por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 15 de abril de 2012

Três magos! (Ranier, Hildelito e Hugo)



AMIGOS, ESTOU PENSANDO NO ENORME SUCESSO DA FESTA NO CTC EM HOMENAGEM A HUGO LINARD PELO TRANSCURSO DE SEU ANIVERSÁRIO E 60 ANOS INCOMPARÁVEL MÚSICO. O REENCONTRO COM OS AMIGOS FOI O PONTO ALTO BRILHANTE FESTA ORGANIZADA PELO AMIGO SÉRGIO CARDOSO E SOCORRO MOREIRA. FLAGRANTES DA FESTA.


Nilo Sérgio Monteiro

Hugo -Por Wellington Alves de Sousa- Tonton

foto de samuel araújo


Os sons eram de acordeom
Que Hugo, mágico e talentoso,
Passeava pelos salões
Da AABB e Tênis Clube
- e noutros templos... –
Ampliando as ânsias da juventude
Embalando a nossa adolescência
Nos suspiros das primeiras paixões Naquele Crato que agora, hoje,
É a nossa mais recalcada e imensa saudade...

Hugo Linard fazia a festa
Nas trilhas dos Azes do Ritmo
Em meio a pessoas e compassos
Inaugurando esperanças
E alcovitando flertes em olhos virgens

Meu melhor tempo
Nosso melhor tempo, meu Deus!

Obrigado, Hugo Linard!
Ave!
Sempre Azes do Ritmo...

Wellington- Tonton- 2012


A festa!

Aguardando imagens- registros do acontecido.

Fiquei extremamente feliz com  todas as presenças, e extremamente triste por algumas ausências.Preciso me perdoar por  algumas...Outras não dependeram de mim.

Luís Carlos Salatiel fez na abertura, a leitura de  um texto lindo de Zé Flávio(depois precisamos que seja reproduzido).
Wellington Alves(Tonton)  expressou em versos  o valor  do músico Linard. Foi o cartão do presente ( um acordeom).
Hildelito, Peixoto, Leninha Linard, Ranier e Salatiel fizeram , lindamente, a abertura musical da festa.
Meu respeito pela música de todos os músicos!


"O jeito é correr o risco..."- socorro moreira



Existe amor sem dor. Só dói a separação física. Os elos da alma são misteriosamente inquebrantáveis. Sem  sentimento de posse é possível correr riscos.
Difícil achar a estrela guia... Quando ela brilha  nos sentimos  perdidas ou achadas, num amor que pode ser eterno na sua brevidade; num amor que pode ser longo, num tempo que inexiste.
Apostamos no que faz sentido, no que sentimos, sem responsabilizar o outro ... Apenas agradecemos aos céus os bons a (casos).

Por Danuza Leão-Colaboração de Eurípedes Reis


Ficha limpa no amor

Quando você vai comprar um carro usado, chama um mecânico de confiança para dar uma geral e ver se ele está em boas condições; se se trata de um apartamento, procura conversar com os porteiros, saber se existem problemas no prédio, se a paz reina entre os moradores, e quando vai contratar uma doméstica, além de exigir que tenha carteira de trabalho, ainda telefona aos últimos empregos para indagar detalhes, tipo se tem bom gênio, se é cuidadosa, honesta, asseada, e a última, clássica: E "por que ela saiu de sua casa?". Perguntas, vamos admitir, da maior indiscrição, mas perfeitamente cabíveis; afinal, é alguém que você não conhece e com quem vai conviver.

Aí um dia você acha graça em um homem e deixa que ele não só entre em sua casa como se instale em sua cama e em seu coração. Não sabe bem de quem se trata -ele passou dois anos na Europa, fazendo um vago curso de cinema-, mas, pela maneira como se veste, pelos amigos que tem e as simpatias pelo mesmo partido politico, só pode ser gente fina. A partir desses dados, abre para ele sua vida, achando que a chegada do amor é um tal acontecimento que dispensa qualquer cautela.

Quanto aos homens, a situação também é grave; se ela é gostosa, segundo o padrão particular de cada um, é o que basta -e depois reclamam.

Mas um belo dia cada um começa a se mostrar como é, e nesse ponto as mulheres, mais dissimuladas que os homens, oferecem uma surpresa por minuto.

Aquela que era tão doce, suave, bem-humorada e resolvida escondeu o que verdadeiramente é: dominadora, prepotente e ciumenta. No começo, ele acha graça e até gosta de ter uma mulher tão apaixonada que tem ciúmes. Mas um dia, numa festa, quando ele está conversando com um amigo e os dois sérios, ela imagina que estão falando de mulher; se estão às gargalhadas, devem estar falando de mulher também, claro. Em qualquer dos casos, as consequências podem ser dramáticas: se ela chega e diz "que engraçado, na hora em que eu chego o assunto acaba" ou "de que vocês estavam rindo?" -e eles estavam falando de mulher, claro-, o normal é ela ficar emburrada e voltar para casa sem dizer uma palavra. E quem aguenta uma mulher assim?

E ele? Por mais charmoso que seja, quando se conheceram estava sem emprego, dormindo na casa de um amigo -por uns tempos. Foi, aos poucos, se instalando naquele apartamento tão simpático, com aquela mulher que é um doce. Como trabalhar não é seu forte e cinema é uma profissão delicada, continuam assim por meses; afinal, estão se dando bem, ele vai ao supermercado, faz uma massinha quando ela chega do trabalho (ela, que é carente, finge que não percebe e esquece sempre um dinheirinho no cinzeiro). Afinal, ficar sem emprego acontece com qualquer um e, como é uma situação temporária, pra que mudar as coisas?

Por tudo isso e muito mais, antes de começar um namoro cada um dos interessados tem o direito, ou melhor, a obrigação de procurar saber como foi com os ex do outro, as qualidades e os defeitos -e sobretudo, como foi a separação-, para avaliar se vai valer a pena o investimento emocional.

Mas talvez seja melhor não; se isso acontecesse, acabariam os casais neste mundo.

O jeito é mesmo correr o risco.

Conservação do solo - Por José de Arimatéa dos Santos


José de Arimatéa dos Santos

Um planeta que a cada dia aumenta o número de habitantes precisa de mais alimentos para o consumo. E nisso é óbvio o aumento da produção de mais alimentos, mas com o devido cuidado com o solo. E infelizmente dentro de uma visão capitalista muitos não querem respeitar os princípios básicos de respeito a natureza e seus recursos.
E o solo é um dos mais importantes nesse processo. O que vemos é o avanço da agricultura e pecuária, principalmente o chamado agronegócio, em áreas de florestas. Desmata para o cultivo da monocultura e/ou da criação de gado em grandes extensões, além de desalojar populações indígenas e se instaura um clima de violência e hostilidades no campo. Quero ressaltar que é necessário o bom senso e a exploração dos recursos naturais de forma mais equilibrada e sempre a respeitar os ditames da natureza
O Brasil possui grandes áreas agricultáveis e com um solo de primeiríssima qualidade que devem ser explorados para a produção de alimentos para os brasileiros e para a exportação. Isso é uma verdade inquestionável, mas é necessário que essas exploração seja de uma maneira que respeite os limites do solo e seus ciclos de produção.
O homem é inteligente e deve usar essa inteligência na conservação do solo e nos cuidados básicos de não poluí-lo com agrotóxicos. Vale ressaltar que já há no mundo uma vertente de só se alimentar com alimentos limpos e sem nenhum tipo de agrotóxico químico. Os alimentos ditos orgânicos estão a começar a ganhar as mesas do mundo de forma mais forte e nisso se passa o verdadeiro cuidado com o solo. O solo bem cuidado significa a riqueza no presente e futuro e a certeza do fim da fome no mundo.
Todos os cidadãos brasileiros devem analisar e observar que a conservação do solo representa a real importância para o futuro do Brasil e do mundo por ser um dos maiores celeiros de produção de alimentos e que essa produção seja de forma que mantenha sempre o solo saudável e pronto para se produzir mais e com melhor qualidade sempre.
15 de abril - Dia Nacional da Conservação do Solo

A Carroça de Mamulengos - Emerson Monteiro

Um clã organizado que viaja o Brasil produzindo arte popular através de espetáculos circenses, eis o retrato resumido dessa trupe de artistas formada de irmãos da mesma família para festas de intensa alegria, músicas e cores, mostradas em praça pública, revivendo no palco das ruas e praças do Cariri as boas noites do que oferece silenciosa felicidade, aos olhos brilhantes de crianças atenciosas ao novo que recebem.

O prenúncio desse grupo de artistas remonta 1975, em Brasília, quando seu idealizador, Carlos Gomide, trabalhava de junto do diretor de teatro Humberto Pedrancini, em outro grupo chamado Carroça. Ano seguinte e conheceria o espetáculo Festança no reino da mata verde, do Mamulengo Só Riso, assim reforçando o gosto pelo teatro de bonecos.

Em 1978, Carlos conheceu Antônio Alves Pequeno (Antônio do Babau), mestre brincante paraibano da cidade de Mari, buscando-o em 1979 para desenvolver o aprendizado nos espetáculos dos bonecos. Um ano e meio de convivência seria o suficiente para o discípulo estruturar o conjunto de bonecos da mesma brincadeira e receber permissão do mestre para levar adiante a tradição milenar em viagens pelo País, isto que vem informado no site do grupo na Internet.

Em 1982, ainda no Distrito Federal, se incorporou ao elenco das peças a teatróloga Schirley França, futura esposa de Carlos Gomide, de cuja relação nasceriam os oitos filhos do casal que compõem a base atual da caravana artística que nos visita: Maria, Antonio, Francisco, João, Pedro, Mateus, Luzia e Isabel.

Na melhor qualidade desses espetáculos, em turnê patrocinada dentre outros pela Petrobras, a Carroça de Mamulengos alimenta o encanto da arte espontânea dos terreiros, feiras e festivais, essência natural das manifestações coletivas de cunho popular, o que traduze em termos presentes os primórdios da Grécia mais antiga, naquilo que chamaram ditirambo, fonte arcaica do teatro moderno e do cinema industrial.

Desta maneira, revivem sonhos e vivências comunitárias em ações plenas de música, dança, jogos, diversões, folguedos, confraternização, força pulsante dos universos da beleza inesperada, isso diante da tecnologia artificiosa destes dias massificados da artificialidade vendida aos borbotões nos vídeos distanciados da gente.

Nossos votos de boas vindas e sucesso à Cia. Carroça de Mamulengos nas cidades do Cariri que desfrutam a luminosidade dos instantes mágicos que traz ao povo.

Durmam e acordem com os anjos...