por José do Vale Pinheiro Feitosa




Viva junto à alma mais próxima e compreenda que a proximidade é a medida da distância. Que a distância que os separa é este movimento maravilhoso da matéria e da energia. A maravilha é apenas esta surpresa porque esta proximidade é tão diminuta entre os dois e é a inesperada distância.

José do Vale P Feitosa



terça-feira, 8 de novembro de 2011

Frase antológica

"EU SÓ QUEIRA NASCER DE NOVO, PRA ME ENSINAR A VIVER”.
(Herzer, menina de rua e poetisa)

Quem é esta mulher que recebe o abraço? - José do Vale Pinheiro Feitosa

Alguns anos atrás terminei um texto e fiquei imaginando o motivo pelo qual o escrevera. Nada naquele momento dava-lhe qualquer significado, nem lembranças também e pensei, será que no futuro terá algum sentido? Algum tempo depois numa destas passeadas no Youtube encontrei algo assemelhado de estrutura numa antiga canção das época da Diretas Já que era o "Menestrel das Alagoas". Perdoem-me os músicos, mas não era a intenção e não sou letrista.

Quem é esta mulher

Quem é este abraço
Que apóia tanta vilania
E transforma mel e fel

Quem é esse assaltante
Falando em podridão
Como quem fala de flores
Para a senhora jogada no chão

Quem é esse abraço
Para dar crédito à fera
Como quem sai à noitinha
Buscar faces a esgarçar.

Quem é esse que desconhece
A honra e a ética
E fala a língua do umbigo
Como canalhas dizem mais

Quem é este tresloucado do dia inteiro
De quem é esse punhal que planta,
Esse ruído de covil
E tocando na ferida
Redescobre Dorian Gray

Quem esta mulher
Que apóia o abraço
Com seu sorriso parado
Quem é esse meu detrator
Que a todos pensa calar.

Show de Calazans Callou - Rua da Moeda - Recife-PE 12 de NOV.




Callou e os Achadores de Cacimbas, tem pouco mais de um ano, e já vem emplacando seu som, pelas apresentações feita em Gravatá-PE, agora desse a cidade serrana para aportar literalmente na Rua da Moeda, situada no Recife antigo, antigo cais do porto. O projeto Esse é o Som do Recife, chegou em boa hora para prestigiar quem ainda não tem espaço para mostrar sua música em terreno tão cobiçado. Pois ali está o palco da efervecência e multiplicidade cultural do estado de Pernambuco. Estamos prontos, para realizarmos nosso sonho. Esse projeto já é sucesso, começou em outubro e se estenderá até meados de dezembro, levando um público conceitual e de crítica apurada. Será um grande teste para nós. Estaremos lá com toda energia que vem dessas duas cidades muito parecidas em sua essência, Crato e Gravatá: muito verde, cachoeiras e conciência de preservação ambiental. Nós não nos preocupamos com rótulos ou penduricalhos lançados por olhares atravessados, a maior virtude de Callou e os Achadores de Cacimbas é ter seu som sem colagens, árido mas de fácil fertilidade. Nessa apresentação estaremos divulgando parcerias com: Geraldo Urano, Carlos Rafael, Socorro Moreira, Tiago Araripe, Marcos Leonel (Elcapone tá é bêbo), Lupeu Lacerda, Wilson Bernardo e a pernambucana Geovânia Freitas. Dia 12 de novembro as 22 horas. Quem estiver pelo Recife, aparece por lá, serão todos bem vindos. Shows gratuitos

* Queria muito estar presente. Tenho muito orgulho de ter sido escolhida por Calazans, como parceira de uma música.
Sucesso, Calazans! Grande abraço.

Amanhã é dia dela(Stela)!


O dente-de-leão






Filho de um pintor,

seu maior desejo era tornar-se músico, maestro.

Mas teve que estudar filosofia para ser professor e ganhar a vida.

Um dia, deitou-se no campo, perto da linha Maginot,

linha de fortificações edificada nos anos 30,

na fronteira da França com a Alemanha.

Queria apenas contemplar a natureza.

Mas, de repente, viu-se fascinado

ao observar uma flor estranha, uma flor-estrela,

o dente-de-leão,

que os franceses chamam pissenlit.

A forma complexa da taraxacum officinale

levou-o a refletir sobre a reprodução sistemática de certas estruturas.

Logo depois, viria ao Brasil,

onde manteve contato com algumas tribos indígenas:

Bororós, Caduveos, Nambikwaras.

Registou tudo:

desenhos corporais, falas, mitos, músicas, culinária,

estruturas de parentescos...

Tornou-se um dos homens mais conhecidos do século XX.

Suas idéias invadiram quase todas as áreas do saber.

Deixou-nos há poucos dias,

com 100 anos de idade.O rapaz do dente-de-leão era

Claude Levy-Strauss.

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Postado por Everardo Norões

Antonio Nássara - Por Norma Hauer



ALÁ-LÁ-Ô - ANTÔNIO NÁSSARA- UM VITORIOSO

Foi no dia 11 de novembro de 1910 que ele nasceu aqui no Rio de Janeiro.
Já em 1927, aos 17 anos começou a fazer as primeiras caricaturas no jornal "O Globo". Pouco depois ingressou na Escola dae Belas Artes, ao mesmo tempo que começou a dedicar-se à composição.
Em 1930 compôs os sambas "Saldo a Meu Favor" e "Para o Samba Entrar no Céu",que não obtiveram êxitos, mas abrilharam-as portas para ingressar no meio musical.

Ja em 1932 gravou,com Francisco Alves seu primeiro sucesso:"Tipo 7" e, no ano seguinte outro grande sucesso,até hoje relembrado no carnaval:"Formosa",gravação original da dupla Mário Reis e Francisco Alves.

Daí vieram "A Barba Cresceu";"A Lenda do Pastor";"A Menina Presidência";"A Mulher deve Casar"; Adeus Aracy"; Barba Azul"... o primeiro grande sucesso de Dircinha Batista:"Meu Periquitinho Verde". Muito Nássara cooperou para o carnaval,até que,em 1941,lançou uma valsa ("Nós Queremos Uma Valsa") e o sucesso eterno "Alá-lá-ô". Ambos gravados por Carlos Galhardo.
Quando,com Frazão,ele compôs "Nós Queremos Uma Valsa",perguntou a Carlos Galhardo se ele gravaria uma valsa para o carnaval.Ele aceitou e a valsa "estourou".Sabe-se que o Rei Momo adorou a valsa porque nesse ano, varizes o atrapalhavam e era melhor dançar valsa do que samba.

Sem o obetivo de compor para o carnaval, Nássara, que era locutor do Programa Casé, na Rádio Philips, foi convidado por Adhemar Casé para fazer um anúncio para uma padaria na Rua Voluntários da Pátria.Isso porque, a partir de 1932, um decreto do então Presidente Vargas autorizou as emissoras então existentes a transmitir propaganda comercial. Não era mais possível manter uma rádio só com colaboração de seus associados.
Surgiu, dessa forma, o primeiro “jingle” no rádio, que, para agradar ao português, dono da padaria, foi composto em ritmo de fado.

Ele adorou!
Os versos eram assim:

“Oh, padeiro desta rua
Tenha sempre na lembrança.
Não me traga outro pão
Que não seja o pão Bragança".


Quem o apresentava o "jingle" era o cantor Jorge Fernandes.
A partir daí, anúncios variados foram se propagando no rádio, principalmente no então vitorioso Programa Casé.
Os anúncios eram permitiudos, mas nem tudo podia ser anunciado. Certa vez,sem perceber do que se tratava, Casé aceitou uma propaganda de um laxante de um laboratório paulista. Anúncio de laxante era proibido.E mais uma vez, Casé recorreu a Nássara.Este, então, “bolou” o seguinte texto:
“Um casal de noivos brigou. Ele, arrependido, resolveu fazer as pazes, mas a moça estava irredutível. Conversou com a futura sogra, que o aconselhou que presenteasse a filha com algo de valor. Comprou-lhe, então, uma jóia caríssima. E não fez efeito. Deu-lhe um casaco de peles. Mas não fez efeito. Então, lembrou de dar a ela um vidro de Manon Purgativo...Ahhh! Fez efeito!!! Manon Purgativo, à venda em todas as farmácias e drogarias.”
O anúncio foi ao ar sem qualquer problema, mostrando a habilidade de Nássara e Casé e a mentalidade sempre retrógrada dos responsáveis pela censura.

Nássara, deixando de compor devido aos novos rumos tomados por nossa música, nunca deixou de fazer caricaturas, sempre bem humorísticas.

Já em 1985, na Sala Sidney Müller da Funarte, Nássara foi homenageado com um "show"dirigido por Ricardo Cravo Albin, que recebeu o nome de "Alá-lá-ô", no qual foram relembrados seus sucessos carnavalescos. Carlos Galhardo, Marília Barbosa e o grupo "Nó Em Pingo Dágua" foram os artistas que deram vida ao "show". Foram duas semanas com a sala sempre cheia.

Antonio Gabriel Nássara faleceu em 11 de dezembro de 1996, um mês depois de completar 86 anos. primeira


norma hauer

Josenir, mais uma vez
foi certeira na empreita
nem franziu a sua tez
foi serena, sem desfeita
ao mostrar que a inveja
é doença que aleja
o infeliz de mente estreita.

Colecionador e musicólogo


Christiano Câmara e Dorvina!

a
Adoro chegar em Fortaleza e encontrar as pessoas nos mesmos lugares.É o caso de Cristiano Câmara e Dorvina. Existe prosperidade no acervo cultural.
Inestimável a fortuna de informações.
Benditos sejam!
E ele ainda brinca:
"Não tenho medo de assaltos. Aqui a gente só oferece cultura... Essa coisa que a maioria, dispensa!"
Ele usa o computador, mas chama a comunicação virtual de "Infernet"!
Diz que peleja pra ser saudosista, mas, como se emocionar com uma música de 1931, quando ele nasceu em 1935?
Christinao é patrimônio da humanidade.

Haja informações e maravilhas!

Abraços e agradecimentos pela recepção! Voltaremos!


ELEGÂNCIA


As atividades cotidianas nos nossos dias estão levando o ser humano a um inexplicável isolamento. Quase a totalidade dos nossos atos estão ligados ao mundo virtual. Nos tornamos pessoas solitárias e talvez, por isso, nos tornamos pessoas frias. O respeito ao ser humano foi relegado à seara das coisas secundarias nas nossas vidas. O homem precisa voltar a ser mais humano, menos solitário, mais social e mais sociável. O texto abaixo trata de uma característica que raramente encontramos nos dias de hoje. A elegância.

"Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.
É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado.
É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.
É uma elegância desobrigada.
É possível detecta-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam, nas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.
É possível detecta-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.
É possível detecta-la em pessoas pontuais.
Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.
Oferecer flores é sempre elegante.
É elegante você fazer algo por alguém e este alguém jamais saber disso...
É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.
É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.
É elegante o silêncio, diante de uma rejeição.
Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.
Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo.
É elegante a gentileza...
Atitudes gentis, falam mais que mil imagens.
Abrir a porta para alguém... é muito elegante.
Dar o lugar para alguém sentar... é muito elegante.
Sorrir sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma...
Olhar nos olhos ao conversar é essencialmente elegante.
Pode-se tentar capturar esta delicadeza pela observação,
Mas tentar imita-la é improdutiva.
A saída é desenvolver a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que “com amigo não tem que ter estas frescuras”.
Educação enferruja por falta de uso.
E, detalhe: não é frescura."

Toulouse Lautrec

do site www.pensador.uol.com.br//pensador.INFO

Igreja, a grande madrasta - Leonardo Boff

O padre, o seminarista, É EDUCADO PARA TER UM VERDADEIRO CASAMENTO COM A INSTITUIÇÃO IGREJA; aquilo que a pessoa dá em termos de libido, de amor à sua companheira, à sua mulher, ele é educado a dar à sua Igreja. Agora, há uma fase em que o padre desperta. GERALMENTE QUANDO CAI NA REAL, COMO PÁROCO, COMO AGENTE PASTORAL, AÍ ELE SE DÁ CONTA DE QUE ESSA IGREJA É UMA GRANDE MADRASTA. Que usa a força dele, sua libido, sua inteligência em favor dos interesses institucionais dela e não das pessoas humanas. Que ela, Igreja, não se interessa muito pelos problemas do homem da rua, que tem problema com limitação de natalidade, com eventual aborto, com fracasso no matrimônio e a vontade de começar um outro. Ela, a Igreja, não se interessa, ela é fria e sem piedade e aplica a doutrina. E aí o padre entra em crise, fica entre o pastor que sente o próximo e a subjetividade que foi criada nele de ser o representante da instituição, da doutrina, e entra num conflito e muitos sucumbem nesse conflito. Ou ele abre e entra num novo estado de consciência e é um pastor que viola as doutrinas, ou ele se enrijece, recalca aquele mundo e fica o homem da instituição, do poder, da palavra rígida e até se transfigura. Ou então a terceira alternativa: muitos abandonam. E vão atrás das causas profundas que podem ser, digamos, O ENCONTRO COM UMA MULHER. Não é apenas o encontro com uma mulher, quer dizer, ao encontrar a mulher e descobrir o mundo da intimidade, da ternura, da compreensão, do companheirismo, da vida como todos os mortais vivem, que é carregada de valores, e que isso foi tolhido a ele, que conclui: "PUXA, MAS DEUS NÃO PODE SER INIMIGO DISSO, DEUS TEM DE SER PENSADO COMO UM PROLONGAMENTO DISSO AO INFINITO E NÃO COMO UM CORTE DISSO". E muitos então saem, profundamente frustrados com a instituição Igreja. Então, a educação é levada nesse sentido, por força do celibato você não pode ter o intercurso sexual. ENTÃO A MULHER SE TORNA A TENTAÇÃO PRÓXIMA. E VOCE É EDUCADO A NÃO OLHAR NOS OLHOS DA MULHER, PORQUE ELA É TENTADORA. De nunca conversar com ela sozinho, mas sempre acompanhado de outros.

Texto: Leonardo Boff
Grifos: do postador

Do livro: Índia, um olhar amoroso. De Jean Claude Carrière.

Dois pedaços de madeira que flutuam no oceano
encontram-se e se separam um instante depois.
Assim também tu e tua mãe, tu e teu irmão, tu e
tua mulher, teu filho e tu.
Chamas teu pai, tua mulher, teu amigo,
mas não é mais do que um encontro no caminho.
Esse mundo é uma roda que gira,
uma passagem no grande oceano do tempo, onde nadam
dois tubarões: a velhice e a morte.
Nada é permanente, nem teu corpo.
Nada retorna e nada permanece.
Prazer, dor, o destino tudo estabelece.
O que desejas, tens.
O que não desejas, tens.
Ninguém entende por quê.
Nada garante a felicidade do homem.
Onde estou? Para onde irei? Quem sou? Por que?
E por que deveria chorar?

Extraído do Mahabarata em adaptação do original

por Jean Claude Carrièrre.




Em boas companhias, bons momentos!






 




Feliz Aniversário, Caio Marcelo!




Minha benção amorosa ,votos de prosperidade, saúde e paz!

Colaboração de Ismênia Maia


A Idade e a Mudança


“Mês passado participei de um evento sobre as mulheres no mundo contemporâneo.

Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades. E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'oooohh' de descrédito.

Aí fiquei pensando: 'pô, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulherada foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho? Onde é que nós estamos?'
Onde, não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo.

Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas.

Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas, mesmo em idade avançada. A fonte da juventude chama-se ‘mudança’.
De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora.

A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas.

Eu pretendo morrer jovem aos 120 anos.

Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho.

Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos.

Rejuvenesceu.
Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol.

Rejuvenesceu.
Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza.

Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.
Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna.

Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar.
Olhe-se no espelho...” 

Lya Luft