por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 4 de outubro de 2016

VITÓRIA ACACHAPANTE - José Nílton Mariano Saraiva


Embora as pesquisas divulgadas horas antes do pleito garantissem que os dois candidatos estavam “rigorosamente empatados” (41% a 41% nos votos totais e 48% a 48% nos votos válidos), após a abertura das urnas o que se viu foi algo totalmente diferente: o candidato José Aílton Brasil obteve contundentes 58,78% enquanto o adversário Samuel Araripe amealhou sofríveis 38,38% ou 20,40% de diferença (13.097 votos a mais, ante o comparecimento de 72.344 votantes).

Algumas constatações podemos extrair de tais números:
01) que, os “científicos” institutos de pesquisa não merecem a credibilidade que lhe querem atribuir, daí o erro retumbante nos números do Crato (se foram ou não manipulados, não se pode afirmar, embora se possa desconfiar);

02) que, se tivesse feito uma administração pelo menos razoável durante os 08 anos em que ficou à frente do município, o senhor Samuel Araripe teria feito um melhor papel na tentativa de voltar ao paço municipal;

03) que, o referido e experiente senhor parece ter apostado na velha máxima de que “o povo tem memória curta”, daí ter tido a coragem de voltar a candidatar-se, depois da tragédia que foram os seus dois mandatos à frente da municipalidade, quando comprovadamente o Crato quase que se acaba;

04) que, após anos e anos, a população do Crato finalmente parece ter acordado de vez para a importância e o valor do voto – ALELUIA, ALELUIA, ALELUIA - daí não mais aceitar sufragar alguém em razão unicamente de ser de “família tradicional” (o senhor José Aílton Brasil é filho de um agricultor do distrito de Dom Quintino, enquanto o adversário compõe umas das elitistas famílias cratenses).

Fato é que ressurgem as esperanças de que o Crato possa finalmente sair do atoleiro colossal em que está metido já há bastante tempo, por conta dos equívocos da sua população quando chamada a escolher o gestor da cidade. E aqui há que se destacar a imensa responsabilidade de senhor José Aílton Brasil e seu vice, André Barreto Esmeraldo, depositários de um transatlântico de votos de felicidade dos munícipes.

É agora ou nunca. O Crato tem jeito. É só tratarem de recolocá-lo nos trilhos. A VITÓRIA “ACACHAPANTE” do dia 02.10.16 foi só o primeiro passo. Boa Sorte, é o mínimo que podemos expressar.