por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 11 de julho de 2011

URCA realiza mais uma vez o Palco Sonoro durante a Expocrato



URCA realiza mais uma vez o Palco Sonoro durante a Expocrato

Terça Feira - Dia 12

17:00 - Área Restrita
18:00 - 4º. Estágio
19:00 - Aécio Ramos
19:40 - B´Haves
20:00 - Elisa Moura
20:40 - Trimurti (Instrumental)
21:00 - Cariri Blues

Quarta--feira – Dia 13

17:00 - Black Out
18:00 - Sétimo Selo
19:00 - Fatinha Gomes
19:40 - Luciano Brainner
20:00 - Cícero Gnomo
20:40 – Calazans Callou
21:00 - Jord Guedes
21:00 – Cleivan Paiva

Quinta-feira- Dia 14

17:00 - Cantigar
18:00 - Zabumbeiros Cariris
19:00 - Synkrasis
19:40 - Abidoral Jamacaru
20:00 - Ermano Moraes
20:40 - João Do Crato
21:00 - Ibbertson Nobre
21:40 - Beatles Cover

Sexta-feira – Dia 15

17:00 - Tábua De Pirulito
18:00 - Dom Rasta
19:00 - Plataforma Vip
19:40 - Legalize It
20:00 - Godivas
20:40 - Liberdade & Raiz
21:00 - De Repente Blues
21:40 - Batista Trio

Sábado

17:00 - Black Boy Dance/ Filhos De Maria
18:00 - Stênio Lima
19:00 - Rinaldo
19:40 - MPB Trio
20:00 - Soul Musical
20:40 - Alvaro Holanda
21:00 - Herdeiros Do Rei

A PLURALIDADE SONORA DO CARIRI SE OUVE AQUI !

RESPONSÁVEIS PELA PRODUÇAO DO PALCO SONORO URCA/BNB:
LUIZ CARLOS SALATIEL: 9921477 e PAULO FUÍSCA e CARLOS RAFAEL DIAS

instante

oh instante onde
instante onde
um coração grita
instante onde
o ar anda entre
o que é tanto mais
vazio vazio de paz

instante onde
nenhuma palavra
cabe e satisfaz
e o silêncio com
suas muralhas
incolores refaz
entre nós um vale
e não me levas
se dele fores
e tudo fique para trás

RAUL TORRES - Por Norma Hauer


RAUL TORRES nasceu em Botucartu (SP) em 11 de julho de 1906 e faleceu em São Paulo QUASE NA MESMA DATA: no dia 12 de julho de 1970, exatamente com 64 anos.

Inciou sua vida artística ainda nos anos 20, seguindo o estilo dos "Turunas da Mauricéia", grupo de música nordestina, do qual Augusto Calheiros era um dos fundadores.
Exercendo atividades nas Rádios Educadora Paulista e Cruzeiro do Sul, passou a compor com vários parceiros, sendo João Pacífico e Florêncio Batista (com quem compôs mais de 100 músicas) os mais presentes.
Além de compositor, cantava suas próprias músicas em programas radiofônicos como na "Série Caipira de Cornélio Pires".
Posteriormente, criou o conjunto "Turunas Paulistas" com quem gravou, de sua autoria, "Sereno Cai", "Sururu no Galinheiro", "Cabocla Teresa" e várias outras.

Uma de suas composições, "Saudades do Matão", foi gravada por Carlos Galhardo.
Na etiqueta do respectivo disco consta como autores Raul Torres e Jorge Galatti. Esse fato causou uma polêmica nunca bem esclarecida; isso porque Antenógenes Silva, compositor e acordeonista, afirmou que essa música era de sua autoria e que ele a compusera em 1920,
apresentando-a, ao acordeão (sem letra) em espetáculos da época.
Na gravação de Galhardo aparece o nome de Jorge Galatti ( desconhecido) e não o de Antenógenes. Isso era comum: compositores ouviam determinada música, e, passado algum tempo, a apresentavam como de sua autoria. Chegavam, mesmo a dizer:"música é como passarinho, está no ar, apanha-se".

Antenógenes ficava aborrecido com o fato de seu nome não constar da etiqueta do disco.

Uma das composições de Raul Torres que mais sucesso obteve foi "Moda da Mula Preta" gravada por Inezita Barroso, Luiz Gonzaga e, por vários outros depois, inclusive Rolando Boldrin, já na fase dos LPs.
16:03 (4 horas atrás)
Norma
RAUL TORRES -2-
Uma das composições de Raul Torres que mais sucesso obteve foi "Moda da Mula Preta" gravada por Inezita Barroso, Luiz Gonzaga e, por vários outros depois, inclusive Rolando Boldrin, já na fase dos LPs.

Mas o maior sucesso foi na voz de Luiz Gonzaga.


MODA DA MULA PRETA

Eu tenho uma mula preta tem sete parmo de altura
A mula é descanelada, tem uma linda figura
Tira fogo na carçada no rampão da ferradura
Com a morena dilicada, na garupa faz figura
A mula fica enjoada, pisa só de andadura

O ensino na criação veja quanto que regula
O defeito do mulão eu sei que ninguém carcula
Moça feia e marmanjão na garupa a mula pula
Chega a fazer cerração todos pulo desta mula.
Cabra muda de feição, sendo preto fica fula.

Eu fui passear na cidade só numa vorta que dei
A mula deixou saudade no lugar onde passei
Pro mulão de qualidade, quatro conto eu injeitei
Pra dizer mesmo a verdade, nem satisfação eu dei
Fui dizendo boa tarde pra minha casa vortei

Sortei a mula no pasto veja o que me aconteceu
Uma cobra venenosa a minha mula mordeu
Com o veneno desta cobra a mula nem se mexeu
Só durou umas quatro horas depois a mula morreu

Acabou-se a mula preta que tanto gosto me deu.


Raul Torres faleceu logo após gravar um LP com o nome de "O Maior Patrimônio da Música Sertaneja".
Suas músicas eram, de fato, sertanejas e não "country".

Norma

para Ismênia Maia- por Socorro Moreira



amiga,
aquele poema que o vento levou,
que de tão leve deixastes escapar
era tua alma clamando o amor
lembrando-te que a razão
também em vãos, às vezes se distraí!


eu também tenho dessas fases
dá um branco, no papel em branco
as letras se escondem de mim
e os sentimentos confusos,
ficam resfriados,
e enrouquecidos,
não sabem falar.


amiga,
que informava a melodia
que solfejava o canto italiano,
e sem dizer o nome da matéria,
anotava no caderno
máximas de filosofia


não entendia tudo,
na tua letra minúscula,
que ocupava blocos e aerogramas...
eram cartas de amor
que seguaim pelos ares,
esperando a resposta ,
num efeito cascata.


também peguei a mania de escrever...
um dia era um bilhete
outro dia uma encíclica...
noutros tempos viraram memorandos
depois silenciaram,
e exigiram vida !


hoje eu lembro os meus ditados,
de menina de escola...
"é proibido começar uma frase com letras minúsculas "
e eu começo por irreverência
um poema em diminutas .

Socorro Moreira

As tias high-tech emburrecendo com a televisão - por José do Vale Pinheiro Feitosa

Minhas tias Rosa, Maria e Raimunda estiveram, neste amanhecer, envolvidas numa quente discussão. Tudo por causa de uma notícia nos jornais on-line da internet. A “chamada da matéria” dizia: A televisão me deixou burro demais.


- Eita, que sujeito mais fraco, até a televisão é capaz de deixá-lo fraco das idéias! – Abriu o verbo minha tia Maria, mas Rosa, após ajustar os óculos e correr os olhos no corpo da matéria, logo questionou:


- Menina, num é o sujeito que é fraco. A televisão é que um veneno para a inteligência. Raimunda que aproveitava o diálogo das irmãs para avançar na leitura deu veredicto:


- É pesquisa, viu. Tudo foi pesquisa. Tá provado, comprovado e aprovado: “Assistir à televisão emburrece as crianças”. Eu bem digo que é melhor contar estrelas do que ficar vendo novela. Vocês não despregam os olhos da televisão na hora da novela. Quando é noticiário, todo mundo quer, até futebol já estão assistindo e agora deram para se viciar em filme. Vão ficar igualzinho a estas crianças do Canadá: piores em matemática, comendo junk food (pronunciada como junque fó odi) e sofrendo mais bullying (pronúncia do perfeito inglês dos sertões, não sem gaguejar na leitura: bu li li ingue). Raimunda terminou sua linha argumentativa e Rosa rebateu:


- Ora! Se eu ficar burra nas aritméticas eu tenho os dedos prá contar e estas comidas e sofrimento eu nem sei o que é. Tu sabes me esclarecer? Raimunda, embora tivesse ousado pronunciar as palavras estrangeiras, não tinha a menor idéia do que se tratava. Então, abriu os olhos e fez um belo discurso nacionalista como fuga do núcleo explicativo:


- É um absurdo. Falta de Governo. De vergonha na cara. A culpa, também, é deste povo besta que nem sabe defender o próprio valor. Nossa língua é mais completa e inteligente do que o tal do Inglês, mas estes abestados não sabem dizer nada que não seja falando estas palavras de abestado. Onde já se viu menina! Ninguém sabe nem explicar o que escreve. É tudo macaco de imitação, papagaio da língua solta, espelho que não tem ciência da imagem que reflete. – Raimunda salvou de explicar o que era Junk Food e Bullying a Rosa, pois Maria adiantou a conversa com outro trecho da matéria:


- Olhem aí! Viram! – as outras irmãs, ajustando mais ainda os óculos, aproximaram o rosto do monitor, enquanto Maria traduzia – Os americanos, franceses e australianos já nem querem que as crianças menores assistam à televisão. Até para crianças maiores querem limitar o tempo. Mas Rosa, na eterna dúvida, demonstrando que não ver televisão tanto assim:


- Mas e o que causa o problema? É a luz do aparelho da televisão, as imagens ou as besteiras dos programas que botam as crianças para assistir? Raimunda e Maria trocaram breve olhar e continuaram a leitura para ver se havia uma explicação para a dúvida da irmã, até que Maria falou:


- É a perda de tempo e aquisição de hábitos ruins. Se perde tempo, é porque fora da televisão teriam mais proveito. Se pegam coisa ruim, é porque os programas são ruins mesmo. Mas aí Raimunda rebate:


- Mas a burrice fica para toda a vida! – Rosa foi ao final e concluiu:


- O problema é dos programas e do aparelho da televisão com esta correria das imagens de um lado para outro, com som nas alturas, cores fortes e muito piscar de luz. Pronto, era o que Raimunda queria como lição do dia:


- Viram como é melhor a gente ficar juntas na internet. Nós temos tempo de discutir, conversar e não ficar de olho aboticado nesta tela.

Roda Vida




Roda Viva
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Tem dias que a gente se sente
Como quem partiu ou morreu
A gente estancou de repente
Ou foi o mundo então que cresceu...

Até o relógio se desgoverna.
Que importa se é noite ou dia?
Nada a esperar!

A gente quer ter voz ativa
No nosso destino mandar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega o destino prá lá ...

E o destino
Rompe o compromisso com o astral. 
Tudo ao Deus dará.
O livre arbítrio cortou a verba das escolhas. 
Agora o nada escrito
Tem  pacto com uma caneta automática
Nas mãos de um vento que não passa.

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

O tempo surpreende
Não volteia no coração da gente.
Todo o dia parece não passar.
Não passam as agonias

A gente vai contra a corrente
Até não poder resistir
Na volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprir
Faz tempo que a gente cultiva
A mais linda roseira que há
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a roseira prá lá...

O jardim sedento
Ainda respinga gotas do sereno....

Roda mundo, roda gigante
Roda moinho, roda pião
O tempo rodou num instante
Nas voltas do meu coração...

E o mundo roda
Roda gigante parada
O céu
Não se pode alcançar.

A roda da saia mulata
Não quer mais rodar não senhor
Não posso fazer serenata
A roda de samba acabou...

Sem roda de samba
Sem guardanapos
Molhados de poesia
Serenata silenciou


A gente toma a iniciativa
Viola na rua a cantar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a viola prá lá...

A viola ...
Cadê a viola?
Não consigo ligar a vitrola
O aparelho pifou


O samba, a viola, a roseira
Que um dia a fogueira queimou
Foi tudo ilusão passageira
Que a brisa primeira levou...

Cinzas
Nem pensar em renascer
Fenix
Acabou de morrer

No peito a saudade cativa
Faz força pro tempo parar
Mas eis que chega a roda viva
E carrega a saudade prá lá ...

Saudade livre
Palavra cativa
Roda gira
É a vida!

A sétima arte - Por José de Arimatéa dos Santos

Esses dias resolvi ver um filme no cinema. Não tinha a mínima ideia de qual filme estava em cartaz e só ficaria meio receoso se a película fosse de terror. Tipo de filme que não gosto, mas um suspense dá para encarar. Nada de terror. Felizmente o filme que vi foi da trilogia "Piratas do Caribe". O mais atual, acredito, "Navegando em águas misteriosas". É aquele filme de aventura que aprecio bastante e excelente para relaxar e esquecer um pouco de muita coisa não muito agradável.
Minha relação com a tela grande vem desde criança quando ficava louco para ver os filmes e não tinha dinheiro ou idade para entrar no cinema. A solução era disputar com um monte de amigos a propaganda do filme em cartaz. O gerente do cinema escolhia dois meninos para andar na cidade inteira com o cartaz do filme. Dependendo da classificação quanto a idade ganhávamos a entrada de graça no cinema ou ganhávamos em crédito para futuros filmes. Andava a cidade inteira e as paradas eram só nas esquinas das ruas.
Mesmo com televisores de alta tecnologia, tela plana e mil e um recurso, o cinema chama a atenção e com um som agora que ajuda e muito o espectador dos filmes em cartaz. E as facilidades para se ver os lançamentos mundiais e nacionais ajudam mais ainda. Lembro que nos anos 70 e 80 a fita quebrava e o som não era bom e muitas fitas com riscos. Com a tecnologia de última geração hoje é diferente e o conforto dos cinemas só fazem o espectador apreciar a chamada sétima arte. 
O cinema tem a capacidade com bons filmes levar o espectador para um mundo imaginário e participar do filme com a emoção que os mesmos nos causam. Tira o stress do dia e da semana. Nos faz esquecer dos problemas diários e é uma viagem em um mundo de encantamento que faz muito bem para a nossa alma. O cinema é tudo de bom e faz com que a vida se torne mais alegre e feliz.
Foto extraída do Google Images

II Encontro dos Escritores e Poetas do Cariri

IIº Encontro de Escritores Caririenses

A Secretaria de Cultura de Juazeiro através da Biblioteca Possidônio Bem está convidando os Escritores, Cordelistas, Poetas, Repentistas, Editores e Produtores Literários do Cariri a se fazerem presentes no dia 12 de julho de 2011 (terça-feira), no Centro Cultural Banco do Nordeste (CCBN), para uma manhã prazerosa de trocas de saberes, no 2° Encontro de Escritores e Poetas do Cariri.

A abertura será às 8h com um Café Nordestino, seguindo-se palestra, debate, exposição de livros dos autores Caririenses e previsão de término para às 11h. Aos que desejarem expor seus livros, procurar com urgência a Secretaria de Cultura de Juazeiro do Norte, localizada a Rua Santo Agostinho, s/n, prédio da Biblioteca Pública Municipal Dr. Possidônio Bem (BPMPB).

Contatos:
Kátissa Galgania F.C.Rodrigues
Bibliotecária da BPMPB
Gerente de Literatura SECULT
katissagalgania@yahoo.com.br
(88)9994-2930
(88)3511-1999

Franco Barbosa
Assesor Técnico da SECULT
(88)8804-0715
(88)3511-1999

EXPOCRATO 2011. Por Liduina Vilar.





Começou pessoal, nossa querida Expocrato 2011!!!! O povo festeja com alegria mais este evento especial. Só existe lugar para risos, encontros, danças e festejos. E agora, celebrando 60 anos. Parabéns Crato, parabéns sul cearences!!!
" Eu vou pro Crato, já não fico mais aqui. Cratinho de açúcar, tijolo de buriti"

Todo ano no mês de Julho, vejam a alegria do povo cratense, com o evento da exposição de animais e produtos derivados, com suas festas folclóricas, seus shows espetaculares, o encontro com conterrâneos e amigos distantes. É um período mágico. Só sabe quem partipa... Venha você também.

Desfile dos animais, entrega dos prêmios e encontro dos criadores.

EXPOCRATO 2011 LUAN E RBA promoções e eventos:

10/07 - Domingo
Leo Magalhães
Amigos Sertanejos
Geraldinho Lins
Italo e Renno

11/07 - Segunda
Sorriso Maroto
Dorgival Dantas
Mala Mansa

12/07 - Terça
Pouca Vogal
Axé Meu Rei

13/07 - Quarta
Exaltasamba
Forró da Xêta
Magníficos
Forró de Luxo

14/07 - Quinta
Asa de Águia
Furacão do Forró
Forró da Curtição
Forró di Taipa

15/07 - Sexta
Aviões do Forró
Forró do Muído
Solteirões do Forró
Kokitel do Forró

16/07 - Sábado
Garota Safada
Banda Calypso
Capim Cubano
Ala Ursa

17/07 - Domingo
Bruno e Marrone
Arreio de Ouro
Forró da Pegação.

APROVEITEM!!!!!!!!!!!!!

CÉLIA DIAS POR JOSÉ TELES(JORNAL DO COMÉRCIO) Recífe-Pe.


Novidade que vem do Cariri
>
> Anúncios, de Célia Dias, me chegou já faz um tempo. E chegou em meio a
> uma enxurrada de CDs que ainda estão esperando a vez. Este disco da
> cantora e compositora, conterrânea e parceira de Xico Sá, chega a ser
> ousado. Não na concepção sonora e aí é até convencional, mas por Célia
> Dias, boa cantora, não ter optado pelo caminho das pedras, ou seja,
> gravar canções manjadas intercalando-as com suas músicas autorais. Com
> exceção de Só no Crato, também assinada pelo cearense-pernambucano e
> no momento paulistano Xico Sá. Todas as faixas do disco (13) são
> assinadas por Célia.
>
> Gravado em São Paulo, com produção de Célia Dias, que canta
> acompanhada por uma banda de estúdio azeitada, Anúncios equilibra-se
> entre a MPB e o pop com arranjos criativos. Aí um bom exemplo é a
> faixa que dá título ao álbum.
>
> A cantora de voz potente aparece melhor nas canções mais fortes, com
> no pop-blues Malas prontas, cerzida por uma guitarra bluesy. Ou na
> batida quebrada de Zen. Outro destaque é a citada Só no Crato, um
> choro, com bandolim e flauta dando o tom, que evoca não apenas a
> cidade da cantora, no Cariri cearense, mas também antigas serenatas.
> Independente, o CD pode ser encomendado pelo telefone: (88) 9965-7314