por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



sexta-feira, 26 de setembro de 2014

MEIO DIA - José do Vale Pinheiro Feitosa


Dias passados procurei muito identificar a biografia do compositor juazeirense Luis Fidelis. Fruto da ignorância de tanto tempo longe do Cariri e do Ceará, busca mas pouco há na internet. O motivo era a música Meio Dia que ouvira na voz do cantor paracuruense Raimundo Cabirote. Há na música uma natureza essencial: a melodia tem as raízes da nossa cultura nordestina. Pareceu-me uma joina no cascalho daquele forró eletrônico que é forró dalgum modo, mas nada mais tem do universo rural onde o forró nasceu. São pessoas das cidades usando os ritmos rurais em letras banais.

A música MEIO DIA tem trabalhador rural e seus sofrimentos. Tem isso não apenas na letra mas na melodia lamentosa que a acompanha.

Agora que alguém aí da região me ajude. Eu sempre achei que a música Flor de Mamulengo fosse do Abidoral, mas só encontro referência ao Luiz Fidelis. Tentei procurar nas entrevistas do Abidoral para Dihelson Mendonça, mas não sei se por falha de atenção, não consegui esclarecer. Alias, com alegria tomei conhecimento que o Dihelson fez um filme com o Abidoral Precisamos registrar tais valores da cultura. Parabéns Dihelson.