia em estado orgástico, lá dos Estados Unidos, pra onde houvera covardemente fugido dias antes, numa tentativa canhestra de fugir da responsabilidade, não fora ele o principal mentor e arquiteto de tudo (sabe-se agora que, precavido e mal intencionado, transferiu nada menos que oitocentos – 800 - mil reais para uma conta bancária, em seu nome, lá nos states).

No entanto, como nenhuma medida efetiva foi tomada visando penalizá-lo, após três meses eis que temos seu retorno ao Brasil, onde, desde então, continua a conspirar abertamente contra um governo constitucionalmente eleito (agora, convocou seus lunáticos adeptos para uma manifestação contra o governo, a ser realizada no próximo dia 25.02.24, na Avenida Paulista).

Urge, pois, que o Supremo Tribunal Federal não contemporize, não reflua, não amacie, não titubeie, não tema, não se amedronte, mas, pelo contrário e sem delongas, determine sua imediata prisão, para o bem de todos e felicidade geral da nação.

Afinal, lugar de quem não respeite as leis (Constituição Federal) é na cadeia (seja militar ou não).   

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

 

E eis que, nos dias atuais, volta à baila na mídia tupiniquim a velha discussão sobre “EMENDAS PARLAMENTARES”, daí tomarmos a liberdade de “repostar” texto de nossa autoria de 200 anos atrás, sobre, mas que se nos apresenta mais real que nunca.

 

"EMENDAS PARLAMENTARES" - José Nilton Mariano Saraiva

Como é sabido por metade do mundo e a outra banda, todo começo de ano o Poder Executivo brasileiro encaminha ao Poder Legislativo uma peça conhecida como LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS (LDO), estabelecendo as prioridades na aplicação dos vultosos recursos federais, nas mais diversas áreas.

Só que, sorrateiramente, escondida lá no meio do arrazoado e sustentada no próprio regimento do Congresso Nacional, existe uma “EXCRESCÊNCIA” conhecida como “RESERVA DE CONTINGÊNCIA”, que nada mais é que uma estapafúrdia permissão para que cada deputado federal e senador apresentem emendas individuais (popularmente conhecidas como “EMENDAS PARLAMENTARES”) à proposta orçamentária do governo federal, para (TEORICAMENTE) serem aplicados em obras e projetos em seus próprios redutos eleitorais

E a grana que rola lá é farta e solta. Neste ano (2021), por exemplo, o volume de “EMENDAS PARLAMENTARES” indicadas pelo Congresso para o Orçamento foi de respeitáveis R$ 48,8 bilhões, se constitui recorde e supera o valor de todos os anos anteriores. Fácil detectar que aí se escancara um vasto e fértil campo propício à corrupção, ao desvirtuamento das iniciais finalidades da sua aplicação.

A versão popular, difundida nas praças, esquinas, bares, calçadas, universidades e botequins da vida (embora, como sói acontecer, ninguém possa provar coisa nenhuma, já que inexiste qualquer documento comprobatório, sobre), nos informa que:

01 – de um lado, como cada parlamentar utiliza as emendas parlamentares ao bel-prazer, uma parte é direcionada SUPOSTAMENTE para atendimento das suas bases eleitorais, e funcionaria como uma eficiente ferramenta de solidificação da “fidelidade” dos eleitores daquela área para com o ilustre político ou, em português explícito, existiria aí uma espécie de  “amarração” do voto de agradecimento, a ser exercitado na eleição seguinte através da perpetuação do mandato (ou, se preferirem, aí teríamos a cristalização do popularmente conhecido “VOTO DE CABRESTO” dos currais eleitorais).

02 – Na outra ponta, como o gestor municipal que irá recebê-la (a emenda) necessita de verbas para realizar alguma obra (que também lhe garanta sonhar com uma reeleição ou até voos mais altos, no futuro), não se importará em regiamente “recompensar” o nobre deputado (autor da emenda), com uma “COMISSÃOZINHA”, (variável entre 10,0% a 20,0%) do valor da respectiva (para tanto, um acordo tácito já terá sido firmado lá atrás, por baixo dos panos, evidentemente, porquanto os “custos dos benefícios” a serem implementados já terão sido "marombados" em iguais percentuais, via superfaturamento das obras). E como o “AGRADO” é dado preferencialmente sem testemunhas, intermediários, microfones ou gravadores, a verba pública escorre placidamente pelo ralo da corrupção desenfreada.


Poderia até soar estranho tal comportamento, se a atividade política, no Brasil (e já há bastante tempo), não houvesse se transformado em UM RENTÁVEL E POLPUDO “MEIO DE VIDA”, capaz de alavancar ou catapultar qualquer pé-rapado à condição de milionário, da noite pro dia, ou mesmo tonificar fortunas já consolidadas (dos “empresários políticos”, por exemplo).

E isso é fácil de constatar, bastando para tanto atentar para o fato de as nossas casas parlamentares (estaduais e federais) estarem repletas de profissionais das mais diversas áreas, acadêmicas ou não, MAS QUE NUNCA AS EXERCERAM (advogados, médicos, economistas, engenheiros, pedagogos, ruralistas, evangélicos, empresários de alto coturno, e o escambau), desprovidos do chamado “espírito público”, mas providos, sim, do incontido e irrefreável desejo de legislar em causa própria, do “SE FAZER” na vigência do mandato outorgado pelo povo (afinal, a remuneração mensal de cada um deputado ou senador certamente se situa acima dos duzentos mil reais, numa projeção conservadora).


Há que se levar em conta, ainda, que, além das tais emendas, há a concessão legislativa de uma rádio pra um, um canal televisivo pra outro, uma assessoria parlamentar para algum familiar, uma verba a fundo perdido ali, outra acolá, e por aí vai, além da descoberta do famoso “caminho das pedras” (ou o saber exatamente a localização da inesgotável “botija”).

E olhe que aqui não fizemos referência alguma ao malfadado e nada edificante, mas sempre eficiente “tráfico de influência”, exercitado à exaustão, principalmente entre os integrantes do chamado “ALTO CLERO” (aliás, se fosse possível uma auditagem da “evolução patrimonial” dos políticos brasileiros, fatalmente se constataria o descalabro e imoralidade reinante).

Deveria constituir-se, pois, uma das prioridades da reforma política, num primeiro momento, o banimento das tais emendas parlamentares, além de, sequencialmente, se acabar com o tal “fundo partidário”, além de um corte radical na remuneração e demais privilégios (inclusive no âmbito estadual). Aí, seria a oportunidade de vermos quem realmente é dotado de "espírito público".

Mas, como fazê-la, se para tanto há que se ter a aprovação, em plenário, dos próprios parlamentares envolvidos ???

 

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POST SCRIPTUM (aqui, os valores se referem já a 2024)

 

As emendas parlamentares são de três tipos:

  • emendas individuais: são impositivas (o governo é obrigado a pagar). Cada parlamentar tem um valor para indicar individualmente no Orçamento. O montante total para esse tipo em 2024 é de R$ 25 BILHÕES;
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  • emendas de bancadas estaduais: também são impositivas. A indicação de como serão aplicadas cabe deputados e senadores de um mesmo estado. Neste ano, o valor é de R$ 11,3 BILHÕES para essas emendas.
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  • emendas de comissão: não impositivas. recursos indicados por colegiados temáticos no Congresso, tanto da Câmara, quanto do Senado. Após o veto do presidente Lula, esse valor ficou em R$ 11 BILHÕES. Se recomposto, será de R$ 16,5 BILHÕES
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  • (resumo: no total, temos R$ 53 BILHÕES DE REAIS que poderiam servir para se investir em algo produtivo para a nação, mas que findam indo pro bolso dos mafiosos políticos brasileiros).