por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Por que cresceu?






José Jiménez Fernández, mais conhecido por Joselito, (Beas de Segura, Jaén, 11 de Fevereiro de 1947) é um ator e cantor espanhol que teve seu apogeu enquanto criança, sendo uma das mais famosas vozes infantis do século XX.

Protagonizou alguns filmes musicais bastante populares na década de 1950.

Sua voz infantil era privilegiada para emissão de sons agudos prolongados.

Gravou diversos discos solo , e um com Libertad Lamarque.

É contemporâneo de Marisol, fenômeno idêntico do Cinema espanhol, com quem atuou em canções e filmes infanto-juvenis. Quando adulto, devido as mudanças na sua voz, e sucessivos fracassos terminou como empresario do ramo ... sendo preso alguns anos depois por trafico de armas e drogas, sempre alegando inocência, pois seria apenas um caçador e colecionador de armas. Livre, fez algumas aparições, sendo a mais importante em 2008 no programa "El Sobreviviente".

E POR GOSTAR DO AZUL...
















SONETO DO DESMANTELO AZUL
Carlos Pena Filho


Então, pintei de azul os meus sapatos
por não poder de azul pintar as ruas,
depois, vesti meus gestos insensatos
e colori as minhas mãos e as tuas,

Para extinguir em nós o azul ausente
e aprisionar no azul as coisas gratas,
enfim, nós derramamos simplesmente
azul sobre os vestidos e as gravatas.

E afogados em nós, nem nos lembramos
que no excesso que havia em nosso espaço
pudesse haver de azul também cansaço.

E perdidos de azul nos contemplamos
e vimos que entre nós nascia um sul
vertiginosamente azul. Azul.

E Por Falar em Cauby ...


Uma das músicas mais lindas que Cauby gravou ( 1955 ), foi a versão do sucesso "Blue Gardenia " escrita por Bob Russell e Lester Lee , para o filme " The Blue Gardenia " de 1953. Essa música foi utilizada em muitos outros filmes, inclusive "As Pontes de Madison" com Mery Streep e Clean Eastwood.

Como não encontrei o vídeo com ele , posto aqui na imortal interpretação de Nat King Cole, que é de arrepiar .




Blue Gardenia
Now blue I'm alone with you
And I am oh so blue
She has tossed us aside
And like you, gardenia
Once I was near her heart
After the teardrops start
Where are teardrops to hide

I lived for an hour
What more can I tell
Love bloomed like a flower
Then the petals fell
Blue gardenia
Thrown to a passing breeze
But rest in my book
Of mem-or-ries

I lived for an hour
What more can I tell
Love bloomed like a flower
Then the petals fell
Blue gardenia
Thrown to a passing breeze
But rest in my book
Of mem-or-ries


A felicidade-Por: Rosemary Borges Xavier

Estamos sempre esbarrando nos desesperos da vida, mas no aconchego das palavras, refazemos os bons sentimentos, aliviando todo tipo de dor e quiçá encontrando a felicidade eterna.

A arte de João Nicodemos



Chove.

linhas cruzam
o céu deságua
dez águas




folha e lua.

em silêncio
à folha prateia
a Lua





Por Nicodemos : fotos e textos

True Colors - Avon Voices

Vote na Aura L, minha sobrinha e afilhada!
Acesse http://bit.ly/ic48YQ e clique em "LIKE".
Obrigada!
Vera Barbosa

True Colors - Avon Voices

Cauby Peixoto - Por Norma Hauer






“Conceição, eu me lembro muito bem...”

Foi no dia 10 de fevereiro de 1931 que nasceu, no bairro de Santa Rosa, em Niterói, Cauby Peixoto Barros, que ficou conhecido na música popular como CAUBY PEIXOTO, sobrinho de um grande pianista da Rádio Mayrink Veiga, de nome Romualdo Peixoto, conhecido como NONÔ e primo de outro artista da Mayrink Veiga: Ciro Monteiro.
Além desses que o antecederam na música , ainda tem um irmão pianista (Moacyr Peixoto) e um trompetista (Araken Peixoto).
Antes de se dedicar, profissionalmente, como cantor, fez parte do coro da Igreja do Colégio Salesiano de Niterói.
Foi no início da década de 50 que deu início a sua carreira,, apresentando=se em programas de calouros, sendo aprovado, depois passou a “crooner” em boate então em moda aqui no Rio de Janeiro. Cantava em inglês e em português, sendo que seu primeiro grande sucesso foi o fox “Blue Gardênia” cantado no originalk e na versão em português.
Teve uma fase em que se apresentava na Rádio Mauá, então funcionando no antigo prédio do Ministério do Trabalho e, quando deixava os estúdios, à tarde, era perseguido por um grupo de fãs que faziam verdadeira algazarra nas ruas do Castelo.
Seu primeiro LP, em 1955, teve exatamente o nome de “Blue Gardênia”.
Nesse ano recebeu um disco de ouro, que lhe foi entregue no Golden Room do Copacabana Pálace, então em grande moda.

Dentre suas centenas de gravações, dois sambas foram seu carro –chefe; “Nono Mandamento” e “Conceição” de Nelson Souto.
Em qualquer “show”onde ele se apresenta é “obrigado” a cantar. “Conceição”.

Atualmente, reside em São Paulo e todos os sábados apresenta-se no Bar Brahma.

E lá comemorará seus 80 anos completados hoje.


Norma

Figuras cratenses do nosso coração : Blandino e João do Crato !- foto de Samuel Araújo


Quem provou do "Chá de flor" ?


João do Crato é um exemplo, no exercício de cidadania; um show man , no palco !

O estouro do Açude de Orós, segundo José Almino (reminiscências)- Por: Maria Amélia Castro




O açude de Orós está localizado no município do mesmo nome no Estado do Ceará. Foi projetado e concluído pelo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), com a finalidade de irrigar a região.

A cidade de Orós fica a 133 Km do nosso Crato. Quando a obra do Açude estava ainda para ser completada, houve uma grande temporada de chuvas e, em consequência, o rio Jaguaribe encheu bastante, transbordando e provocando o arrombamento da parede da barragem, causou um desastre sem precedentes na região: pessoas ficaram desabrigadas, aconteceu o abandono de casas, roças, e rebanhos inteiros foram perdidos. Esse acidente marcou todo o Ceará, de um povo já sofrido com secas e pobreza.

O açude ficou pronto e foi inaugurado com muita festa, mas nos anos seguintes em todo inverno mais forte o medo tomava conta de todos.

Na época, o único veiculo de comunicação era o rádio. Instrumento "mágico", maravilhoso, na nossa casa ele merecia um lugar de destaque: ficava na sala de jantar , perto da tomada, sobre uma mesa coberta com uma toalha de crochê. Ouvíamos violas e violeiros na Rádio Educadora, ao final da tarde. Ouvíamos, ainda, a Rádio Araripe e até a BBC de Londres. Ouvíamos, embevidas, as novelas “O Direito de Nascer”e uma certa novela cubana. Lembro-me que Maria Helena engravidou sem casar, virou mãe solteira e o pai dela, revoltado, não aceitou o neto. Mamãe Dolores, então, fugiu com a criança. Era um grande espetáculo tudo aquilo, a ansiedade para que o outro dia chegasse logo para ouvirmos o desenrolar da trama.

Aldinha, a querida tia, tinha uma coleção de escritos, da novela "O direito de nascer". Mas ninguém podia ler, não era literatura para a nossa idade, mas no rádio podíamos ouvir. Vá entender essas coisas.

O nosso rádio equivale, hoje, a uma TV de plasma de 29 polegadas, era o sonho de consumo de muita gente.

Nesse dia, no Crato, chovia muito e a iminência do Açude de Orós quebrar novamente era grande. As chuvas de inverno estavam fortes no estado inteiro. Era só em que se falava. Zé Almino, meu querido irmão, muito astucioso, brincalhão (só quem conhece a peça sabe de quem estou falando), passou pela cozinha de nossa casa em Crato e falou alto, "o Açude de Orós está pra quebrar, liguem o rádio”. E assim foi feito. Telina, que trabalhava em casa, me pediu pra ligar logo o rádio. A chuva estava grossa e ininterrupta. Havia uma interferência grande no som do rádio, quase nada se podia ouvir. Zé Almino volta, informando que tal zoada era o "barulho do açude quebrando". Rezamos muito, Regina, a outra secretária, chorou com muita pena do povo. Veio vovó , entrou pela porta da cozinha e viu o choro desesperado. Perguntou o que era tudo aquilo e nós respondemos sobre a razão do nosso desespero. Quase que minha vozinha entra no clima também. Quando Zé Almino viu que vovó estava chegando, falou alto: "brincadeira delas, vó, elas estão achando que o chiado do radio é da água em Orós.

Maria Amélia Castro

A Poesia de Geraldo Urano




era uma manhã com nuvens de pássaros
e árvores floridas
uma manhã musicada pela brisa
e as flores respondiam aos sorrisos
e os pássaros se aproximavam da gente
e a manhã era um pássaro
voando na felicidade da gente
e a gente tinha vida no verde das árvores
e nenhuma palavra feria o sol ou as nuvens
e a gente tinha aroma nas flores de toda cor
e a manhã era aroma e tu tão cheirosa
e teus cabelos em longos cachos
como cachos de luz dourada
e a luz do sol fazia o seu trabalho
na pele da gente na terra macia
na água brilhosa dos riachos


Música inesquecível - Sugestão de Zélia Moreira

Farra com o dinheiro público ??? - José Nilton Mariano Saraiva

A SAAEC (Sociedade Anônima de Água e Esgotos do Crato) foi estruturada e passou a funcionar em meados da década 1960, quando a cidade foi administrada pelo circunspeto e austero prefeito Pedro Felício Cavalcante, tendo tido como seu primeiro diretor-presidente o Brigadeiro José Sampaio de Macedo (dois homens lendários, paradigmas de seriedade, que honraram e dignificaram o Crato, mercê das suas qualidades morais, intelectuais e técnicas).
Hoje, lamentavelmente (e como é dolorida tal constatação), aquela autarquia municipal funciona como moeda de troca na bacia das almas de políticos alienígenas, sem maiores compromissos com a cidade e o seu povo. Tanto é que, presumivelmente recomendado e imposto (de cima pra baixo), ao atual prefeito do Crato (Samuel Araripe) pelo então manda-chuva do PSDB cearense Tasso Jereissati (à época Senador da República), o amazonense José Procópio da Silveira (ex-jogador de futebol) foi designado e assumiu a presidência da SAAEC, aonde já chegou pregando e difundindo o terrorismo explícito, via ameaça de demissões indiscriminadas.
Arrogante e prepotente (tal qual o padrinho político), se indispôs com muita gente (inclusive vereadores da base de sustentação do prefeito), até bater de frente e ser, corajosa e publicamente, denunciado formalmente pelo cratense Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes de ter infligido o Código de Defesa do Consumidor, atropelado o Estatuto do Idoso e ter sido, no mínimo, mal-educado e desrespeitoso ao destratar e humilhar a senhora Almina Arraes de Alencar Pinheiro (sua genitora, de quase 90 anos de idade), em pleno recinto daquela repartição pública, pela simples razão desta ter procurado explicações para um aumento abusivo do valor da sua conta mensal do consumo d’agua.
Como a repercussão de tal grosseria se fez sentir não só na cidade, mas além fronteiras (em razão de tratar-se de uma família tradicional e muito benquista por todos, aqui e alhures), se esperava, do chefe do executivo cratense, a humildade e reconhecimento devidos para algum pedido formal-oficial de desculpas à família ofendida (não concretizado, segundo Joaquim Pinheiro Bezerra de Menezes), de par com alguma providência efetiva em termos operacional-administrativa, em relação à inabilidade, arrogância, falta de educação e despreparo demonstrados por aquele seu subordinado no exercício da atividade pública.
Debalde.
Navegando na contramão da responsabilidade, do bom senso e da razoabilidade, o chefe do executivo cratense tratou foi de passar a mão na cabeça do subordinado abusado e destemperado e até (certamente que numa tentativa de “abafar” a repercussão por demais negativa e desfavorável do imbróglio), premiou a SAAEC com uma intensa e maciça propaganda nos meios de comunicação (principalmente na Internet), com especial destaque para o seu megalômano presidente (que nos foi apresentado como se fora uma espécie de “novo Messias”, responsável pela salvação de toda a população cratense de uma terrível e letal epidemia).
O que não se sabe e, aí, sim, deveria ser explicitado “tim-tim-por-tim-tim” e didaticamente à população (alô, atuais integrantes da Câmara de Vereadores da cidade) é o seguinte: vale à pena, numa cidade mediana do porte do Crato, reconhecidamente carente de recursos, manter na presidência daquela autarquia pública, alguém que custa tão caro ao erário municipal (uma pequena fortuna mensal) ??? Explica-se: como a família reside em Fortaleza, desde que chegou ao Crato o senhor José Procópio da Silveira, depois de se acomodar num dos bons hotéis do centro da cidade, “morou” também por um bom período no Hotel Encosta da Serra e, hoje, se acha confortavelmente instalado no agradável, chique e luxuoso Pasárgada Parque Hotel (o nosso cinco estrelas), evidentemente que às expensas da prefeitura; tem à sua disposição um veículo particular, nas 24 horas do dia, com motorista e combustível pagos pela municipalidade e, como viaja frequentemente para Fortaleza, pressupõe-se que as passagens aéreas sejam, também, debitadas ao erário público municipal; além, é claro, das diárias remuneradas (quando de viagens “a serviço”, que sempre aparecem), e de receber uma remuneração mensal que não deve ser nada desprezível. Quanto custará tudo isso, atualmente ??? É verdade que o gasto bruto com as mordomias dispensadas ao Presidente da SAAEC, ultrapassa a remuneração individual do próprio prefeito da cidade e secretários ??? Será que não vale a pena conferir, auditar, saber o “porque” de tamanho privilégio ???
Alfim, perguntas que não querem calar: não é algo um tanto quanto vexatório e injustificável, que numa cidade como o Crato (que se vangloria de ser a “capital da cultura”), não exista nenhum executivo (filho da terra, radicado e morador do município), com preparo educacional, técnico e profissional suficiente, em condições de assumir a presidência da SAAEC, evitando assim salgadas e desnecessárias despesas com estadia, transporte, motorista, diárias, passagem aérea e por aí vai, para um presidente-viajante, rebocado de tão longe ??? Será que na quadra atual, onde o fator “custos” é variável preponderante para se levar uma empreitada avante numa autarquia pública (em termos de priorização dos investimentos), a relação “custo X benefício” propiciada pelas “regalias-mordomias” ofertadas pela administração municipal ao senhor presidente da SAAEC, não é por demais onerosa para o município ??? Qual o retorno, efetivo e concreto, que a manutenção do senhor José Procópio da Silveira, à frente da SAAEC, propicia à cidade do Crato ???
Se as interrogações acima são de difíceis respostas, de uma coisa podemos ter certeza: a essa altura, na quietude e silêncio sepulcral dos respectivos jazigos, o ex-prefeito Pedro Felício Cavalcante e o Brigadeiro José Sampaio de Macedo, que tanto rigor, desvelo e cuidado tiveram com os recursos públicos, devem estar a se retorcer e contorcer de preocupados, a questionarem: qual a razão de tamanha “farra com o dinheiro público”, propiciada via recursos da SAAEC ???

Quem esquece ?

A poesia de Everardo Norões




CAFÉ


Desencarno arábias
de uma xícara morna
de café.
E um fio negro
me assedia a boca.


(Através da janela
o galho de pitanga
ostenta seu adorno
encarnado).


Viajo
pelo negror do pó:
Dar-El-Salam,
Bombaim,
Áden
(sem Nizan, sem Rimbaud):
as colinas ocres,
a poeira dos dias.


De onde vem o grão
dessa saudade?


Desentranho arábias
dessa xícara fria.
Enquanto aguardo o dia
que não chega.


Desacordo e sorvo
a sombra morna
do que sou
na borra
do café.





DOIDAS E SANTAS

Martha Medeiros

Martha Medeiros, poeta, cronista, romancista, conquistou o Brasil com seus textos, publicados em jornais de repercussão nacional, sites e livros que se transformaram em best-sellers.

Doidas e Santas reúne cem crônicas que falam direto ao coração de suas leitoras e seus leitores. Nelas, Martha expõe os anseios de sua geração e de sua época, tornando-se uma das vozes mais importantes entre as recentemente surgidas no cenário nacional. As alegrias e as desilusões, os dramas e as delícias da vida adulta, as neuroses da vida urbana, o prazer que se esconde no dia-a-dia, o poder transformador do afeto, os mistérios da maternidade, enfim, o cotidiano de cada um de nós tornou-se o principal tema da autora. Como toda grande artista, ela consuma o sortilégio da literatura: traduzir e expressar o que vai na alma de sua enorme legião de admiradores.

Dona de uma sensibilidade incomum, Martha Medeiros tem para tudo um olhar, uma reflexão e uma reação fresca, nova, de alguém que pela primeira vez se depara com o inesperado, seja o assunto o Dia dos Namorados, a decisão de se começar a fumar, um sentimento de desconforto por qualquer coisa, uma paranóia que se imiscui sub-repticiamente ou um amor que acaba. Sempre terna e indignada, amantíssima da cultura contemporânea e dona de um imbatível senso de humor, em suas crônicas – assim como em sua poesia – Martha torna, para todos nós e com muita destreza, mais palatável o imponderável da vida.

Obrigada, Geraldo Ananias !







 Leitura recomendada !


Ganhamos de presente (para ser revertido em abono ) para os desabrigados com as enchentes, uma caixa de exemplares  do romance  " Levado ao Vento"  ,do escritor Geraldo Ananias(  nosso colaborador).


Estamos pensando num evento para celebrar e divulgar o excelente  trabalho literário de um dos nossos !


Deixe um comentário ou entre em contato, através do e-mail: moreirasocorro757@gmail.com



"O Geraldo tem o dom de encantar.

O livro do Geraldo nos transporta para o pé de serra, e o Cariri se desnuda".
( Elmano Pinheiro) 


* O livro encontra-se à venda pela internet.

Vertígios - Ana Cecília de Souza Bastos





Estranha pulsão, esta:
derramar no caderno porções de alma.
A mão, captando sinais invisíveis.
Lenta, no formigueiro em marcha.
Absolutamente só,
enquanto todos perseguem a sagrada hora do
[ trabalho
e dos compromissos bancários.


E depois, palavras escondidas em oculto caderno,
papel rasgado, para que delas não sobrem
vestígios.
Inscrições abertas Salão de Abril


Inscreva-se e Participe da 62a. Edição do Salão de Abril

Prefeitura de Fortaleza lança Edital para o 62º Salão de Abril

Inscrições online podem ser feitas de 28 de dezembro a 23 de fevereiro de 2011.

A Prefeitura Municipal de Fortaleza, através da Secretaria de Cultura de Fortaleza (Secultfor), lançou, desde o dia 28 de dezembro de 2010, o Concurso de Fomento às Manifestações Culturais para a realização do “62º Salão de Abril: “Subjetividade das formas do Eu”. A temática pretende ampliar as discussões inseridas no projeto do Salão, que tratam das questões do espaço e do lugar da arte.

Dessa forma permanece o circuito expositivo da mostra que reúne espaços como um presídio ativo IPPO II, além dos espaços já consolidados em edições anteriores do Salão, como a Galeria Antônio Bandeira, o Centro de Referência do Professor, o Passeio Público e o centro da cidade, além de deixar o artista livre para escolher qualquer outro ponto da cidade para expor sua obra. A proposta vem abranger um recorte da produção das artes visuais do Brasil, em suas variadas vertentes, com uma nova consciência de abertura.

As inscrições são on line e podem ser feitas através do site www.salaodeabrilfortaleza.com.br


Carlos Macêdo