por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Notas!!!


No primeiro dia do ano ganhei da fotógrafa, Nívia Uchôa o produto do seu trabalho "Água pra que te quero", em forma de livro.
Aguardemos o lançamento oficial. 
Resultado primoroso!
Parabéns, Nívia! A gente sabe do seu empenho e talento.

E,no próximo dia 15, nos encontraremos no Restaurante "Quatro Estações", na  Rua Carolino Sucupira 288, em Crato,para o lançamento do livro de Geraldo Ananias: NOS OMBROS DO DESTINO.
Sintam-se convidados, leitores e colaboradores do Azul Sonhado.

Queremos um Rei! - Por Carlos Eduardo Esmeraldo

A formação do povo judeu ocorreu através do agrupamento de famílias nômades que se uniam em clãs e depois em tribos. Para sobreviverem, esses grupos peregrinavam juntos, compartilhando suas crenças e costumes até se fixaram em áreas e espaços desocupados nas regiões montanhosas da terra por ele dita prometida.

As "Doze Tribos de Israel" foi provavelmente a mais bem sucedida e duradoura experiência socialista que a humanidade conheceu. Resistiu durante mais de duzentos anos aos ataques das cidades-estados, coisa que se mostrou improvável de ocorrer nas repúblicas ditas socialistas do século XX com relação ao poderio econômico e bélico formado pelo atual sistema capitalista hegemônico.

As tribos constituíam uma sociedade igualitária com partilha de bens, tendo como preocupação principal a sobrevivência dos seus membros. Esses gozavam dos mesmos direitos e tinham deveres iguais. Uma sociedade em que cada tribo tinha autonomia suficiente, não existia a figura de um poder centralizador, nem governo, nem câmaras legislativas, constituição, poder judiciário ou qualquer outro tipo de legislação que não a observância à lei de Javé, isto é: aos dez mandamentos. Não havia um exército constituído que pudesse defender as tribos dos constantes ataques dos exércitos das cidades-estados equipados com armas e carros de guerra na região que também era habitada por filisteus, amorreus, heteus, cananeus e outros povos fixados nas terras da Cisjordânia e Transjordânia no país de Canaã.

As tribos possuíam apenas um "conselho de anciões" formado pelos chefes dos clãs que dirimia as dúvidas entre pessoas e entre as próprias tribos e mediava pequenas questões. Na defesa dos ataques e invasões inimigas existia a figura do "juiz", bem diferente das funções dos juízes atualmente existentes. Nas tribos, os juízes eram líderes que surgiam espontaneamente quando alguma tribo era invadida por povos inimigos. Eles lideravam a reação e a luta em defesa do povo. Entre os mais destacados juizes estão Otoniel, Débora, Barac, Gedeão, Jefté, Sansão e o profeta Samuel.

Numa sociedade exclusivamente rural, a terra era propriedade de todos e distribuídas por sorteio. Não havia cobrança de impostos, taxas e outros tributos necessários à sustentação do poder. Aqueles que se colocavam à serviço da comunidade o faziam em benefício dos membros de cada tribo. Todos trabalhavam e o excedente da produção individual era distribuído igualmente com aqueles que produziam menos, devido às constantes épocas de estiagem ou à infertilidade dos solo. Essa partilha se verificava inclusive entre as tribos cujas colheitas não fossem suficientes.

As tribos como organização social entraram em crise devido aos constantes ataques promovidos pelos reis das cidades-estados, o surgimento do arado, que possibilitou o aumento da produção agrícola e o surgimento de classes ricas. Com o advento da pecuária bovina, as terras antes próprias para o plantio de grãos foram destinadas à produção de pastagens. Essas causas fizeram com que os mais ricos exercessem pressões junto ao profeta Samuel no sentido de que fosse escolhido um rei para Israel. À principio o profeta foi contra a monarquia. "Vocês querem um rei? Pois este é o direito do rei que governará vocês: ele convocará os filhos de vocês para cuidar dos carros e cavalos dele, e correr à frente do seu carro. Ele os obrigará a ararem a terra dele, a fazerem a colheita para ele, a fabricarem armas de guerras e as peças dos seus carros. As filhas de vocês serão convocadas para trabalharem como perfumistas, cozinheiras e padeiras. Ele tomará os campos, as vinhas de vocês, e as dará aos oficiais e ministros. Os melhores servos e servas, os bois e jumentos de vocês ele os tomará para que fiquem a serviço dele e cobrará, como tributo, a décima parte dos rebanhos. E vocês mesmos serão transformados em escravos dele. Quando isso acontecer, vocês se queixarão do rei que escolheram. Nesse dia, porém, Javé não dará nenhuma resposta a vocês." (1Sm 8, 10-18)

O povo não deu ouvidos ao profeta: "Não tem importância. Teremos um rei que nos governará e seremos como as outras nações. Nosso rei nos governará, irá à nossa frente para comandar nossas guerras." Era o fim do sistema das tribos em Israel. A monarquia em Israel iniciou-se com rei Saul, solidificou-se com o Rei Davi e teve seu apogeu com o Rei Salomão.

Por Carlos Eduardo Esmeraldo

Fonte de Pesquisa: Bíblia Sagrada - Edição Pastoral - Paulus Editora e "Coleção Bíblia em Comunidade", Vol 4 - As famílias se organizam em grupos, Edições Paulinas, 4a Edição - 2004.
Eu só peço a Deus
Eu só peço a Deus que a dor não me seja indiferente Que a morte não me encontre um dia Solitário sem ter feito o que eu devia Eu só peço a Deus que a injustiça não me seja indiferente Pois não posso dar a outra face Se já fui machucado brutalmente Eu só peço a Deus que a guerra não me seja indiferente É um monstro grande e pisa forte Toda a pobre inocência dessa gente) Eu só peço a Deus que a mentira não me seja indiferente Se um traidor tem mais poder que um povo Que este povo não esqueça facilmente Eu só peço a Deus que o futuro não me seja indiferente Sem ter que fugir desenganado Pra viver uma cultura diferente Solo le pido a Diós que la guerra não me sea indiferente Es um monstro grande y pisa fuerte Toda la pobre inocencia de la gente
Mercedes Sosa.

Para todos nós colaboradores e leitores do Azul Sonhado essa benção de luz:
BENÇÃO IRLANDESA

“Que a estrada se erga ao encontro do seu caminho
 Que o vento esteja sempre às suas costas
 Que o sol brilhe quente sobre a sua face
Que a chuva caia suave sobre seus campos
 E até que nos encontremos de novo
 Que Deus o guarde na palma da sua mão.”

Novo ano... Novo tempo? - By Ângela

Começamos um novo ano. Projetamos melhores dias, ansiamos por paz, desejamos apenas coisas boas. E o dia de hoje não se apresenta diferente de ontem. Um novo ciclo se impõe, mas nós continuamos os mesmos.
Este ano terá o rosto que eu lhe der. Só vai depender de mim. A maneira como trato meus semelhantes, a natureza e a mim mesma, influencia meu ambiente e, como o espelho revela a nossa imagem, a vida me devolve aquilo que eu lhe ofereço.
Exigimos respeito, mas não respeitamos a individualidade do outro. Participamos de atos pela paz, mas não suportamos quando alguém pisa o nosso calo. Queremos uma cidade limpa e organizada, mas transferimos a responsabilidade para o poder público. Criticamos tudo e todos, mas somos incapazes de aceitar uma crítica, por mais construtiva que possa ser.
Estou me propondo um novo agir. Para que aconteça uma mudança significativa, faz-se necessário que parta de mim. Se eu mudar o meu comportamento em relação aos outros, eles passarão a me perceber com outros olhos e certamente me retribuirão na mesma medida.
Quanto mais eu plantar, mais terei para colher. E, quanto mais farta for a colheita, mais poderei partilhar. Nesta perspectiva, inicio 2012 que deverá ser o melhor ano da minha vida.
Convido você a se integrar à ação para fazermos com que este seja, de fato, um "novo tempo".
Vamos nessa?