por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



domingo, 23 de agosto de 2015

"CONTUNDÊNCIA" - José Nilton Mariano Saraiva

“Vazada” ao público por alguns sites, a robusta e primorosa “peça-denúncia” (85 páginas) produzida pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, contra o atual Presidente da Câmara Federal, senhor Eduardo Cunha, em razão do recebimento de “propinas” no assalto à Petrobras,  é de uma contundência tal que acaba por colocar os integrantes do Supremo Tribunal Federal numa imensa “saia-justa” (e bote “justa” nisso).

 É que os “detalhes” são tantos, tão pormenorizados e tão consistentes (tem até “doação” pra Igreja Evangélica), que fica difícil imaginar que algum membro daquela egrégia corte tenha condição de encontrar algum “atalho” ou “brecha” que possibilite qualquer manifestação contrária à penalização do meliante (COMO É PRAXE NAQUELA CASA,  MORMENTE QUANDO PODEROSOS SÃO ACUSADOS – vide o caso Daniel Dantas).

Assim, a expectativa é que o demagogo e corrupto Deputado Eduardo Cunha seja não só afastado sumariamente da Presidência da Câmara, assim como obrigado a ressarcir o dinheiro roubado, bem como banido da vida pública.

É o mínimo que o Supremo Tribunal Federal pode e deve decidir (se houver seriedade no trato da coisa pública) em respeito à nação.


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