por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

O "ANIVERSÁRO" - José Nilton Mariano Saraiva

Há exatos quatro meses (26.10.14), a “tucanalhada” sofria sua oitava derrota consecutiva (em 12 anos) na disputa para a Presidência da República, porquanto a maior parte da população brasileira negou-se peremptoriamente a sufragar em segundo turno (e em oito eleições), seus insossos e despreparados candidatos (Serra, Alkmin e Aécio Neves).

Esperava-se, compreensivelmente, que de tanto levar “peia”, levando-os quase à “depenação” absoluta, que os tucanos, depois de tanto apanhar, enfim tivessem aprendido a lição e respeitassem o resultado das urnas, portando-se dignamente ante o fato consumado. Mera ilusão, puro devaneio.

Comandados pelo “sociólogo-gagá” (FHC) e secundado pelo “playboy do Leblon” (Aécio Neves), a “tucanalhada” fez foi partir pra atitudes radicais e inimagináveis, na tentativa de criar uma espécie de “terceiro turno”, cujo clímax deu-se agora, com a idiotice extrema de tentar insuflar a população para que desfralde a bandeira do “impeachment”, num atentado eloquente à democracia.

Como qualquer motivo constituir-se-ia desculpa para a tomada de tão estapafúrdia medida, o “gancho” encontrado foi atribuir uma falsa paternidade ao “esquema” (descoberto na Petrobras por uma instituição do governo) e aliar-se à parte podre da mídia tupiniquim, a fim de repercutir com estardalhaço os “malfeitos” perpetrados por uma quadrilha que atuava “com apetite desvairado” naquela estatal.

Só que, na pressa, por descuido, e ignorando que a mentira tem pernas curtas, “esqueceram” que os ladrões tinham ramificações eminentemente tucanas, porquanto introduzidos na Petrobrás desde o “primeiro-reinado-mandato” de FHC (conforme restou comprovado após declaração de um dos componentes) e cujo objetivo maior era sangrar de morte a Petrobras a fim de entregá-la de mão beijada aos “gringos” (nem que para isso fosse necessário mudar o próprio nome para Petrobax).

Descoberta a “maracutaia” e obstadas as operações-bandidas (graças à excelência dos órgãos governamentais envolvidos na apuração), a Petrobras salvar-se-á, porque é uma das maiores empresas do mundo em termos de tecnologia e “know-how” na exploração do petróleo, porque tem milhares de funcionários que “vestem a camisa” e dela se orgulham, porque possui reservas inimagináveis de um produto que metade do mundo e mais uma banda almeja e necessita, porque a maioria dos brasileiros dela sente orgulho e, principalmente, porque o governo já avisou que dela não pretende se livrar (pondo-a à venda, como certamente fariam os tucanos). 

Será, sim, saneada e fortalecida em seus controles, e continuará contribuindo de forma decisiva para alavancar o Brasil ao seleto grupo de nações do primeiro mundo. Independentemente do mau humor e do “entreguismo” da “tucanalhada”, que insiste, persiste e não desiste para que os brasileiros enxerguem a Petrobrás apenas e tão somente a partir de 2003, ignorando os portentosos roubos do passado.

Se são tão "puros", estão com receio de quê ???